Dragon Ball GT

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'Dragon Ball GT'
Dragon Ball GT
Logotipo do anime
ドラゴンボールGT
Gêneros ação, aventura, comédia, ficção científica
Anime
Dragon Ball GT
Direção Osamu Kasai
Roteiro Aya Matsui
(Episódios #1-50)
Atsushi Maekawa
(Episódios #51-64)
Música Akihito Tokunaga
Estúdio de animação Toei Animation
Distribuição/
Licenciamento
Toei Animation
Emissoras de televisão Japão Fuji TV
Japão Animax
Japão Tokyo Metropolitan Television
Brasil TV Globo
Brasil Rede Bandeirantes
Brasil Cartoon Network
Portugal SIC
Portugal SIC Gold
Portugal SIC Radical
Portugal SIC K
Período de exibição 7 de fevereiro de 199619 de novembro de 1997
Episódios 64 (Lista de episódios)
Franquia Dragon Ball
Portal Animangá

Dragon Ball GT (ドラゴンボール GT Doragon Bōru Jī Tī?) é uma série de anime produzida pelo estúdio Toei Animation e a terceira da franquia Dragon Ball, sendo aficionado e registrado como uma história à parte por Akira Toriyama. Dragon Ball GT é a série mais curta das quatro produzidas, exibida entre 7 de fevereiro de 1996[1] e 19 de novembro de 1997,[2] composta por apenas 64 episódios e um especial para a televisão intitulado Gokū Gaiden! Yūki no akashi wa Sì Xīngqiú.[3] Diferente das duas séries de anime anteriores, Dragon Ball e Dragon Ball Z, GT não foi adaptado o mangá original Dragon Ball escrito por Akira Toriyama,[4] mas foi criado como uma sequência da série de anime Dragon Ball Z, com uma história original usando os mesmos personagens e universo, que segue as façanhas de Goku, sua neta Pan e seus vários associados. No entanto, Toriyama desenhou alguns dos novos personagens introduzidos no programa.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Saga Viagem Pelo Universo[editar | editar código-fonte]

A história começa cinco anos após o 28º Torneio de Artes Marciais. Dragon Ball GT começa quando Pilaf e seus capangas conseguem encontrar misteriosas "esferas do dragão negras" escondidas em uma sala do templo de Kami-Sama e por acidente transformam Son Goku em uma criança novamente, depois de um desejo feito por Pilaf ao Shenlong Vermelho. Pouco tempo depois, as esferas do dragão se espalham por todo o universo e devem ser coletadas em menos de um ano ou o planeta onde o desejo foi solicitado, neste caso a Terra, vai explodir.[5]

Son Goku, Son Goten e Trunks decidem embarcar na busca de "esferas de dragão de estrelas negras" para encontrá-las o mais rápido possível. No entanto, no último momento antes de sair, Pan, neta de Goku e filha de Gohan e Videl, entra na nave, substitui seu tio Goten e embarca na viagem com seu avô e Trunks.[5]

Saga de Baby[editar | editar código-fonte]

Goku, Pan e Trunks conhecem Baby, que pertence à espécie mais inteligente do Universo, que foi quase toda eliminada pelos Sayajins, os Tsufurujins.[5] Baby foi robotizado pelo Doutor Myuu. Ele chega à Terra, implanta ovos em quase todos os terrestres e toma controle do corpo de Vegeta. Quando Goku volta à Terra, quase todos os terráqueos estavam sendo controlados por Baby, até mesmo Dendê.

Então, Goku teve de lutar contra os seus próprios filhos, Gohan e Goten, e depois aparece Baby Vegeta. Goku se transforma em Super Saiyajin 3 e os dois guerreiros lutam, mas, como Baby Vegeta era mais forte, Goku perde. Quando Baby lança seu poder mortal — A Super Bola Mortal de Rancor —, Goku é salvo por Kibitoshin. No entanto, devido à influência das energias da Grande Bola de Rancor, Goku é teleportado para o universo dos enigmas.

Porém, Goku havia deixado as Esferas do Dragão Negras com Dendê, que entregou a Baby e este pediu que fizesse um novo planeta, igual ao seu antigo planeta natal antes de ser destruído pelos Saiyajins.

Quando conseguiu sair de lá, resolveu fazer o mesmo treinamento que o Supremo Kaioshin fez com Gohan; assim, Ro Kaioshin faz com que Goku voltasse a ter rabo. Enquanto isso, seu discípulo, Oob, lutava contra Baby; ele não teve chances mesmo após se fundir com Boo, fazendo com que o mesmo ampliasse seus poderes. Assim, Goku teve de voltar ao mundo para lutar novamente contra Baby Vegeta. Ele chega quando Baby derrota Oob, que tentara transformá-lo em doce. Novamente transformado em Super Saiyajin 3, Goku perde mais uma vez. Quando Baby se mostrava vitorioso, Goku olha para a terra e recebe 100.000 raios blutz, transformando-se, assim, em um Golden Oozaru, que é mais forte que um Super Saiyajin 3, apesar de o mesmo ter ficado incontrolável. Pan, que por sua vez não estava possuída pelos ovos de Baby, fez com que seu avô recuperasse a consciência e, assim, Goku sofre uma nova e poderosa transformação, o Super Saiyajin 4, que é um misto de Super Saiyajin com Oozaru.

Ao testar seus novos poderes, Goku mostra que é muito mais poderoso do que Baby. No entanto, Bulma, que estava possuída por um dos ovos de Baby, construiu uma máquina de raios blutz e disparou contra Baby Vegeta, que se transformou em um Golden Oozaru, resultando em uma luta de igual para igual. Quando Baby estava em vantagem, Goku dispara um Kamehameha aumentado em 10 vezes. Baby sai do corpo de Vegeta e tenta fugir com sua nave, mas Goku lança outro Kamehameha, desta vez na nave de Baby, quando esta passava pelo Sol. Assim, Goku finalmente consegue matar o Tsufurujin.

Após a morte de Baby, a turma descobre que a Terra iria explodir em duas semanas, e eles têm a ideia de transportar os humanos ao planeta Tsufuru. Todo mundo sai da Terra, exceto Piccolo, que dissera a Gohan que, se ele morresse, as esferas do dragão de estrelas negras virariam pedras, posto que ele havia se fundido com o Kami Sama anterior, que criara tais esferas.

Saga do Super 17[editar | editar código-fonte]

Tudo Volta Ao Normal , Até Que no inferno Dr Myuu e Dr Gero constroem outro androide número 17 para sincronizar com o 17 da terra para unir os dois e a terra entrar em um colapso. Depois disso Trunks chega na casa de Goku ferido. Ele conta que foi o androide 17 que o atacou e disse para Goku ir ao inferno. Goku não quis ir, mas Bulma disse sobre o que acontecer se Freeza e Cell forem ressuscitados. Goku foi até o inferno mas ele ficou preso lá, depois ele luta com Freeza e Cell, enquanto isso na terra a 18 é hipnotizada por 17 ( Quando Ele Convida Os Olhos Dos Dois Ficam Vermelhos ) . Kuririn Tira A 18 Do Transe Hipnótico feito pelo 17, pergunta a ele e morre com um ataque do 17. Ela Tenta Se Vingar muito triste e não consegue. Os Dois 17 se fundem. Os guerreiros Z lutaram contra os que tinham ressuscitado do inferno e os derrotam. Depois de Goku derrotar Freeza e Cell, Piccolo chega lá, e uniu seus pensamentos com Dende para unir os dois mundos de novo. Outra parte do plano do Dr Myuu e Dr Gero era fazer os dois androides 17 se fundirem, e formarem o Super 17.[5] Vegeta não causa nenhum dano nele mesmo dando um golpe bem forte, e nem Majuub, então Vegeta se transforma em super sayajin 2 para lutar. Goten, Trunks e Gohan se transformam em super sayajin, mas foram derrotados facilmente, e Vegeta deu o Golpe do Resplendor Final no Super 17 e não causou nenhum dano nele, depois o super 17 ia lançar uma rajada gigante em vegeta, mas ele foi salvo por Goku, e a luta de Goku e o Super 17 começou, Goku se transforma em Super sayajin, mas nada consegue fazer, por isso ele se transforma em Super sayajin 4. Goku atira rajadas no Super 17, o que não sabia é que ele pode absorver poder, e a situação piora quando ele absorveu o kamehameha aumentado 10x. A número 18 aparece por quê 17 da terra matou Kuririn, e ela quer se vingar da morte dele e quando o Super 17 fere a 18 ela Provoca Super 17. Mesmo ferida com a roupa quase rasgada . Ela ficou atirando Rajadas de Ki no super 17, isso foi uma distração, e Goku aproveita e fura a barriga do Super 17 com o Golpe do Dragão e o mata com um kamehameha.

Saga dos Dragões Malignos[editar | editar código-fonte]

Goku foi pedir ao Shen-Long que ressuscitasse todas as pessoas que tinham sido mortas, mas as Esferas do Dragão estão a mudar. Aparecem vários Shen-Longs Malignos, e Goku os derrota um a um, exceto pelo dragão de Quatro estrelas, que se mostra com uma personalidade boa. De repente, aparece Li Shen-Long, o Dragão de uma estrela, Goku luta contra o Dragão, que se mostra mais forte que ele, e então Goku come a esfera de quatro estrelas, e cria uma convicção com o dragão de quatro estrelas, pois a esfera vai parar em sua testa.

De repente, Li Shen Long absorve as demais esferas do dragão e assim atinge a sua transformação mais poderosa, se tornando Omega Shenron, que era muito mais forte que Goku Super Saiyajin 4, quando tudo parecia estar perdido, Vegeta aparece, que, com a ajuda de sua esposa Bulma e sua máquina de raios blutz, se transforma em Super Saiyajin 4 (O uso da máquina para a transformação se dá ao fato de que Vegeta haverá perdido sua cauda). Vegeta alerta Goku que eles, mesmo transformados em Super Saiyajin 4, não conseguiriam vencer Omega Shenron, quando de repente, Vegeta avisa ao mesmo que eles precisam fazer a fusão para vencer o Dragão.

Enquanto Gohan, Trunks e Goten distraem Omega Shenron, Goku e Vegeta aproveitam para realizarem a Fusão, e assim com a fusão de dois Super Saiyajins 4, nasce o Guerreiro mais poderoso de toda a saga Dragon Ball, Gogeta Super Saiyajin 4, com um poder muitíssimo maior do que Omega Shenron. Porém, a fusão dura menos de 10 minutos e a personalidade brincalhona do novo guerreiro impede a destruição do dragão. Omega Shenron não permite que Goku e Vegeta façam a fusão novamente. Goku e Vegeta ao gastarem todas as suas energias contra o Dragão de uma estrela, voltam ao seus estados normais.

Quando tudo estava perdido, Goku ressurge e cria a Genki-Dama Universal, formada com a energia de todos os seres do universo e destrói Omega Shenron de uma vez por todas. Mas quando o Shen-Long original aparece, sem sequer ser chamado, ele ressuscita Goku como uma entidade que receberá o dever de zelar pelo equilíbrio universal, ele diz que não vai realizar mais nenhum desejo, porém Goku convence a realizar um último desejo, que era ressuscitar todas as pessoas da Terra que foram mortas por Li Shen-Long. 100 anos depois, Pan já está bem velha, e seu neto, Goku Jr., que é idêntico a Goku, participa do Torneio de Artes Marciais onde luta na final contra Vegeta Jr., que é idêntico a Vegeta. Os dois lutam enquanto Goku aparece para assistir a luta dos jovens Saiyajins e depois vai embora.

Produção[editar | editar código-fonte]

Em 1995, Akira Toriyama decidiu terminar a série de mangá Dragon Ball, mas a Toei Animation ainda iria continuar a série de anime por mais um tempo. Enquanto os episódios da "Saga Majin Boo" de Dragon Ball Z ainda estavam sendo exibidos, já estava sendo criada a equipe para a continuação. Osamu Kasai foi escolhido como diretor, Aya Matsu e Jun Maekawa como os roteiristas, enquanto Katsuhiro Nakatsuru, o criador do personagem Bardock, ficou responsável pelo desenho dos personagens e também colaborou na criação de diferentes storyboards.[6][7] O próprio Toriyama se referiu ao GT com uma "grande história paralela (Side-Story, série oficial não canônico) de Dragon Ball original".[8][9]

Toriyama participou com dicas iniciais, desenho dos personagens, ambientes e objetos e deu o título da série.[10] Ele disse, "GT vem da terminologia automobilística Gran Turismo. Em outras palavras, um carro rápido e eficiente/ poderoso. Nesse caso, como teremos viagens pelo universo, GT tem o significado de Jornada Magnífica". Antes da escolha desse título, outros nomes foram considerados para títular a série, sendo eles: Dragon Ball 21, Dragon Ball Z2, Dragon Ball WW e Dragon Ball G-up.[11] Toriyama desenhou o logotipo em dezembro de 1995.[12]

Os personagens principais Goku (meio), Pan (esquerda) e Trunks (direita) numa ilustração desenhada por Akira Toriyama (Weekly Shonen Jump No.3-4, 1996).

Durante o desenvolvimento da história de Dragon Ball GT, os autores perceberam que, no final de Dragon Ball Z, o protagonista Goku se tornou muito velho e forte para continuar a falar sobre o seu crescimento, e por isso eles decidiram transformá-lo criança novamente e enfraquecê-lo.[13] Segundo Toriyama, não faria sentido continuar o anime com o Goku ultra poderoso sabendo que ninguém conseguiria igualar aos seus poderes.[13] Eles também estavam indecisos sobre quais personagens escolher como companheiros de Goku durante a série e, no fim, a escolha recaiu a Trunks e Pan. O primeiro por ser "tão forte como Vegeta e tão inteligente como Bulma", enquanto o segundo por ser "a neta de Goku e de Mr. Satan" e, de acordo com os produtores, foi um elemento interessante a ser explorado.[14]

Para Goku combater inimigos mais fortes, a Toei Animation decidiu oferecer ao público um novo estágio do Super Saiyajin, que ultrapassaria os anteriores: O Super Saiyajin 4.[15] Katsuyoshi Nakatsuru disse que agonizava enquanto desenhava o Super Saiyajin 4, questionando se era necessário ir mais longe com as transformações. Para distingui-lo das fases anteriores, ele fez o cabelo mais "selvagem" e cobriu o corpo de Goku em pelo vermelho. Havia apenas uma única versão final do personagem, embora Nakatsuru considerou fazer o cabelo loiro, acabou escolhendo preto, pois proporciona maior contraste com o pelo vermelho.[16] O desenho do Super Saiyajin 4 foi criado cinco meses antes da série estrear no Japão.[17]

Música[editar | editar código-fonte]

A música de Dragon Ball GT foi composta por Akihito Togunaga substituindo Shunsuke Kikuchi, devido a sua aposentadoria, embora a série use cinco partes de música tema de artistas populares. Field of View realiza o tema de abertura da série, "Sorriso Resplandecente (Dan Dan Kokoro Hikareteku)", que é usado para todos os 64 episódios.[18] "Hitori Janai" interpretado por Deen, é usado para o tema de encerramento dos primeiros 26 episódios. Começando no episódio 27, a série começa a usar "Don't You See!" De Zard para o tema final. Episódio 42 marca a próxima mudança do tema final, com "Blue Velvet" de Shizuka Kudō sendo usado. "Sabemuita Machine Gun de Ima o Uchinukō", interpretado por Wands, é apresentado como um tema de encerramento no episódio 51. Ele foi usado como o tema de encerramento para o restante da série, exceto para o episódio final, que reutiliza o tema de abertura.

Exibição[editar | editar código-fonte]

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Dragon Ball GT foi exibido pelo Cartoon Network brasileiro antes do americano, que havia decidido reprisar Dragon Ball entre as fases Z e GT. A Rede Globo,e a Rede Bandeirantes também usaram essa estratégia.

Sua estreia foi em 2 de Dezembro de 2002, na também estreia da versão brasileira do bloco Toonami do Cartoon Network. Já a Rede Globo exibiu a série a partir de 12 de Maio de 2003[19]

Em 2022, a série Dragon foi disponibilizada no serviço Crunchyroll, a princípio com idioma em inglês.[20]

Em Portugal[editar | editar código-fonte]

Dragon Ball GT foi exibido pela primeira vez em 1999 na SIC no bloco Buéréré, repetindo algumas vezes nos anos seguintes. À semelhança das séries anteriores e contando com a maioria dos dobradores das séries anteriores, com a excepção de Fernanda Figueiredo (que dava voz a Krilin, Kika [Chi-Chi], Videl, entre outras personagens), de Joaquim Monchique (voz de Boo Boo, Oob, entre outras personagens) e de Vitor Rocha (voz de Hércules [Satan], Satã [Piccolo] (2ª voz), Vegeta (2ª voz), entre outras personagens) e com a adição de Paulo Espírito Santo, Dora Cruz e o regresso de João Loy. Enquanto era transmitido pela SIC foi também editado em VHS de 1999 a 2000 pela Prisvídeo, com a dobragem portuguesa, perfazendo 21 VHS com todos os 64 episódios.

Voltou a ir para o ar na SIC Gold de 2002 até 2004, na SIC Radical de maio de 2005 até 3 de outubro de 2016, sendo substituído pelo anime Fairy Tail, e esteve em exibição no canal infantil SIC K (onde também foram exibidas a série clássica, Dragon Ball Z e Dragon Ball Super).

Músicas[editar | editar código-fonte]

Abertura:

  • Dan Dan Kokoro Hikareteku ("Coração de Criança" ou "Sorriso Resplandecente" na Versão Brasileira)
    • Letra: Izumi Sakai
    • Música: Tetsurō Oda
    • Arranjo: Takeshi Hayama
    • Intérprete: Field of View (Ricardo Fábio, na versão brasileira)
      • Versões:
        1. Versão 1: episódios 1~26 (primeira versão dublada em toda a série até o 64)
        2. Versão 2: episódios 27~64

Encerramento:

Mídia relacionada[editar | editar código-fonte]

Vídeo game[editar | editar código-fonte]

Houve dois videogames produzidos com base em Dragon Ball GT, sendo o primeiro Dragon Ball GT: Final Bout em 1997 para o PlayStation, que recebeu lançamentos internacionais no mesmo ano, tornando-se o jogo original de Dragon Ball a ser lançado na América do Norte. O jogo apresentava um elenco de voz baseado na Califórnia para a versão norte-americana, em vez do elenco Ocean baseado em Vancouver, que estava fazendo a dublagem original em inglês de Dragon Ball Z em 1997. O jogo de Game Boy Advance Dragon Ball GT: Transformation de 2005 foi lançado exclusivamente na América do Norte. Dois "GT Packs" foram lançados para o jogo Dragon Ball Xenoverse em 10 de março de 2015 e 14 de abril de 2015, respectivamente. Ambos os pacotes também podem ser obtidos através do passe de temporada do jogo. Goku como ele aparece em Dragon Ball GT é um personagem jogável em Dragon Ball FighterZ. O personagem foi lançado como conteúdo pago para download em 9 de maio de 2019.[21]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Diferente das duas séries anteriores, Dragon Ball GT recebeu críticas mistas e negativas. O site IGN chamou a série de "francamente desagradável", mencionando que o material e os personagens tinham perdido a novidade e diversão.[22] Eles também criticaram o character design de Trunks e Vegeta como sendo "estúpido".[22] O site de cultura otaku Anime News Network (ANN) também deu comentários negativos sobre Dragon Ball GT, mencionando que as lutas da série foram "um exercício infantil muito simples", e que muitos outros animes foram superiores.[23] O enredo também foi criticado por fazer uso de temas já mostrados nas séries anteriores.[23] Entretanto, ANN também o chamou de "um passeio divertido quando não levado muito a sério".[24]

Em 2010, o produtor de Dragon Ball: Raging Blast 2, Ryo Mito, afirmou que "GT é popular entre os fãs no exterior. No Japão, não é tão popular".[25] Foi considerado a segunda maior propriedade de anime da Funimation durante os anos 2000, atrás apenas de Dragon Ball Z. O lançamento americano de GT foi rotulado como "muito bem-sucedido" em 2005. A dublagem da Funimation recebeu críticas varias. Jeffrey Harris, do IGN, chamou-o de "repulsivamente repelente", mencionando que o material e os personagens perderam sua novidade e diversão. Eles também criticaram os designs de personagens GT de Vegeta e Trunks como sendo "patetas". Em seu review da temporada de 2008 da Funimation, Todd Douglass Jr. do DVD Talk afirmou que a série se tornou a "filho bastardo da série"[26] e foi "uma má ideia que surgiu do desejo de alguém de ganhar mais dinheiro nas costas do trabalho de Toriyama."[27] Ele continua escrevendo: "Dragon Ball GT não é de todo ruim. Existem algumas lutas legais espalhadas por todo o show e, embora as histórias nunca cheguem ao nível que nos acostumamos em Z, alguns momentos foram divertidos o suficiente para agradar Dragon Ball. É só que esses trechos são espalhados poucos e distantes entre si e quando comparados aos seus antecessores, são lamentavelmente curtos em todas as contas."[28]

O CBR afirmou que o personagem de Pan "abraça uma estética moleca e prefere lutar sobre outras atividades que podem ser consideradas mais convencionalmente femininas.",[29] e afirmou que o show "deixou cair a bola com [seu] potencial".[30] Comicbook.com disse que GT "se debateu para criar personagens que fossem memoráveis ​​ou até mesmo simpáticos para os fãs",[31] e o criticou por fazer Goku se tornar "tão importante para o show que antigos personagens como Kuririn, Gohan e até mesmo Vegeta são esquecidos."[31]

Nos últimos anos, GT começou a ser comparado favoravelmente com a mais recente série de anime de Dragon Ball, Dragon Ball Super. Em 2021, Hidden Remote comentou que: "Apesar de seus pontos fortes, Dragon Ball Super possui algumas falhas notáveis. Além disso, essas fraquezas existem em áreas onde GT se destacou".[32] O CBR afirmou em 2021 que GT tinha música melhor e que Super Saiyan 4 era mais memorável do que qualquer uma das transformações em Dragon Ball Super.[32]

Referências

  1. Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 1. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874089-0  Página 94.
  2. Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 2. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874090-4  Página 97.
  3. Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 2. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874090-4  Página 52 e 53.
  4. Saiba por que os filmes e "GT" nunca existiram na história de "Dragon Ball"
  5. a b c d «Dragon Ball GT - A Saga de Baby». Editora Escala. Ultra Jovem (4): 20-24. 2001 
  6. Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 1. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874089-0  Página 35.
  7. Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 1. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874089-0  Página 82.
  8. Mensagem de Akira Toriyama no Dragon Book incluída com o jogo de Dragon Box DVD do Dragon Ball GT.
  9. «Dragon Ball GT Dragon Book: Akira Toriyama's Introduction» (em inglês). Kanzenshuu.com. 15 de junho de 2005. Consultado em 15 de abril de 2019 
  10. Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 1. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874089-0  Página 33.
  11. Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 1. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874089-0  Página 38.
  12. Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 1. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874089-0  Página 79.
  13. a b Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 1. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874089-0  Página 38.
  14. Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 1. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874089-0  Página 37.
  15. Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 2. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874090-4  Página 76.
  16. DRAGON BALL アニメイラスト集 「黄金の戦士」 (em japonês). [S.l.]: Shueisha. 2010. p. 78–79. ISBN 978-4-8342-8413-3 
  17. Jump Comics (2006). Dragón Ball GT Perfect Guide Vol. 2. [S.l.]: Shueisha, Toei Animation. ISBN 4-08-874090-4  Página 77.
  18. "Dan Dan Kokoro Hikareteku" @ Oricon. (em japonês)
  19. Kamisama.com.br (22 de fevereiro de 2011). «Datas Referentes à franquia Dragon Ball no Brasil» 
  20. «Dragon Ball: animes da franquia estão disponíveis na Crunchyroll». www.tecmundo.com.br. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  21. «Dragon Ball FighterZ Kid Goku DLC Release Date Revealed». GameSpot (em inglês). Consultado em 15 de março de 2022 
  22. a b Harris, Jeffrey (12 de novembro de 2007). «Dragon Ball GT — The Lost Episodes DVD Box Set Review» (em inglês). IGN 
  23. a b Bertschy, Zac (6 de junho de 2004). «Dragon Ball GT DVD 8: Salvation» (em inglês). Anime News Network 
  24. Divers, Allen (15 de janeiro de 2004). «Dragon Ball GT DVD 7: Annihlation» (em inglês). Anime News Network 
  25. «Dragon Ball: Raging Blast 2 Producer On Cross-Cultural Dragon Ball Development – Siliconera». Siliconera (em inglês). 28 de julho de 2010. Consultado em 3 de maio de 2018 
  26. Todd Douglass Jr. (22 de janeiro de 2009). «Dragon Ball GT: Season One». www.dvdtalk.com 
  27. Todd Douglass Jr. (22 de janeiro de 2009). «Dragon Ball GT: Season One». www.dvdtalk.com 
  28. Todd Douglass Jr. (22 de janeiro de 2009). «Dragon Ball GT: Season One». www.dvdtalk.com 
  29. «Dragon Ball GT: 10 Ways Pan Changed By The End Of The Anime». CBR. 17 de fevereiro de 2021 
  30. «Dragon Ball GT: 6 Changes That Would Have Improved Pan». CBR. 27 de dezembro de 2020 
  31. a b «Why Is Dragon Ball GT So Disliked By Fans?». Anime 
  32. a b «10 Times Dragon Ball GT Was Actually Better Than Super». CBR. 7 de janeiro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]