Estação Belford Roxo
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Estação Belford Roxo, em 2024 (imagem por Filipe) | ||||||
Informações | ||||||
Localização da Estação Belford Roxo | ||||||
Localização | Avenida Floripes da Rocha, S/N Centro, Belford Roxo Rio de Janeiro | |||||
Coordenadas | ||||||
Administração | SuperVia | |||||
Uso Atual | Estação de trens metropolitanos | |||||
Código | RJ-1271 | |||||
Linha | Linha Belford Roxo | |||||
Integração | ||||||
Estrutura | Superfície | |||||
Outras Informações | ||||||
Inauguração | 1883 (141 anos) | |||||
Inauguração da atual edificação | 04 de abril de 1978 (46 anos) | |||||
Próxima Estação | ||||||
Sentido Centro
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Belford Roxo é uma estação de trem do Rio de Janeiro.[1] É a última estação do Ramal de Belford Roxo, e está localizada no centro do município.
História
[editar | editar código-fonte]Era uma das paradas da Estrada de Ferro Rio D'Ouro feita por Paulo de Frontin, assim como a Estação Coelho da Rocha. Atualmente, serve apenas para transporte de passageiros.
Foi aberta pela E. F. Rio d'Ouro, provavelmente com a linha, em 1883.
No passado, a estação possibilitava baldeações para três ramais que se destinavam às localidades de Tinguá, Xerém e Jaceruba, todas localizadas na Baixada Fluminense. Com a desativação e a subsequente extinção dos ramais nas décadas de 1960 e 1970, a estação configura atualmente como a terminal da linha férrea.
Antiga fazenda do Brejo e anteriormente, Calhamaço, lembrando o antigo canal do calhamaço aberto pelo Visconde de Barbacena (seu antigo proprietário), e que formava um braço do Rio Sarapuy. Sua estação recebeu este nome em homenagem a Raimundo Teixeira Belford Roxo, chefe da 1ª divisão da inspetoria de águas. Havia em frente a esta estação um artístico chafariz de ferro jorrando água, que o povo denominou de "Bica da Mulata", cuja figura mitológica de uma mulher branca sobraçando uma cornucópia oferecia aos passantes o líquido precioso, que a oxidação do ferro transformou em "mulata", e era uma cópia da estátua existente na Pavuna" (Segundo Guilherme Peres, pesquisador e membro do IPAHB). Mais tarde, com a desativação da Rio de Ouro e sua incorporação de seus trechos pela Central do Brasil através da linha Auxiliar (que mais tarde foi passada para a Leopoldina, nos anos 1960, até a incorporação dos subúrbios pela RFFSA, em 1971), a estação foi ligada à estação da Pavuna, e a linha passou a ser contínua desde a linha principal da Auxiliar. Atualmente (2003), há trens metropolitanos da Supervias que seguem para Belford Roxo - que é estação terminal - direto desde a estação Dom Pedro II. Até meados dos anos 1960, saíam de Belford Roxo três linhas originárias da Rio de Ouro: os ramais de Xerém e de Jaceruba. Destes hoje há pouquíssimos resquícios. A estação atual foi inaugurada pelo ministro dos Transportes, Gal. Dirceu Nogueira, em 4 de abril de 1978.
Fontes
[editar | editar código-fonte]- Carlos Latuff; Wanderley Duck; Guilherme Peres; IPAHB;
- Gazeta do Povo, Curitiba, PR, 5/4/1978;
- Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Communicação, 1928
Plataforma
[editar | editar código-fonte]Diagrama da estação Belford Roxo | |||||||||||||||||||||
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Legenda Plataforma
Linhas |
Referências
- ↑ «Belford Roxo». Estações Ferroviária do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 5 de outubro de 2012