Saltar para o conteúdo

Galp: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Brazuca100 (discussão | contribs)
Linha 12: Linha 12:
|página = [http://www.galpenergia.com/ www.galpenergia.com]
|página = [http://www.galpenergia.com/ www.galpenergia.com]
}}
}}
'''Galp Energia''' - detentora da [[Petrogal]] e da [[Gás de Portugal]], é hoje um grupo integrado de produtos petrolíferos e gás natural de Portugal, com atividades que se estendem desde a exploração e produção de petróleo e gás natural, à refinação e distribuição de produtos petrolíferos, à distribuição e venda de gás natural e à geração de energia elétrica. Actualmente está entre as maiores empresas de [[Portugal]], controlando cerca de 50% do comércio de [[combustível|combustíveis]] neste país e a totalidade da capacidade refinadora de Portugal. Recentemente adoptou uma estratégia agressiva de expansão no mercado de retalho espanhol e prossegue as suas actividades de exploração de hidrocarbonetos no [[Brasil]] em parceria com a [[Petrobras]] e a [[Partex]] e em [[Angola]] no consócio com a [[Sonangol]].
'''Galp Energia''' - holding que agrega a [[Petrogal]] e da [[Gás de Portugal]], é hoje um grupo integrado de produtos petrolíferos e gás natural de Portugal, com atividades que se estendem desde a exploração e produção de petróleo e gás natural, à refinação e distribuição de produtos petrolíferos, à distribuição e venda de gás natural e à geração de energia elétrica. Actualmente está entre as maiores empresas de [[Portugal]], controlando cerca de 50% do comércio de [[combustível|combustíveis]] neste país e a totalidade da capacidade refinadora de Portugal. Recentemente adoptou uma estratégia agressiva de expansão no mercado de retalho espanhol e prossegue as suas actividades de exploração de hidrocarbonetos no [[Brasil]] em parceria com a [[Petrobras]] e a [[Partex]] e em [[Angola]] no consócio com a [[Sonangol]].


Os principais acionistas com participações qualificadas<ref>http://www.galpenergia.com/PT/investidor/AccaoGalpEnergia/Paginas/EstruturaAccionista.aspx</ref> são: [[Amorim Energia]],B.V. com 38,34%, a [[ENI]], S.p.A. italiana com 24,34%, e a [[Parpública]] com 7%.
Os principais acionistas com participações qualificadas<ref>http://www.galpenergia.com/PT/investidor/AccaoGalpEnergia/Paginas/EstruturaAccionista.aspx</ref> são: [[Amorim Energia]],B.V. com 38,34%, a [[ENI]], S.p.A. italiana com 24,34%, e a [[Parpública]] com 7%.

Revisão das 23h41min de 15 de novembro de 2013

GALP Energia, SGPS, S.A.
Fundação 1999
Sede Lisboa, Portugal Portugal
Pessoas-chave Américo Ferreira de Amorim (chairman não-executivo), Manuel Ferreira De Oliveira (CEO)
Empregados 7.381 (2012)
Produtos Energia (em especial produtos petrolíferos e gás natural)
Lucro Aumento US$ 453,6 milhões (2012)
Faturamento Aumento US$ 24,457 mil milhões (2012)[1]
Website oficial www.galpenergia.com

Galp Energia - holding que agrega a Petrogal e da Gás de Portugal, é hoje um grupo integrado de produtos petrolíferos e gás natural de Portugal, com atividades que se estendem desde a exploração e produção de petróleo e gás natural, à refinação e distribuição de produtos petrolíferos, à distribuição e venda de gás natural e à geração de energia elétrica. Actualmente está entre as maiores empresas de Portugal, controlando cerca de 50% do comércio de combustíveis neste país e a totalidade da capacidade refinadora de Portugal. Recentemente adoptou uma estratégia agressiva de expansão no mercado de retalho espanhol e prossegue as suas actividades de exploração de hidrocarbonetos no Brasil em parceria com a Petrobras e a Partex e em Angola no consócio com a Sonangol.

Os principais acionistas com participações qualificadas[2] são: Amorim Energia,B.V. com 38,34%, a ENI, S.p.A. italiana com 24,34%, e a Parpública com 7%.

História

Até ao final dos anos 30, Portugal era abastecido de produtos petrolíferos por várias empresas estrangeiras como a Shell, a Vaccum (que se viria a tornar a Vacuum-Socony) e a Atlantic.

Em 1933, foi constituída a Sociedade Nacional de Petróleos (ou SONAP), a qual era detida por investidores estrangeiros (60%) e o Estado português (40%), mas que em nada mudou o panorama português do mercado de combustíveis.

A necessidade de refinar localmente o petróleo está directamente ligada à criação do Decreto-Lei nº 1947, de 13 de Fevereiro (a Lei dos Petróleos), que, complementada pela Lei nº 1965, de 17 de Maio (Condicionamento Industrial), cria condições para posteriormente ser criada a Sociedade Anónima de Combustíveis e Óleos Refinados (ou SACOR) em 1937.

A SACOR escolheria Cabo Ruivo, na zona oriental de Lisboa, que era uma zona tradicionalmente industrial, para instalar a sua refinaria, inaugurada a 11 de Novembro de 1947. Devido à Segunda Guerra Mundial e às limitações ao seu transporte e exportação por via marítima, viria a prejudicar que a refinaria atingisse o seu potencial de refinação (300.000t/ano). Estes problemas já eram alvo da atenção do Estado português, que, através do Instituto Português de Combustíveis comprou quatro petroleiros (Gerez, Aire, Marão e Sameiro), que não foram suficientes para resolver o problema.

Depósitos da Galp em Bobadela, Loures

As empresas petrolíferas e o Estado iriam, a 13 de Junho de 1945, constituir a Soponata para ultrapassar tais dificuldades, detendo a SACOR metade do capital da nova empresa.

Terminada a guerra e com a aplicação da nova Lei nº 1947, que favorecia quem refinasse em Portugal, a SACOR obteria do Estado metade do mercado.

Em 1953, seria fundada a ANGOL em Angola (a Sonangol de hoje), seguindo-se, em 1957 a Moçacor em Moçambique (ainda hoje totalmente detida pela Galp), para a distribuição dos seus produtos nessa geografias.

Em 1958, a SACOR introduziria no mercado a gasolina super, e criou três companhias de gás: Gazcidla para o gás butano, Procidla para o gás propano e Lusogás para o gás de cidade.

Em 1959, a SACOR criou a sua empresa de navegação, a SACOR Marítima, sendo que é este o ramo subsistente da SACOR.

Nos anos que se seguiram à guerra assistiu-se um substancial aumento do parque automóvel, a SACOR criou uma rede de postos de abastecimento por todo o país. Muitos destes postos partilhavam o mesmo desenho, e são ainda hoje facilmente identificados pelo arco que abriga as bombas.

No pós-25 de Abril, estas empresas, mais a Gás de Lisboa (que era independente) foram nacionalizadas, tendo os seus negócios ultramarinos sido entregues às ex-províncias ultramarinas, e com o restante sido criado a Petrogal (petróleo) e a Gás de Portugal (gás). Estas viriam a ser transformadas em sociedades anónimas e viria a ser criada uma sociedade de gestão de participações sociais (SGPS), a Galp, que viria a ser privatizada. Em 2005, a Portgás (negócios de gás natural no norte litoral de Portugal) foi vendida à EDP.

Mundial 2010

Como forma de promover o apoio à Selecção para o Mundial de 2010, a Galp Energia comercializou centenas de milhares de vuvuzelas nos seus postos de abastecimento nos meses que antecederam a competição. Mabhuti, estrela sul-africana especialista em tocar vuvuzela, veio a Portugal para ensinar a sua técnica e arte, tendo efectuado uma digressão associada à campanha Vamos lá Portugal. Vários jogadores da Selecção também aprenderam a tocar este típico instrumento africano, como forma de celebrarem a presença de Portugal no Mundial da África do Sul.

Ligações externas

Referências

Predefinição:PSI-20

Referências