Saltar para o conteúdo

Métodos de suicídio: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiqueta: Inserção de predefinição obsoleta
Etiqueta: Inserção de predefinição obsoleta
Linha 142: Linha 142:
==Hipotermia==
==Hipotermia==
{{Main|Hipotermia}}
{{Main|Hipotermia}}
O suicídio por hipotermia é uma morte lenta que passa por vários estágios. A hipotermia começa com sintomas leves, levando gradualmente a penas moderadas e graves. Isso pode envolver tremores, delírios, alucinações, falta de coordenação, sensações de calor e, finalmente, a morte. Os órgãos deixam de funcionar, embora a morte cerebral possa ser retardada.{{citation needed|date=December 2011}}
O suicídio por hipotermia é uma morte lenta que passa por vários estágios. A hipotermia começa com sintomas leves, levando gradualmente a penas moderadas e graves. Isso pode envolver tremores, delírios, alucinações, falta de coordenação, sensações de calor e, finalmente, a morte. Os órgãos deixam de funcionar, embora a morte cerebral possa ser retardada.{{citation needed|date=dezembro de 2011}}

== Impacto veicular ==
[[File:Christopher Wood, by Christopher Wood.jpg|thumb|right|300px|"Auto-retrato" (1927), de [[Christopher Wood]], o pintor inglês passou a ter crises psicóticas por abstinência ao ópio e então se jogou na frente de um trem na estação de Salisbury ]]
Outra maneira de cometer suicídio é colocar-se deliberadamente no caminho de um veículo grande e veloz, resultando em impacto fatal.

=== Trilhos ===
O suicídio é realizado posicionando-se em uma via férrea quando um trem se aproxima ou dirigindo um carro em direção aos trilhos.<ref>{{cite journal
|last=Hilkevitch
|first=Jon
|date=4 July 2004
|title=When death rides the rails
|journal=[[Chicago Tribune]]
|volume=
|issue=
|pages=
|id=
|url=http://www.ble.org/pr/news/headline.asp?id=10929
|archive-url=https://archive.today/20121220112534/http://www.ble.org/pr/news/headline.asp?id=10929
|archive-date=20/12/2012
|accessdate=30/9/2019
}}</ref> Tentativas fracassadas podem resultar em lesões profundas, como múltiplas [[fraturas]], [[amputação|amputações]], [[concussão]] e graves danos cerebrais e deficiências físicas.<ref>{{Cite news|title=Suicide by Train Is a Growing Concern|author=Ricardo Alonso-Zaldivar|work=Los Angeles Times|date=26/1/2005|url=http://thetransitcoalition.us/news/lat20050126c.htm|postscript=<!--None-->}}</ref>

Ao contrário de ferrovias subterrâneas, em suicídios envolvendo linhas ferroviárias acima do solo, a pessoa geralmente fica de pé ou deitada nos trilhos, esperando a chegada do trem. Como os trens geralmente viajam em alta velocidade (geralmente entre 80 e 200 km/h), o condutor geralmente não consegue parar o trem antes da colisão. Esse tipo de suicídio pode ser traumatizante para o condutor do trem e pode levar ao transtorno de estresse pós-traumático.<ref name="pt"/><ref>{{Cite journal|url=http://www.nj.com/insidejersey/index.ssf/2009/06/death_by_train.html|title=Death By Train|date=18/6/2009|author=Mueller, Mark|publisher=The Star Ledger|postscript=<!--None-->}}</ref>

;Portugal
Em números, extraídos do último relatório do Instituto da Mobilidade e dos Transportes: entre 2006 e 2015 — em apenas dez anos, portanto —, 801 pessoas foram colhidas por comboios. Destas mortes, 492 foram reportadas como suicídio. As restantes 309 ficaram registadas como acidentes, nomeadamente nas passagens de nível.<ref name="pt">Natália Faria, [https://www.publico.pt/2017/07/23/sociedade/noticia/maquinistas-e-revisores-reclamam-ajuda-para-enfrentar-suicidios-na-ferrovia-1779752 ''Maquinistas e revisores reclamam ajuda para enfrentar suicídios na ferrovia''], Jornal Público, 23 de Julho de 2017</ref>

=== Sistemas de metrô ===
Pular na frente de um metrô que se aproxima tem uma taxa de mortalidade de 59%, menor que a taxa de mortalidade de 90% dos suicídios relacionados ao ferroviário. Isso acontece porque os trens que viajam em trilhos abertos viajam relativamente rápido, enquanto os trens que chegam a uma estação de metrô estão desacelerando para que possam parar e pertir o embarque dos passageiros. Diferentes métodos têm sido utilizados para diminuir o número de tentativas de suicídio em metrôs: por exemplo, fossas profundas de drenagem reduzem pela metade a probabilidade de fatalidade. A separação dos passageiros da pista por meio das portas da plataforma está sendo introduzida em algumas estações, mas é uma medida cara.<ref>{{cite journal |last1=Coats |first1=T J |last2=Walter |first2=D P |title=Effect of station design on death in the London Underground: observational study |journal=BMJ |date=9 October 1999 |volume=319 |issue=7215 |pages=957 |pmid=10514158 |pmc=28249 |doi=10.1136/bmj.319.7215.957 }}</ref>

===Automóveis===
Alguns suicídios são o resultado de acidentes de carro. Isso se aplica especialmente a acidentes com um único ocupante ou único veículo envolvido", devido à frequência de seu uso, aos perigos inerentes à direção geralmente aceitos e pelo fato de oferecer ao indivíduo a oportunidade de pôr em perigo ou terminar sua vida sem se confrontar conscientemente com sua intenção suicida ".<ref>{{cite journal | last1 = Selzer | first1 = M. L. | last2 = Payne | first2 = C. E. | year = 1992 | title = Automobile accidents, suicide, and unconscious motivation | doi = 10.1176/ajp.119.3.237 | journal = American Journal of Psychiatry | volume = 119 | issue = 3|pmid=13910542 | pages = 237–40 [239]}}</ref>

A porcentagem real de suicídios entre acidentes de carro não é conhecida com segurança; estudos realizados por pesquisadores de suicídio dizem que "fatalidades veiculares que são suicídios variam de 1,6% a 5%".<ref>{{cite journal | year = 1977 | title = Suicide by vehicular crash | doi = 10.1176/ajp.134.2.175 | journal = American Journal of Psychiatry | volume = 134 | issue = 2| pages = 175–178 | last1=Schmidt, Jr. | first1= C. W. | last2= Shaffer | first2= J. W. | last3= Zlotowitz | first3= H. I. | last4= Fisher | first4= R. S. |pmid=835740}}</ref> Alguns suicídios são classificados incorretamente como acidentes, porque o suicídio deve ser comprovado; "É digno de nota que, mesmo quando há forte suspeita de suicídio, mas uma nota de suicídio não é encontrada, o caso será classificado como 'acidente'".<ref name="accident_or_suicide">{{cite journal |last1=Peck |first1=DL |last2=Warner |first2=K |title=Accident or suicide? Single-vehicle car accidents and the intent hypothesis. |journal=Adolescence |date=1995 |volume=30 |issue=118 |pages=463–72 |pmid=7676880 }}</ref>

Alguns pesquisadores acreditam que os suicídios disfarçados de acidentes de trânsito são muito mais prevalentes do que se pensava anteriormente. Uma pesquisa comunitária em larga escala na Austrália entre pessoas suicidas forneceu os seguintes números: "Dos que relataram planejar um suicídio, 14,8% (19,1% dos planejadores do sexo masculino e 11,8% dos planejadores do sexo feminino) haviam concebido um "acidente" de veículo a motor... De todos os que tentaram, 8,3% (13,3% dos homens) tentaram anteriormente por colisão de veículos a motor."<ref>{{Cite journal | last1 = Murray | first1 = D. | last2 = de Leo | first2 = D. | title = Suicidal behavior by motor vehicle collision | journal = Traffic Inj Prev | volume = 8 | issue = 3 | pages = 244–7 |date=September 2007 | doi = 10.1080/15389580701329351 | pmid = 17710713 }}</ref>

===Aeronaves===
Entre 1983 e 2003, 36 pilotos cometeram suicídio por aeronaves nos Estados Unidos.<ref>{{cite journal |last1=Bills |first1=Corey B. |last2=Grabowski |first2=Jurek George |last3=Li |first3=Guohua |title=Suicide by Aircraft: A Comparative Analysis |journal=Aviation, Space, and Environmental Medicine |date=2005 |volume=76 |issue=8 |pages=715–9 |pmid=16110685 |url=https://www.ingentaconnect.com/content/asma/asem/2005/00000076/00000008/art00001 }}</ref> Há ataque suicidas por aeronaves bem documentadas, incluindo ataques japoneses dos ''[[Kamikaze]]s'' e os ataques de 11 de setembro. Em 24 de março de 2015, o co-piloto da Germanwings, Andreas Lubitz, caiu deliberadamente Germanwings Flight 9525 nos [[Alpes]] franceses para cometer suicídio, matando 150 pessoas com ele.<ref name="nytimes1">{{cite news | last1=Clark |first1=Nicola |last2=Bilefsky |first2=Dan |title=Germanwings Co-Pilot Deliberately Crashed Airbus Jet, French Prosecutor Says |url=http://nyti.ms/1yb7Zcu |accessdate=26 March 2015 |work=The New York Times |date=26/3/015}}</ref><ref name="CBC2">{{cite news |url=http://www.cbc.ca/news/world/germanwings-flight-4u9525-co-pilot-andreas-lubitz-deliberately-crashed-jet-prosecutor-1.3010045 |title=Germanwings Flight 4U9525: Co-pilot put plane into descent, prosecutor says |date=26/3/2015 |publisher=[[CBC News]] |accessdate=26/3/2015}}</ref>

O suicídio por piloto também foi proposto como uma causa potencial para o desaparecimento do [[Voo Malaysia Airlines 370]] em 2014,<ref name="BBC News">{{cite news|last1=Wescott|first1=Richard|title=Flight MH370: Could it have been suicide?|url=https://www.bbc.co.uk/news/magazine-31736835|website=[[BBC News]]|publisher=BBC News|accessdate=20/6/2017|ref=BBC|date=16/4/2015}}</ref>com evidências sendo encontradas em um aplicativo de [[simulador de vôo]] usado pelo piloto do voo.<ref>{{cite web|last1=Pells|first1=Rachael|title=MH370 pilot flew 'suicide route' on a simulator 'closely matching' his final flight|url=https://www.independent.co.uk/news/world/australasia/mh370-pilot-flew-suicide-route-simulator-final-flight-missing-malaysian-airlines-a7152581.html|website=[[The Independent]]|publisher=The Independent|accessdate=20 June 2017|date=23/7/2016}}</ref>


==Indireto==
==Indireto==

Revisão das 02h30min de 1 de outubro de 2019

Um método de suicídio é qualquer meio pelo qual uma pessoa comete o suicídio, encerrando propositadamente a própria vida.

Afogamento

Ver artigo principal: Afogamento

O suicídio por afogamento é o ato de submergir-se deliberadamente em água ou outro líquido para impedir a respiração e assim privando o cérebro de oxigênio. Devido à tendência natural do corpo a subir para alcançar o ar, as tentativas de afogamento geralmente envolvem o uso de um objeto pesado para superar esse reflexo. À medida que o nível de dióxido de carbono no sangue da pessoa aumenta, o sistema nervoso central envia aos músculos respiratórios um sinal involuntário para contrair e assim a pessoa aspira a água. A morte geralmente ocorre quando o nível de oxigênio se torna muito baixo para sustentar as células do cérebro. Está entre os métodos menos comuns de suicídio, geralmente representando menos de 2% de todos os suicídios relatados nos Estados Unidos.[4]

Armas de fogo

Auto-retrato com o chapéu cinza de feltro (1887) de Van Gogh, o pintor disparou um revólver contra seu peito mas morreu somente dois dias depois

Um método comum de suicídio é usar uma arma de fogo. Geralmente, a arma é direcionada para a têmpora ou menos comumente, dentro da boca, sob o queixo ou no peito. Em todo o mundo, a prevalência de armas de fogo em suicídios varia muito, dependendo da aceitação e disponibilidade de armas de fogo em uma cultura. O uso de armas de fogo em suicídios varia de menos de 10% na Austrália[5] para 50,5% nos EUA, onde é o método mais comum de suicídio.[6]

Sobreviver a um tiro autoinfligido pode resultar em dor intensa no paciente, além de habilidades cognitivas e função motora reduzidas, hematoma subdural, corpos estranhos na cabeça, pneumocefalia e vazamento de líquido cefalorraquidianos. Para as balas direcionadas ao osso temporal, pode resultar em abscesso do lobo temporal, meningite, afasia, hemianopsia e hemiplegia são complicações intracranianas tardias comuns. Cerca de 50% das pessoas que sobrevivem a ferimentos de bala direcionados ao osso temporal sofrem danos no nervo facial, geralmente devido a um nervo rompido.[7]

Existe uma associação positiva entre a disponibilidade de armas de fogo e o aumento do risco de suicídio.[8][9][10][11]Essa relação é mais fortemente estabelecida nos Estados Unidos.[12] Mais armas de fogo estão envolvidas em suicídio do que em homicídios nos Estados Unidos. Aqueles que compraram recentemente uma arma de fogo são considerados de alto risco para suicídio dentro de uma semana após a compra.[13]

Asfixia

Suicídio por asfixia é o ato de inibir a capacidade de respirar ou limitar a captação de oxigênio durante a respiração, causando hipóxia e, eventualmente a asfixia. Isso pode envolver o uso de um saco plástico na cabeça ou confinamento em um espaço fechado sem oxigênio. Essas tentativas envolvem o uso de depressores para fazer o usuário desmaiar devido à privação de oxigênio antes do pânico instintivo e o desejo de escapar devido à hipercapnia .

É impossível alguém cometer suicídio simplesmente prendendo a respiração, pois o nível de oxigênio no sangue fica muito baixo, o cérebro envia um reflexo involuntário e a pessoa respira quando os músculos respiratórios se contraem. Mesmo que se consiga superar essa resposta a ponto de se tornar inconsciente, nessa condição, não é mais possível controlar a respiração e um ritmo normal é restabelecido.[14]

Por causa disso, é mais provável que alguém cometa suicídio por inalação de gás do que tentar impedir a respiração. Gases inertes como hélio, nitrogênio e argônio, ou gases tóxicos como monóxido de carbono são comumente usados em suicídios por asfixia. devido à sua capacidade de deixar a pessoa inconsciente e assim causar sua morte em poucos minutos.[15][16]

Auto-estrangulamento

Este método envolve apertar uma ligadura ao redor do pescoço, de modo a comprimir as artérias carótidas, impedindo o suprimento de oxigênio ao cérebro e resultando em inconsciência e morte. A técnica também está associada a certos tipos de suportes e restrições de judô e à asfixia auto-erótica. Isso também pode ser feito com laços torcidos[17][18][19][20]

Automutilação

Suicídio de Catão, obra de Giovan Battista Langetti. Catão insatisfeito com a vitória de Júlio César tentou se matar esfaqueando-se com a própria espada
Lucretia (1650), obra de Artemisia Gentileschi. A dama romana após ter sido estuprada, cometeu suicídio
Ver artigo principal: Automutilação

O suicídio por corte pode envolver a exsanguinação, o infarto, o choque séptico de certas rupturas como apendicite ou o afogamento por uma contusão pulmonar. A exsanguinação envolve reduzir o volume e a pressão do sangue para níveis abaixo do nível crítico, induzindo uma grande perda de sangue. Geralmente, é o resultado de danos infligidos nas artérias. As artérias carótida, radial, ulnar ou femoral são alvos comuns de cortes para causar suicídio.. A morte pode ocorrer diretamente como resultado da dessanguinação do corpo ou via hipovolemia, quando o volume sanguíneo no sistema circulatório se torna muito baixo e resulta no desligamento do corpo.[21]

Aqueles que consideram uma tentativa de suicídio, ou experimentam um objeto para verificar sua eficácia, podem primeiro fazer cortes superficiais em si mesmo, conhecidos como "feridas de hesitação" ou "tentativas de feridas" na literatura; geralmente múltiplos cortes não-letais e paralelos.[22]

Cortar os pulsos

Cortar o pulso às vezes é praticado com o objetivo de causar dano próprio e não o suicídio; no entanto, se o sangramento for abundante, ocorre a arritmia cardíaca, seguida por grave hipovolemia, choque, colapso circulatório ou ataque cardíaco e então a morte, nessa ordem.[23]

No caso de uma tentativa de suicídio não fatal, a pessoa pode sofrer lesões nos tendões dos músculos flexores extrínsecos ou nos nervos ulnar e mediano que controlam os músculos da mão, os quais podem resultar em redução temporária ou permanente da capacidade sensorial ou motora da pessoa ou causar dor crônica somática ou autonômica.[24]

Desidratação

A morte por desidratação pode levar de vários dias a algumas semanas. Isso significa que, diferentemente de muitos outros métodos de suicídio, não pode ser realizado impulsivamente. Aqueles que morrem por desidratação terminal geralmente caem na inconsciência antes da morte, e também podem experimentar delírios e desarranjo de sódio sérico.[25] A interrupção da hidratação não produz sede verdadeira, embora uma sensação de secura da boca seja freqüentemente relatada como "sede". A evidência de que essa não é uma verdadeira sede é extensa e mostra que o mal-estar não é aliviado pela ingestão de líquidos por via intravenosa, mas é aliviado pelo umedecimento da língua e dos lábios e pelo cuidado adequado da boca. Pacientes com edema tendem a demorar mais para morrer de desidratação por causa do excesso de líquido em seus corpos.[26]

A desidratação terminal tem sido descrita como tendo vantagens substanciais sobre o suicídio assistido por médico no que diz respeito à autodeterminação, acesso, integridade profissional e implicações sociais. Especificamente, um paciente tem o direito de recusar o tratamento e seria uma agressão pessoal alguém forçar água a um paciente, mas esse não é o caso se um médico simplesmente se recusar a fornecer medicamentos letais.[27] Mas também tem desvantagens distintas como um meio humano de morte voluntária.[28] Uma pesquisa com enfermeiros de hospícios constatou que quase o dobro havia cuidado de pacientes que escolheram a recusa voluntária de alimentos e fluidos para acelerar a morte do que cuidou de pacientes que escolheram o suicídio assistido por médico.[29] They also rated fasting and dehydration as causing less suffering and pain and being more peaceful than physician-assisted suicide.[30] Outras fontes, no entanto, observaram efeitos colaterais muito dolorosos da desidratação, incluindo convulsões, rachaduras e sangramentos na pele, cegueira, náusea, vômito, cãibras e dores de cabeça graves.[31] Pode haver uma linha tênue entre sedação terminal que resulta em morte por desidratação e eutanásia.[32]

Envenenamento

O suicídio pode ser cometido usando venenos de ação rápida, como o cianeto de hidrogênio, ou substâncias conhecidas por seus altos níveis de toxicidade para os seres humanos.[39] A maioria das pessoas de Jonestown morreram quando Jim Jones, líder de uma seita religiosa, organizou um suicídio em massa bebendo um coquetel de diazepam e cianeto em 1978.[40] Doses suficientes de algumas plantas como planas da família beladona, grãos de mamona, Jatropha curcas e outras também são tóxicas. O envenenamento através de plantas tóxicas geralmente é mais lento e é relativamente doloroso.[41]

Monóxido de carbono

Um tipo particular de envenenamento envolve a inalação de altos níveis de monóxido de carbono. A morte geralmente ocorre através de hipóxia. Na maioria dos casos, o monóxido de carbono (CO) é usado porque é facilmente disponível como um produto da combustão incompleta; por exemplo, a que ocorre em veículos e em alguns tipos de aquecedores. Uma tentativa falha pode resultar em perda de memória e outros sintomas.[42][43][44]

No passado, antes dos regulamentos para qualidade do ar e dos catalisadores, o suicídio por envenenamento por monóxido de carbono costumava ser alcançado com a operação do motor de um carro em um espaço fechado, como uma garagem, ou redirecionando o escapamento de um carro para dentro da cabine com uma mangueira. A exaustão de automóveis pode conter até 25% de monóxido de carbono. No entanto, os conversores catalíticos encontrados em todos os automóveis modernos eliminam mais de 99% do monóxido de carbono produzido.[45]

A incidência de suicídio por envenenamento por monóxido de carbono por meio da queima de carvão, como um churrasco em uma sala fechada, parece ter aumentado. Isso tem sido referido por alguns como "morte por hibachi".[46]

Overdose

Ver artigo principal: Overdose

Overdose é quando a pessoa utiliza mais do que a quantidade normal ou recomendada de algo, geralmente um medicamento, uma overdose pode resultar em sintomas graves e prejudiciais ou mesmo a morte; overdoses podem ser intencionais ou por acidente; overdoses não são o mesmo que envenenamento embora os efeitos possam ser os mesmos, o envenenamento ocorre quando alguém ou algo (como o meio ambiente) o expõe a produtos químicos, plantas ou outras substâncias perigosas sem o seu conhecimento.[47]

A overdose é frequentemente o método preferido de morte digna entre membros de sociedades a favor do direito de morrer. Uma pesquisa entre membros da sociedade de direito à morte, a Exit International sugeriram que 89% prefeririam tomar uma pílula ao em vez de usar um saco de suicídio - um dispositivo para suicídio que consiste em um saco ou bolsa para respirar gás - um gerador de Dióxido de carbono ou usar "eutanásia lenta".[48]A morte por inalação de hélio, no entanto, é o método mais comum preferido na prática, em grande parte devido à sua confiabilidade.[49]

A confiabilidade do método dos medicamentos depende muito dos medicamentos escolhidos e de medidas adicionais, como o uso de antieméticos para prevenir o vômito. A taxa média de fatalidade para overdoses nos EUA é estimada em apenas 1,8%.[50] Ao mesmo tempo, o grupo de suicídio assistido Dignitas relatou nenhuma única falha entre 840 casos (taxa de mortalidade de 100%), em overdoses de pentobarbital, o agente ativo da antiga medicação hipnótica Nembutal, usado em combinação com drogas antieméticas.[51]

Embora os barbitúricos sejam usados há muito tempo para o suicídio, eles estão se tornando cada vez mais difíceis de adquirir. A sociedade holandesa de direito à morte, WOZZ, propôs várias alternativas seguras aos barbitúricos para uso na eutanásia.[52]

As tentativas de overdose com analgésicos estão entre as mais comuns devido à fácil disponibilidade da substância sem receita.[53]

Fogo

Atear fogo a si mesmo é popularmente chamado de autoimolação apesar da palavra se referir originalmente a qualquer ato de se auto-sacrificar.

Em algumas partes da Índia, o auto-sacrifício conhecido como sati consistia em atear fogo a si mesmo, geralmente uma viúva hindu se atirava na pira funerária do marido morto, voluntariamente ou por coerção.[60]

Em 1963, Thích Quảng Đức um monge Mahayana, ateou fogo em seu próprio corpo durante uma manifestação na cidade de Saigon, Vietnã do Sul, contra a política religiosa do governo de Ngo Dinh Diem.[61] Em 2011, oito jovens em áreas de etnia tibetana na província de Sichuan atearam fogo ao próprio corpo em protesto contra controles religiosos de Pequim, Gyalton, vice-presidente da Associação Budista Provincial de Sichuan, disse que a autoimolação dos tibetanos degrada o budismo.[62]

Atirar-se em um vulcão

O suicídio ao atirar-se em um vulcão envolve pular na lava derretida em uma cratera vulcânica ativa, uma abertura nas fissuras, no fluxo de lava ou em um lago de lava. A causa real da morte pode ser o resultado da queda, queimaduras de contato, calor radiante ou por asfixia pelos gases vulcânicos. Segundo algumas fontes antigas, o filósofo Empédocles pulou para dentro do vulcão Etna.[63]

Os suicídios modernos desse tipo ocorreram em numerosos vulcões, mas o mais famoso é o Monte Mihara, no Japão. Em 1933, Kiyoko Matsumoto se suicidou pulando na cratera Mihara. Uma tendência de suicídio se seguiu, quando 944 pessoas saltaram para a mesma cratera no ano seguinte.[64]Mais de 1200 pessoas tentaram suicídio em dois anos antes de uma barreira ser erguida.[65] A barreira original foi substituída por uma cerca mais alta, encimada por arame farpado, depois que outras 619 pessoas saltaram em 1936.[66][67]

Hipotermia

Ver artigo principal: Hipotermia

O suicídio por hipotermia é uma morte lenta que passa por vários estágios. A hipotermia começa com sintomas leves, levando gradualmente a penas moderadas e graves. Isso pode envolver tremores, delírios, alucinações, falta de coordenação, sensações de calor e, finalmente, a morte. Os órgãos deixam de funcionar, embora a morte cerebral possa ser retardada.[carece de fontes?]

Impacto veicular

"Auto-retrato" (1927), de Christopher Wood, o pintor inglês passou a ter crises psicóticas por abstinência ao ópio e então se jogou na frente de um trem na estação de Salisbury

Outra maneira de cometer suicídio é colocar-se deliberadamente no caminho de um veículo grande e veloz, resultando em impacto fatal.

Trilhos

O suicídio é realizado posicionando-se em uma via férrea quando um trem se aproxima ou dirigindo um carro em direção aos trilhos.[68] Tentativas fracassadas podem resultar em lesões profundas, como múltiplas fraturas, amputações, concussão e graves danos cerebrais e deficiências físicas.[69]

Ao contrário de ferrovias subterrâneas, em suicídios envolvendo linhas ferroviárias acima do solo, a pessoa geralmente fica de pé ou deitada nos trilhos, esperando a chegada do trem. Como os trens geralmente viajam em alta velocidade (geralmente entre 80 e 200 km/h), o condutor geralmente não consegue parar o trem antes da colisão. Esse tipo de suicídio pode ser traumatizante para o condutor do trem e pode levar ao transtorno de estresse pós-traumático.[70][71]

Portugal

Em números, extraídos do último relatório do Instituto da Mobilidade e dos Transportes: entre 2006 e 2015 — em apenas dez anos, portanto —, 801 pessoas foram colhidas por comboios. Destas mortes, 492 foram reportadas como suicídio. As restantes 309 ficaram registadas como acidentes, nomeadamente nas passagens de nível.[70]

Sistemas de metrô

Pular na frente de um metrô que se aproxima tem uma taxa de mortalidade de 59%, menor que a taxa de mortalidade de 90% dos suicídios relacionados ao ferroviário. Isso acontece porque os trens que viajam em trilhos abertos viajam relativamente rápido, enquanto os trens que chegam a uma estação de metrô estão desacelerando para que possam parar e pertir o embarque dos passageiros. Diferentes métodos têm sido utilizados para diminuir o número de tentativas de suicídio em metrôs: por exemplo, fossas profundas de drenagem reduzem pela metade a probabilidade de fatalidade. A separação dos passageiros da pista por meio das portas da plataforma está sendo introduzida em algumas estações, mas é uma medida cara.[72]

Automóveis

Alguns suicídios são o resultado de acidentes de carro. Isso se aplica especialmente a acidentes com um único ocupante ou único veículo envolvido", devido à frequência de seu uso, aos perigos inerentes à direção geralmente aceitos e pelo fato de oferecer ao indivíduo a oportunidade de pôr em perigo ou terminar sua vida sem se confrontar conscientemente com sua intenção suicida ".[73]

A porcentagem real de suicídios entre acidentes de carro não é conhecida com segurança; estudos realizados por pesquisadores de suicídio dizem que "fatalidades veiculares que são suicídios variam de 1,6% a 5%".[74] Alguns suicídios são classificados incorretamente como acidentes, porque o suicídio deve ser comprovado; "É digno de nota que, mesmo quando há forte suspeita de suicídio, mas uma nota de suicídio não é encontrada, o caso será classificado como 'acidente'".[75]

Alguns pesquisadores acreditam que os suicídios disfarçados de acidentes de trânsito são muito mais prevalentes do que se pensava anteriormente. Uma pesquisa comunitária em larga escala na Austrália entre pessoas suicidas forneceu os seguintes números: "Dos que relataram planejar um suicídio, 14,8% (19,1% dos planejadores do sexo masculino e 11,8% dos planejadores do sexo feminino) haviam concebido um "acidente" de veículo a motor... De todos os que tentaram, 8,3% (13,3% dos homens) tentaram anteriormente por colisão de veículos a motor."[76]

Aeronaves

Entre 1983 e 2003, 36 pilotos cometeram suicídio por aeronaves nos Estados Unidos.[77] Há ataque suicidas por aeronaves bem documentadas, incluindo ataques japoneses dos Kamikazes e os ataques de 11 de setembro. Em 24 de março de 2015, o co-piloto da Germanwings, Andreas Lubitz, caiu deliberadamente Germanwings Flight 9525 nos Alpes franceses para cometer suicídio, matando 150 pessoas com ele.[78][79]

O suicídio por piloto também foi proposto como uma causa potencial para o desaparecimento do Voo Malaysia Airlines 370 em 2014,[80]com evidências sendo encontradas em um aplicativo de simulador de vôo usado pelo piloto do voo.[81]

Indireto

Cleópatra (1911), pintura de Gyula Benczúr, de acordo com a crença popular a rainha deixou-se picar por uma víbora para se suicidar

O suicídio indireto é o ato de seguir um curso obviamente fatal sem cometer diretamente o ato sobre si mesmo. Existem evidências de inúmeros exemplos de suicídio por crime capital na Austrália colonial. Condenados que tentam escapar de seu tratamento brutal matariam outro indivíduo. Isso era necessário devido a um tabu religioso contra o suicídio direto. Acreditava-se que uma pessoa que cometesse suicídio era destinada ao inferno, enquanto uma pessoa que cometesse assassinato poderia absolver seus pecados antes da execução. Em sua forma mais extrema, grupos de prisioneiros na colônia penal extremamente brutal da Ilha Norfolk formavam loterias suicidas. Os prisioneiros sorteavam palhas para que um prisioneiro matasse o outro. Os participantes restantes testemunhariam o crime e eram enviados para Sidnei, pois os julgamentos capitais não poderiam ser realizados na Ilha Norfolk, ganhando assim uma pausa da Ilha. Há incerteza quanto à extensão dessas loterias suicidas. Embora os relatos contemporâneos afirmem que a prática era comum, tais alegações provavelmente são exageradas.[82]

Ataque por animais

Algumas pessoas optaram por se suicidar indiretamente ao serem atacadas por animais predadores, como tubarões e crocodilos, e em alguns casos a pessoa foi comida viva; por exemplo, em 2011 no leste da África do Sul, um homem deprimido (que queria ser atacado por um crocodilo) pulou em um rio e foi consumido por um crocodilo.[83] Da mesma forma, em 2002, uma mulher deprimida se matou pulando em um lago de crocodilos no Samutprakarn Crocodile Farm and Zoo na Tailândia.[84] Em 2014, uma segunda mulher se matou pulando no mesmo lago de crocodilos da Tailândia.[85]

Inanição

Ver artigo principal: Inanição

Uma greve de fome pode levar à morte. A fome tem sido usada por ascetas hindus e jainistas como um método ritual de penitência (conhecido como Prayopavesa e Santhara, respectivamente), ou como um método para acelerar a própria morte,[86] cátaros também fazim jejum depois de receber o consolamentum, a fim de morrer em um estado moralmente perfeito.[87] Esse método de morte é frequentemente associado a protestos políticos, como o Greve de fome irlandesa de 1981 de prisioneiros paramilitares republicanos irlandeses que exigem status de prisioneiro de guerra, dos quais dez morreram. O explorador Hey Heydadahl se recusou a comer ou tomar remédios pelo último mês de sua vida, depois de ter sido diagnosticado com câncer.[88]

A morte por anorexia nervosa causada por inanição não é listada nos atestados de óbito como suicídio. No Reino Unido, a recusa em aderir às normas relativas ao consumo de alimentos e bebidas pode levar à detenção, tratamento e até alimentação forçada nos termos da seção 3 da Lei de Saúde Mental 1983. Os efeitos disso podem ser substanciais e podem resultar em secções/compromissos involuntários, com alguns casos demonstrando um nível de persistência dos profissionais de saúde mental na resistência de tais métodos.[89]

Os efeitos da alimentação forçada foram comparados a "agressão sexual" por alguns estudiosos como June Purvis (professor de sociologia da Universidade de Portsmouth); que cita os maus-tratos a mulheres no movimento Sufragista. Um argumento apresentado pelo historiador e jornalista George Dangerfield denotou o tratamento como "Não mais que extremamente desagradável". As próprias mulheres alegando que o processo estava "terrivelmente degradantes".[90] As questões morais enfrentadas pelos profissionais médicos que lidam com esses tratamentos ainda estão presentes hoje. As redes de notícias americanas registraram o caso de um enfermeiro da marinha que enfrentou uma corte marcial na Baía de Guantánamo por se recusar a alimentar os detidos por motivos éticos.[91] Essa revelação causou conflito entre muitas pessoas nos EUA quando vazou um vídeo de um detento, Gitmo, angustiado que tossia sangue durante o procedimento.[92]

Referências

  1. Meliha Zengın Eroglu, Ebru Şahan & Seda Kıraz (2017), An unusual case of unplanned complex suicide, Psychiatry and Clinical Psychopharmacology, 27:4, 406-408, DOI: 10.1080/24750573.2017.1345084
  2. Lorraine Gorrell (2002). Discordant Melody: Alexander Zemlinsky, His Songs, and the Second Viennese School. [S.l.]: ABC-CLIO. p. 79. ISBN 978-0-313-32366-9 
  3. Lethality of Suicide Methods Harvard T.H. Chan School of Public Health, 2019
  4. «WISQARS Leading Causes of Death Reports». Consultado em 6 de julho de 2009 
  5. «A review of suicide statistics in Australia». Government of Australia 
  6. McIntosh, JL; Drapeau, CW (28 de novembro de 2012). «U.S.A. Suicide: 2010 Official Final Data» (PDF). suicidology.org. American Association of Suicidology. Consultado em 25 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 28 de junho de 2014 
  7. Backous, Douglas (5 August 1993). «Temporal Bone Gunshot Wounds: Evaluation and Management». Baylor College of Medicine. Cópia arquivada em 17 May 2008  Verifique data em: |arquivodata=, |data= (ajuda)
  8. Miller, M; Azrael, D; Barber, C (Abril de 2012). «Suicide mortality in the United States: the importance of attending to method in understanding population-level disparities in the burden of suicide». Annual Review of Public Health. 33: 393–408. PMID 22224886. doi:10.1146/annurev-publhealth-031811-124636 
  9. Council on Injury, Violence (1 Novembro de 2012). «Firearm-Related Injuries Affecting the Pediatric Population». Pediatrics. 130 (5): e1416–e1423. PMID 23080412. doi:10.1542/peds.2012-2481 
  10. Westefeld, John S.; Gann, Lianne C.; Lustgarten, Samuel D.; Yeates, Kevin J. (2016). «Relationships between firearm availability and suicide: The role of psychology». Professional Psychology: Research and Practice. 47 (4): 271–277. doi:10.1037/pro0000089 
  11. Anglemyer, Andrew; Horvath, Tara; Rutherford, George (21 January 2014). «The Accessibility of Firearms and Risk for Suicide and Homicide Victimization Among Household Members». Annals of Internal Medicine. 160 (2): 101–110. PMID 24592495. doi:10.7326/M13-1301  Verifique data em: |data= (ajuda)
  12. Brent, David A. (25 de janeiro de 2006). «Firearms and Suicide». Annals of the New York Academy of Sciences. 932 (1): 225–240. PMID 11411188. doi:10.1111/j.1749-6632.2001.tb05808.x 
  13. Lewiecki, E. Michael; Miller, Sara A. (January 2013). «Suicide, Guns, and Public Policy». American Journal of Public Health. 103 (1): 27–31. PMC 3518361Acessível livremente. PMID 23153127. doi:10.2105/AJPH.2012.300964  Verifique data em: |data= (ajuda)
  14. Kurzban, Robert (7 February 2011). «Why Can't You Hold Your Breath Until You're Dead?». Web. Consultado em 23 August 2013  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  15. «Deaths Involving the Inadvertent Connection of Air-line Respirators to Inert Gas Supplies» 
  16. Goldstein M (December 2008). «Carbon monoxide poisoning». Journal of Emergency Nursing. 34 (6): 538–542. PMID 19022078. doi:10.1016/j.jen.2007.11.014  Verifique data em: |data= (ajuda)
  17. Docker, Chris (2013). «Compression». Five Last Acts - The Exit Path. [S.l.: s.n.] ISBN 9781482594096 
  18. Atilgan M (2010). «A Case of Suicidal Ligature Strangulation by Using a Tourniquet Method». Am J Forensic Med Pathol. 31 (1): 85–86. PMID 19935390. doi:10.1097/paf.0b013e3181c21c24 
  19. Demirci S; Dogan K; Erkol Z; Gunaydin G (2009). «Suicide by Ligature Strangulation: Three Case Reports». Am J Forensic Med Pathol. 30 (4): 369–372. PMID 19901818. doi:10.1097/paf.0b013e318187e06b 
  20. Maxeiner H; Bockholdt B (2003). «Homicidal and suicidal ligature strangulation - a comparison of post-mortem findings». Forensic Sci Int. 137 (1): 60–66. doi:10.1016/s0379-0738(03)00279-2 
  21. Klonsky, E. David; May, Alexis M. (2015). «Impulsivity and Suicide Risk: Review and Clinical Implications». Psychiatric Times. 32 (8): 13 
  22. Pounder, Derrick. «Lecture Notes in Forensic Medicine» (PDF). p. 6. Consultado em 16 de abril de 2011. Cópia arquivada (PDF) em 14 de junho de 2011 
  23. Dutton, Richard P. (March 2001). «Pathophysiology of traumatic shock». Seminars in Anesthesia, Perioperative Medicine and Pain. 20 (1): 7–10. doi:10.1053/sane.2001.21091  Verifique data em: |data= (ajuda)
  24. Bukhari, AJ; Saleem, M; Bhutta, AR; Khan, AZ; Abid, KJ (Outubro de 2004). «Spaghetti wrist: management and outcome». Journal of the College of Physicians and Surgeons Pakistan. 14 (10): 608–11. PMID 15456551. doi:10.2004/JCPSP.608611 (inativo 20 de agosto de 2019) 
  25. Baumrucker, Steven (5 de setembro de2016). «Science, hospice, and terminal dehydration». American Journal of Hospice and Palliative Medicine. 16 (3): 502–3. PMID 10661057. doi:10.1177/104990919901600302  Verifique data em: |data= (ajuda)
  26. Lieberson, Alan D. «Treatment of Pain and Suffering in the Terminally Ill» 
  27. Bernat, James L. (27 December 1993). «Patient Refusal of Hydration and Nutrition». Archives of Internal Medicine. 153 (24): 2723–8. PMID 8257247. doi:10.1001/archinte.1993.00410240021003  Verifique data em: |data= (ajuda)
  28. Miller, Franklin G.; Meier, Diane E. (2004). «Voluntary Death: A Comparison of Terminal Dehydration and Physician-Assisted Suicide». Annals of Internal Medicine. 128 (7): 559–62. PMID 9518401. doi:10.7326/0003-4819-128-7-199804010-00007 
  29. Jacobs, Sandra (24 July 2003). «Death by Voluntary Dehydration — What the Caregivers Say». New England Journal of Medicine. 349 (4): 325–326. PMID 12878738. doi:10.1056/NEJMp038115  Verifique data em: |data= (ajuda)
  30. Arehart-Treichel, Joan (16 January 2004). «Terminally Ill Choose Fasting Over M.D.-Assisted Suicide». Psychiatric News. 39 (2): 15–51. doi:10.1176/pn.39.2.0015  Verifique data em: |data= (ajuda)
  31. Smith, Wesley J. (12 November 2003). «A 'Painless' Death?». The Weekly Standard  Verifique data em: |data= (ajuda)
  32. Orentlicher, David (23 October 1997). «The Supreme Court and Physician-Assisted Suicide — Rejecting Assisted Suicide but Embracing Euthanasia». New England Journal of Medicine. 337 (17): 1236–1239. PMID 9340517. doi:10.1056/NEJM199710233371713  Verifique data em: |data= (ajuda)
  33. Liptak, Adam (9 February 2008). «Electrocution Is Banned in Last State to Rely on It». The New York Times. Consultado em 24 de maio de 2010  Verifique data em: |data= (ajuda)
  34. a b c Lee, Sing; et al. (2003), «Suicide as Resistance in Chinese Society», Chinese Society: Change, Conflict and Resistance, ISBN 9780415301701, Abingdon: Routledge, p. 297  .
  35. Lee, Jonathan H.X.; et al. (2011), Encyclopedia of Asian American Folklore and Folklife, ISBN 9780313350672, ABC-CLIO, p. 11  .
  36. Lee, Evelyn (1997), Working with Asian Americans: A Guide for Clinicians, ISBN 9781572305700, Guilford Press, p. 59  .
  37. Bourne, P G (August 1973). «Suicide among Chinese in San Francisco.». American Journal of Public Health. 63 (8): 744–50. PMC 1775294Acessível livremente. PMID 4719540. doi:10.2105/AJPH.63.8.744  Verifique data em: |data= (ajuda)
  38. Ronald W. Maris; Alan L. Berman; Morton M. Silverman; Bruce Michael Bongar (2000). Comprehensive Textbook of Suicidology. [S.l.]: Guildford Press. p. 96. ISBN 978-1-57230-541-0 
  39. «Poisoning drugs». Forums.yellowworld.org. Consultado em 15 de janeiro de 2012. Cópia arquivada em 26 November 2011  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  40. Ministry of Terror - The Jonestown Cult Massacre, Elissayelle Haney, Infoplease, 2006.
  41. «Poisoning methods». Ctrl-c.liu.se. Consultado em 15 de janeiro de 2012 
  42. Docker, C (2013). Five Last Acts - The Exit Path. [S.l.: s.n.] p. 368 
  43. Hay, Phillipa J; Denson, Linley A; van Hoof, Miranda; Blumenfeld, Natalia (August 2002). «The neuropsychiatry of carbon monoxide poisoning in attempted suicide». Journal of Psychosomatic Research. 53 (2): 699–708. PMID 12169344. doi:10.1016/S0022-3999(02)00424-5  Verifique data em: |data= (ajuda)
  44. Carbon monoxide poisoning: Four kinds of survivors «Archived copy». Consultado em 12 de maio de 2014. Cópia arquivada em 12 May 2014  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda), accessed 12 May 2014
  45. Vossberg B, Skolnick J (1999). «The role of catalytic converters in automobile carbon monoxide poisoning: a case report». Chest. 115 (2): 580–1. PMID 10027464. doi:10.1378/chest.115.2.580 
  46. Howe, A. (2003). «Media influence on suicide». BMJ. 326 (7387): 498. PMC 1125377Acessível livremente. PMID 12609951. doi:10.1136/bmj.326.7387.498 
  47. MedLine Plus - Overdose, Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA
  48. Philip Nitschke. The Peaceful Pill Handbook. Exit International US, 2007. ISBN 0-9788788-2-5, p 33
  49. Howard M, Hall M, Jeffrey D et al, "Suicide by Asphyxiation due to Helium Inhalation, Am J Forensic Med Pathol 2010; accessed 12 May 2014
  50. Stone, Geo. Suicide and Attempted Suicide: Methods and Consequences Arquivado em 8 novembro 2007 no Wayback Machine. New York: Carroll & Graf, 2001. ISBN 0-7867-0940-5, p. 230
  51. Wenn Sie das trinken, gibt es kein Zurück Tagesspiegel.de Retrieved 2008-04-12
  52. Guide to a Humane Self-Chosen Death by Dr. Pieter Admiraal et al. WOZZ Foundation www.wozz.nl, Delft, The Netherlands. ISBN 90-78581-01-8.
  53. Brock, Anita; Sini Dominy; Clare Griffiths (6 November 2003). «Trends in suicide by method in England and Wales, 1979 to 2001». Health Statistics Quarterly. 20: 7–18. ISSN 1465-1645. Consultado em 25 de junho de 2007  Verifique data em: |data= (ajuda)
  54. Gunnell D, Eddleston M, Phillips MR, Konradsen F (2007). «The global distribution of fatal pesticide self-poisoning: Systematic review». BMC Public Health. 7: 357. PMC 2262093Acessível livremente. PMID 18154668. doi:10.1186/1471-2458-7-357 
  55. Griffiths, Daniel (4 June 2007). «Rural China's suicide problem». BBC News. Consultado em 20 de março de 2010  Verifique data em: |data= (ajuda)
  56. A Ohberg; J Lonnqvist; S Sarna; E Vuori; A Penttila (1995). «Trends and availability of suicide methods in Finland. Proposals for restrictive measures». The British Journal of Psychiatry. 166 (1): 35–43. PMID 7894873. doi:10.1192/bjp.166.1.35 
  57. Hvistendahl, M. (2013). «In Rural Asia, Locking Up Poisons to Prevent Suicides». Science. 341 (6147): 738–9. Bibcode:2013Sci...341..738H. PMID 23950528. doi:10.1126/science.341.6147.738 
  58. «Dados de intoxicação». SINITOX - Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. Consultado em 29 de setembro de 2019. Informamos aos usuários que o menor número de casos de intoxicações e envenenamentos registrado nas estatísticas publicadas pelo Sinitox, nos últimos anos, ocorreu em virtude da diminuição da participação dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATs) nestes levantamentos. Portanto, o número de casos de intoxicações e envenenamentos registrado pelos CIATs não vem decrescendo no país. A comparação de dados entre os anos deve ser realizada com cautela, buscando-se, idealmente, utilizar registros provenientes dos mesmos CIATs. 
  59. [Claud Ivan Goellner, As intoxicações com produtos fitossanitários no Brasil e a questão do suicídio, 2019, Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola]
  60. «SATI». Sos-sexisme.org. Consultado em 26 de julho de 2010 
  61. Dorthe Refslund Christensen; Kjetil Sandvik (29 April 2016). Mediating and Remediating Death. [S.l.]: Taylor & Francis. p. 244. ISBN 978-1-317-09861-4  Verifique data em: |data= (ajuda)
  62. Autoimolação de tibetanos degrada budismo, diz monge, 17 DE OUTUBRO DE 2011, Reuters
  63. George Steiner (2005). Liçoes Dos Mestres. [S.l.]: Record. p. 23. ISBN 978-85-01-06947-4 
  64. Diana Kendall (2011). Sociology in Our Times: The Essentials. [S.l.]: Cengage Learning. p. 24. ISBN 978-1-111-30550-5 
  65. Cedric A. Mims (1998). When we die. [S.l.]: Robinson. p. 40. ISBN 978-1-85487-529-7 
  66. Edward Robb Ellis; George N. Allen (1961). Traitor within: our suicide problem. [S.l.]: Doubleday. p. 98 
  67. «Jumpers». The New Yorker. 13 October 2003  Verifique data em: |data= (ajuda)
  68. Hilkevitch, Jon (4 July 2004). «When death rides the rails». Chicago Tribune. Consultado em 30 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 20 de dezembro de 2012  Verifique data em: |data= (ajuda)
  69. Ricardo Alonso-Zaldivar (26 de janeiro de 2005). «Suicide by Train Is a Growing Concern». Los Angeles Times 
  70. a b Natália Faria, Maquinistas e revisores reclamam ajuda para enfrentar suicídios na ferrovia, Jornal Público, 23 de Julho de 2017
  71. Mueller, Mark (18 de junho de 2009). «Death By Train». The Star Ledger 
  72. Coats, T J; Walter, D P (9 October 1999). «Effect of station design on death in the London Underground: observational study». BMJ. 319 (7215). 957 páginas. PMC 28249Acessível livremente. PMID 10514158. doi:10.1136/bmj.319.7215.957  Verifique data em: |data= (ajuda)
  73. Selzer, M. L.; Payne, C. E. (1992). «Automobile accidents, suicide, and unconscious motivation». American Journal of Psychiatry. 119 (3): 237–40 [239]. PMID 13910542. doi:10.1176/ajp.119.3.237 
  74. Schmidt, Jr., C. W.; Shaffer, J. W.; Zlotowitz, H. I.; Fisher, R. S. (1977). «Suicide by vehicular crash». American Journal of Psychiatry. 134 (2): 175–178. PMID 835740. doi:10.1176/ajp.134.2.175 
  75. Peck, DL; Warner, K (1995). «Accident or suicide? Single-vehicle car accidents and the intent hypothesis.». Adolescence. 30 (118): 463–72. PMID 7676880 
  76. Murray, D.; de Leo, D. (September 2007). «Suicidal behavior by motor vehicle collision». Traffic Inj Prev. 8 (3): 244–7. PMID 17710713. doi:10.1080/15389580701329351  Verifique data em: |data= (ajuda)
  77. Bills, Corey B.; Grabowski, Jurek George; Li, Guohua (2005). «Suicide by Aircraft: A Comparative Analysis». Aviation, Space, and Environmental Medicine. 76 (8): 715–9. PMID 16110685 
  78. Clark, Nicola; Bilefsky, Dan (26 de março de 2015). «Germanwings Co-Pilot Deliberately Crashed Airbus Jet, French Prosecutor Says». The New York Times. Consultado em 26 March 2015  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  79. «Germanwings Flight 4U9525: Co-pilot put plane into descent, prosecutor says». CBC News. 26 de março de 2015. Consultado em 26 de março de 2015 
  80. Wescott, Richard (16 de abril de 2015). «Flight MH370: Could it have been suicide?». BBC News. BBC News. Consultado em 20 de junho de 2017 
  81. Pells, Rachael (23 de julho de 2016). «MH370 pilot flew 'suicide route' on a simulator 'closely matching' his final flight». The Independent. The Independent. Consultado em 20 June 2017  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  82. Hughes, Robert (1988). The Fatal Shore, The Epic Story of Australia's Founding first ed. [S.l.]: Vintage Books 
  83. «South African Police Say Man Killed Himself by Going Into Croc-Infested Waters». NewsCore. 27 de março de 2015 
  84. «BBC NEWS - Asia-Pacific - Thai woman eaten by crocodiles». news.bbc.co.uk. 11 de agosto de 2002 
  85. «Thai woman in crocodile pit suicide». BBC News. 16 de setembro de 2014 – via www.bbc.com 
  86. Docker C, The Art and Science of Fasting in: Smith C, Docker C, Hofsess J, Dunn B, Beyond Final Exit 1995
  87. Greer, John Michael (2003). The New Encyclopedia of the Occult - John Michael Greer - Google Books. [S.l.: s.n.] ISBN 9781567183368. Consultado em 4 de fevereiro de 2014 
  88. Radford, Tim (19 de abril de 2002). «Thor Heyerdahl dies at 87». The Guardian. London. Consultado em 27 de setembro de 2019 
  89. Wallis, Lucy (19 April 2002). «Beth's Story: What is it like to be sectioned?». London: BBC News. Consultado em 24 de junho de 2013  Verifique data em: |data= (ajuda)
  90. Purvis, June (19 de setembro de2014). «Force-feeding of hunger-striking suffraggettes». London: Times Higher Education  Verifique data em: |data= (ajuda)
  91. «Navy nurse faces expulsion after refusing to force feed Gitmo detainees». America: RT. 16 de setembro de2014. Consultado em 6 de julho de 2009  Verifique data em: |data= (ajuda)
  92. «Painful force-feeding procedure caused Gitmo detainee to cough up blood». America: RT. 14 de maio de 2014. Consultado em 27 de fevereiro de 2019 
  93. «遭家人責罵:掛住上網媾女唔讀書 成績跌出三甲 中四生跳樓亡». Apple Daily. 9 de agosto de 2009. Consultado em 9 de outubro de 2009. O Centro de Pesquisa e Prevenção do Suicídio da Universidade de Hong Kong acredita que isso pode ser devido à abundância de edifícios facilmente acessíveis em Hong Kong. 
  94. Rory C. O'Connor; Jane Pirkis (14 de setembro de 2016). The International Handbook of Suicide Prevention. [S.l.]: Wiley. p. 1029. ISBN 978-1-118-90324-7 
  95. «Method Used in Completed Suicide». HKJC Centre for Suicide Research and Prevention, University of Hong Kong. 2006. Consultado em 10 de setembro de 2009. Cópia arquivada em 10 de setembro de2009  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  96. W.G. Eckert; W.S. Reals (1978). «Air disaster investigation». Legal Medicine Annual: 57–70 
  97. David Dolinak; Evan W. Matshes; Emma O. Lew (2005). Forensic pathology: principles and practice. [S.l.]: Academic Press. p. 293. ISBN 978-0-12-219951-6 
  98. Como pode uma pessoa se atirar de um prédio para a morte certa?, Revista Superinteressante, 31/10/2016
  99. Constantine Nomikos Vaporis Ph.D. (14 de março de 2019). Samurai: An Encyclopedia of Japan's Cultured Warriors. [S.l.]: ABC-CLIO. p. 278. ISBN 978-1-4408-4271-9 
  100. Nathan, John. Mishima: A biography, Little Brown and Company: Boston/Toronto, 1974.
  101. a b Wagner J. Bull. Aikido Takemussu Aiki. [S.l.]: Editora Pensamento. p. 41. ISBN 978-85-315-1484-5 
  102. Cecelia Klein. "The Ideology of Autosacrifice at the Templo Mayor" in E. H. Boone, ed. The Aztec Templo Mayor pp. 293-370. Washington, D.C.: Dumbarton Oaks. 1987 ISBN 0-88402-149-1
  103. a b Jürgen Kremer; Fausto Uc Flores (1993). «The Ritual Suicide of Maya Rulers». Eighth Palenque Round Table. 10: 79–91 
  104. Justin Kerr. «The Transformation of Xbalanqué or The Many Faces of God A1». Foundation for the Advancement of Mesoamerican Studies 
  105. Miranda Eberle Shaw (2006). Buddhist goddesses of India. [S.l.]: Princeton University Press. p. 416. ISBN 978-0-691-12758-3 
  106. George Cœdès (1968). The Indianized states of Southeast Asia. [S.l.]: University of Hawaii Press. p. 101. ISBN 978-0-8248-0368-1