Carnaval de Pernambuco: diferenças entre revisões
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m Juniorpetjua moveu Carnaval do Recife e Olinda para seu redirecionamento Carnaval Recife–Olinda: O sinal gráfico meia-risca representa COMPARTILHAMENTO! No caso do carnaval pernambucano, a sede é compartilhada. Um exemplo de evento é o Torneio Rio–São Paulo. |
(Sem diferenças)
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Revisão das 18h24min de 14 de junho de 2018
Carnaval Recife–Olinda | |
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Vista aérea da Ilha de Antônio Vaz com o Galo da Madrugada sobre a Ponte Duarte Coelho no carnaval de 2014. | |
Local(is) | Cidades do Recife e de Olinda,![]() ![]() |
Gênero(s) | Frevo, Maracatu, Manguebeat, Caboclinhos, Cavalo-Marinho, Ciranda, Coco de roda |
O Carnaval Recife–Olinda diz respeito à festa de momo realizada nas cidades do Recife e de Olinda, no estado brasileiro de Pernambuco. Os principais polos carnavalescos são o Centro Histórico do Recife e o Centro Histórico de Olinda, e os ritmos musicais predominantes são o frevo e o maracatu.
Considerado o carnaval mais diverso culturalmente no país, o Carnaval Recife–Olinda tem como característica principal a democratização da brincadeira. Os foliões participam intensamente das manifestações, sem a necessidade de uma distinção por mortalhas ou abadás.[1]
História
Os primeiros sinais dos festejos carnavalescos em Pernambuco sugiram ainda no século XVII, quando trabalhadores das Companhias de Carregadores de Açúcar e das Companhias de Carregadores de Mercadorias se reuniam para a Festa de Reis, formando cortejos carregando caixões de madeira e improvisando cantigas em ritmo de marcha. Mas foi dois séculos mais tarde que a festa se popularizou e tomou o formato conhecido atualmente.[2]
Marcada pela tradição, a folia de momo pernambucana preserva manifestações culturais datadas do período colonial como o Maracatu Nação, e do século XIX como o Frevo, o Maracatu Rural e os Caboclinhos.[2]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
No Recife o carnaval tem sua abertura com a saída do maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, no sábado pela manhã.[1] No bairro do Recife Antigo, começa a tarde com feirinhas de artesanato e apresentações de grupos percussivos, entre outras atrações. Seguindo, logo mais à noite, uma agenda de shows que são realizados em palcos espalhados por todos os bairros do Recife e região metropolitana, onde acontece simultaneamente a realização do RECBEAT, o carnaval da juventude alternativa recifense. Na noite da segunda-feira, no Pátio do Terço, é realizada uma das manifestações mais emocionantes da cultura negra no nordeste, a Noite dos Tambores Silenciosos, pontualmente a meia-noite.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
O Carnaval de Olinda ostenta dezenas de bonecos gigantes, sendo o mais conhecido deles O Homem da Meia-Noite, que está nas ruas desde 1932 e é responsável por dar início, oficialmente, às zero hora do sábado de Zé Pereira, ao carnaval olindense. Além dos tradicionais blocos e troças que percorrem suas ladeiras, embalados pelo ritmo do frevo. São exemplos destes a Pitombeira dos Quatro Cantos, fundada em 1947, quando um grupo de rapazes desfilou pelas ruas da Cidade Alta cantando e empunhando galhos de pitombeira; e o "Elefante de Olinda", fundado em 1952 por um grupo de rapazes da Cidade Alta, que durante o Carnaval saíram pelas ruas com um elefante de porcelana cantando uma música improvisada em homenagem ao animal. A grande concentração destes blocos e troças se dá na frente da Prefeitura Municipal, onde pode-se encontrar o maior número de foliões por metro quadrado.
Ver também
- Frevo
- Maracatu
- Carnaval de Bezerros
- Carnaval de Triunfo
- Carnaval de Nazaré da Mata
- Carnaval do Brasil
- Cultura de Pernambuco
Referências
- ↑ a b «O Galo da Madrugada». Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 15 de setembro de 2014
- ↑ a b «Caindo na folia muito antes do frevo». Diario de Pernambuco. Consultado em 28 de fevereiro de 2017