iFood
iFood | |
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Empresa de capital fechado | |
Atividade | Tecnologia |
Fundação | 2011 (11 anos) |
Fundador(es) | Fabricio Bloisi Eduardo Baer Felipe Ramos Fioravante Gabriel Pinto Guilherme Bonifacio Michel Eberhardt Patrick Sigrist |
Área(s) servida(s) | ![]() ![]() ![]() ![]() |
Proprietário(s) | Movile |
Empregados | 5 539 |
Website oficial | ifood |
iFood é uma empresa brasileira fundada em 2011, atuante no ramo de entrega de comida pela internet,[1][2] sendo líder no setor na América Latina,[3] com presença na Argentina, no México e na Colômbia.[2]
Fundada como uma startup, recebeu investimentos de capital de risco, incluindo grupos de Jorge Paulo Lemann, e foi adquirida em 2014 pela Movile,[2] mesmo ano em que ocorreu uma fusão com a RestauranteWeb, pondo o valor da nova companhia em aproximadamente um bilhão de reais.[1] Desde então, a empresa tem adquirido outras no setor, como a SpoonRocket.[2][4] Em 2018, a empresa se torna uma empresa "unicórnio".
História[editar | editar código-fonte]
Por incrível que pareça, a história do iFood começou fora do mundo digital, em 1997, com a Disk Cook. Um guia (impresso!) de cardápios, com uma central telefônica para onde se ligava e fazia o seu pedido. Quase 14 anos depois essa ideia migrou para o meio digital e o ele foi rebatizado para iFood.[5][6] No dia 15 de maio de 2011 ele então foi fundado pelos sócios Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante.[7]
Entre 2011 a 2014, a empresa recebeu 4 rodadas de investimentos, lideradas pela Warehouse Investimentos, Movile, e Just Eat.[8]
Em 2014, a Warehouse Investimentos vende toda sua participação na empresa, e a Movile se torna a dona majoritária do iFood.[2][8][9]
Em 2015, recebe um aporte de 50 milhões de dólares da Movile e da Just Eat na rodada E.[10] A rodada F somou 30 milhões de dólares pelos mesmos investimentos da rodada E.[11]
Em 2018, o iFood recebe recebeu um aporte de 500 milhões de dólares. Os investidores eram a Movile, a Naspers e a Innova Capital.[12]
Durante a pandemia de COVID-19 no Brasil em 2020, a empresa anunciou que estava entregando 39 milhões de pedidos por mês.[13]
Em novembro de 2020, o aplicativo Rappi iniciou um processo antitruste contra a iFood. Outras empresas do ramo, como o Uber Eats e a 99 também estão participando do processo contra a iFood. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) decidiu por proibir o iFood de estabelecer novos contratos de exclusividade como "medida preventiva" até que houvesse uma solução do caso antitruste.[14][15]
Em 2022, houve um reajuste no valores pagos ao entregadores, de 13% do valor mínimo da rota e 50% no valor mínimo do quilômetro rodado para os entregadores de todo Brasil*,[16] mudança realizada principalmente devido à inflação e a alta dos combustíveis. Nessa mesma época, iniciou-se um estudo por parte do Governo para implementar um modelo de trabalho para incluir os trabalhadores de aplicativos na Previdência sem que os mesmos percam sua autonomia, visando aumentar a relação e responsabilidade da empresa para com os trabalhadores.[17] Além disso, nesse mesmo ano o iFood decidiu investir na a moto elétrica EVS Work, desenvolvida pela Voltz, para ser parte da frota dos entregadores. A previsão é que até o fim de 2022 10 mil motos desse modelo estejam na ruas com a intenção de reduzir o impacto ambiental provocado pelo trânsito.[18]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b «iFood e RestauranteWeb se fundem em empresa de R$ 1 bilhão». G1. 19 de setembro de 2014
- ↑ a b c d e «9 startups brasileiras com potencial para valerem mais de US$ 1 bilhão». Gazeta do Povo. 5 de março de 2018
- ↑ «Dona do iFood recebe novo aporte de fundo de Jorge Paulo Lemann». G1. 8 de dezembro de 2017
- ↑ «iFood compra solução da SpoonRocket». Baguete. Consultado em 15 de setembro de 2021
- ↑ «Sinal de alerta para o iFood». ISTOÉ DINHEIRO. 1 de novembro de 2018. Consultado em 10 de maio de 2022
- ↑ «Pensou iFood, pensou na FoodTech referência na América Latina». iFood. Consultado em 10 de maio de 2022
- ↑ «Tudo sobre iFood - História e Notícias». Canaltech. Consultado em 15 de setembro de 2021
- ↑ a b «iFood - Funding, Financials, Valuation & Investors». Crunchbase (em inglês). Consultado em 15 de setembro de 2021
- ↑ «Warehouse Investimentos vende toda a sua participação no iFood para a Movile». Startupi. 29 de agosto de 2014. Consultado em 15 de setembro de 2021
- ↑ «IFood Raises $50 Million From Movile And Just Eat For Food Delivery». TechCrunch (em inglês). Consultado em 15 de setembro de 2021
- ↑ «Series F - iFood - 2016-07-20 - Crunchbase Funding Round Profile». Crunchbase (em inglês). Consultado em 15 de setembro de 2021
- ↑ «iFood recebe aporte de US$ 500 milhões e acirra guerra do delivery». Exame. 13 de novembro de 2018. Consultado em 15 de setembro de 2021
- ↑ «iFood chega a 39 milhões de pedidos por mês durante pandemia». Terra. Consultado em 15 de setembro de 2021
- ↑ «Guerra de aplicativos: Rappi vai ao Cade contra o iFood». O Globo. 13 de novembro de 2020. Consultado em 24 de setembro de 2021
- ↑ «Cade proíbe iFood de realizar novos contratos de exclusividade com restaurantes». G1. Consultado em 24 de setembro de 2021
- ↑ «iFood reajusta ganhos de entregadores e valores passam a valer a partir deste sábado». CNN Brasil. Consultado em 10 de maio de 2022
- ↑ «Governo negocia modelo para incluir trabalhadores de aplicativos na Previdência». CNN Brasil. Consultado em 10 de maio de 2022
- ↑ «5 curiosidades sobre a moto elétrica que será usada no iFood». 10 de fevereiro de 2022. Consultado em 9 de maio de 2022