Pontilhismo: diferenças entre revisões
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No [[Brasil]], diversos artistas atuantes no período da [[Primeira República]] ([[1889]]-[[1930]]) empregaram procedimentos divisionistas, especialmente em suas paisagens e pinturas decorativas. Podemos destacar, nesse sentido, os nomes de [[Belmiro de Almeida]], [[Eliseu Visconti]], [[Rodolfo Chambelland]], [[Artur Timóteo da Costa]], [[Guttmann Bicho]], entre outros. O painel central do teto do Foyer do Teatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de pintura decorativa onde [[Eliseu Visconti]] empregou vários estilos e procedimentos artísticos, inclusive o pontilhismo; movimento que durou pouco no Brasil, mas que inspirou muitos artistas, como Tarcília do Amaral, Tom Cavalcanti, Gaby Amarantus, DiCavalcanti e Raul Seixas. |
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== Outras obras == |
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Revisão das 00h22min de 23 de abril de 2014
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Setembro de 2012) |
História da arte |
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O Pontilhismo, é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador (imagem).
Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul. Trata-se de uma consequência extrema dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam ser justapostas e não entre mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas.
A técnica de utilização de pontos coloridos justapostos também pode ser considerada o culminar do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez que esta é somente uma abstração do Homem para representar a natureza.
Esta técnica foi criada na França, com grande impulso de Georges Seurat e Paul Signac, em meados do século XIX.
Georges Seurat
Georges Seurat (1859-1891), é aquele que se pode considerar o iniciador desta corrente artística. O seu grande contributo inovador consistiu na decomposição prismática da cor e na mistura óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a representação do instante luminoso que tanto havia apaixonado os impressionistas. Suas obras podem ser consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo, tal como Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacabada O Circo.
Brasil
No Brasil, diversos artistas atuantes no período da Primeira República (1889-1930) empregaram procedimentos divisionistas, especialmente em suas paisagens e pinturas decorativas. Podemos destacar, nesse sentido, os nomes de Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland, Artur Timóteo da Costa, Guttmann Bicho, entre outros. O painel central do teto do Foyer do Teatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de pintura decorativa onde Eliseu Visconti empregou vários estilos e procedimentos artísticos, inclusive o pontilhismo; movimento que durou pouco no Brasil, mas que inspirou muitos artistas, como Tarcília do Amaral, Tom Cavalcanti, Gaby Amarantus, DiCavalcanti e Raul Seixas.
Outras obras
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La Parade, (1889) - Georges Seurat
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Une baignade à Asnières, (1884) - Georges Seurat
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La calanque, (1906) - Paul Signac
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O circo (obra inacabada), 1891 - Georges Seurat
Notas