10000 metros: diferenças entre revisões
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Os antigos gregos já organizavam corridas de resistência semelhantes às corridas de longa distância atuais.<ref name="10000m">{{citar web|url=http://www.iaaf.org/disciplines/middlelong/10000-metres|título=10000 metres|publicado=IAAF|acessodata=13 de setembro de 2015}}</ref> A primeira prova semelhante aos 10 000 metros disputada na [[Era Moderna]] foi a corrida das 6 milhas (9 656 m), na [[Grã-Bretanha]]. O primeiro recorde aferido para a distância exata de 10 000 metros foi registrado em 1847. A prova entrou no programa olímpico em [[Estocolmo 1912]], com a vitória do finlandês [[Hannes Kolehmainen]]. Durante todo o período anterior à [[II Guerra Mundial]] ela foi dominada pela [[Finlândia]] e seus fundistas, chamados de ''[[Finlandeses Voadores]]'', como Kolehmainen, [[Paavo Nurmi]] e [[Ville Ritola]].<ref>{{citar web|url=http://blogit.mtv.fi/mrenigma/2014/06/16/where-does-flying-finn-come-from/|título=Where does ”Flying Finn” come from?|publicado=mtv.it|acessodata=13 de setembro de 2015}}</ref> O último fundista deste país a vencê-la em Olimpíadas foi [[Lasse Viren]], bicampeão olímpico em [[Munique 1972]] e [[Montreal 1976]].<ref>{{citar web|url=http://global.britannica.com/biography/Lasse-Viren|título=Lasse Virén|publicado=Encyclopædia Britannica|acessodata=13 de setembro de 2015}}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref> A partir dos anos 80, a distância passou a ser de domínio absoluto dos africanos, especialmente etíopes e quenianos, tanto em [[Jogos Olímpicos]] quanto em [[Campeonato Mundial de Atletismo|campeonatos mundiais]].<ref name="10000m"/> |
Os antigos gregos já organizavam corridas de resistência semelhantes às corridas de longa distância atuais.<ref name="10000m">{{citar web|url=http://www.iaaf.org/disciplines/middlelong/10000-metres|título=10000 metres|publicado=IAAF|acessodata=13 de setembro de 2015}}</ref> A primeira prova semelhante aos 10 000 metros disputada na [[Era Moderna]] foi a corrida das 6 milhas (9 656 m), na [[Grã-Bretanha]]. O primeiro recorde aferido para a distância exata de 10 000 metros foi registrado em 1847. A prova entrou no programa olímpico em [[Estocolmo 1912]], com a vitória do finlandês [[Hannes Kolehmainen]]. Durante todo o período anterior à [[II Guerra Mundial]] ela foi dominada pela [[Finlândia]] e seus fundistas, chamados de ''[[Finlandeses Voadores]]'', como Kolehmainen, [[Paavo Nurmi]] e [[Ville Ritola]].<ref>{{citar web|url=http://blogit.mtv.fi/mrenigma/2014/06/16/where-does-flying-finn-come-from/|título=Where does ”Flying Finn” come from?|publicado=mtv.it|acessodata=13 de setembro de 2015}}</ref> O último fundista deste país a vencê-la em Olimpíadas foi [[Lasse Viren]], bicampeão olímpico em [[Munique 1972]] e [[Montreal 1976]].<ref>{{citar web|url=http://global.britannica.com/biography/Lasse-Viren|título=Lasse Virén|publicado=Encyclopædia Britannica|acessodata=13 de setembro de 2015}}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref> A partir dos anos 80, a distância passou a ser de domínio absoluto dos africanos, especialmente etíopes e quenianos, tanto em [[Jogos Olímpicos]] quanto em [[Campeonato Mundial de Atletismo|campeonatos mundiais]].<ref name="10000m"/> |
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Introduzida no programa olímpico para mulheres em [[Seul 1988]], a primeira campeã olímpica foi a soviética [[Olga Bondarenko]].<ref>{{citar web|url=http://www.sports-reference.com/olympics/athletes/bo/olga-bondarenko-1.html|título=Olga Bondarenko|publicado=Sportsreference|acessodata=13 de setembro de 2015}}</ref> Com o correr dos anos, as africanas passaram também a dominá-la, assim como a todas as provas de longa distância, como os [[5000 metros]] e a [[maratona]], secundadas pelas chinesas. O domínio das etíopes é tão grande nesta prova, que não é apenas nacional mas familiar: [[Derartu Tulu]] foi bicampeã olímpica em [[Barcelona 1992]] e [[Sydney 2000]] e sua sobrinha, [[Tirunesh Dibaba]], em [[Pequim 2008]] e [[Londres 2012]]. <ref name="10000m"/> Os atuais campeões olímpicos são [[Mo Farah]], da [[Grã-Bretanha]] – um [[Somalis|somali]] naturalizado britânico – e a etíope [[Almaz Ayana]]. O [[recorde mundial]] pertence |
Introduzida no programa olímpico para mulheres em [[Seul 1988]], a primeira campeã olímpica foi a soviética [[Olga Bondarenko]].<ref>{{citar web|url=http://www.sports-reference.com/olympics/athletes/bo/olga-bondarenko-1.html|título=Olga Bondarenko|publicado=Sportsreference|acessodata=13 de setembro de 2015}}</ref> Com o correr dos anos, as africanas passaram também a dominá-la, assim como a todas as provas de longa distância, como os [[5000 metros]] e a [[maratona]], secundadas pelas chinesas. O domínio das etíopes é tão grande nesta prova, que não é apenas nacional mas familiar: [[Derartu Tulu]] foi bicampeã olímpica em [[Barcelona 1992]] e [[Sydney 2000]] e sua sobrinha, [[Tirunesh Dibaba]], em [[Pequim 2008]] e [[Londres 2012]]. <ref name="10000m"/> Os atuais campeões olímpicos são [[Mo Farah]], da [[Grã-Bretanha]] – um [[Somalis|somali]] naturalizado britânico – e a etíope [[Almaz Ayana]]. O [[recorde mundial]] pertence ao ugandense [[Joshua Cheptegei]] – 26:11.00 – e entre as mulheres à Ayana – 29:17.45, que o conquistou na [[Rio 2016]].<ref>{{citar web|URL=https://www.worldathletics.org/news/report/cheptegei-gidey-valencia-world-records|título=FLASH: Cheptegei and Gidey break world records in Valencia|autor=|data=|publicado=World Athletics|acessodata=7 outubro 2020}}</ref> |
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Além dos já citados, alguns dos grandes nomes da história desta prova são [[Emil Zatopek]], [[Haile Gebrselassie]], [[Paul Tergat]], [[Miruts Yifter]], [[Ingrid Kristiansen]], [[Vivian Cheruiyot]] e a portuguesa [[Fernanda Ribeiro]]. |
Além dos já citados, alguns dos grandes nomes da história desta prova são [[Emil Zatopek]], [[Haile Gebrselassie]], [[Paul Tergat]], [[Miruts Yifter]], [[Ingrid Kristiansen]], [[Vivian Cheruiyot]] e a portuguesa [[Fernanda Ribeiro]]. |
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== Ligações externas == |
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Revisão das 21h06min de 7 de outubro de 2020
10 000 metros | |
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Final dos 10000 m em Sydney 2000. | |
Olímpico desde | 1912 H / 1988 M |
Desporto | Atletismo |
Praticado por | Ambos os sexos |
Campeões Olímpicos | |
Rio 2016 | |
Masculino | Mo Farah Grã-Bretanha |
Feminino | Almaz Ayana Etiópia |
Campeões Mundiais | |
Doha 2019 | |
Masculino | Joshua Cheptegei Uganda |
Feminino | Sifan Hassan Holanda |
Recorde Mundial | |
Masculino | Kenenisa Bekele Etiópia – 26m17.53s[1] (2005, Bruxelas) |
Feminino | Wang Junxia China – 29m31.78s[2] (1993, -) |
10 000 metros é uma modalidade olímpica de atletismo e a mais longa distância disputada em pista, com um total de 25 voltas em torno da pista padrão de 400 metros do estádio.
Os antigos gregos já organizavam corridas de resistência semelhantes às corridas de longa distância atuais.[3] A primeira prova semelhante aos 10 000 metros disputada na Era Moderna foi a corrida das 6 milhas (9 656 m), na Grã-Bretanha. O primeiro recorde aferido para a distância exata de 10 000 metros foi registrado em 1847. A prova entrou no programa olímpico em Estocolmo 1912, com a vitória do finlandês Hannes Kolehmainen. Durante todo o período anterior à II Guerra Mundial ela foi dominada pela Finlândia e seus fundistas, chamados de Finlandeses Voadores, como Kolehmainen, Paavo Nurmi e Ville Ritola.[4] O último fundista deste país a vencê-la em Olimpíadas foi Lasse Viren, bicampeão olímpico em Munique 1972 e Montreal 1976.[5] A partir dos anos 80, a distância passou a ser de domínio absoluto dos africanos, especialmente etíopes e quenianos, tanto em Jogos Olímpicos quanto em campeonatos mundiais.[3]
Introduzida no programa olímpico para mulheres em Seul 1988, a primeira campeã olímpica foi a soviética Olga Bondarenko.[6] Com o correr dos anos, as africanas passaram também a dominá-la, assim como a todas as provas de longa distância, como os 5000 metros e a maratona, secundadas pelas chinesas. O domínio das etíopes é tão grande nesta prova, que não é apenas nacional mas familiar: Derartu Tulu foi bicampeã olímpica em Barcelona 1992 e Sydney 2000 e sua sobrinha, Tirunesh Dibaba, em Pequim 2008 e Londres 2012. [3] Os atuais campeões olímpicos são Mo Farah, da Grã-Bretanha – um somali naturalizado britânico – e a etíope Almaz Ayana. O recorde mundial pertence ao ugandense Joshua Cheptegei – 26:11.00 – e entre as mulheres à Ayana – 29:17.45, que o conquistou na Rio 2016.[7]
Além dos já citados, alguns dos grandes nomes da história desta prova são Emil Zatopek, Haile Gebrselassie, Paul Tergat, Miruts Yifter, Ingrid Kristiansen, Vivian Cheruiyot e a portuguesa Fernanda Ribeiro.
Recordes
De acordo com a Federação Internacional de Atletismo – IAAF.[8][9]
- Homens
- Mulheres
Melhores marcas mundiais
As marcas abaixo são de acordo com a Federação Internacional de Atletismo – IAAF.[10][11]
Homens
Posição | Tempo | Atleta | País | Data | Local |
---|---|---|---|---|---|
Mulheres
Posição | Tempo | Atleta | País | Data | Local |
---|---|---|---|---|---|
Melhores marcas olímpicas
As marcas abaixo são de acordo com o Comitê Olímpico Internacional – COI.[12]
Homens
Posição | Tempo | Atleta | País | Medalha | Local |
---|---|---|---|---|---|
Mulheres
Posição | Tempo | Atleta | País | Medalha | Local |
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Marcas da lusofonia
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Referências
- ↑ «Recorde do mundo - homens (11.Ago.2012)». Iaaf.org
- ↑ «Recorde do mundo - senhoras (11.Ago.2012)». Iaaf.org
- ↑ a b c «10000 metres». IAAF. Consultado em 13 de setembro de 2015
- ↑ «Where does "Flying Finn" come from?». mtv.it. Consultado em 13 de setembro de 2015
- ↑ «Lasse Virén». Encyclopædia Britannica. Consultado em 13 de setembro de 2015[ligação inativa]
- ↑ «Olga Bondarenko». Sportsreference. Consultado em 13 de setembro de 2015
- ↑ «FLASH: Cheptegei and Gidey break world records in Valencia». World Athletics. Consultado em 7 outubro 2020
- ↑ «MIDDLE/LONG - 10,000 METRES W». IAAF. Consultado em 13 de setembro de 2015
- ↑ «MIDDLE/LONG - 10,000 METRES M». IAAF. Consultado em 13 de setembro de 2015
- ↑ «All time best M». IAAF. Consultado em 13 de setembro de 2015
- ↑ «All time best». IAAF. Consultado em 13 de setembro de 2015
- ↑ «48 PAST OLYMPIC GAMES». OIC. Consultado em 24 de abril de 2013
- ↑ «RECORDES DE PORTUGAL». FPA. Consultado em 1 de setembro de 2015. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015
- ↑ «Recordes». CBat. Consultado em 1 de setembro de 2015. Arquivado do original em 23 de setembro de 2015
- ↑ «estatisticas». FAA. Consultado em 1 de setembro de 2015
- ↑ «Tabela de Records de Cabo Verde». FCA. Consultado em 1 de setembro de 2015. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015