Superliga Brasileira de Voleibol Masculino
Superliga Série A | |
---|---|
Voleibol | |
País | Brasil |
Confederação | CSV |
Organizador | CBV |
Informações gerais | |
Número de equipes | Variável |
Divisão | Primeira divisão |
Rebaixamento | Série B |
Torneios internacionais | Sul-Americano de Clubes |
Temporadas | |
Primeira temporada | 1976 |
Temporada atual | A 2020/2021 |
Primeiro campeão | Botafogo de Futebol e Regatas |
Atual campeão | Vôlei Taubaté (2º título) |
Maior campeão | Minas Tênis Clube (9 títulos) |
Página oficial da competição |
Superliga Brasileira de Voleibol Masculino é o "nome-fantasia" da principal divisão do Campeonato Brasileiro de Voleibol. A denominação "Série A" passou a ser utilizada a partir da temporada 2011/2012, na qual foi criada a Série B. Todos os campeões anteriores da Superliga são reconhecidos como campeões brasileiros de voleibol, assim como todos os campeões da Série A desta temporada em diante.
O torneio é organizado anualmente pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e dá acesso ao seu campeão ao Campeonato Sul-Americano de Clubes. Os dois últimos colocados são rebaixados à Série B na temporada seguinte.
Os direitos de transmissão da Superliga no Brasil pertencem a Rede Globo em parceria com a TV Cultura[1] em TV aberta e ao SporTV em TV fechada.[2]
História
Até a década de 1960, as competições de voleibol no Brasil só ocorriam em nível estadual, sem nenhuma competição nacional oficial. Em 1962 e 1963 disputou-se a Taça Guarani de Clubes Campeões vencidas pelo Grêmio Náutico União do Rio Grande do Sul e pelo Minas Tênis Clube de Minas Gerais, respectivamente. Em 1964 disputou-se a única edição do Campeonato Brasileiro de Clubes Campeões, vencido novamente pela equipes do Minas Tênis Clube. De 1968 a 1975 (com exceção de 1970) disputou-se a Taça Brasil. O Botafogo do Rio de Janeiro foi o grande vencedor, conquistando as edições de 1971, 1972 e 1975. Seu grande rival da época, o Paulistano, venceu as edições de 1973 e 1974. Santos (1968) e Randi (1969) venceram as outras edições.
Em 1976 surge o Campeonato Brasileiro de Clubes, competição que previamente seria disputada a cada dois anos, de 1976 a 1980, começou a ser disputada anualmente a partir de 1981 contando somente com equipes profissionais. O primeiro vencedor da era profissional foi o Atlântica Boavista do Rio de Janeiro, equipe que se consolidou como uma das maiores forças do voleibol brasileiro na década de 1980.
Na temporada 1988/1989 o campeonato passa a ocorrer entre o segundo semestre de um ano e o primeiro do outro, adaptando-se assim às principais competições mundiais, surgindo a Liga Nacional. A Superliga foi disputada pela primeira vez na temporada 1994/1995, com o fim da Liga Nacional. O número de participantes varia a cada ano. Desde a temporada 2011/2012 o torneio passou a contar com duas divisões - Série A e Série B, disputadas em paralelo.
Série A
A Série A é a principal divisão do torneio nacional. Uma das características históricas da Superliga Masculina foi a falta de uma padronização no sistema de disputa, que mudava a cada ano, assim como as regras e o número de participantes. Desde a temporada 2009/2010 a forma de disputa tem sido com uma fase classificatória em pontos corridos, turno e returno, quartas-de-final definidas em série melhor-de-três, semifinais em melhor-de-cinco e final em jogo único.
O campeão ganha o direito de disputar o Campeonato Sul-Americano de Clubes.
Edição atual
Equipe | Cidade | Ginásio | Capacidade | Posição na temporada 2019/20 | |
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APAN/Blumenau | Blumenau | Arena Multiuso | 3 000 | 10º na Superliga A | |
AV Uberlândia | Uberlândia | Uberlândia Tênis Clube | 1 000 | 2º na Superliga B | |
Vôlei Guarulhos | Guarulhos | Ginásio Ponte Grande | 3 000 | 1º na Superliga B | |
Taubaté | Taubaté | Ginásio do Abaeté | 3 000 | 2º na Superliga A | |
Vôlei Um Itapetininga | Itapetininga | Ginásio Ayrton Senna | 1 000 | 8º na Superliga A | |
Pacaembu Ribeirão Preto | Ribeirão Preto | Ginásio Cava do Bosque | 1 200 | 9º na Superliga A | |
Minas Tênis Clube | Belo Horizonte | Arena Juscelino Kubitschek | 3 650 | 6º na Superliga A | |
América Vôlei [IND] | Montes Claros | Tancredo Neves | 8 600 | 12º na Superliga A | |
Sada Cruzeiro | Contagem | Ginásio do Riacho | 2 000 | 1º na Superliga A | |
Caramuru Vôlei [IND] | Ponta Grossa | Arena Multiuso | 3 000 | 11º na Superliga A | |
SESI-SP | São Paulo | Ginásio do Sesi | 800 | 3º na Superliga A | |
Vôlei Renata | Campinas | Ginásio do Taquaral | 2 600 | 5º na Superliga A |
Nota
IND 1 O Caramuru Vôlei chegou a ser rebaixado, porém com a desistência do Maringá Vôlei, retornou ao campeonato[3].
Nota
IND 2 O América Volei chegou a ser rebaixado, porém com a desistência do SESC-RJ, retornou ao campeonato[4].
Resultados
Títulos por clube
Equipe | |||
---|---|---|---|
Minas TC | 9 | 6 | 2 |
Sada Cruzeiro | 6 | 2 | 2 |
Vôlei Renata[nota 1] | 5 | 3 | 6 |
ADC Pirelli | 4 | 5 | 0 |
Cimed EC | 4 | 1 | 0 |
Botafogo FR | 4 | 0 | 0 |
EC União Suzano | 3 | 3 | 1 |
Ulbra[nota 2] | 3 | 2 | 1 |
CA Paulistano | 3 | 1 | 0 |
Vôlei Taubaté | 2 | 1 | 2 |
ADC Bradesco Atlântica | 1 | 5 | 0 |
SESI-SP | 1 | 4 | 2 |
Unisul EC | 1 | 2 | 1 |
Olympikus | 1 | 0 | 1 |
SG Novo Hamburgo | 1 | 0 | 1 |
Grêmio Náutico União | 1 | 0 | 0 |
Santos FC | 1 | 0 | 0 |
Randi EC | 1 | 0 | 0 |
AD RJX | 1 | 0 | 0 |
AA Frangosul | 0 | 1 | 1 |
Olympikus | 0 | 1 | 1 |
Vôlei Futuro | 0 | 1 | 1 |
SE Palmeiras | 0 | 1 | 1 |
CR Flamengo | 0 | 1 | 0 |
Fluminense FC | 0 | 1 | 0 |
FUNADEM Montes Claros | 0 | 1 | 0 |
EC Pinheiros | 0 | 0 | 1 |
Náutico Araraquara | 0 | 0 | 1 |
On Line | 0 | 0 | 1 |
SESC-RJ | 0 | 0 | 1 |
Títulos por estado
Estado | |||
---|---|---|---|
São Paulo | 21 | 19 | 16 |
Minas Gerais | 15 | 9 | 4 |
Rio de Janeiro | 6 | 8 | 2 |
Rio Grande do Sul | 5 | 3 | 3 |
Santa Catarina | 5 | 3 | 1 |
MVPs por edição
- 1994-95 – Não houve atleta premiado
- 1995-96 – Não houve atleta premiado
- 1996-97 – Não houve atleta premiado
- 1997-98 – Não houve atleta premiado
- 1998-99 – Não houve atleta premiado
- 1999-00 – Não houve atleta premiado
- 2000-01 – Não houve atleta premiado
- 2001-02 – Não houve atleta premiado
- 2002-03 – Não houve atleta premiado
- 2003-04 – Não houve atleta premiado
- 2004-05 – Não houve atleta premiado
- 2005-06 – Não houve atleta premiado
- 2006-07 – Não houve atleta premiado
- 2007-08 – Não houve atleta premiado
- 2008-09 – Não houve atleta premiado
- 2009-10 – Não houve atleta premiado
- 2010-11 – Não houve atleta premiado
- 2011-12 – Não houve atleta premiado
- 2012-13 – Não houve atleta premiado
- 2013-14 – Não houve atleta premiado
- 2014-15 – CUB Yoandy Leal
- 2015-16 – BRA Yoandy Leal
- 2016-17 – BRA Evandro Guerra
- 2017-18 – BRA Yoandy Leal
- 2018-19 – BRA Ricardo Lucarelli
- 2019-20 – Temporada interrompida devido à pandemia de COVID-19.
- 2020-21 – BRA Maurício Borges
Ver também
- Confederação Brasileira de Voleibol
- Superliga Brasileira de Voleibol Masculino - Série B
- Superliga Brasileira de Voleibol Masculino - Série C
- Superliga Brasileira de Voleibol Feminino - Série A
Notas
- ↑ Jogou até a temporada 2005/2006 como Banespa, entre 2006/2007 a 2009/2010 como Brasil Vôlei Clube, entre 2010/2011 a 2016/2017 como Brasil Vôlei Kirin e hoje joga como Vôlei Renata de Campinas.
- ↑ Jogou até a temporada 2007/2008 como Ulbra em Canoas (RS), mas nas temporadas de 2003–04 e 2005-06 junto ao SPFC mas com sede em Canoas-RS, na temporada 2007–08 junto a Suzano mas com sede também em Canoas-RS, mas já na 2008/2009 junto a Suzano a sede foi nessa cidade de (SP). Nas duas temporadas seguintes jogou junto ao São Caetano/Tamoyo nessa cidade paulista.
Referências
- ↑ «TV Cultura exibirá jogos da Superliga». Amo Voleibol. Consultado em 2 de novembro de 2019
- ↑ «Rede TV! faz acordo com a Globo e Superliga de Vôlei volta à TV aberta». UOL. 8 de abril de 2015. Consultado em 3 de fevereiro de 2017. Cópia arquivada em 8 de dezembro de 2016
- ↑ Redação (4 de agosto de 2020). «Fundado por Ricardinho, Maringá Vôlei anuncia a saída da Superliga após sete anos». GloboEsporte.com. Consultado em 15 de setembro de 2020
- ↑ Daniel Ottoni (2 de março de 2020). «Saída de cena do Sesc (RJ) pode manter América Vôlei na Superliga masculina». O Tempo. Consultado em 15 de setembro de 2020
- ↑ «SUPERLIGA 08/09: Histórico da Superliga». CBV. 27 de outubro de 2008. Consultado em 21 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 17 de outubro de 2014
- ↑ Rocha, Danielle (10 de abril de 2016). «Cruzeiro passa sufoco, mas leva o tetra da Superliga e é "campeão de tudo"». globoesporte.com. Grupo Globo. Consultado em 11 de abril de 2016. Cópia arquivada em 11 de abril de 2016
- ↑ «Classificação Final». CBV. Superliga.cbv.com.br. Consultado em 10 de maio de 2017. Arquivado do original em 10 de maio de 2017
- ↑ Gabriel Rodrigues, João; Thaynara Amaral (7 de maio de 2017). «Azul é a cor do título: Cruzeiro domina Taubaté e é penta da Superliga». globoesporte.com. Grupo Globo. Consultado em 10 de maio de 2017. Cópia arquivada em 10 de maio de 2017