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O '''gato doméstico''' ''(Felis sylvestris catus)'' é um [[animal]] da [[Família (biologia)|família]] dos [[felídeos]], muito popular como [[animal]] de estimação, sendo um [[predador]] natural de animais como [[roedor]]es e [[Gekkonidae|lagartixas]]. A sua associação com os [[humano]]s teve início há 9.500 anos, com a domesticação de espécimes selvagens oriundos do continente africano.<ref>{{citar web|titulo=Primeiro gato doméstico surgiu há 9.500 anos|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u11517.shtml|publicado=Folha Online}}</ref>
O '''gato doméstico''' ''(Felis sylvestris catus)'' é um [[animal]] da [[Família (biologia)|família]] dos [[felídeos]], muito popular como [[animal]] de estimação, sendo um [[predador]] natural de animais como [[roedor]]es e [[Gekkonidae|lagartixas]]. A sua associação com os [[humano]]s teve início há 9.500 anos, com a domesticação de espécimes selvagens oriundos do continente africano.<ref>{{citar web|titulo=Primeiro gato doméstico surgiu há 9.500 anos|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u11517.shtml|publicado=Folha Online}}</ref>


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== História e domesticação ==

{{AP|[[História do gato doméstico]]}}
Os gatos domésticos atuais são uma adaptação evolutiva dos [[Gato-bravo|gatos selvagens]] [[África|africanos]]. Cruzamentos entre diferentes espécimes os tornaram menores e menos agressivos aos [[homem|humanos]]<ref name="A evolução dos gatos">http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_evolucao_dos_gatos.html</ref>. Esses felinos têm acompanhado os homens a tanto tempo que é possível afirmar que a sua história, em certos pontos, chega a se confundir com a própria [[Humanidade|história da humanidade]] <ref name="Manejo de Gatos">http://www.editora.ufla.br/BolExtensao/pdfBE/bol_43.pdf</ref>.

Quando as populações deixaram de ser [[nômade]]s, a vida das pessoas passou a depender substancialmente da [[agricultura]]. Foi nesse momento que os gatos vieram a fazer parte do cotidiano do ser humano. Por possuir um forte instinto [[caça]]dor, esses animais exerciam uma importante função na [[sociedade]]: acabar com os [[rato]]s e [[camundongo]]s, que invadiam os [[silo]]s de cereais e outros lugares onde eram armazenados os alimentos.[[Imagem:Egypte louvre 058.jpg|200px|thumb|Uma estatueta de um gato, feita no Egito, representando a deusa [[Bastet]].]]

Registros encontrados no [[Egito]], como [[gravura]]s [[pintura]]s e [[estátua]]s de gatos, indicam que a relação desse animal com o homem tiveram início há cerca de 9.500 anos. Elementos encontradas em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram venerados e considerados animais sagrados. <ref name="Manejo de Gatos">http://www.editora.ufla.br/BolExtensao/pdfBE/bol_43.pdf</ref> <ref name="O Gato no Egito">http://www.salamalandro.redezero.org/o-gato-no-egito/</ref>. [[Bastet]] (Bast ou Fastet), a deusa da fertilidade e da felicidade, considerada benfeitora e protetora do homem, era representada na forma de uma mulher com a cabeça de um gato e frequentemente figurava acompanhada de vários outros gatos em seu entorno.

Na verdade, o amor dos egípicios à esse animal era tão intenso, que havia leis proibindo que os gatos fossem "exportados". Qualquer viajante que fosse flagrado traficando um gato era punido com a [[pena de morte|morte]]. Quem matasse um gato era punido da mesma forma e, em caso de [[morte natural]] do animal, seus donos deveriam usar trajes de [[luto]]<ref name="Khem e os gatos do Egito">http://blogs.abril.com.br/umbandaastrologica/2008/10/khem-os-gatos-no-egito.html</ref>.

Não tardou para que alguns animais fossem clandestinamente transportado para outros territórios, fazendo com que os gatos acabassem aumentando a sua popularidade. Ao chegarem na [[Pérsia]] antiga, também passaram a ser venerados. Lá havia a crença de que quando se maltratava um gato preto, corria-se o risco de estar maltratando um [[espírito]] amigo, criado especialmente para fazer companhia ao homem durante sua passagem na [[Planeta Terra|Terra]]. Desse modo, ao prejudicar um gato, o homem estaria atingindo a si mesmo.

Devido ao fato de serem exímios caçadores e auxiliarem no controle de pragas, por muitos [[século]]s, os gatos tiveram uma posição privilegiada na [[Europa]] [[Cristianismo|cristã]]. Porém, no início da [[Idade Média]] a situação mudou: gatos foram acusados de estarem associados a maus espíritos e, por isso, muitas vezes foram queimados juntamente com as pessoas acusadas de [[bruxa]]ria <ref>http://www.ondaa.org/artigos/artigo22.htm</ref>. Até hoje ainda existe a idéia de que toda bruxa possui um gato preto de estimação, sendo esse animal associado aos mais diversos tipos de sortilégios. É muito comum ouvir histórias de [[sorte]] e [[azar]] associadas aos animais dessa cor. [[Imagem:Blackie and Churchill.jpg|thumb|left|[[Winston Churchill]] afaga um gato que habita um navio militar]]

Com o fim da [[inquisição]], o gato foi novamente aceito nas moradias humanas e nos [[Gato de navio|navios]] dos navegadores, assumindo novamente a função de caçador de [[roedor]]es. Com o passar do tempo os gatos passaram a ser considerados animais finos, ganhando uma boa posição do ponto de vista social. Eram inclusive utilizados como acessórios em eventos sociais pelas damas. Nessa época o gato começou a ser modificado para exposições, começando assim a criação de raças puras, com [[pedigree]]. Uma das primeiras raças criadas para essa finalidade foi a [[Gato Persa|Persa]], que ficou conhecida após sua introdução no continente europeu, realizada pelo viajante [[italia]]no [[Pietro Della Valle]]. [[Imagem:Bauernkatze.jpg|thumb|right|Atualmente os gatos são muito utilizados na prevenção de roedores em áreas agrícolas]]

A primeira grande [[exposição]] de gatos aconteceu em [[1871]], em [[Londres]]. À partir desse momento, o interesse em se expor gatos desenvolvidos dentro de certos padrões propagou-se por toda a Europa.

Atualmente, os gatos são animais bastante populares, servindo ao homem como um bom animal de companhia, e ainda continuam sendo utilizados por agricultores e navegadores de diversos países, como um meio barato de se controlar a população de determinados roedores. Devido ao fato da sua [[domesticação]] ser relativamente recente, quando necessário, eles podem facilmente converterem-se à vida selvagem, passando a viver em ambientes silvestres, onde formam pequenas colônias e caçam em conjunto.


== Nomenclatura ==
== Nomenclatura ==

Revisão das 13h19min de 6 de abril de 2009

Gato
Um gato doméstico
Não avaliada: Domesticado
Classificação científica
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécies:
F. silvestris catus
Nome trinomial
Felis silvestris catus

O gato doméstico (Felis sylvestris catus) é um animal da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação, sendo um predador natural de animais como roedores e lagartixas. A sua associação com os humanos teve início há 9.500 anos, com a domesticação de espécimes selvagens oriundos do continente africano.[1]

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Nomenclatura

O gato doméstico foi denominado Felis catus por Carolus Linnaeus na sua obra Systema Naturae, de 1798. Johann Christian Daniel von Schreber chamou de Felis silvestris, o gato selvagem em 1775. Desse modo , os gatos caseiros são considerados uma das sub-espécies do gato selvagem. Inclusive não é totalmente incomum o cruzamento entre gatos domésticos e selvagens formando espécimes híbridos.

Pelas regras de prioridade do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, o nome das espécies domésticas deveria ser Felis catus. No entanto, na prática, a maioria dos biólogos utilizam Felis silvestris para as espécies selvagens e Felis catus somente para as formas domesticadas.

Na opinião Número 2027, publicada no Volume 60 (Parte I) do Bulletin of Zoological Nomenclature (31 de março de 2003), a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica confirmou a utilização de Felis silvestris para denominar o gato selvagem e Felis silvestris catus para as sub-espécies domesticadas. Felis catus segue sendo válido para a forma domesticada se esta for considerada uma espécie separada.[2]

Johann Christian Polycarp Erxleben denominou o gato doméstico de Felis domesticus em sua obra Anfangsgründe der Naturlehre and Systema regni animalis, de 1777. Este nome e as suas variantes Felis catus domesticus e Felis silvestris domesticus não são nomes científicos válidos segundo as regras do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica.

Características

Porte e longevidade

Os gatos geralmente pesam entre 2,5 e 7 kg; entretanto, alguns exemplares, como o Maine Coon podem exceder os 12 kg. Já se registraram animais com peso superior a 20 kg, devido ao excesso de alimentação.[3].

Gato doméstico

Em cativeiro, os gatos vivem tipicamente de 15 a 20 anos, mas o exemplar mais velho já registado viveu até aos 36 anos[4]. Os gatos domésticos têm a sua expectativa de vida aumentada quando não saem pelas ruas, pois isso reduz o risco de ferimentos ocasionados por brigas e acidentes. A castração também aumenta significativamente a expectativa de vida desses animais, uma vez que diminui a chance de fugas noturnas e também reduz os risco de incidência de câncer de testículos e ovários.

Gatos selvagens que vivem em ambientes urbanos têm expectativa de vida reduzida. Gatos selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito mais; O Fundo Britânico de Ação para Gatos (British Cat Action Trust) relatou a existência de uma gata selvagem com cerca de 19 anos de idade.

Os gatos possuem trinta e dois músculos na orelha, o que lhes permitem ter um tipo de audição direcional, movendo cada orelha independentemente da outra. Assim, um gato pode mover o corpo numa direcção, enquanto move as orelhas para outro lado. A maioria dos gatos possui pavilhões auditivos orientados para cima. Diferentemente dos cães, gatos com orelhas dobradiças são extremamente raros. Os Scottish Folds são uma das exceções à essa regra, devida a uma série de mutações genéticas. Quando irritados ou assustados, os gatos repuxam os musculos das orelhas, o que faz com que elas se inclinem para trás.

O método de conservação de energia dos gatos compreende dormir, acima da média da maioria dos animais, sobretudo, à medida em que envelhecem. A duração do período de sono varia entre 12–16 horas, sendo de 13–14 horas o valor médio. Alguns espécimes, contudo, podem chegar a dormir 20 horas num período de 24 horas.

O gato doméstico costuma dormir durante a maior parte do dia para conservar sua energia

A temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C. O animal é considerado febril quando tem a temperatura superior a 39,5 °C, e hipotérmico quando está abaixo de 37,5 °C. Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno de 37 °C. A pulsação do coração desses pequenos mamíferos vai de 140 a 220 batidas por minuto e depende muito do estado de excitação do animal. Em repouso, a média da freqüência cardíaca fica entre 150 e 180 bpm.

Um adágio popular diz que os gatos caem sempre de pé. Geralmente o ditado corresponde à realidade, mas não é uma regra fechada. Durante a queda, o gato consegue, por instinto, girar o corpo e prepará-lo para aterrar em pé, utilizando a cauda para dar equilíbrio e flexibilidade. Eles sempre se ajeitam do mesmo modo, desde que haja tempo durante a queda para fazê-lo, dessa maneira são capazes de suportar quedas de muitos metros, visto que durante a queda chegam a uma velocidade limite a qual suportam o impacto com o chão. Algumas subespécies sem cauda são exceções a essa regra, já que o gato conta com a cauda para conservar o momento angular, necessária para endireitar o corpo antes do pouso.

Gatos, assim como os cães, são digitígrados: andam diretamente sobre os dedos; os ossos das suas patas compõem a parte mais baixa da porção visível das pernas. São capazes de passos precisos, colocando cada pata directamente sobre a pegada deixada pela anterior, minimizando o ruído e os trilhos visíveis.

Gatos são excelentes caçadores.

Comportamento

O temperamento dos filhotes variam conforme a ninhada e a socialização. Os gatos de pêlo curto tendem a ser mais magros e físicamente mais ativos, enquanto os gatos de pêlo comprido tendem a ser mais pesados e letárgicos. Entretanto, a maioria dos gatos partilham um mesmo comportamento: são extremamente curiosos. Não é por acaso que existe um dito popular que diz "A curiosidade matou o gato".

Ao contrário do que se pode supor, o gato, no estado selvagem é um animal muito social, chegando a estabelecer colônias mais ou menos hierarquizadas. Possui um instinto natural de caça. Mesmo quando domesticados, os machos tendem as marcar o seu território com urina.

Os gatos possuem um cérebro bastante evoluído, sendo capazes de sentir emoções. Podem sofrer diversos disturbios psicológicos, tais como estresse e depressão. Assim como um ser humano, quando estressados, tendem a ter um comportamento neurótico.

Copulam somente quando a fêmea entra no cio. Este pode ocorrer várias vezes ao longo de um ano e dura aproximadamente uma semana. O macho procura cercar a fêmea, que tenta resistir ao máximo à cópula. Se o macho é hábil, ele conseguirá mordê-la na parte posterior do pescoço, imobilizando-a. Até conseguir isso, é comum que os dois soltem miados altos, diferentes do que estão acostumados a dar. A penetração é dolorosa. A cópula, estimula o ínicio do processo de ovulação das fêmeas: elas têm sensores nervosos, que com tal dor ativam o processo. Desse modo, poucos óvulos são perdidos.

Sua velhice ocorre de forma abrupta, não sendo gradual, como a humana. Dura aproximadamente um ano e finda com a morte. É possível que o gato tenha doenças típicas da idade avançada, como catarata e perda olfativa. Nesta fase, ele geralmente dorme durante todo o dia, mostrando extremo cansaço e fraqueza muscular.

Um comportamento perigoso do gato domesticado é o ato de atravessar ruas, estradas e avenidas. Muitos gatos não medem o perigo aos cruzar vias públicas onde circulam veículos. Geralmente, não olham para os lados e atravessam sem temores. Por certas vezes, nada ocorre; entretanto, em outras, os felinos são atropelados e, em alguns casos, acabam falecendo.

As femêas apresentam um temperamento variável: podem simular ignorar seu dono, dar atenção a ele, ronronar ou fugir sem razão aparente. O comportamento dos gatos depende de cada indivíduo, do momento do dia e até mesmo das condições climáticas. Enquanto um felino pode ser muito sociável, o outro pode ser completamente arisco. Alguns gatos ficam agitados e aversos aos contato com humanos à noite. Ainda é possível observar que alguns desses animais ficam agitados quando uma tempestade está por vir, outros adotam uma posição defensiva onde ficam deitados com as patas recolhidas, aguardando o início da chuva.

Devido a variações constantes em seu humor, é possível dizer que, na maioria das vezes, o temperamento de um gato é imprevisível.

Ciclo biológico

Anatomia de um gato

Reprodução

O gato apresenta vários ciclos reprodutores ao longo do ano, que podem durar de 4 a 7 dias. Durante este período, as gatas miam mais freqüentemente e vários gatos podem lutar por uma mesma fêmea no cio e o que vencer ganha o direito de copular. Ainda que a fêmea, a princípio, rechace a relação sexual, ela acaba aceitando o macho. Depois da cópula, a fêmea se limpa e pode ficar muito violenta até que termine todo o ato do acasalamento, uma ves que o ciclo se repete. As gatas podem ter seus óvulos fecundados por mais de um macho, tendo assim, na mesma ninhada, filhotes de pais diferentes.

As gatas alcançam a maturidade sexual entre 4 a 10 meses de idade, e os gatos entre 5 a 7 meses após o nascimento. A gestação dura de 63 a 65 dias, aproximadamente e pode gerar de um a oito filhotes [5]. Os recém-nascidos devem manter-se com a mãe por 60 dias, já que então o gatinho já terá recebido os nutrientes necessários. Separá-los antes desse período seria um erro, devido à possibilidade de que eles morram por falta de alimentação adequada. Pode-se esterilizar os gatos, procedimento normalmente realizado em machos antes que eles comecem a marcar território; isto deve evitar que eles perpetuem esse comportamento ao longo de suas vidas.

Características genéticas

Gata com heterocromia: tem um olho de cada cor

O gato apresenta 38 cromossomos, e se sabe cerca de 200 patologias associadas, muitas delas comuns aos seres humanos. O projeto Genoma do Gato, do Laboratory of Genomic Diversity, pretende descobrir seu genoma.

Existe uma crença de que os gatos brancos de olhos azuis são surdos, a não ser que tenham um olho de cada cor, característica conhecida por heterocromia, cujos portadores são denominados gatos de olhos ímpar. Isto está certo em parte, já que existe uma maior porcentagem de gatos com essas características físicas serem também surdos, mas este fato não é determinante.

A cor branca do gato se deve a ausência de melanina em sua pele e pelos. Há quatro modos de um gato ser da coloração branca “sólida”:

  • Ser homozigótico para o alelo ca (albino de olhos azuis);
  • Ser homozigótico para o alelo c (que é albino de olhos vermelhos);
  • Ser homozigótico para o alelo S (mancha branca);
  • Possuir o alelo w (do gene branco dominante) no seu cariótipo.

O gene da surdez é próprio dos gatos brancos, se chama alelo w e é o causador da coloração branca e da surdez nos gatos. Nem todos os gatos brancos são surdos, só o são os que apresentam o tal gene. O gene w faz com que o gato seja branco, ainda que seus genes digam que ele é um gato escuro, este gene tem a peculiaridade de "mascarar" o resto das colorações para fazê-los brancos. Além disso, estes gatos só tem os olhos azuis ou verdes. Outra característica genética é o fato de, em alguns animais, os dentes caninos da mandíbula inferior serem proeminentes, semelhantemente ao observado nos fósseis do tigre-dentes-de-sabre.

Pelagem

Gato bicolor

Em respeito às cores, os gatos podem ter uma única coloração, como os completamente brancos ou pretos, que só tem pêlos contrastantes soltos em algumas partes do corpo. Gatos também podem ter duas cores, como o branco e preto (típico gato-vaca), branco e laranja, pardo e branco, ou cinza e branco. Podem possuir um padrão de cores tigrado em laranja, pardo e branco; em tons cinzas e alaranjados (gatos romanos), com o pêlo de uma só cor em toda a sua extensão ou de dois tipos de cores (as extremidades diferentes do resto do corpo). Também podem ter um padrão de cor siamês com cores mais escuras na face, rabo, patas e orelhas. Outro tipo de coloração é a tricolor, como, por exemplo, branco, laranja e preto. As gatas costumam ter os pelos mais lustrosos e brilhantes do que os machos, em contra partida elas costumam soltar mais pelos do que os gatos, principalmente nos períodos do início do cio.

Gata tricolor

Os gatos tricolores ou de até quatro cores são normalmente fêmeas; quando são machos, são estéreis. Em contrapartida, os gatos romanos laranjas só podem ser machos.

O tipo de pêlo vai desde o muito curto (como o Sphynx, cujo pêlo é quase invisível), o encaracolado (no caso do Rex Devon), o pêlo curto normal com uma cor somente ou com pontas de outras cor, o pêlo semi-longo, até o pêlo mais longo procedentes das cruzas com o Bosque da Noruega, Persa ou quaquer outra raça de pêlo longo.

Sentidos

Muitos zoólogos acreditam que os gatos são os mais sensitivos dos mamíferos. Enquanto seu olfato e audição podem não ser tão aguçados quanto os dos ratos, a visão altamente apurada, audição e olfato sobre-humanos, combinados com o paladar e sensores táteis altamente desenvolvidos, fazem do gato um mestre nos sentidos.

Gatos têm a visão muito nítida.

Visão

Medir e classificar os sentidos dos animais pode ser difícil, principalmente por que não existem meios explícitos de comunicação entre o objecto do teste e o examinador. Entretanto, testes indicam que a visão aguçada dos gatos é largamente superior no período noturno em comparação aos humanos, mas menos eficaz durante o dia.

Os olhos dos gatos possuem o tapetum lucidum, uma membrana posicionada dentro do globo ocular que reestimula a retina ao refletir a luz na cavidade[6]. Enquanto esse artifício melhora a visão noturna, parece reduzir a acuidade visual na presença de luz abundante[7]. Quando há muita luminosidade, a pupila em formato de fenda fecha-se o máximo possível, para reduzir a quantidade de luz a atingir a retina, o que também resguarda a noção de profundidade. O tapetum e outros mecanismos dão aos gatos um limiar de detecção de luminosidade 7 vezes menor que a dos humanos[8].

Gata branca amamentando seus filhotes

Os gatos têm, em média, campo visual estimado em 200°, contra 180° dos humanos, com sobreposição binocular mais estreita que a dos humanos. Como em muitos predadores, os olhos ficam posicionados na parte frontal da cabeça do animal, ampliando a noção de profundidade em detrimento da largura do campo de visão.

O campo de visão depende principalmente do posicionamento dos olhos, mas também pode estar relacionada com a construção dos olhos. Ao invés da fóvea que dá aos humanos excelente visão central, os gatos têm uma faixa central marcando a intersecção binocular. Aparentemente os gatos conseguem diferenciar cores, especialmente à curta distância, mas sem sutileza apreciável, em termos humanos.

Os gatos também possuem uma terceira membrana protetora dos olhos, a membrana de nictação (que é o ato de fechar os olhos instintivamente na presença de luz intensa). Essa membrana fecha parcialmente quando o animal está doente. Se o gato mostra freqüentemente essa terceira pálpebra, é um indicativo de doença.

Audição

O formato das orelhas dos gatos ajuda-os a identificarem com precisão a fonte dos sons

O seres humanos e os gatos têm limites similares de audição em baixa frequência, que devem rondar os 20Hz. Já na escala de alta frequência, os gatos têm ampla vantagem, alcançando os 60kHz, superando até mesmo os cães. Os gatos podem ouvir até duas oitavas acima dos humanos (20kHz) e meia oitava além dos cães. Quando detectam um som, as orelhas do gato imediatamente voltam-se para o ruído. Os gatos podem precisar com margem de erro de 7.5 cm a localização de uma fonte sonora a um metro de distância.

Trinta e dois músculos indivíduais na orelha os permitem ouvir direcionalmente. Os gatos podem mover uma orelha independentemente da outra. Diferentemente dos humanos, os gatos têm sua orelha coberta interna e externamente por pêlos. Quando está enojado ou atemorizado, o gato, instintivamente, abaixa as orelhas para trás da cabeça, cobrindo seus canais auditivos. Juntamente com esta ação, arrepia seus pêlos, coloca as garras para fora e emite um som ameaçador com a boca, deixando os dentes à mostra:[9].

Olfato

O olfato de um gato doméstico é 14 vezes mais forte que o dos humanos [10]. Eles possuem duas vezes mais células receptoras do que os homens, significando que eles podem sentir odores os quais um ser humano sequer registra. Além disso, eles possuem um órgão sensorial no céu da boca chamado vomeronasal, ou órgão de Jacobson, que atua como um órgão olfatorial auxiliar . Quando o gato franze a face, baixando a mandíbula e expondo parte da língua, ele está abrindo a passagem de ar para o vomeronasal.

Tato

Os gatos geralmente têm uma dúzia de bigodes, dispostos em quatro fileiras sobre os lábios superiores, alguns nas bochechas, tufos sobre os olhos e no queixo. Os Sphynx - gatos quase sem pêlos - podem ter bigodes normais, curtos ou sequer apresentá-los.

Os bigodes auxiliam na navegação e tato. Podem detectar pequenas variações nas correntes de ar, possibilitando ao gato descobrir obstruções sem vê-las, facilitando o deslocamento na penumbra. As fileiras mais elevadas dos bigodes movem-se independentemente das inferiores para medições ainda mais precisas.

Especula-se que os gatos podem preferir guiar-se pelos bigodes especializados que dilatar as pupilas na totalidade, o que reduz a habilidade de focar objectos próximos. Esses pêlos também alcançam aproximadamente a mesma largura do corpo do bicho, permitindo-o julgar se cabe em determinados espaços.

O posicionamento dos bigodes é um bom indicador do humor do felino. Apontados para frente indicam curiosidade e tranquilidade, colados ao rosto indicam que o gato assumiu uma postura defensiva e agressiva.

Recentes estudos de fotografias infravermelhas de gatos caçando demonstram que eles também utilizam os seus bigodes para determinar se a presa mordida já está morta. Observa-se nas fotos que, ao aplicar a mordida fatal à vítima e posteriormente a manter apertada entre as mandíbulas, seus bigodes "abraçam" ou rodeiam completamente o corpo da presa para detectar uma possível mínima vibração como sinal de que a caça ainda possa estar com vida. Crê-se que este fenômeno é usado para proteger o próprio corpo do felino, porque muitas de suas vítimas, como os ratos, ainda podem mordê-lo e/ou lesioná-lo, se o predador as leva à boca quando ainda estão com vida.

Os gatos têm paladar muito aguçado

Paladar

Uma curiosidade sobre o paladar dos gatos é que, de acordo com a edição norte-americana da National Geographic (de 8 de Dezembro de 2005), eles não são capazes de saborear o doce, por falta de receptores desse tipo. Alguns cientistas acreditam que isso se deve à dieta dos gatos incluir quase que exclusivamente alimentos ricos em proteínas, embora seja incerto se essa é a causa ou o resultado dessa falta de células adaptadas.

Porém, através da observação de gatos domésticos, uma vez que sejam oferecidos doces eles parecem gostar (embora não seja saudável deixá-los comer, pois causam fermentação excessiva).

Comunicação

Ver artigo principal: Inteligência em gatos
Ficheiro:Cat brain.jpg
O cérebro dos gatos possui estrutura complexa. Esse orgão mede, em média, 5 centímetros e pesa em torno de 30 gramas

Os gatos conseguem comunicar-se de forma bastante eficaz, seja com humanos ou com outros seres de sua espécie. Estudos da inteligência em gatos têm demonstrado que tais animais são dotados de um aparato cognitivo capaz de lhes propiciar diversas ações que podem ser compreendidas como sinais de inteligência[11]. O cérebro desses animais apresenta estruturas complexas que possibilitam que eles desenvolvam uma espécie de linguagem, comunicando se por meio de miados, ronronares, bufos, gritos e linguagens corporais.

Miado

Ver artigo principal: Miado

O miado é o som típico que caracteriza o gato. É transcrito onomatopeicamente como "miau" em português (em diversas outras línguas apresenta grafia semelhante, como "meow", "miaow", "maw" etc)

Diferentemente do ronronar, o miado possui um som mais agudo e audível a uma grande distância. A pronúncia desta chamada varia significamente dependendo de seu propósito. Usualmente vocalizam indicando sofrimento, solicitando atencão humana (por exemplo, para ser alimentados) ou como uma saudação. Alguns vocalizam quantitativamente, enquanto que outros raramente miam. São capazes de emitir cerca de 100 tipos de vocalizações diferentes [12], incluindo sons que se assemelham com à linguagem humana. Os machos possuem uma voz mais forte e grave que as fêmeas. Os gatos domésticos costumam miar muito mais do que os selvagens, já que é a principal forma que eles têm de chamar a atenção de seus donos [13].

Ronrono

Ver artigo principal: Ronrom

O gato geralmente ronrona quando se encontra em um estado de calma, prazer ou satisfação. Porém eles podem ronronar quando estão se sentindo angustiados, aflitos ou se estão com dor. Ronronam na presença de outros gatos ou, se ainda filhotes, na presença da mãe - por exemplo. Existem muitas teorias que explicam como ronronam, incluindo: vibração das falsas cordas vocais quando inspiram ou expiram, o som do sangue circulando pela artéria aorta, ressonância direta nos pulmões, entre outras. Atualmente se acredita que o ronronar é o resultado de impulsos rítmicos produzidos por sua laringe.

Quando um gato emite o característico ronrom de satisfação, é possível sentir sua garganta vibrar. Dentro da garganta, juntamente com as cordas vocais, o gato possui um par de estruturas chamadas pregas vestibulares. Alguns pesquisadores acreditam que essas pregas vibram quando o gato ronrona.

No entanto, há quem diga que as pregas vestibulares nada têm a ver com a vibração da laringe, relacionada a esse ronronar [14]. A origem então estaria em um aumento momentâneo na turbulência do sangue no sistema circulatório do gato. Esta turbulência seria mais intensa quando o sangue é desviado para uma veia excepcionalmente larga, situada no peito do animal. Quando os músculos à volta dessa veia se contraem, as vibrações provocadas pela turbulência são amplificadas pelo diafragma, antes de subirem pela traquéia e ressoarem na cavidade sinusoidal. Essa vibração faz com que o gato libere endorfina, causando uma sensação instantânea de bem-estar.

É evidente que o ronronar exige pouca energia por parte do animal, uma vez que os felinos podem produzir tal som por vários minutos seguidos [15].

Outros sons

A maioria bufa ou grunhe quando estão em perigo. Alguns podem gorjear, quando observam uma presa ou expressando interesse a um objeto próximo. Quando esse som é dirigido a uma presa fora de alcance, não se sabe se é com a intenção de apresentar um barulho ameaçador, uma expressão de frustração ou para imitar o canto de uma ave (ou de uma presa da ave, como a cigarra). Recentemente, estudiosos do comportamento animal crêem que este som é um "comportamento de ensaio", no qual o gato antecipa ou pratica como matar sua presa, já que o barulho usualmente acompanha um movimento da mandíbula similar ao que utilizam para matar a presa.

Doenças dos gatos ou relacionadas com eles

Alergias

Algumas pessoas apresentam reação alérgica à glucoproteína presente na saliva dos gatos

Alguns felinos podem ter reações alérgicas a determinadas medicações neles aplicadas. A exemplo poderemos citar a vacina de IVOMEC que geralmente é aplicada no combate a pequenos parasitas (pulgas), que, em determinadas situações, pode provocar o inchaço do cérebro do felino provocando fortes dores, perda de controle das pernas, cegueira temporária, perda de apetite, retenção de urina, febre, chegando o animal ao estado de coma. A forma de se combater alergias desse tipo é por meio da aplicação de antídotos contra ação do remédio anteriormente ministrado.

Algumas pessoas são alérgicas à glucoproteína Fel d1, presente na saliva dos gatos, e que passam ao humano pelo contato com a pele ou com o pêlo do gato. A glucoproteína Fel d1 pode gerar espirros, irritação das vias respiratórias e, em casos mais agudos, asma, rinite e outras reações alérgicas. No dia 24 de setembro de 2006, a empresa biotecnológica Allerca anunciou o começo da produção dos primeiros gatos hipoalergênicos.[16]. Além disso, existe uma raça de gatos chamada gato Siberiano ou Bosque de Sibéria, que não produzem esta glucoproteína, não causando, deste modo, alergias.

Toxoplasmose

Ver artigo principal: Toxoplasmose
Gatos que caçam ratos e pássaros podem contaminar-se com o protozoário causador da toxoplasmose

A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição mundial. Trata-se de uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Ocorre em animais de estimação e produção, incluindo suínos, caprinos, aves, animais silvestres, cães, gatos e a maioria dos vertebrados terrestres homeotérmicos (bovinos, suínos, cabras, etc.).

Erroneamente, costuma se culpar os gatos pela transmissão da toxoplasmose aos humanos [17]. No entanto, pesquisas atuais indicam que na maioria das vezes essa acusação é injusta, tendo em vista que o Toxoplasma gondii, que é o protozoário causador da doença, necessita de um período de incubação após ser expelido pelo organismo do animal, por meio das fezes. Desse modo, para que haja contaminação, é necessário que haja contato com as fezes secas do animal. Portanto, mantendo-se o gato em um ambiente higienizado, com limpeza diária de sua caixa de areia, não há motivos para preocupação em adquirir essa zoonose[18].

A toxoplasmose pode ser perigosa para a mulher grávida sendo uma possível causadora de má-formações fetais e surdez congênita. Os felinos desempenham um papel chave no ciclo desta enfermidade, sendo hospedeiro do parasita. O gato pode adquirir a doença ao se alimentar de algum pássaro ou rato infectado. Portanto, a primeira conclusão é que os gatos envolvidos na transmissão são somente aqueles que têm possibilidade de caçar ratos (gatos silvestres ou de fazendas). Como os gatos doméstico são, normalmente, alimentados apenas com ração, esse risco é extremamente reduzido, bastando certificar-se de que o gato de estimação não tenha por hábito caçar animais. Destaca-se ainda que é improvável que um gato doméstico ingira os animais que caça, tendo em vista que a maioria trata a carcaça de suas vítimas como "troféus", não se alimentando delas.

Quando contaminado, o felino excreta os oocistos ("ovos" do protozoário) nas suas fezes, e o humano pode se infectar quando entra em contato oral com elas (por não lavar as mãos direito depois de limpar a caixa de areia do animal, ou não lavar legumes que foram plantados em locais que contêm fezes de gatos, por exemplo). Mas a contaminação apenas é possível se esse contato ocorrer após que tenha se passado o período de incubação desses ovos. Assim, tendo condições boas de higiene, é improvavel que se ocorra algum tipo de infecção[19]. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa da toxoplasmose em mulheres é a ingestão de carne vermelha crua ou mal cozida, bem como verduras mal lavadas e contaminadas com dejetos de animais.

Leucemia felina

Ver artigo principal: Leucemia felina
Gatos que vivem nas ruas são mais vulneráveis à doenças como a Leucemia e a Panleucopenia felina

A leucemia felina, provocada por um vírus, é uma das doenças mais complexas que afeta os gatos. Diferentemente da versão humana da doença, ela é contagiosa, podendo ser transmitida de gato para gato, por meio da saliva ou pelo contato com sangue contaminado. No entanto não é contagiosa aos seres humanos, tendo em vista que o agente causador somente sobrevive no organismo dos felinos.

Gatos vacinados contra a leucemia estão protegidos em 95% dos casos. Castrando-se um animal, consegue-se diminuir a possibilidade de contaminação, já que o animal tende a permanecer mais em casa e não ter contato com outros gatos.

A leucemia felina é uma doença desconhecida por muitos veterinários, que, ao não saber como tratá-la, recomendam o sacrifício do animal. Inicialmente, essa doença se manifesta pela perda parcial da defesa imunológica do gato portador. Porém, trata-se deuma doença degenerativa, cuja gravidade vai avançando, diminuindo assim vida do bichano em alguns anos. Tratamentos podem abrandar os problemas, sobretudo se o gato viver em boas condições, uma vez que, devido à baixa imunidade, qualquer pequena doença pode ser altamente perigosa para o animal.

Durante o tempo em que está em um estado crítico, o gato necessita de cuidados e boa alimentação, acompanhado por veterinários, do uso do interferon[20] e outros complementos que o ajudem a ter defesas mais fortes.

A leucemia felina "terminal", ocorre quando a doença atinge a medula óssea, anulando totalmente a produção de glóbulos brancos para a sua defesa; quando esta ocorre, o animal começa a ter a sua saúde deteriorada rapidamente e passa a sofrer fortes dores, de forma que o sacrifício é a única solução.

Panleucopenia felina

Ver artigo principal: Panleucopenia felina
Brigas entre gatos podem fazer com que eles tenham contato com sangue e saliva de animais contaminados

A Panleucopenia felina uma doença viral que acomete gatos domésticos e outros membros das famílias Felidae, Mustelidae, Viverridae e Procyonidae. O agente causador é um vírus classificado como parvovírus felino [21]. Essa doença não é transmissível ao homem e nem à outros animais de estimação.

Trata-se de uma enfermidade altamente contagiosa aos felinos, caracterizada pelo aparecimento súbito dos seguintes sintomas:

O vírus da panleucopenia felina, é um parvovírus pequeno pertencente à família Parvoviridae. Essa doença é considerado um dos disturbios gastrointestinais mais mortais para os gatos, apresentando taxa de mortalidade de aproximadamente 80% dos indivíduos contaminados.

Os gatos que vivem soltos estão mais expostos à contaminação pelo vírus da doença. A vacinação é bastante eficaz, sendo que a incidência de panleucopenia é muito baixa nas populações de gatos que recebem as doses da vacina nos primeiros meses de idade. Contudo, foram relatadas ocorrencias da panleucopenia transmitida pelo colostro e pelo leite.

Os incubadores do vírus são os próprios gatos, sendo que a transmissão é feita mediante as seguintes maneiras:

  • contato direto com os gatos contaminados e/ou doentes;
  • através de alimentos ou água contaminada;
  • Contato com fezes ou urina (que ocorre quando o animal sadio usa uma caixa de areia contaminada por um gato doente);
  • Contato com vômito;
  • Saliva;
  • Ectoparasitas como pulgas e carrapatos.

Os indivíduos doentes passam por um tratamento de elevada complexidade. Os animais que conseguem sobreviver mais de uma semana, evitando-se a todo o custo a desidratação, têm possibilidade plena de se salvar. No entanto, isso ocorre apenas em 20% dos casos, portanto a prevenção por meio da aplicação de vacinas ainda é a melhor forma de se evitar a ocorrência do problema [22].

Raças de gatos domésticos

Gato persa, a raça com pedigree mais comum no Brasil.
Gata doméstica
Um espécime da Raça Pelo Curto Brasileiro

Os gatos apresentam uma grande variedade de cores e padrões. As raças são divididas em três categorias: pêlo longo, pêlo curto e pêlo ralo.

Principais raças de gatos

Galeria de Fotos


Referências

  1. «Primeiro gato doméstico surgiu há 9.500 anos». Folha Online 
  2. Linnaeus, Carolus (1766) [1758]. Systema naturae per regna tria naturae: secundum classes, ordines, genera, species, cum characteribus, differentiis, synonymis, locis. 1 12th ed. [S.l.]: Holmiae (Laurentii Salvii). p. 62 
  3. «Domestic Cat». SeaWorld. Consultado em 4 de março de 2009 
  4. http://ronronar.com/artigos/gato-historia
  5. http://www.editora.ufla.br/BolExtensao/pdfBE/bol_43.pdf
  6. Gato Verde
  7. Sentido dos gatos
  8. 2
  9. «At Home: Care / Health: Understanding Cats». Consultado em 30 de março de 2009 
  10. «The Nose Knows». About.com. Consultado em 29 de novembro de 2006 
  11. http://www.caocidadao.com.br/artigos_gatos.php?id=42 Gatos são inteligentes?
  12. http://familiapet.uol.com.br/gatos/curiosidades/curiosidades_ostiposdemiado.htm Os tipos de miados
  13. http://tutomania.com.br/saiba-mais/gatos-ruidosos-informacoes-e-como-controlar-o-miado
  14. http://www.osgatos.com.br/ronronar.htm
  15. http://www.osgatos.com.br/ronronar.htm
  16. Gatos "hipoalergénicos" disponíveis em 2007 nos EUA
  17. http://www.vidadecao.com.br/cao/index2.asp?menu=toxo.htm Toxoplasmose: Será que os gatos são mesmo os vilões?
  18. http://animaisbahia.blogspot.com/2008/02/verdades-e-mentiras-sobre-toxoplasmose.html Verdades e mentiras sobre a toxoplasmose
  19. http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?417
  20. http://www.dr-addie.com/Portuguese/treatmentport.html
  21. http://www.policlinicaveterinaria.com.br/artigos_mostra.asp?id=23
  22. http://www.greepet.vet.br/panleucopenia.php

Ver também

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Ligações externas

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