Ateísmo de Estado: diferenças entre revisões

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O ateísmo de Estado é a incorporação do Ateísmo ou não teísmo em regimes políticos.^[1] Pode também referir-se a tentativas de secularização em grande escala por parte de governos.^[2] É uma forma de relação religião-estado que está geralmente ligada ideologicamente à irreligião e à promoção da irreligião em certa medida.^[3] O ateísmo de Estado pode referir-se à promoção de anticlericalismo, que se opõe ao poder institucional religioso e à influência em todos os aspetos da vida pública e política, incluindo o envolvimento da religião na vida quotidiana do cidadão.^[4]^[5]^[6] Em alguns casos, os símbolos religiosos e práticas públicas que outrora eram mantidas pela religião foram substituídos por versões secularizadas.^[7] O ateísmo de Estado também pode existir de uma forma politicamente neutra, caso em que é considerado como não secularizado.^[1]

A maioria dos Estados Marxistas-Leninistas seguiu políticas semelhantes a partir de 1917.^[8]^[2]^[5]^[9]^[10]^[11]^[12] A República Socialista Federativa Soviética da Rússia (1917–1991) e, de um modo mais geral, a União Soviética (1922-1991) tiveram uma longa história de ateísmo de Estado, em que aqueles que procuravam alcançar sucesso socialmente tinham, geralmente, de professar ateísmo e de se afastar de locais de culto; Na Europa Oriental, países como a Bielorrússia, Bulgária, Estónia, Letónia, Rússia e Ucrânia experimentaram políticas fortes de ateísmo estatal.^[10] A Alemanha Oriental e a Checoslováquia também tinham políticas semelhantes.^[2] A União Soviética tentou impor o ateísmo em vastas áreas da sua influência, incluindo locais como a Ásia Central. Atualmente ou no seu passado, a China,^[2]^[9]^[12]^[13] Coreia do Norte,^[12]^[13] Vietname, Cambodja,^[8] e Cuba^[11] são, ou eram, oficialmente ateístas.

Em contraste, um Estado secular pretende ser oficialmente neutro em matéria de religião, não apoiando nem a religião, nem a irreligião.^[1]^[14]^[15] Numa análise de 35 estados europeus em 1980, 5 estados foram considerados "laicos" no sentido de neutralidade religiosa, 9 considerados "ateus", e 21 estados considerados "religiosos".^[16]

Estados ateus

É frequentemente dito que a ideologia comunista defende explicitamente o Estado ateu e a supressão da religião, pois de acordo com Karl Marx, o fundador da ideologia comunista, a religião é uma ferramenta utilizada pelas classes dominantes para que as massas possam "aliviar" brevemente seu "sofrimento", através do ato de "experiências e emoções" religiosas. ^[^{carece de fontes?]} Marx afirma que é do interesse das classes dominantes inculcar nas massas a convicção religiosa que os seus atuais sofrimentos levarão a uma "eventual felicidade". Assim, enquanto as massas acreditarem na religião, eles não tentariam fazer qualquer esforço genuíno para compreender e superar a verdadeira fonte de seu sofrimento, o que, na opinião do Marx foi o seu sistema econômico não comunista.^[17]

Albânia

A Albânia tornou-se um Estado ateu declarado por Enver Hoxha,^[18]^[19] e manteve-se assim a partir de 1967 até 1991.^[20] A tendência ateísta na Albânia foi levada ao extremo durante o regime quando religiões foram identificadas como importações estrangeiras para a cultura albanesa e foram totalmente proibidas.^[20] Esta política foi aplicada e sentida principalmente no interior das fronteiras do atual estado albanês, produzindo uma maioria da população não religiosa.

A Lei de Reforma Agrária, de agosto de 1945, nacionalizou as propriedades de instituições religiosas, incluindo os bens de mosteiros, ordens e dioceses. Em maio de 1967, todas as instituições religiosas tinham renunciado a 2.169 igrejas, mesquitas, claustros, e santuários, muitos dos quais foram convertidos em centros culturais para os jovens. Muitos imãs muçulmanos e sacerdotes ortodoxos renunciaram ao seu passado. Mais de 200 clérigos de diferentes religiões foram detidos, enquanto outros foram obrigados a procurar emprego em qualquer indústria ou agricultura. Como as obras literárias mensais da editora Tëtë Nëntori relataram, a Albânia "criou a primeira nação ateísta do mundo." De 1967 até o fim do regime comunista, foram proibidas as práticas religiosas no país que foi proclamado oficialmente ateu, marcando um evento que aconteceu pela primeira vez na história mundial.

União Soviética

A URSS desde 1922 tornou-se um Estado ateísta. Em 1934, 28% das igrejas ortodoxas cristãs, 42% das mesquitas muçulmanas e 52% das sinagogas judaicas foram fechadas na URSS.^[21] Dentro de cerca de um ano da revolução, o Estado expropriou todos os bens da Igreja, incluindo as próprias igrejas, e no período de 1922 a 1926, 28 bispos Ortodoxos Russos e mais de 1.200 sacerdotes foram mortos (um número muito maior foi objeto de perseguição).^[22]

A Catedral de Cristo Salvador de Moscou, a sede da Igreja Ortodoxa Russa e seu templo mais sagrado, foi destruída em duas rodadas de explosões por ordens diretas de Stalin em 1931,^[23] milhares de sacerdotes protestaram contra a decisão e foram presos e enviados a Gulags, em seu lugar os comunistas pretendiam construir o "Palácio dos Sovietes", a sede do governo stalinista.^[24] A Igreja Ortodoxa Russa possuía 54.000 paróquias durante a Primeira Guerra Mundial, o que foi reduzido para 500 em 1940.^[22] A maioria dos seminários foi fechada, a publicação de escrita religiosa foi proibida.^[22] Embora historicamente a grande maioria da Rússia fosse cristã, apenas 17 a 22% da população é atualmente cristã.^[25]

Ver também

Bibliografia

Citações

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 {{Ateísmo}}
+{{Distinguir|Estado secular}}O '''ateísmo de Estado''' é a incorporação do [[Ateísmo]] ou [[não teísmo]] em [[Governo|regimes políticos]].{{sfn|Bullivant-Lee|2016}} Pode também referir-se a tentativas de [[secularização]] em grande escala por parte de governos.{{sfn|Bullivant-Ruse|2015|pp=461-462}}  É uma forma de relação religião-estado que está geralmente ligada ideologicamente à [[irreligião]] e à promoção da irreligião em certa medida.{{sfn|Madeley|2009|p=183}}  O ateísmo de Estado pode referir-se à promoção de [[anticlericalismo]], que se opõe ao poder institucional religioso e à influência em todos os aspetos da vida pública e política, incluindo o envolvimento da religião na vida quotidiana do cidadão.{{sfn|"Bullivant-Lee|2016}}{{sfn|Temperman|2010|pp=140-141}}{{sfn|Franken-Loobuyck|2011}} Em alguns casos, os símbolos religiosos e práticas públicas que outrora eram mantidas pela religião foram substituídos por versões secularizadas.{{sfn|Maddox|1998|p=99}} O ateísmo de Estado também pode existir de uma forma politicamente neutra, caso em que é considerado como não secularizado.{{sfn|Bullivant-Lee|2016}}
-{{Distinguir|Estado secular}}
-'''Ateísmo de Estado''' é a promoção oficial do [[ateísmo]] por um [[governo]]. Em contraposição, um estado [[secularismo|secular]] objetiva ser oficialmente neutro em relação à religião ou [[antirreligião]]. A rejeição de todas as formas de [[religião]] por um [[Estado]] em favor do [[ateísmo]] pode vir acompanhada da supressão da [[liberdade de expressão]] e [[Liberdade religiosa|religiosa]], como no caso da União Soviética.<ref name="Kowalewski1980">(http://www.jstor.org/stable/128810 Protest for Religious Rights in the USSR: Characteristics and Consequences), David Kowalewski, ''The Russia  Review'', Vol. 39, No. 4 (Oct., 1980), pp. 426-441.</ref><ref name="jstor.org">http://www.jstor.org/pss/128810</ref><ref>[[#Wolak2004|Wolak (2004)]]:104.</ref> O ateísmo de estado pode se referir aos governos [[anticlericalismo|anticlericais]], opondo-se ao poder religioso institucionalizado e à influência religiosa em todos os aspectos da vida pública e política, incluindo o envolvimento da religião no dia a dia dos cidadãos. A França durante a [[Revolução Francesa]] promoveu um estado de ateísmo com a campanha de descristianizacão em favor do [[Culto da Razão]]; A constituição México de 1917 foi origianalmente anticlerical e restringiu a liberdade religosa com a lei de tolerância de cultos do presidente [[Plutarco Elías Calles]].
+A maioria dos [[Estado comunista|Estados Marxistas-Leninistas]] seguiu políticas semelhantes a partir de 1917.{{sfn|Wessinger|2000}}{{sfn|Bullivant-Ruse|2015|pp=461-462}}{{sfn|Temperman|2010|pp=140-141}}{{sfn|Eller|2014|p=254}}{{sfn|Bullivant-Ruse|2015|p=626}}{{sfn|Hertzke|2006|p=43}}{{sfn|Hertzke|2006|p=44}} A [[República Socialista Federativa Soviética da Rússia]] (1917–1991) e, de um modo mais geral, a [[União Soviética]] (1922-1991) tiveram uma longa história de ateísmo de Estado, em que aqueles que procuravam alcançar sucesso socialmente tinham, geralmente, de professar ateísmo e de se afastar de locais de culto; Na Europa Oriental, países como a [[Bielorrússia Soviética|Bielorrússia]], [[República Popular da Bulgária|Bulgária]], [[República Socialista Soviética da Estônia|Estónia]], [[República Socialista Soviética da Letônia|Letónia]], [[Rússia soviética|Rússia]] e [[Ucrânia soviética|Ucrânia]] experimentaram políticas fortes  de ateísmo estatal.{{sfn|Bullivant-Ruse|2015|p=626}} A [[Alemanha Oriental]] e a [[Checoslováquia]] também tinham políticas semelhantes.{{sfn|Bullivant-Ruse|2015|pp=461-462}} A União Soviética tentou impor o ateísmo em vastas áreas da sua influência, incluindo locais como a [[Ásia Central]]. Atualmente ou no seu passado, a [[China]],{{sfn|Bullivant-Ruse|2015|pp=461-462}}{{sfn|Eller|2014|p=254}}{{sfn|Hertzke|2006|p=44}}{{sfn|Obrien|1993|p=108}} [[Coreia do Norte]],{{sfn|Hertzke|2006|p=44}}{{sfn|Obrien|1993|p=108}} [[Vietname]], [[Cambodja]],{{sfn|Wessinger|2000}} e [[Cuba]]{{sfn|Hertzke|2006|p=43}} são, ou eram, oficialmente ateístas.
-Estados ateus foram implementados nos países comunistas da antiga [[União Soviética]],<ref name="jstor.org"/><ref>[[#Greeley2003|Greeley (2003)]].</ref> [[China]],<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.co.cr/books?id=KjZWBQAAQBAJ&pg=PA254&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título=Introducing Anthropology of Religion: Culture to the Ultimate|ultimo=Eller|primeiro=Jack David|data=2014-11-13|editora=Routledge|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.co.cr/books?id=LYtHAQAAQBAJ&pg=PA1&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título=Christian Values in Communist China|ultimo=Wielander|primeiro=Gerda|data=2013-10-08|editora=Routledge|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.co.cr/books?id=BY4YAQAAMAAJ&pg=PA108&sig=ACfU3U2HZczI-zeEh9JjfVJtZEiICCXLSw&q=%22Atheism+continues%22&redir_esc=y|título=The State of Religion Atlas|ultimo=O'Brien|primeiro=Joanne|ultimo2=Palmer|primeiro2=Martin|data=1993|editora=Simon & Schuster|lingua=en}}</ref> e na [[República Socialista Popular da Albânia]],<ref>http://bjoerna.dk/dokumentation/Albanian-Constitution-1976.htm Artigo 37 - «O estado não reconhece nenhuma religião e apóia a propaganda ateísta com o propósito de inculcar nas pessoas a visão científica materialista do mundo.» (''traduzido do inglês'').</ref> entre outros. A União Soviética teve êxito social em proclamar o ateísmo e discriminar [[igreja]]s, essa atitude foi especialmente observada sob [[Stalin]].<ref>[[#Pospielovsky1998|Pospielovsky (1998)]]:257.</ref><ref>[[#Miner2003|Miner (2003)]]:70.</ref><ref>[[#Davies1996|Davies (1996)]]:962.</ref> A [[Religião na União Soviética|União Soviética tentou impor o ateísmo]] em vastas áreas da sua influência, incluindo locais como a [[Ásia Central]].<ref>[[#Pipes1989|Pipes (1989)]]:55.</ref>
+Em contraste, um [[Estado secular]] pretende ser oficialmente neutro em matéria de [[religião]], não apoiando nem a religião, nem a irreligião.{{sfn|Bullivant-Lee|2016}}{{sfn|Temperman|2010|p=120}}{{sfn|Temperman|2010|p=140}} Numa análise de 35 estados europeus em 1980, 5 estados foram considerados "[[laico]]s" no sentido de neutralidade religiosa, 9 considerados "ateus", e 21 estados considerados "religiosos".{{sfn|Madeley|2003}}
 == Estados ateus ==
 {{Ver artigo principal|[[Ateísmo marxista-leninista]]}}
 {{AP|vt=s|Perseguição aos Cristãos no Bloco do Leste}}
 É frequentemente dito que a [[ideologia]] comunista defende explicitamente o Estado ateu e a supressão da religião, pois de acordo com [[Karl Marx]], o fundador da ideologia comunista, a religião é uma ferramenta utilizada pelas classes dominantes para que as massas possam "aliviar" brevemente seu "sofrimento", através do ato de "experiências e emoções" religiosas. {{carece de fontes|data=maio de 2019}} Marx afirma que é do interesse das classes dominantes inculcar nas massas a convicção religiosa que os seus atuais sofrimentos levarão a uma "eventual felicidade". Assim, enquanto as massas acreditarem na religião, eles não tentariam fazer qualquer esforço genuíno para compreender e superar a verdadeira fonte de seu sofrimento, o que, na opinião do Marx foi o seu sistema econômico não comunista.<ref>[[#Marx1844|Marx (1844)]].</ref>
 === Albânia ===
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 [[Ficheiro:Bezbozhnik u stanka - The Fifth Anniversary of the Union of Militant Atheists, 1930, n. 7.jpg|thumb|200px|direita|Capa de uma edição da [[revista]] [[Sátira|satírica]], ateísta e [[Antirreligião|antirreligiosa]] ''[[Bezbozhnik]]'' ("Os sem-Deus") publicada na União Soviética de [[1922]] a [[1941]].]]
-A URSS desde [[1922]] tornou-se um Estado ateísta. Em [[1934]], 28% das [[igreja]]s ortodoxas cristãs, 42% das [[mesquita]]s [[muçulmana]]s e 52% das [[sinagoga]]s [[judaica]]s foram fechadas na URSS.<ref>[http://www.friends-partners.org/partners/beyond-the-pale/english/43.html Religions attacked in the USSR] (Beyond the Pale)</ref> Dentro de cerca de um ano da revolução, o Estado expropriou todos os bens da Igreja, incluindo as próprias igrejas, e no período de 1922 a [[1926]], 28 [[bispo]]s Ortodoxos Russos e mais de 1.200 sacerdotes foram mortos (um número muito maior foi objeto de perseguição).<ref name=autogenerated1>[http://countrystudies.us/russia/38.htm Country Studies: Russia-The Russian Orthodox Church] U.S. Library of Congress, Accessed Apr. 3, 2008</ref>
+A URSS desde 1922 tornou-se um Estado ateísta. Em 1934, 28% das [[igreja]]s ortodoxas cristãs, 42% das [[mesquita]]s [[muçulmana]]s e 52% das [[sinagoga]]s [[judaica]]s foram fechadas na URSS.<ref>[http://www.friends-partners.org/partners/beyond-the-pale/english/43.html Religions attacked in the USSR] (Beyond the Pale)</ref> Dentro de cerca de um ano da revolução, o Estado expropriou todos os bens da Igreja, incluindo as próprias igrejas, e no período de 1922 a [[1926]], 28 [[bispo]]s Ortodoxos Russos e mais de 1.200 sacerdotes foram mortos (um número muito maior foi objeto de perseguição).<ref name=autogenerated1>[http://countrystudies.us/russia/38.htm Country Studies: Russia-The Russian Orthodox Church] U.S. Library of Congress, Accessed Apr. 3, 2008</ref>
 A [[Catedral de Cristo Salvador de Moscou]], a sede da [[Igreja Ortodoxa Russa]] e seu templo mais sagrado, foi destruída em duas rodadas de explosões por ordens diretas de Stalin em 1931,<ref>Time Magazine, December 14, 1931, mentioned demolition by ''liquid air cartridges''; this is not corroborated by current Russian sources [http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,930036,00.html www.time.com]</ref> milhares de sacerdotes protestaram contra a decisão e foram presos e enviados a [[Gulag]]s, em seu lugar os comunistas pretendiam construir o "Palácio dos Sovietes", a sede do governo stalinista.<ref>[http://www.ecclesia.com.br/photogalery/moscou_igreja_cristo_salvador.html A Catedral de Cristo Salvador. Site Ecclesia. Arquidiocese Ortodoxa Grega de Buenos Aires e América do Sul.]</ref> A Igreja Ortodoxa Russa possuía 54.000 [[paróquia]]s durante a [[Primeira Guerra Mundial]], o que foi reduzido para 500 em [[1940]].<ref name=autogenerated1 /> A maioria dos [[seminário]]s foi fechada, a publicação de escrita religiosa foi proibida.<ref name=autogenerated1 /> Embora historicamente a grande maioria da [[Rússia]] fosse cristã, apenas 17 a 22% da população é atualmente cristã.<ref>Cole, Ethan [http://www.christianpost.com/article/20080324/31660_Gorbachev_Dispels_'Closet_Christian'_Rumors;_Says_He_is_Atheist.htm Gorbachev Dispels 'Closet Christian' Rumors; Says He is Atheist] Christian Post Reporter, Mar. 24, 2008</ref>
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 * [[Teocracia]]
+== Bibliografia ==
-{{Referências|col=2}}
+{{Referências|col=2|nível=3|título=Citações}}'''Livros'''
+{{Refbegin|30em}}
+<!-- must have isbn -->
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=wImNYmmgcA0C|título=The rough guide to Vietnam|último =Dodd|primeiro =Jan.|publicado=Rough Guides|isbn=9781405389730|oclc=762991000|ano=2003|edição=7th|local=London}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=EEBkON-ySQUC|título=Neighbors at War: Anthropological Perspectives on Yugoslav Ethnicity, Culture, and History|último1 =Kideckel|primeiro1 =David|último2 =Halpern|primeiro2 =Joel|isbn=9780271044354|ano=2000|página=165}}
+*{{citar web|último =Avramović |primeiro =Sima |url=https://www.iclrs.org/content/blurb/files/Serbia.1.pdf |título=Understanding Secularism in a Post-Communist State: Case of Serbia |ano=2007}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=Z1hbaAHsAlUC|título=Atheism and Secularity.|último =Zuckerman|primeiro =Phil.|data=2009|publicado=ABC-CLIO|isbn=9780313351822|oclc=609858051|local=Santa Barbara}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=XguDDQAAQBAJ&pg=PT74|título=A Dictionary of Atheism|último1 =Bullivant|primeiro1 =Stephen|último2 =Lee|primeiro2 =Lois|publicado=Oxford University Press|isbn=9780191816819|ano=2016}}
+*{{citar livro|título=The Oxford handbook of atheism|último1 =Bullivant|primeiro1 =Stephen Sebastien|último2 =Ruse|primeiro2 =Michael|isbn=978-0198745075|oclc=936352170|ano=2015|local=Oxford, United Kingdom}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=EkIvbxefBNsC|título=Freeing God's Children: The Unlikely Alliance for Global Human Rights|último =Hertzke|primeiro =Allen D.|publicado=Rowman & Littlefield|isbn=9780742547322|ano=2006}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=4DVWBQAAQBAJ|título=Introducing Anthropology of Religion: Culture to the Ultimate.|último1 =Eller|primeiro1 =Jack David|publicado=Routledge|isbn=9781138024915|ano=2014}}
+*{{citar livro|url=https://archive.org/details/stateofreligiona00obri|título=The state of religion atlas|último =O'Brien|primeiro =Joanne|publicado=Simon & Schuster|isbn=978-0671793760|oclc=28585951|url-access=registration|ano=1993|others=Palmer, Martin., Barrett, David B., Swanston Graphics Limited.}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=oF8AusdNTXsC|título=Atheism: A Very Short Introduction|último =Baggini|primeiro =Julian|data=26 de junho de 2003|publicado=OUP Oxford|isbn=978-0-19-280424-2|páginas=82–90}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=Khag6tbsIn4C|título=State-Religion Relationships and Human Rights Law : Towards a Right to Religiously Neutral Governance|último =Temperman|primeiro =Jeroen|publicado=Brill Academic/Martinus Nijhoff Publishers|isbn=9789004181489|ano=2010}}
+*{{citar livro|título=Millennialism, Persecution, and Violence: Historical Cases|último =Wessinger|primeiro =Catherine|publicado=[[Syracuse University Press]]|isbn=9780815628095|ano=2000|língua=en}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ZvMi6paTOlcC|título=Nihil Obstat: Religion, Politics, and Social Change in East-Central Europe and Russia|último =Ramet|primeiro =Sabrina|isbn=9780822320708|ano=1998}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=GtCL2OYsH6wC&pg=RA3-PR32|título=Cultural Sociology of the Middle East, Asia, and Africa: An Encyclopedia|último =Stanton|primeiro =Andrea L.|publicado=SAGE|isbn=9781412981767|ano=2012}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=oyMgIlcKuFkC|título=Historical Dictionary of Republic of the Congo|último1 =Clark|primeiro1 =John F.|último2 =Decalo|primeiro2 =Samuel|data=2012-08-09|publicado=Scarecrow Press|isbn=9780810879898}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=qBHzparUGz8C|título=Crude Continent: The Struggle for Africa's Oil Prize|último =Clarke|primeiro =Duncan|data=1 de fevereiro de 2009|isbn=9781847654557|página=194}}
+*{{citar livro|url=https://archive.org/details/nationalismliber02haas|título=Nationalism, Liberalism, and Progress: The dismal fate of new nations|último =Haas|primeiro =Ernst B.|publicado=Cornell University Press|isbn=9780801431098|url-access=registration|ano=1997}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=lbRm6YOQg9kC|título=Religious Education in a Plural, Secularised Society. A Paradigm Shift|último1 =Franken|primeiro1 =Leni|último2 =Loobuyck|primeiro2 =Patrick|publicado=Waxmann Verlag|isbn=9783830975434|ano=2011|língua=en}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=5JN83EDDLl4C|título=Historical Dictionary of Mongolia|último =Sanders|primeiro =Alan|data=9 de abril de 2003|isbn=9780810874527|página=10}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=YlBvcNMlr4EC|título=Stalin's Peasants: Resistance and Survival in the Russian Village After Collectivization|último =Fitzpatrick|primeiro =Sheila|publicado=Oxford University Press|isbn=9780195104592|ano=1996}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=vc8tDwAAQBAJ|título=Russian Postmodernism : New Perspectives on Post-Soviet Culture|último1 =Epstein|primeiro1 =Mikhail N.|último2 =Genis|primeiro2 =Alexander A.|último3 =Vladiv-Glover|primeiro3 =Slobodanka M.|publicado=Berghahn Books|isbn=978-1782388647|ano=2016}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=JGjqk1AxCU4C|título=Problematizing Religious Freedom|último =Sharma|primeiro =Arvind|data=8 de agosto de 2011|publicado=Springer Science & Business Media|isbn=978-90-481-8993-9|página=201}}
+*{{citar livro|url=https://archive.org/details/specterofgenocid00robe|título=The specter of genocide : mass murder in historical perspective|último1 =Gellately|primeiro1 =Robert|último2 =Kiernan|primeiro2 =Ben|data=2006|publicado=Cambridge University Press|capítulo=Twentieth-Century Genocides Underlying Ideological Themes from Armenia to East Timor|isbn=978-0521820639|oclc=893888702|capítulourl=https://books.google.com/books?id=k9Ro7b0tWz4C}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=BGJtDwJ7aPwC|título=Marxist-Leninist "Scientific Atheism" and the Study of Religion and Atheism in the USSR|último =Thrower|primeiro =James|publicado=Walter de Gruyter|isbn=9789027930606|ano=1983|língua=en}}
+*{{citar livro|url=https://archive.org/details/stormingheavenss00peri_0|título=Storming the Heavens: The Soviet League of the Militant Godless|último1 =Peris|primeiro1 =Daniel|data=1998|publicado=Cornell University Press|isbn=9780801434853|url-access=registration|local=Ithaca}}
+*{{citar enciclopédia|url=https://www.britannica.com/place/Cambodia |título=Cambodia - Religion |website=Encyclopædia Britannica |ref={{harvid|britannica.com: Khmer Rouge|2019}} |acessodata=2019-05-20}}
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+*{{citar livro|título=Chinese society: change, conflict and resistance|último =Madsen|primeiro =Richard|publicado=Routledge|editor=Elizabeth J. Perry, Mark Selden|capítulo=Chapter 10. Chinese Christianity: Indigenization and conflict|isbn=978-0-415-56073-3|capítulourl=https://books.google.com/books?id=JqZyQCZmrRAC&pg=PA239|página=239|ano=2010}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=1bNNAQAAMAAJ&pg=PA577|título=The Canadian Monthly and National Review:Communism|último1 =Adam|primeiro1 =Graeme Mercer|último2 =Stewart|primeiro2 =George|publicado=Adam, Stevenson & Company|ano=1878}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=cdM3qHlNeb4C&pg=PA148|título=Sacred Places Europe: 108 Destinations|último =Olsen|primeiro =Brad|publicado=CCC Publishing|isbn=978-1-888729-12-2|ano=2007|página=148}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=TUGwuKQWXW8C|título=Covering Castro: Rise and Decline of Cuba's Communist Dictator|último =Mallin|primeiro =Jay|data=1 de janeiro de 1994|publicado=Transaction Publishers|isbn=978-1-4128-2053-0}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=buHXFDFdeoQC&pg=PA70|título=Resisting Rebellion: The History and Politics of Counterinsurgency|último =Joes|primeiro =Anthony James|data=2006-08-18|publicado=University Press of Kentucky|isbn=9780813191706}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=WOBRb0wKpocC&pg=PA58|título=Mexico's New Politics|último =Shirk|primeiro =David A.|publicado=[[Lynne Rienner Publishers]]|isbn=978-1-58826-270-7|ano=2005}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=FGLwPAAACAAJ|título=10,000 famous freemasons|último =Denslow|primeiro =William R.|publicado=Kessinger Pub. Co|isbn=978-1417975785|oclc=63197837|ano=1957|others=Truman, Harry S., 1884-1972.|local=[Place of publication not identified]}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=bLDDf9vi-esC|título=Revolution of Hope: The Life, Faith, and Dreams of a Mexican President|último1 =Quesada|primeiro1 =Vicente Fox|último2 =Allyn|primeiro2 =Rob|publicado=Penguin|isbn=9780670018390|ano=2007|página=17}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=8aWQ_7oKJfkC&pg=PA33|título=Latin America's Wars Volume II: The Age of the Professional Soldier, 1900-2001|último =Scheina|primeiro =Robert L.|data=2003-07-01|publicado=Potomac Books Incorporated|isbn=9781574884524|página=33}}
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+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=17PBC3e4dmMC|título=The practice of Chinese Buddhism, 1900-1950|último1 =Welch|último2 =Holmes|data=1973|publicado=Harvard University Press|isbn=978-0674697003|oclc=39088631|página=393}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=bEzNwgtiVQ0C|título=Wild West China: The Taming of Xinjiang|último =Tyler|primeiro =Christian|publicado=Rutgers University Press|isbn=9780813535333|ano=2004}}
+*{{citar livro|url=https://www.iclrs.org/content/events/26/521.pdf|título=Freedom of religion in China under the current legal framework and foreign religious bodies|último =Xiong|publicado=United States : Brigham Young University|oclc=975335961|ano=2013}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=8OtJAAAAIAAJ|título=The fulfilled promise : a documentary account of religious persecution in Albania|último =Sinishta|primeiro =Gjon|publicado=H & F Composing Service|isbn=978-0317187151|oclc=175170260|ano=1976|local=Santa Clara}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=QxWptakXMu0C|título=Marx on Religion|último =Raines|primeiro =John C.|data=março de 2002|publicado=Temple University Press|isbn=9781592138050|língua=en}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=xQlQDwAAQBAJ|título=Christianity After Communism: Social, Political, And Cultural Struggle In Russia|último =Nielsen|primeiro =Niels C., Jr|data=2018-03-08|publicado=Routledge|isbn=9780429981319|páginas=77–78}}
+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=s4kiAQAAIAAJ|título=Dictators : Hitler's Germany, Stalin's Russia.|último =Overy|primeiro =Richard|publicado=Allen Lane|isbn=978-0713993097|oclc=696631892|ano=2004|página=271}}
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+*{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=72Ulz0fpr4cC|título=Always Reforming: A History of Christianity Since 1300|último1 =Atwood|primeiro1 =Craig|publicado=[[Mercer University Press]]|isbn=978-0-86554-679-0|local=Macon, Georgia|ano=2001}}
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+*{{citar periódico|url=https://www.researchgate.net/publication/227967292 |título=Explaining a Religious Anomaly: A Historical Analysis of Secularization in Eastern Germany |data=dezembro de 2005 |último2 =Pfaff |primeiro2 =Steven |páginas=397–422 |doi=10.1111/j.1468-5906.2005.00294.x |issn=0021-8294 |volume=44 |último1 =Froese |primeiro1 =Paul |periódico=Journal for the Scientific Study of Religion |número=4}}
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