Roteirista: diferenças entre revisões
m Bot: Adicionando: hu:Forgatókönyvíró |
|||
Linha 23: | Linha 23: | ||
#''[[The Godfather: Part II]]'' (br: ''O Poderoso Chefão II''), de [[Mario Puzo]] e [[Francis Ford Coppola]] (1974) |
#''[[The Godfather: Part II]]'' (br: ''O Poderoso Chefão II''), de [[Mario Puzo]] e [[Francis Ford Coppola]] (1974) |
||
Os roteiristas que tiveram mais filmes escolhidos entre os cento e um nomeados, com quatro cada um, foram Woody Allen, Francis Ford |
Os roteiristas que tiveram mais filmes escolhidos entre os cento e um nomeados, com quatro cada um, foram [[Woody Allen]], [[Francis Ford Coppola]] e [[Billy Wilder]]. Com três nomeações cada ficaram [[Charlie Kaufman]], [[William Goldman]] e [[John Huston]].<ref name=bbc/> |
||
===Movimentos paredistas em Hollywood === |
===Movimentos paredistas em Hollywood === |
Revisão das 14h29min de 4 de agosto de 2011
Cinema |
---|
Informação geral |
Movimentos e estilos |
Equipamentos |
Portal • Categoria |
Argumentista, guionista (português europeu) ou roteirista (português brasileiro) é quem escreve o roteiro (guião ou argumento, em Portugal) de um filme, programa de televisão ou HQ/banda desenhada.
O roteirista cria uma história original ou adapta uma já existente. O roteiro adaptado, em geral, consiste na transposição de obras literárias para o cinema ou televisão. O roteirista realiza roteiros inclusive para filmes documentários.
Histórico
“ | ...tudo começa com o roteirista. | ” |
Melhores roteiros do cinema estadunidense
Numa escolha feita em 2006, os membros do Sindicato dos Roteiristas da América selecionaram, dentre mais de mil e quatrocentos filmes, os 101 melhores roteiros.[2]
Os dez melhores roteiros eleitos foram:
- Casablanca, roteiro adaptado por Julius e Philip Epstein (1942).
- The Godfather (br: O Poderoso Chefão; pt: O Padrinho), de Mario Puzo e Francis Ford Coppola (1972)
- Chinatown, de Robert Towne (1974 - dirigido por Roman Polanski).
- Citizen Kane (br/pt: Cidadão Kane), de Herman J. Mankiewicz e Orson Welles (1941)
- All About Eve (br: A Malvada), de Joseph L. Mankiewicz (1950)
- Annie Hall (br: Noivo Neurótico, Noiva Nervosa), de Woody Allen e Marshall Brickman (1977)
- Sunset Boulevard (br/pt: Crepúsculo dos Deuses), de Charles Brackett, Billy Wilder e D.M. Marshman Jr (1950)
- Network (br: Rede de Intrigas / pt: Escândalo na TV), por Paddy Chayefsky (1976)
- Some Like It Hot (br: Quanto Mais Quente Melhor), história de Robert Thoeren e Michael Logan e roteiro por Billy Wilder e I. A. L. Diamond (1959)
- The Godfather: Part II (br: O Poderoso Chefão II), de Mario Puzo e Francis Ford Coppola (1974)
Os roteiristas que tiveram mais filmes escolhidos entre os cento e um nomeados, com quatro cada um, foram Woody Allen, Francis Ford Coppola e Billy Wilder. Com três nomeações cada ficaram Charlie Kaufman, William Goldman e John Huston.[2]
Movimentos paredistas em Hollywood
No ano de 1988 uma greve de roteiristas gerou um prejuízo de quinhentos milhões de dólares à indústria filmográfica.[3]
No dia 5 de novembro de 2007 o sindicato dos roteiristas dos Estados Unidos - Writers Guild of America (WGA) - entrou em greve por tempo indeterminado, prejudicando as gravações de filmes e seriados televisivos como Lost, 24 Horas e Lei & Ordem.[4]
Dentre as reivindicações estavam a participação maior nos lucros da venda de filmes em DVDs e na internet e novos meios de midia.[4] Após cem dias de paralisação, os prejuízos estimados foram de cerca de dois bilhões de dólares - 733 milhões das despesas diretas e 1,3 bilhão de perdas na prestação de serviços. A greve chegou mesmo a ameaçar a realização do Oscar 2008.[3]
No dia 13 de fevereiro de 2008 finalmente o sindicato celebrou um acordo com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), pondo fim à paralisação com a vitória da categoria.[3]
No Brasil
Segundo o escritor Robert McKee, que trabalha como consultor de roteiros em Hollywood, durante visita ao Brasil como palestrante, em maio de 2010, o país não possui escritores para o cinema. Os bons filmes que eventualmente são feitos no país são em geral adaptações de romances, e a categoria é desunida por não possuir um sindicato que promova sua união. Questinado sobre o financiamento oficial à produção cinematográfica, McKee (especialista, autor da obra teórica sobre o tema - "Story") revelou desconhecer a situação local, mas citou o exemplo suíço, que também possui o financiamento estatal e não produz filmes sobre o "corrupto sistema bancário" do lugar. Acentuou, ainda, que os roteiristas brasileiros ou são "covardes", se estiverem submissos ao sistema político, ou "preguiçosos", por não lutarem por financiamento privado.[1]
Referências
- ↑ a b «"Guru de Hollywood" critica falta de escritores no cinema brasileiro». Folha de São Paulo. 14 de maio de 2010. Consultado em 15 de maio de 2010
|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - ↑ a b «'Casablanca' é filme com melhor roteiro de todos os tempos». BBC Brasil. 2006. Consultado em 15 de maio de 2010
- ↑ a b c «Greve de roteiristas causou prejuízo de US$ 2 bilhões, diz estudo». Folha de São Paulo. 12 de fevereiro de 2008. Consultado em 15 de maio de 2010
|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - ↑ a b «Roteiristas de Hollywood entram em greve por tempo indeterminado». Folha de São Paulo. 5 de novembro de 2007. Consultado em 15 de maio de 2010
|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda)