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Regionalização: diferenças entre revisões

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(tropical típico), com duas [[estações]] bem definidas em relação aos índices pluviométricos ([[Primavera]]/[[Verão]] - período chuvoso e [[Outono]]/[[Inverno]] - período seco).
* '''Vegetação''': [[Cerrado]], que sofre drásticamente com as atividades agropecuárias, onde destacamos a pecuária extensiva e a sojicultura; Além das ''Matas Ciliais'' ou ''Matas Galerias''.
* '''Vegetação''': [[Cerrado]], que sofre drásticamente com as atividades agropecuárias, onde destacamos a pecuária extensiva e a sojicultura; Além das ''Matas Ciliais'' ou ''Matas Galerias''.
* '''Relevo''': Planalto Central, formado por chapadas e a Planície do [[Pantanal]].
* '''Relevo''': Planalto Central, formado por chapadas e a Planície do [[Pantanal]].

Revisão das 18h08min de 22 de fevereiro de 2011

Por regionalização pode-se entender a divisão de um grande espaço, com critérios previamente estabelecidos, em áreas menores que passam a ser chamadas de regiões. Cada região se diferencia das outras por apresentar particularidades próprias.

Regionalização de Portugal

“"As regiões administrativas são criadas simultaneamente, por lei, a qual define os respectivos poderes, a composição, a competência e o funcionamento dos seus órgãos, podendo estabelecer diferenciações quanto ao regime aplicável a cada uma."”

Constituição da República Portuguesa, Artigo 255º do Capítulo IV do Título VIII da Parte III.[1]

A Regionalização em Portugal Continental está prevista na constituição da República Portuguesa desde 1976, após a revolução de 25 de Abril de 1974. Porém, esta reforma tem vindo a ser sucessivamente adiada, pelos vários governos de diferentes cores políticas que se sucederam. Apesar disso, o movimento regionalista em Portugal é forte, principalmente nas áreas do Porto, de Setúbal, do Alentejo e do Algarve, dado que a maioria da população se sente muito prejudicada pelo inegável centralismo reinante no país, a partir de Lisboa, que ao longo dos anos tem feito crescer as assimetrias no território português, nomeadamente entre o Norte e o Sul do País, e entre o Litoral e o Interior de Portugal, sendo este último o caso mais grave, já que uma extensa faixa de território português, mais próxima da fronteira com Espanha, enfrenta graves problemas de desenvolvimento, envelhecimento e diminuição da população, e encontra-se em risco acentuado de desertificação.

Referendo de 8 de Novembro de 1998

“"1. A instituição em concreto das regiões administrativas, com aprovação da lei de instituição de cada uma delas, depende da lei prevista no artigo anterior e do voto favorável expresso pela maioria dos cidadãos eleitores que se tenham pronunciado em consulta directa, de alcance nacional e relativa a cada área regional.
2. Quando a maioria dos cidadãos eleitores participantes não se pronunciar favoravelmente em relação a pergunta de alcance nacional sobre a instituição em concreto das regiões administrativas, as respostas a perguntas que tenham tido lugar relativas a cada região criada na lei não produzirão efeitos."

Constituição da República Portuguesa, Artigo 256º do Capítulo IV do Título VIII da Parte III.[1] Esta alteração, introduzida em 1997, faz com que a Regionalização esteja dependente da aprovação em referendo popular

A partir de meados da década de 1990, a discussão em torno da Regionalização em Portugal intensificou-se, tendo-se chegado à conclusão que era necessário e urgente pôr em marcha o processo de Regionalização de Portugal Continental. Assim, já em 1991, durante o governo de Cavaco Silva, tinha sido aprovada a Lei-quadro das Regiões Administrativas (Lei nº 56/91, de 21 de Agosto [2]), que definia os órgãos de poder a criar em cada região (Juntas Regionais e Assembleias Regionais), as respectivas competências e atribuições, a forma como as Regiões iriam ser instituídas, e o regime eleitoral das futuras regiões, apenas não definindo o número de regiões a criar e a sua delimitação. Durante os anos seguintes, houve um aceso debate sobre a delimitação de um mapa regional para Portugal Continental. Porém, aquando da revisão constitucional de 1997, a instituição em concreto das regiões em Portugal Continental passou a ser obrigatoriamente alvo de referendo. Este passo é visto por muitos regionalistas como uma tentativa para travar o avanço do processo regionalista em Portugal. Em 1997, são apresentados dois mapas para a divisão regional.

O PS, do então primeiro-ministro António Guterres, apontava para um mapa de 9 regiões:

O PCP e o PEV, outros partidos pró-regionalista, apresentou também uma proposta de 9 regiões, embora com ligeiras diferenças:

Proposta de 8 regiões administrativas levada a referendo em 1998.

Os outros dois partidos com assento parlamentar, o PSD e o CDS, liderados, na época, por duas personalidades marcadamente anti-regionalistas, Marcelo Rebelo de Sousa e Paulo Portas, não apresentaram qualquer proposta e bateram-se sempre contra a reforma em si. As duas propostas geraram uma ampla discussão sobre a implementação da Regionalização. Por fim, acabou por ser alcançado um acordo entre PS, PCP e PEV, no sentido de se atingir a maioria de deputados na Assembleia da República necessária à aprovação do diploma. Esta proposta, que foi oficializada pela Lei da Criação das Regiões Administrativas (Lei 19/98, de 28 de Agosto, [3]), e que acabou por ser levada a referendo no dia 8 de Novembro de 1998, dividia Portugal em 8 regiões, já que os socialistas haviam abdicado da divisão do Alentejo em 2 regiões, e os comunistas haviam desistido da divisão do Entre Douro e Minho em 2 regiões. No decorrer do processo de junção das propostas, as assembleias municipais e as populações dos diversos concelhos foram auscultadas, num processo algo polémico, mas que acabou por aproximar as regiões propostas da realidade regional portuguesa, baseada nas Províncias Tradicionais Portuguesas, entrosadas há séculos no quotidiano nacional. Porém, algumas assembleias municipais, em desacordo com a Regionalização, e, principalmente, algumas autarquias pressionadas por motivos de ordem política, pelas orientações do PSD e do CDS, não responderam aos inquéritos, contribuindo para o desenho de um mapa que, embora sendo bem aceite quanto às regiões apresentadas, era algo artificial quanto às fronteiras definidas.

Assim, as 8 regiões propostas no referendo nacional foram:

O referendo foi válido e democrático, expressando a livre vontade dos Portugueses de então sobre o processo de regionalização. No entanto, o referendo teve uma fraca participação por parte dos portugueses, em boa parte à confusão e à falta de informação lançada no decorrer da campanha. A discussão foi levada para assuntos que nada tinham a ver com a Regionalização, e esta transformou-se numa questão eminentemente política, o que levou muitos eleitores a alhearem-se da questão.

Resultados do Referendo de 8 de Novembro de 1998

PERGUNTA 1: «Concorda com a instituição em concreto das regiões administrativas ?»

Resposta votos %
Sim 1 458 132

34,96 %

Não 2 530 802

60,67 %

Brancos 40 675

0,98 %

Abstenções 4 465 743

51,71 %

Fonte: STAPE- Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral

PERGUNTA 2: «Concorda com a instituição em concreto da região administrativa da sua área de recenseamento eleitoral ?» (pergunta apenas colocada aos cidadãos recenseados em Portugal Continental)

Resposta votos %
Sim 1 386 718

34,20 %

Não 2 457 604

60,62 %

Brancos 80 856

1,99 %

Fonte: STAPE- Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral

Isto reflectiu-se nos elevados números de abstenção. No dia 8 de Novembro de 1998, 51,71% dos eleitores portugueses, o correspondente a umas expressivas 4 465 743 pessoas, ficaram em casa e não foram votar. Deste modo, o Referendo acabou por não ser vinculativo, já que para tal era necessário que pelo menos 50% dos eleitores se expressassem num determinado sentido. Assim, ainda hoje não se sabe a verdadeira opinião dos portugueses sobre esta reforma. O "Não" de 1998 é explicado por uma espécie de "cartão amarelo" que os portugueses quiseram dar ao governo e aos políticos da altura, devido à campanha confusa que havia sido efectuada, não reflectindo a verdade dos factos.

Quanto ao mapa apresentado, pensa-se também que não foi por isso que a Regionalização foi rejeitada, já que, na segunda pergunta, os níveis correspondentes ao "Não" e as áreas geográficas onde este saiu vencedor, foram semelhantes aos da primeira pergunta. Geograficamente, e em ambas as perguntas, o "Sim" saiu vencedor apenas na região do Alentejo, nomeadamente nos distritos de alentejanos de Évora e Beja, e no distrito de Setúbal, dividido entre o Alentejo e a Região de Lisboa e Setúbal. Por esta razão, os alentejanos reclamam ainda hoje a existência de uma ilegalidade, já que a Junta e a Assembleia Regional do Alentejo já deveriam ter sido formados em 1998, já que a região assim o decidiu nas urnas. O "Sim" venceu ainda em vastas áreas do Algarve, onde se registou praticamente um empate entre o Sim e o Não. Outra das zonas que aprovou a Regionalização foi o Porto, tendo o "Sim" ganho nos concelhos do Porto, Matosinhos e Gondomar, e registado votações equilibradas em Vila Nova de Gaia, Valongo, Maia e Vila do Conde. Os piores resultados do "Sim" registaram-se a norte do Tejo, nomeadamente na Beira Litoral e no distrito de Braga. Já no distrito de Viana do Castelo, o Sim ganhou na maioria das sedes de concelho e freguesias urbanas. Contudo, comparativamente, os resultados foram bastante melhores nas regiões do Interior (Trás-os-Montes e Alto Douro e Beira Interior) do que nas do Litoral (Entre-Douro e Minho e Beira Litoral), o que mostra que o Interior deseja ter autonomia, e não ser incorporado em regiões heterogéneas juntamente com áreas do Litoral. Conclui-se assim que o que foi rejeitado no referendo de 1998 foi a Regionalização em si (devido à confusão lançada durante a campanha), e não o mapa regional.

A Regionalização do Século XXI

Durante o governo de Durão Barroso, da coligação PSD/CDS, tentou-se novamente reformular as divisões administrativas do país, com a criação de um mapa regional constituído por unidades territoriais relativamente pequenas, de três tipos: Grandes Áreas Metropolitanas, Comunidades Urbanas e Comunidades Intermunicipais. Esta reforma ficou conhecida como "Reforma Relvas", devido ao facto de ter sido idealizada pelo social-democrata Miguel Relvas. Durante o curto consulado do governo de Santana Lopes, foi operada uma descentralização ao nível ministerial, com algumas Secretarias de Estado a serem instaladas fora de Lisboa. Porém, com a chegada de José Sócrates ao poder, em 2005, todas estas reformas foram abandonadas. Nos últimos anos, as medidas centralizadoras operadas pelos governos, nomeadamente a construção de obras megalómanas, e de elevados custos, à volta da capital (Novo Aeroporto de Alcochete,[2] requalificação da Frente Ribeirinha de Lisboa,[3] terceira ponte sobre o Tejo,[4] etc.), e o desinvestimento progressivo no resto do país, com o encerramento de escolas e de serviços de saúde, nomeadamente nas regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro, da Beira Interior e do Alentejo, a tentativa de introdução de portagens nas auto-estradas do Entre-Douro e Minho, o congelamento das obras nos metropolitanos do Porto e de Coimbra, e o desinvestimento na rede ferroviária portuguesa, provocaram uma crescente indignação na população portuguesa, que começou a encarar a Regionalização como a única forma de trazer de volta o investimento ao resto do país, e reduzir as assimetrias entre as diferentes regiões, nomeadamente entre o norte e o sul do país, e entre as regiões do litoral e do interior. À revelia de qualquer debate com as populações, o actual governo tem vindo a implementar uma reorganização territorial de acordo com um mapa de 5 regiões. Esta divisão tem sido bastante criticada pelas populações, que não se revêm nela, principalmente pela população do Interior que argumenta que este mapa em nada vai contribuir para a diminuição das assimetrias regionais, já que as regiões do Interior vão ficar dependentes das áreas do Litoral, mais poderosas economicamente e populacionalmente, e com maior poder reivindicativo. Assim, foi também avançada a chamada proposta das 7 Regiões, existindo actualmente um debate em torno destas duas propostas de Regionalização para Portugal Continental, cuja morfologia é a seguinte:

A Proposta das 7 Regiões (mapa inicial)

Proposta das 5 Regiões

Proposta das 7 Regiões

Regionalização do Brasil

Durante as últimas décadas, o Governo Brasileiro tenta encontrar a melhor forma para regionalizar o país, utilizando diferentes metodologias para tal. No entanto, dois formatos são utilizados com maior freqüencia: A regionalização político-administrativa[5] (tradicional do IBGE),[6] enfocando critérios humanos como formação étnica e a distribuição territorial da população; Além da regionalização geoeconômica, tratando dos aspectos econômicos agregados aos estados.

Regionalização Político-Administrativa

Ver artigo principal: Regiões do Brasil.

Segundo a regionalização tradicional do Brasil, o território brasileiro fica subdividido em cinco macro regiões heterogêneas, onde podemos destacar:

Região Norte

Região Norte.
Ver artigo principal: Região Norte do Brasil.
  • Clima: Equatorial úmido, com elevado índice pluviométrico.
  • Vegetação: floresta equatorial amazônica
  • Relevo: Baixo, formado por planícies.
  • Hidrografia: Bacia hidrográfica Amazônica.
  • População: Pouca, formada por brancos, índios e mamelucos, porém em Belém a população cafuza migrante oriunda do Norte maranhense é bem comum.

Região Nordeste

Região Nordeste.
Ver artigo principal: Região Nordeste do Brasil.

Região Centro-Oeste

Região Centro-Oeste.
Ver artigo principal: Região Centro-Oeste do Brasil.
  • Clima: pinto gozado

(tropical típico), com duas estações bem definidas em relação aos índices pluviométricos (Primavera/Verão - período chuvoso e Outono/Inverno - período seco).

  • Vegetação: Cerrado, que sofre drásticamente com as atividades agropecuárias, onde destacamos a pecuária extensiva e a sojicultura; Além das Matas Ciliais ou Matas Galerias.
  • Relevo: Planalto Central, formado por chapadas e a Planície do Pantanal.
  • Hidrografia: Bacia Hidrográfica do Paraguai e Araguaia (Tocantis - Araguaia)
  • População: Modesta população formada por brancos (principalmente no centro-oeste da região descendentes de migrantes do norte do RS, oeste de SC e oeste do PR), índios (principalmente no norte do MT) e mamelucos (a etnia mais comum da região e praticamente a única até meados de 1960) com baixa densidade demográfica, porém após a construção de Brasília, muitos elementos mineiros de origem africana (geralmente mulatos e cafuzos) migraram para a sua parte mais oriental entre o nordeste do MS e o leste/sudeste de GO e DF.

Região Sudeste

Região Sudeste.
Ver artigo principal: Região Sudeste do Brasil.
  • Clima: Tropical de altitude e tropical úmido.
  • Vegetação: Floresta tropical ou Mata Atlântica, radicalmente devastada pela ação antrópica.
  • Relevo: Planície costeira ou litorânea, onde encontramos uma estrutura particular chamada de Mar de Morros; Além do chamado Planalto Atlântico, composto basicamente por serras.
  • Hidrografia: Região rica em nascentes, onde destacamos a nascente do Rio São Francisco, na chamada Serra da Canastra (Minas Gerais), além da formação inicial da Bacia do Paraná e de bacias secundárias como o Tietê, Paraíba do Sul, entre outros.
  • População: Gigantesca população, agregando mais de 40% da população brasileira, formada por todos os grupos étnicos e suas miscigenações, porém não de modo homogeneo - a população branca da região se concentra no interior do ES e no interior de SP, enquanto a população subsaariana se concentra no centro de minas, baixada fluminense, zona norte do Rio, parte da zona oeste, etc; os mamelucos são mais comuns no interior de SP e ES, os cafuzos no interior de MG, os mulatos na capital do RJ e os nativos foram praticamente dizimados, boa parte tamoios e guaranis. A história etno-racial da região diverge muito tal como ocorre nas sub-regiões do NE; SP por exemplo foi uma cidade mameluca do século XVI até meados de 1875, quando migrantes dos cafezais escravocratas latifundiarios monocultores do vale do PB sudestino começaram a chegar.

Região Sul

Região Sul.
Ver artigo principal: Região Sul do Brasil.
  • Clima: Temperado sub-tropical com duas estações bem definidas, apresentando verões quentes e invernos frios e secos.
  • Vegetação: Mata dos Pinhais ou Araucárias (estado do Paraná) e os Pampas.
  • Relevo: Formado por zonas baixas próximas ao litorial e planalto arenito basáltico (planalto meridional)
  • Hidrografia: Médio e baixo cursos da Bacia do Paraná, Bacia do Paraguai e Bacia do Uruguai.
  • População: Formada basicamente por brancos de origem europeia não ibérica, como italianos, germânicos e eslavos. Não observamos a integração entre diferentes grupos étnicos, explicando assim a formação homogênea da Região, com fortes traços europeus, porém existem minorias africanizadas no sudeste do RS (região de Pelotas), divisa litoranea entre PR e SC, Paranaguá, etc. O panorama da região neste sentido foi o que mais se alterou drasticamente na sua historia populacional; entre 1775 e 1825 mais da metade da população do PR e RS eram de origem africana, mas do século XVI a 1775 era amerindia e mameluca; SC por exemplo era etnicamente açoriana na parte central do seu litoral, africanizada na divisa costeira com o PR (só que mais recentemente via migrações) e praticamente amerindia pura no seu interior meio-oestino até finais do século XIX e início do século XX quando imigrantes alemães colonizaram a parte mais a nordeste do seu centro e os italianos a sua costa meridional; gaúchos e descendentes ocuparam o oeste bem depois e na parte mais ocidental do centro existe uma população de transição, que originalmente era amerindia e mameluca. No interior do PR o elemento eslavonico é o mais forte, mas com a migração de italianos etnicos do norte gaucho os etno-padanicos do RS setentrional passaram a ser a maioria dentre os euro-descendentes do estado; no RS o elemento norte-italiano é mais comum na sua parte serrana centro-ocidental, enquanto o alemão é mais comum na parte oriental da serra. O elemento mameluco é fortíssimo na região oeste do RS, de onde surgiu o gaúcho original, filho do espanhol/iberico com a nativa guarani.

Regionalização Geoeconômica

Ver artigo principal: Divisão geoeconômica do Brasil.

Região Amazônica

Setor primário
  • Agricultura: A Região conhecida como fronteira agrícola estimula intensos movimentos migratórios de pequenos agricultores, ratificando assim a proliferação de agricultura de subsistência, causando radicais danos ao meio ambiente.
  • Pecuária: A pecuária da Região é classificada por muitos autores como extensica especulativa, onde vários agricultores simulam atividades agropecuárias para garantir de maneira "ilegal" a posse da terra. Vale lembrar que entre as Regiões Norte e Nordeste, observamos um rebanho bufalino que de solução acabou virando um problema, porque os rebanhos se tornaram "nativos" com intenso processo de procriação.
  • Extrativismo: O extrativismo é o carro-chefe da economia amazônica, onde destacamos o extrativismo vegetal (acstanha do Pará, açaí, látex, malva, juta) o extrativismo animal (pesca e caça de animais silvestres) e o extrativismo mineral (Complexo Mineral de Carajás).
Setor secundário

Observamos um importane porque industrial vinculado à produção de eletroeletrônicos, garantido a produção e distrubuição para o Brasil e toda América Latina.

Setor terciário

O comércio da Região é restrito e, conseqüentemente, caro, porque a maioria dos artigos de bens de consumo são produzidos nas Regiões Sudeste e Sul.

Região Nordeste

Setor primário
Setor secundário

A Região Nordeste é a que mais recebe investimentos não só no estado, quanto na iniciativa privada recebendo investimentos de empresas de médio e grande porte, como a Ford Motors, Calçados Azaleia, Manguari, Jandáia e Vulcabrás.

Setor terciário

O Nordeste, de acordo com o desenvolvimento do turismo, movimenta bilhões de dólares durante o ano inteiro, acelerando radicalmente o comérico e a prestação de serviços.

Região Centro-Sul

Setor primário
Setor secundário

Podemos afirmar que a indústria do Centro-Sul é uma referência não só para o Brasil, mas para todo o continento americano.

Setor terciário

Referências

  1. a b in "Constituição da República Portuguesa, Cap. IV do Tít. VIII da Parte III (Tribunal Constitucional, [1])
  2. «Sócrates confirma decisão de Alcochete para novo aeroporto :: Economia :: mundoPT.com». Consultado em 2 de Abril de 2010 
  3. «Governo aprova criação sociedade Frente Tejo e linhas orientação requalificação frente ribeirinha - RTP Noticias». Consultado em 2 de Abril de 2010 
  4. «IOL Diário - Oficial: nova ponte é em Chelas-Barreiro». Consultado em 2 de Abril de 2010 
  5. LEI No 9.649, DE 27 DE MAIO DE 1998
  6. «IBGE define regionalização do Brasil - 16/02/2005 - Resumos». Consultado em 2 de Abril de 2010  Texto " Geopolítica" ignorado (ajuda)
  7. Abrange os estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Sergipe.
  8. Estende-se por grande parte da Bahia, de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Piauí; por todo o Ceará; e por uma pequena parte do Sergipe e de Alagoas.
  9. Abrange os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
  10. Abrange os estados do Piauí e o Maranhão.
  11. Deve-se por ter servido de trilha para fazer descer o gado do Nordeste até a região das Minas Gerais.