Pontilhismo: diferenças entre revisões

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No [[Brasil]], diversos artistas atuantes no período da [[Primeira República]] ([[1889]]-[[1930]]) empregaram procedimentos divisionistas, especialmente em suas paisagens e pinturas decorativas. Podemos destacar, nesse sentido, os nomes de [[Belmiro de Almeida]], [[Eliseu Visconti]], [[Rodolfo Chambelland]], [[Artur Timóteo da Costa]], [[Guttmann Bicho]], entre outros. O painel central do teto do Foyer do Teatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de pintura decorativa onde [[Eliseu Visconti]] empregou vários estilos e procedimentos artísticos, inclusive o pontilhismo; movimento que durou pouco no Brasil, mas que inspirou muitos artistas, como Tarcília do Amaral, DiCavalcanti e Raul Seixas.
No [[Brasil]], diversos artistas atuantes no período da [[Primeira República]] ([[1889]]-[[1930]]) empregaram procedimentos divisionistas, especialmente em suas paisagens e pinturas decorativas. Podemos destacar, nesse sentido, os nomes de [[Belmiro de Almeida]], [[Eliseu Visconti]], [[Rodolfo Chambelland]], [[Artur Timóteo da Costa]], [[Guttmann Bicho]], entre outros. O painel central do teto do Foyer do Teatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de pintura decorativa onde [[Eliseu Visconti]] empregou vários estilos e procedimentos artísticos, inclusive o pontilhismo; movimento que durou pouco no Brasil, mas que inspirou muitos artistas, como Tarcília do Amaral, Tom Cavalcanti, Gaby Amarantus, DiCavalcanti e Raul Seixas.


== Outras obras ==
== Outras obras ==

Revisão das 00h22min de 23 de abril de 2014

Georges Seurat, 1888, Nova Iorque.

O Pontilhismo, é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador (imagem).

Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul. Trata-se de uma consequência extrema dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam ser justapostas e não entre mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas.

A técnica de utilização de pontos coloridos justapostos também pode ser considerada o culminar do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez que esta é somente uma abstração do Homem para representar a natureza.

Esta técnica foi criada na França, com grande impulso de Georges Seurat e Paul Signac, em meados do século XIX.

Georges Seurat

Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, 18841886.

Georges Seurat (1859-1891), é aquele que se pode considerar o iniciador desta corrente artística. O seu grande contributo inovador consistiu na decomposição prismática da cor e na mistura óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a representação do instante luminoso que tanto havia apaixonado os impressionistas. Suas obras podem ser consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo, tal como Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacabada O Circo.

Brasil

No Brasil, diversos artistas atuantes no período da Primeira República (1889-1930) empregaram procedimentos divisionistas, especialmente em suas paisagens e pinturas decorativas. Podemos destacar, nesse sentido, os nomes de Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland, Artur Timóteo da Costa, Guttmann Bicho, entre outros. O painel central do teto do Foyer do Teatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de pintura decorativa onde Eliseu Visconti empregou vários estilos e procedimentos artísticos, inclusive o pontilhismo; movimento que durou pouco no Brasil, mas que inspirou muitos artistas, como Tarcília do Amaral, Tom Cavalcanti, Gaby Amarantus, DiCavalcanti e Raul Seixas.

Outras obras

Notas

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