Discussão:Acordo Ortográfico de 1990/Arquivo/4

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Devo lembrar a todos que esta página de discussão deve ser usada em benefício do verbete a ela referente. Isto não é um foro para se discutir as vicissitudes deste ou doutro acordo ortográfico, nem as relações históricas luso-brasileiras. Muito menos isto aqui deve tornar-se um "ciberdúvidas" da Wikipedia para resolver questões ortográficas. Para tudo isso, há outros meios e locais mais apropriados. Há regras claras sobre o uso das páginas de discussão dos verbetes; aqui são sucitadas questões referentes ao artigo, pertinentes a sua melhoria. Obrigado. --tony :: jeff ¿ 01h49min de 23 de setembro de 2009 (UTC)

Sugestão
Sugiro inserir um botão, ou algo do gênero, no início desta página de discussão, que rementa a este subprojeto. Assim, evita-se que muitos usuários tragam para cá questões não pertinentes à melhoria do verbete. --tony :: jeff ¿ 03h07min de 23 de setembro de 2009 (UTC)

Tradando-se do artigo que trata sobre a mudança que passará a ser oficial nos países Lusófonos (já o sendo aqui no Brasil) não é mais lógico que ao menos este Artigo do AO seja obrigatóriamente de acordo com as novas regras?o comentário precedente não foi assinado por 189.111.195.65 (discussão • contrib.) Giro720 msg 19h26min de 25 de setembro de 2009 (UTC)

Não, de modo algum. Devemos respeitar as grafias vigentes nos outros países lusófonos, nesse ou em qualquer outro artigo. Ver também Wikipedia Discussão:Projetos/Acordo ortográfico. Giro720 msg 19h26min de 25 de setembro de 2009 (UTC)

E se Portugal aceitar o acordo?Como ficam os outros países, no Brasil ainda não é obrigatoriedade.

Devo dizer claramente que se toda a wikipedia fosse no novo acordo, ninguém passaria mal, ninguém não entenderia nada.Ninguém seria afetado.Seria ótimo ou optimo ou óptimo ou optymo ou qualquer outra coisa a WIKIPEDIA usar já o novo acordo.Acabei de exemplificar que a grafia não altera entendimento.Não sei porque o conservadorismo de um país chamado PORTUGAL que já adotou mais acordos ortográficos que o Brasil e mesmo assim não passou a falar espanhol ou inglês.Já uso o acordo e nada me aconteceu, é algo natural e rápido.Usar o novo acordo é RESPEITAR TODAS AS LÍNGUAS, seu comentário veio a mim com certa dose de humor, Giro720, pois o Brasil jogou fora escritas antigas para escrever internacionalmente.Ou seja, para respeitar todas línguas, escrevermos igualmente.

E mais, já está provado que nada acontece depois de um acordo.

O texto que aqui estava foi movido para: Wikipedia:Esplanada/geral#VOLP

Não achei o texto removido na página citada. 161.24.19.112 (discussão) 14h19min de 16 de abril de 2010 (UTC)

Dúvida - compactação[editar código-fonte]

O texto é extremamente rico em referências - e isso é um mérito. Entretanto, o arrolamento destas referências ao final é enorme e toma muito espaço no artigo. Há algum meio de realizar a compactação das referências? Fasouzafreitas (discussão) 21h54min de 1 de outubro de 2009 (UTC)


O texto que aqui estava foi movido para: Wikipedia Discussão:Projetos/Acordo ortográfico/Facilitar#duvida

Criação de novos artigos em subseções[editar código-fonte]

Tenho notado que certas partes do artigo, especialmente a aplicação do Acordo Ortográfico em Portugal, podem perfeitamente ser passadas para um novo artigo. Faz-se um resumo que permaneça neste artigo e manda-se o restante para um novo.

Vejo uma preocupação constante no sentido de não deixar os artigos gigantes e certa vez li que artigos destacados têm dentro de si subseções com ligações para outros artigos. Será que é factível ou ainda não é o momento? Fasouzafreitas (discussão) 13h46min de 16 de novembro de 2009 (UTC)

Se calhar podia-se, em vez disso, resumir a secção relativa a Portugal. Talvez para metade do seu tamanho atual. -- Manuel de Sousa msg 22h35min de 17 de novembro de 2009 (UTC)
Perda de informação é algo que não considero uma boa ideia. O que pensei foi num trecho resumido a um parágrafo, com toda a informação construída pelos lusos remetida para um outro artigo. Seria mais produtivo. O Brasil também poderia ter a seção remetida para outro artigo, à medida que o seu conteúdo é extenso, mas a transição já foi engolida e quaisquer ações em contrário não são para ser levadas a sério. Fasouzafreitas (discussão) 10h31min de 18 de novembro de 2009 (UTC)

Possivel verdade[editar código-fonte]

Novidade fresquinha! veio com o frio do outono! acredite, pois foi a própria ministra da cultura de Portugal que o disse. Quem é amiguinho? quem? quem? lol lol (Tustiman (discussão))

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Entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990
Acordo Ortográfico de 1990
Portugal Em Portugal
  • A ministra da Cultura depois de afirmar em 27 de novembro de 2009, que o Acordo Ortográfico iria entrar em vigor em Portugal em Janeiro de 2010, mas no dia 17 de Dezembro veio dizer que «Acordo ortográfico nas escolas não será antes de 2011/2012». Mais informações em publico.clix.pt


Brasil No Brasil
  • Entrou em vigor no Brasil em 1° de janeiro de 2009.
Angola Em Angola
  • Paradoxo desconhecido.
Cabo Verde Em Cabo Verde
  • Paradoxo desconhecido.
Guiné-Bissau Em Guiné-Bissau
  • Paradoxo desconhecido.
Moçambique Em Moçambique
  • Paradoxo desconhecido.
São Tomé e Príncipe Em São Tomé e Príncipe
  • Paradoxo desconhecido.
Timor-Leste Em Timor-Leste
  • Paradoxo desconhecido.
Galiza Na Galiza
  • Paradoxo desconhecido.


O anúncio está, para se dizer o mínimo, incompleto. Por que ele entrou no vigor no Brasil em 1° de janeiro de 2009. Melhor alterar o conteúdo desse anúncio dizendo onde o AO entrará em vigor. Fasouzafreitas (discussão) 17h33min de 27 de novembro de 2009 (UTC)

Já atualizei o artigo no entanto estou como São Tomé, é ver para crer, de notar que dois ministros da cultura diferentes lançaram datas para a entrada do AO e foi o que se viu. --189.24.72.146 (discussão) 18h09min de 27 de novembro de 2009 (UTC)


O Ciberdúvidas de 27/11/2009 menciona que Portugal terá três VOLP em janeiro. O da Porto Editora, já nas livrarias; o VOLP do ILTEC (por incumbência do anterior ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro), que ficará disponível para consulta gratuita no Portal da Língua Portuguesa a partir de 4 de janeiro de 2010 (assim como um conversor automático gratuito para adaptação dos textos às novas regras) e o anunciado pela Academia das Ciências de Lisboa, mas este ainda sem data precisa, e sem se saber, entretanto – com a substituição de José António Pinto Ribeiro –, qual será o VOLP com estatuto oficial em Portugal, tendo em conta as discrepâncias entre eles? Será que vamos ter de esperar mais 20 anos para saber? :D De referir que o Governo português colocou as questões à volta da língua sob a tutela do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em articulação com os ministérios da Cultura e da Educação. --189.24.5.175 (discussão) 23h52min de 29 de novembro de 2009 (UTC)

Diário da República[editar código-fonte]

Caros


Supostamente o diário da república já deveria aparecer escrito segundo ao Acordo ortográfico. Mas pelo que se vê aqui ainda não foi desta. Aconselho aqueles que dizem que o acordo vai alterar poucas palavras, que observem bem.JF (discussão) 10h56min de 5 de janeiro de 2010 (UTC)

São poucas palavras, de facto. -- Manuel de Sousa msg 15h16min de 5 de janeiro de 2010 (UTC)
São poucas, mas muito usadas. Era esse o intuito do meu comentário. E ainda faltam os nomes dos meses, que não foram assinalados. O mesmo texto escrito em Português do Brasil nas versões antes e depois do AO seriam completamente idênticos (ou quase). O acordo deveria ter sido um pouco mais 50/50.JF (discussão) 15h33min de 5 de janeiro de 2010 (UTC)
Engraçado como nesta altura do campeonato ainda se está a discutir as vicissitudes do AO. O Diário da República será editado já com as normas do novo português ainda este mês. Não desesperem! A Imprensa Nacional-Casa da Moeda só está à espera de luz verde do Concelho de Ministros. Em nenhuma entrevista da ministra da Cultura o JF lê que o DR será editado no dia 1 de janeiro, ou neste caso na sua primeira edição. Em todo o caso, comungo da opinião do Manuel, o que muda, é pouco. Para efeitos práticos o AO já está em vigor, o próprio governo já o está a utilizar basta ver as intervenções de vários deputados e do ministro da Economia. Ah, e já agora, o VOP do ILTEC deve estar aí a estourar. Um bem-haja!--189.24.112.120 (discussão) 16h11min de 5 de janeiro de 2010 (UTC)
Não querendo prolongar a discussão de um assunto que já está mais do que encerrado, lembro apenas que as palavras assinalas são sempre casos de consoantes mudas. É preciso ter noção de que não havia como conseguir uma unificação ortográfica com o Brasil sem abdicarmos delas. Ou íamos exigir que fossem eles a reintroduzi-las!? Seria como se em Portugal voltássemos a escrever construcção, fructo, escripta ou prompto. Um absurdo! Votos de Bom Ano Novo. -- Manuel de Sousa msg 16h17min de 5 de janeiro de 2010 (UTC)
Não querendo chatear as pessoas com a minha opinião, pois infelizmente perante o Governo as opiniões não interessam nada (25 de Abril???), eu só tenho um recomendação em relação ao artigo: na secção Portugal, hà muitas notícias de fonte especulativa, sobre se vai, se não vai, etc. A minha recomendação é esperar pela minuta oficial do Governo e a partir daí redigir o artigo consoante a posição oficial. Até lá, retirava-se alguns trechos que apenas se estão a repetir. E hoje, dia 6 de Janeiro de 2010, o AO não está em vigor em Portugal. Sejamos sucintos e claro. PTJoel (discussão) 00h09min de 6 de janeiro de 2010 (UTC)
É discutível dizer que «o AO não está em vigor em Portugal». Do ponto de vista formal, à luz do 2.º Protocolo, já estará. Seja como for, concordo que há ideias na secção de Portugal que são repetidas e que se ganharia em sintetizar este trecho. Bom Ano, -- Manuel de Sousa msg 00h28min de 6 de janeiro de 2010 (UTC)
Nem sei porque se dá ao trabalho Joel, já sabemos que para si o AO nunca entrará em vigor, da mesma forma que para o ministro iraquiano os americanos teriam sido todos aniquilados às portas de Bagdade. Um bom ano!--189.24.9.25 (discussão) 02h24min de 6 de janeiro de 2010 (UTC)
Caro editor anónimo, seria boa educação da sua parte, em primeiro lugar, assinar com um nome as suas afirmações. Todos fazem isso, sejam eles contra, a favor ou neutro relativamente a qualquer coisa. A base do diálogo é conhecer as pessoas através de um nome, e não através de um endereço IP. A única coisa que sabe em relação a si, é que o seu IP provém do Brasil. De resto, agradecia-lhe que respeitasse as opiniões dos outros, tal como faço para aqueles que são a favor e sem tem um problema em relação às minhas opiniões, agradecia que falasse comigo na minha página de discussão. Ademais, e concordando com a barra amarela que está acima, aviso-lhe desde já que os comentários aqui são relativos ao Artigo e não às opiniões dos outros aqui proferidas. PTJoel (discussão) 11h37min de 6 de janeiro de 2010 (UTC)

Nova redação da secção "Portugal" do artigo[editar código-fonte]

Proposta de nova redação da secção "Portugal":

Portugal[editar código-fonte]

Ratificação do Segundo Protocolo

Apesar de Portugal ter sido o primeiro país a ratificar o Acordo Ortográfico, logo em 1991, o Governo Português protelou durante vários anos a ratificação do Segundo Protocolo Modificativo de 2004, apesar de alegadas pressões do Brasil[1]. A 6 de março de 2008, coincidindo com a visita do presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, ao Rio de Janeiro[2] para as comemorações dos 200 anos da transferência da Corte para o Brasil, o Conselho de Ministros aprovou, em Lisboa, uma proposta de resolução sobre o Segundo Protocolo Modificativo[3], na qual se lê:

"O Estado português adoptará as medidas adequadas a garantir o necessário processo de transição, no prazo de 6 anos, nomeadamente ao nível da validade da ortografia constante dos actos, normas, orientações ou documentos provenientes de entidades públicas, bem como de bens culturais, incluindo manuais escolares, com valor oficial ou legalmente sujeitos a reconhecimento, validação ou certificação." [4]

A proposta de resolução do Governo foi discutida pelo Parlamento a 16 de maio[5], aprovando-se para ratificação o Segundo Protocolo Modificativo de 2004, com quatro votos contra e algumas abstenções[6]. O documento viria a ser promulgado pelo presidente da República a 21 de julho de 2008[7].

Inquéritos e sondagens

Numa consulta quanto à aplicação do Acordo levada a cabo no último trimestre de 2005 pelo Instituto Camões, na qual foram inquiridos 27 organismos universitários e editoriais, treze abstiveram-se e apenas dois dos catorze que responderam não levantaram reservas à entrada em vigor imediata do tratado — a Academia das Ciências de Lisboa e a Comissão Galega do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa — entidades directamente envolvidas na elaboração do próprio Acordo. Os críticos incidiram as suas objeções principalmente na artificialidade da aproximação da escrita do português de Portugal à do Brasil e na questão das facultatividades, chegando algumas instituições, como a Associação Portuguesa de Linguística e o Departamento de Linguística da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a propor a suspensão imediata do Acordo[8].

Uma sondagem realizada pelo jornal Correio da Manhã em março de 2009 revelou que 57,3 por cento dos portugueses estavam contra a aplicação do Acordo Ortográfico, tendo 66,3 por cento dos inquiridos afirmado que não iria alterar a sua forma de escrever[9].

Audições parlamentares e Petição/Manifesto

A 7 de abril de 2008, a Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura da Assembleia da República promoveu uma audição pública[10] dos diversos intervenientes no processo. De um lado, afirmaram-se os altos custos que implicaria a adoção do Acordo, a desfiguração da escrita e da pronúncia do lado português, o aproveitamento geopolítico e económico por parte do Brasil, invocando-se mesmo a inconstitucionalidade do tratado[11]. Do outro lado, salientou-se a importância do Acordo para a unidade da língua portuguesa, sua visibilidade e afirmação no mundo, a rapidez com que a nova grafia entrará nos hábitos dos portugueses e, a propósito da alegada inconstitucionalidade, foi recordado que juristas como Vital Moreira e Marcelo Rebelo de Sousa já se tinham pronunciado a favor da constitucionalidade do Acordo Ortográfico[12][13].

Paralelamente, no meio virtual têm circulado diversas petições, tanto a favor[14], como contra o Acordo Ortográfico[15]. A mais mediática das petições contra, autodesignada "Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico" — que, para além do Acordo, condena também a alegada degradação dos programas de português nos graus básico e secundário, defendendo a reposição do ensino da literatura —, foi originalmente subscrita por figuras de destaque no panorama político, cultural e científico português, tendo recebido amplo apoio de figuras provenientes de diversos quadrantes da sociedade portuguesa[16].

Em maio e junho de 2008, os signatários da Petição/Manifesto entregaram ao presidente da Assembleia da República e ao presidente da República as assinaturas recolhidas até à data, acompanhadas de pareceres, de índole fundamentalmente linguística, contrários ao Acordo[17][18].

A 8 de abril de 2009 a petição Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico foi apreciada pela Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura que, no seu relatório final, considerou merecer a petição "elogio parlamentar positivo, porquanto ao abrigo do Direito de Petição, consagrado constitucional e legalmente, veio contribuir para o debate e para a chamada de atenção de uma matéria de relevante interesse público" e ainda que "a reacção da comunidade científica e educativa é preocupante e evidencia a falta de diálogo e a ausência de uma metodologia por parte do Ministério da Educação e do Ministério da Cultura com vista à aplicação do Acordo Ortográfico, apesar da vontade do Governo em acelerar o processo". Vasco Graça Moura, reagindo publicamente à posição da Comissão, afirmou que "passado pouco mais de um ano após a criação da petição, 109 mil pessoas assinaram o manifesto. Algum Governo responsável poderá ignorar um fenómeno mobilizador com esta expressão?"[19][20]

A petição Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico foi finalmente apreciada pelo plenário da Assembleia da República em 20 de maio de 2009, tendo ficado arquivada no parlamento com 113 206 assinaturas válidas[21]. Nessa sessão, o grupo parlamentar do Partido Socialista reiterou a posição do Governo sobre a aplicação célere do Acordo e informou o Parlamento de que a incumbência de elaboração de um Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa teria sido entregue ao Instituto de Linguística Teórica e Computacional.

Dicionários e guias

Sob a coordenação de João Malaca Casteleiro, em 2008 a Texto Editores lançou as primeiras obras lexicográficas elaboradas segundo o Acordo Ortográfico em Portugal: um guia e dois dicionários[22]. A Porto Editora, apesar de ter "manifestado uma posição crítica, considerando que este [Acordo] representa uma má estratégia para a língua portuguesa", dois meses depois, lançou também "um dicionário duplo, com as palavras escritas com a grafia actual e segundo o novo Acordo Ortográfico", bem como um guia[23]. Em meados de 2009, enquadrado numa renovação completa da sua coleção de dicionários, a Porto Editora decidiu reeditá-los todos conforme as regras do Acordo Ortográfico, incluindo os bilingues[24].

VOLP

Apesar do consenso político em torno do tratado ser expressivo, o presidente do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, Godofredo de Oliveira Neto, chamou a atenção para a falta de união dos especialistas em torno da matéria, afirmando que o Acordo Ortográfico estava em risco de se "desacordar" dadas as divergências de interpretação entre linguistas portugueses e brasileiros[25]. Na mesma linha, o presidente do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Academia das Ciências de Lisboa, Artur Anselmo, lembrando o Art.º 2.º do Acordo, em março de 2009 avisou que "ainda não foi elaborado o vocabulário [i.e., o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa] e não pode haver um Acordo sem esse vocabulário, no qual entram as contribuições de Portugal mas também dos outros países de Língua Portuguesa"[26].

No entanto, a Academia das Ciências de Lisboa, em comunicado à imprensa de junho de 2009[27], anunciou que estava a elaborar uma nova edição do "Vocabulário da Língua Portuguesa" a publicar até ao final do ano. Esta nova edição do Vocabulário da Academia tem a supervisão científica dos professores catedráticos Maria Helena da Rocha Pereira e Aníbal Pinto de Castro, tendo a responsabilidade editorial sido entregue à Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Antecipando-se à ACL, em outubro do mesmo ano, a Porto Editora lançou um Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa com a orientação científica de João Malaca Casteleiro[28]. A obra contém mais de 180 mil vocábulos da variante europeia e, ainda, mais de cinco mil vocábulos próprios do português do Brasil, assim como africanismos, asiaticismos e galeguismos, nomes próprios e topónimos.

Posição da imprensa

A imprensa portuguesa não tem tido posição fixa sobre o Acordo Ortográfico. Através de editorial, o jornal Público fez saber que não irá adotar as regras do Acordo Ortográfico[29]. Por seu lado, o semanário Expresso, apesar de ter manifestado publicamente o seu apoio ao Acordo Ortográfico[30], revelou ainda não ter datas nem planos concretos para a sua implementação[31]. José António Lima, diretor adjunto do semanário Sol, jornal vendido em Portugal, Angola e Cabo Verde, declarou que "a intenção é começar a aplicar o acordo o mais rapidamente possível"[32], aguardando apenas pela disponibilização de um corretor adaptado às novas regras. Menos reservas parecem ter os jornais regionais O Despertar[33] e Falcão do Minho[34], bem como o diário nacional desportivo Record [35] e o diário generalista Correio da Manhã [36] que começaram já a usar as novas normas ortográficas nas suas edições, embora o último de forma gradual.

Adoção pelo Estado

O então ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, chegou a declarar querer que o Acordo Ortográfico fosse aplicado "a nível oficial e em todos os meios de comunicação social, o mais tardar em 1 de Janeiro de 2010"[37]. No entanto, o Ministério da Educação assegurou que o Acordo Ortográfico só entraria em vigor nas escolas depois do ano letivo de 2010-2011, dada a necessidade de se elaborarem novos manuais[38]. Por seu lado, a Associação de Professores de Português, através do seu presidente Paulo Feytor Pinto, pediu que se estabeleça a data de entrada em vigor do Acordo Ortográfico em Portugal "de uma forma clara, concreta e definitiva", propondo que as novas regras sejam introduzidas nas escolas em setembro de 2010, juntamente com o novo programa da disciplina. Quanto à preparação dos professores, acrescentou: "contrariamente ao muito que se diz por aí, as alterações que vão ser introduzidas são muito poucas e julgo que basta uma meia hora para os professores aprenderem as novas regras"[39].

No dia 27 de novembro de 2009, a nova ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, reiterou que o Acordo Ortográfico entraria em vigor em Portugal em janeiro de 2010. "Há uma planificação prevista que vai ser cumprida, tal como ela foi aprovada", declarou, lembrando que "já vai começar a haver ajustes e adaptações", dando como exemplo a agência de notícias Lusa[40] e o Diário da República [41] que vão começar a adotar as novas regras ortográficas. Entretanto, alguns deputados[42] e ministros[43] já foram começando a aplicar o novo Acordo Ortográfico nas suas intervenções públicas.

Inconstitucionalidade

Sugeria a introdução de uma secção sob o pedido de inconstitucionalidade solicitada ao Provedor de Justiça pelo Professor Ivo Barroso. http://expresso.sapo.pt/acordo-ortografico-sera-inconstitucional=f704127

Referências
  1. Nara Alves (16 de maio de 2008). «Mudança no português pode acontecer a partir de 2008, diz MEC». Último Segundo. Consultado em 7 de janeiro de 2010 
  2. Nuno Amaral (7 de março de 2008). «Cavaco Silva: Governo associa-se com acordo ortográfico ao bicentenário da chegada da corte ao Brasil». Público. Consultado em 7 de janeiro de 2010 
  3. Natacha Cardoso (7 de março de 2008). «Acordo Ortográfico entra em vigor daqui a 6 anos». Diário de Notícias. Consultado em 7 de janeiro de 2010 
  4. Governo Português (6 de março de 2008). «Proposta de Resolução 71/X/3». APEL. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  5. «Reunião Plenária de sexta-feira, dia 16 de Maio». Página oficial da Assembleia da República. 16 de maio de 2008. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  6. «PS, PSD e Bloco votaram a favor. II Protocolo Modificativo é aprovado no Parlamento.». Público. 16 de maio de 2008. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  7. «Cavaco Silva promulga Acordo Ortográfico». Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  8. Sérgio Almeida (12 de julho de 2008). «Peritos arrasam Acordo Ortográfico». Jornal de Notícias. Consultado em 7 de janeiro de 2010 
  9. «Sondagem "Portugueses e o acordo ortográfico"». Correio da Manhã. 19 de março de 2009. Consultado em 7 de janeiro de 2010 
  10. Lusa (13 de fevereiro de 2008). «Assembleia da República vai ouvir especialistas». RTP. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  11. Lusa (7 de abril de 2008). «Texto serve interesses geopolíticos e económicos do Brasil - Vasco Graça Moura». RTP. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  12. Lusa (7 de abril de 2008). «Acordo "é estratégico" para a afirmação do português no mundo - Carlos Reis». RTP. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  13. Lusa (7 de abril de 2008). «Opositores estão fechados em "comportamentos autistas" - Carlos Reis». RTP. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  14. «Movimento a favor do Acordo Ortográfico». Jornal de Notícias. 9 de maio de 2008. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  15. «Petição online contra acordo ortográfico». 3 de maio de 2008. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  16. Lusa (5 de maio de 2008). «Manifesto-petição contra o acordo ortográfico reúne mais de 4000 assinaturas». Público. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  17. Lusa (7 de maio de 2008). «Manifestação/Petição «contra» reúne já 15.000 assinaturas e é entregue quinta-feira na AR». RTP. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  18. Lusa (30 de maio de 2008). «Acordo Ortográfico: Manifesto «contra» entrega pareceres, alguns dos quais inéditos, ao Presidente da República». Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  19. Lusa (13 de abril de 2009). «Acordo Ortográfico: Comissão parlamentar aconselha que se debata petição». Expresso. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  20. Vasco Graça Moura (22 de abril de 2009). «O triunfo da petição». Diário de Notícias. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  21. «Apreciação do Manifesto/Petição pela Assembleia da República». Actividade Parlamentar e Processo Legislativo. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  22. «Acordo Ortográfico: Novos dicionários lançados dia 14». Diário Digital. 11 de março de 2008. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  23. Alexandra Prado Coelho (9 de maio de 2008). «Novo dicionário para Acordo Ortográfico». Público. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  24. «Pela primeira vez, o Acordo Ortográfico é aplicado aos dicionários bilingues». 2 de julho de 2009. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  25. «Acordo Ortográfico em Risco». Portugal Diário. 30 de dezembro de 2008. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  26. Lusa (16 de março de 2009). «Ausência de listagem de palavras da Língua Portuguesa impede avanço do Acordo Ortográfico». Público. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  27. Academia das Ciências de Lisboa (25 de junho de 2009). «Comunicado à Imprensa». Ciberdúvidas. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  28. ««Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa» no dia 21». Diário Digital. 15 de outubro de 2009. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  29. "Editorial" in Público. (Lisboa) Edição de 30-12-2009
  30. «Editorial. Um apelo ao voto (penúltimo parágrafo)». Expresso. 25 de setembro de 2009. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  31. Lusa (27 de janeiro de 2009). «Adaptação ao novo acordo ortográfico não é prioritária para jornais portugueses». RTP Notícias. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  32. Inês Sequeira (30 de dezembro de 2009). «Sol e Lusa avançam já em Janeiro». Público. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  33. Paula Carmo (10 de janeiro de 2009). «"O Despertar" já "adotou" novo Acordo Ortográfico». Diário de Notícias. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  34. «Para quando a entrada em vigor da nova ortografia». Falcão do Minho. 23 de julho de 2009. Consultado em 17 de outubro de 2009 
  35. Lusa (12 de janeiro de 2009). «Jornal desportivo Record já aplica novo acordo ortográfico». Sapo Notícias. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  36. «Correio da Manhã começa a adaptar-se ao Acordo Ortográfico». SIC. 19 de março de 2009. Consultado em 6 de janeiro de 2010 
  37. Lusa (30 de janeiro de 2009). «Acordo Ortográfico será aplicado até 1 de Janeiro de 2010». Sapo Notícias. Consultado em 7 de janeiro de 2010 
  38. «ME: Acordo Ortográfico em vigor só depois de 2010/2011». Diário Digital. 19 de maio de 2009. Consultado em 7 de outubro de 2010 
  39. Lusa (2 de setembro de 2009). «Professores de Português querem introdução de Acordo Ortográfico em 2010». Público. Consultado em 7 de janeiro de 2010 
  40. «Acordo Ortográfico «em vigor em Janeiro»». TVI. 27 de novembro de 2009. Consultado em 7 de janeiro de 2010 
  41. Lusa (10 de dezembro de 2009). «Diário da República adopta novo Acordo Ortográfico em Janeiro». Público. Consultado em 7 de janeiro de 2010 
  42. Vital Moreira (5 de janeiro de 2010). «Heterodoxia ortográfica». Ciberdúvidas. Consultado em 7 de janeiro de 2010 
  43. Teixeira dos Santos (16 de novembro de 2009). «Posse do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Administração». Consultado em 7 de janeiro de 2010 



No seguimento do apelo do Joel, dediquei umas boas horas a sintetizar e arrumar a secção de Portugal no artigo Acordo Ortográfico de 1990 que apresento acima. Entre as alterações efetuadas aponto as seguintes:

  1. Resumo do texto, pela eliminação de redundâncias.
  2. Arrumação dos assuntos por temas, indicados com subtítulos: Ratificação do Segundo Protocolo (1.º, 2.º e 3.º parágrafos), Inquéritos e sondagens (4.º e 5.º parágrafos), Audições parlamentares e Petição/Manifesto (6.º, 7.º, 8.º, 9.º e 10.º parágrafos), Dicionários e guias (11.º parágrafo), VOLP (12.º e 13.º parágrafos), Posição da imprensa (14.º parágrafo), Adoção pelo Estado (15.º e 16.º parágrafos). Estes subtítulos podem (e, se calhar, devem) ser omitidos aquando da transposição desta secção para o corpo do artigo.
  3. Verificação e correção de referências: dentro do possível, limitaram-se os links a blogues e a inquéritos online; todos os links estão operacionais; todos os campos das predefinições {{citar web}} foram, dentro do possível, preenchidos.
  4. Homogeneização da redação do texto, designadamente no uso de sinais de citação e na ortografia, tendo-se, no entanto, respeitado a grafia original nas citações.

Deixo aqui o texto alguns dias para discussão e eventual introdução de melhorias. Abraços e votos de Bom Ano -- Manuel de Sousa msg 11h24min de 7 de janeiro de 2010 (UTC)

O resumo está excelente Manuel, bom trabalho!--189.24.46.55 (discussão) 21h57min de 11 de janeiro de 2010 (UTC)

Questão sobre o trema e a palavra "saudade"[editar código-fonte]

Ontem adicionei uma nota explicativa à questão do trema e a vi revertida. O usuário em questão agiu com incorreção para reverter o que eu escrevi, pois diz "a trema" e é "o trema", palavra que em grego significa "orifício" e que por ter origem grega e ser terminada em "ema", é masculina, e não feminina conforme o senso comum faz supor. Está na mesma ordem de "telefonema", "dilema", "problema"...

Adicionalmente, o usuário diz que "saudade" é naturalmente tetrassílaba, o que é um equívoco sem tamanho. Pelo que consultei, em Portugal de fato o é, mas como eu estava me referindo ao Brasil, mesmo que em algumas variantes o seja, em outras, saudade é trissílaba: sau-da-de, eu mesmo nunca ouvi alguém dizer sa-u-da-de, nem mesmo em músicas. Essa palavra, provavelmente é mais referida no Brasil com ditongo do que com hiato. Sendo assim, vou manter o trecho em vigilância, pois não aceito reversões feitas com maldade e que restauram frases erradas e incorretas: "a trema", "de trema" ou coisa que o valha. Fasouzafreitas (discussão) 11h35min de 15 de janeiro de 2010 (UTC)

Eu reverti porque apesar de ser comumente pronunciado sau-da-de, no Aurélio que é um importante dicionário brasileiro registra como sa:u-da-de, e o mesmo também pode ser conferido no dicionário online iAulete, mas recentemente eu também conferi na versão software do Houaiss, e já o Houaiss registra as duas formas, hiato e ditongo, acredito que o Houaiss registra assim por causa da pronúncia comum, e pelo mesmo motivo respeitarei a tua última edição. Luizdl (discussão) 00h14min de 16 de janeiro de 2010 (UTC)
O dicionário está correcto/correto e foi o Luiz que interpretou mal. Sa:u-da-de, o que significa que esta palavra tem 3 sílabas, que aparecem divididas por um - (hífen), e que a primeira lê-se sa:u, o que significa que o ditongo "au" tem um som longo. Seria tetrassílaba se fosse escrita como saüdade", que não é. 93.156.24.17 (discussão) 14h06min de 16 de janeiro de 2010 (UTC)
Claro que não, estes dois pontos nos dicionários indicam encontros vocálicos que originalmente eram hiatos e que as vezes é pronunciado como ditongo, veja por exemplo a palavra constituição no iAulete, esta palavra é uma das palavras em que o editor Fasouzafreitas citou como exemplo de hiato, já o Aulete afirma que é cons.ti.tu:i.ção porque para os linguistas do dicionário Aulete tem gente que pronuncia como ditongo, já no Aurélio registra com um ponto de separação silábica afirmando que todo mundo pronuncia como hiato, mas a palavra em si é um hiato, assim como a palavra saudade, e a maneira correta de se fazer a separação silábica, ao menos na escrita, é separando sa-u-da-de.
Já quanto à versão software do Houaiss que falei acima, acredito que ele esteja se referindo apenas à pronúncia, pois ele não mostra a separação completa, mostra apenas as sílabas das vogais assim "/au/ ou /a-u/", mas a palavra não tem um ditongo que pode ser pronunciado como hiato, mas um hiato que pode ser pronunciado como um ditongo, e gostaria que o usuário Fasouzafreitas revisse isto. Luizdl (discussão) 01h19min de 17 de janeiro de 2010 (UTC)

Fasouzafreitas, desconsidere quando falei a respeito da natureza tetrassilábica de saudade, achei um livro que diz que saudade foi uma diérese, um ditongo que virou um hiato, foi expressado assim até por Camões, e que hoje voltou a ser um ditongo no Brasil.

Luizdl (discussão) 02h43min de 17 de janeiro de 2010 (UTC)

Tudo bem, é que eu realmente me exaltei quanto ao conteúdo das minhas afirmações. Lamento os eventuais excessos e desde já me desculpo por eles. Fasouzafreitas (discussão) 10h14min de 17 de janeiro de 2010 (UTC)

Só para informar que o VOLP-ABL http://www.academia.org.br/ e o VOLP-PE http://www.infopedia.pt já se encontram disponíveis para consulta gratuita.--189.24.196.87 (discussão) 16h46min de 29 de janeiro de 2010 (UTC)

    • A partir do momento em que se determinou - e depois se "desdeterminou" - que os hiatos átonos poderiam ser grafados com um trema, que é um diacrítico, a questão interessa sim à ortografia. Hoje a questão da pronúncia nesse caso é desimportante, pois tanto faz se hiato ou ditongo, não se usa mais trema. Ao mesmo tempo, torna-se importante ilustrá-la no artigo, pois o texto do Acordo, na Base XIV, apresenta numerosas palavras que já não tinham trema no Brasil desde 1971, as quais provavelmente são desconhecidas pela maioria absoluta dos usuários da língua. Como explicar a alguém que vê a palavra piauiense no texto do AO e dizer que nela não há mais trema? E ademais, existe sim pronúncia certa. De fato, isto não é absoluto, mas se sua tese fosse absolutamente correta, quem diz "ávaro", "rúbrica", "íbero" e outras do tipo estaria certo. Fasouzafreitas (discussão) 20h28min de 1 de fevereiro de 2010 (UTC)

Ordem das secções[editar código-fonte]

Face à situação no Brasil e aos acontecimentos de 29 e 30 de janeiro de 2010 em Portugal - publicação do VOLP de Malaca Casteleiro para consulta gratuita em linha e utilização do AO em todos os despachos da agência noticiosa Lusa -, será, talvez, chegado o momento de começar a reorganizar as secções, pondo factos antes de polémicas. --CorreiaPM (discussão) 12h52min de 30 de janeiro de 2010 (UTC)

Para os que ainda esperam por uma "minuta" do Governo... parece que a "locomotiva" já está em andamento... “Expresso” e “Diário Económico” adoptam novo acordo ortográfico “nos próximos meses. [1]
É curioso que a notícia do Público termine com a frase: «O PÚBLICO decidiu não avançar para já com o novo acordo ortográfico» (o itálico é meu). Afinal, a decisão tomada pelo jornal há um mês parece que não é definitiva! Aos poucos a coisa vai... -- Manuel de Sousa msg 23h05min de 30 de janeiro de 2010 (UTC)
Também fiquei com essa sensação Manuel, mas acho que eles vão tentar aguentar até mesmo ao final do período da transição para procederem com a adoção do AO.--189.24.94.57 (discussão) 23h47min de 30 de janeiro de 2010 (UTC)

O VOP-ILTEC foi lançado hoje no sítio [2].--189.24.151.243 (discussão) 16h18min de 1 de fevereiro de 2010 (UTC)

Pelo que vi até agora, este vocabulário está deplorável. Desrespeita completamente o texto do acordo, já para não falar nos inúmeros erros e imprecisões. Que dinheiro tão mal gasto. --189.24.151.243 (discussão) 19h03min de 1 de fevereiro de 2010 (UTC)
Pode apresentar exemplos das incorrecções?JF (discussão) 21h30min de 1 de fevereiro de 2010 (UTC)

Vamos por pontos:

  • Registam-se palavras com formas divergentes das referidas no AO (ex.: grafa-se paraquedas no AO mas para-quedas no VOP).
  • Elimina-se simplesmente o hífen em palavras que contêm "formas de ligação" com formas divergentes das referidas no AO (ex.: grafa-se segunda-feira ; primeiro-ministro no AO mas segunda feira ; primeiro ministro no VOP).
  • Contraria-se o disposto na Base XVI, 1.º, alínea b), segundo a qual o prefixo sobre- só se emprega o hífen nos seguintes casos: b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: ex.: sobre-exaltado; sobre-excelência e não sobreexaltado; sobreexcelência como aparece no VOP.
  • Elimina-se o uso do hífen nos compostos com não- (ex.: não metal), quando o AO em nenhum momento o faz.

Atenção que só dei alguns exemplos porque a lista é interminável. Assim que tiver mais tempo coloco aqui mais pontos. Um bem-haja.--189.24.143.22 (discussão) 00h00min de 2 de fevereiro de 2010 (UTC) Ah, de referir que o VOLP da Porto Editora está muito mais coerente e em consonância com o VOLP da ABL. Espero que o da ACL seja nessa linha. --189.24.143.22 (discussão) 00h42min de 2 de fevereiro de 2010 (UTC)

Porque não escreve ao ILTEC a relatar esses factos? Abraço, -- Manuel de Sousa msg 10h09min de 2 de fevereiro de 2010 (UTC)
Não escrevo pelo simples facto de eles terem feito essas escolhas conscientemente (ver criterios de aplicação).--189.24.163.87 (discussão) 12h59min de 2 de fevereiro de 2010 (UTC)
O vocabulário ortográfico da Academia Brasileira de Letras (ABL) registra "paraquedas", "primeiro-ministro", "segunda-feira" e "sobre-exaltado", como manda aliás o texto do Acordo de 1990. A Porto Editora parece-me equivocada nesses casos. No caso entretanto dos compostos com "não" e "quase", a ABL optou também por eliminar o hífen, ainda que nada a esse respeito seja mencionado no Acordo. No Brasil então, escreve-se agora "não linear" por exemplo ao invés de "não-linear". 161.24.19.112 (discussão) 12h38min de 15 de abril de 2010 (UTC)


semanário «Sol» prepara-se para aplicar as novas regras do Acordo Ortográfico ainda em fevereiro. [3].
Também achei curioso o facto de O Público estar a converter os despachos da Lusa para a norma de 45. :D
«barlavento» adere ao Acordo Ortográfico e amanhã torna-se no 1º jornal algarvio com nova ortografia. [4]
-189.24.143.22, a eliminação do hífen nas palavras cujo primeiro termo é "não" ou "quase" não é mencionada no Acordo, mas faz parte das políticas segundo as quais a Academia Brasileira de Letras dirimiu certas questões omissas do Acordo. Eu não me lembro da razão ipsis litteris, mas tinha algo a ver com os fa(c)tos de "não" não ser um prefixo e de que seu uso frequente na filosofia não deveria ser banalizado. Não faz falta.
Eles também disseram que o prefixo re- se aglutina (isso não está dito no Acordo). Mas muitos dos primeiros livros no Brasil saíram com vários "re-eleger" e coisas do tipo. Provavelmente eles assumiram essa posição ao considerar que ao prefixo re- pode ser adicionado o prefixo -in, que transformado em i-, criaria grafias exóticas, tais como "irre-elegível", o que ia contra o espírito de simplificação do AO-1990.
Outra coisa. Nem em todos os casos os ditongos paroxítonos perdem o acento. Em palavras como "destróier", um aportuguesamento existente no Brasil, a ABL manteve o acento, por se tratar de uma regra específica, nem me lembro a razão...
Sem contar que agora os brasileiros escrevem Singapura com S e não com C, mas há gente a discutir algo que se faz explícito no Acordo. Podem ver as notas do verbete Singapura. É isto. Fasouzafreitas (discussão) 23h18min de 3 de fevereiro de 2010 (UTC)
A palavra "destróier" se não leva acento torna-se aguda, visto que termina em R. Neste caso o acento tem a finalidade de assinalar a sílaba tónica e por isso deve permanecer. O acento das palavras com "ói" só devem desaparecer se a sua função for redundante em relação à tonicidade da palavra. "Heróico" é uma palavra grave, tenha ou não tenha acento, por isso ele torna-se desnecessário à luz do AO-1990.JF (discussão) 01h19min de 4 de fevereiro de 2010 (UTC)

Governo adopta Acordo Ortográfico nas próximas semanas - Cultura, Educação e Negócios Estrangeiros reúnem esta semana para “homogeneizar regras”.

Não portugueses, não...(e brasileiros)vamos pesquisar mais por favor, a escrita é CONVENÇÃO ou CONVENCÇÃO, como queiram.O caso de vocês falarem IRÃO e nós IRÃ, não muda em nada a vida de ninguém.Tirar o acento de ortográfico não faz ninguém falar ortogr-a-fico.A LP é muito prejudicada, pois não temos uma lingua internacional, isso faz a nossa língua perder prestígio, por falta de norma regulamentar.Quero dizer que vocês escrevendo FACTOS como FATOS, nada , garanto , nada acontecerá, ninguém morrerá, ninguém ficará analfabeto,ninguem irá falir. Portugal já teve mais acordos que o Brasil.Quero dizer que a escrita pouco importa.A língua portuguesa de vocês está na fala...uma criança que se alfabetiza OUVE COMO SE FALA UMA PALAVRA e NÃO COMO SE FALA A PARTIR DA ESCRITA.


Citações de Sírio Possenti[editar código-fonte]

Não me parece que estas citações possam ser usadas neste artigo, pelo simples facto de introduzirem polémica e exporem a razão principal da resistência ao AO, como uma razão a favor.

Em primeiro lugar, a velha noção de que o português do Brasil é mais próximo do original. Não acham que se isso fosse verdade a escrita do português seria mais fonética para o português do Brasil do que para o Europeu. Porque é que não se escreve "treis", "djia", "suu" e "jantá"? Porque é que insiste em escrever "menino mau" e "menino mal educado"?

Um dia, na feira do livro encontrei um livro que explica as alterações que ocorreram na pronúncia do português europeu desde que começou a ser escrito. E e bem me lembro eram estas:

  • mudança da pronúncia das letras S, Ç e Z, partilhadas com o português do Brasil e mantidas em algumas zonas de Portugal até hoje.
  • mudança da pronúncia do dígrafo CH que passou a ser igual ao X (partilhadas com o português do Brasil e mantida em algumas zonas de Portugal até há pouco tempo).
  • Fechamento da vogal E. Os portugueses passaram a dizer I e os brasileiros I.
  • Instabilidade dos ditongos EI e OU. (Todos os brasileiros os pronunciam correctamente?)
  • Fechamento da vogal A. Achei! Afinal, os portugueses não nada conservadores com a língua.


Quanto ao assunto de as pessoas lerem as palavras como ideogramas, Sírio Possenti defende que isto é um argumento a favor do AO. Não! Na minha opinião, é exactamente o principal argumento contra. Imaginem uma pessoa acostumada a ler uma palavra ideograficamente, como por exemplo "acção" ou "idéia". Quando de repente lhe surge "ação" ou "ideia", primeiro não reconhece a palavra, depois lê-a foneticamente e só depois a reconhece. Creio que este processo afecta a fluidez da leitura de modo semelhante àquele gerado por um erro ortográfico. Acho que é por isso que tanta gente se incomoda com mudanças de grafia.JF (discussão) 12h21min de 1 de maio de 2010 (UTC)

Acabei de me aperceber que a citação de Sírio Possenti acerca da pronúncia ideográfica, parece estar descontextualizada.JF (discussão) 12h24min de 1 de maio de 2010 (UTC)
Instabilidade dos ditongos EI e OU. (Todos os brasileiros os pronunciam correctamente?)
 
Japf.
O que seria pronunciá-los corretamente? Como "ej" e "ow"? Sim, parte dos brasileiros pronuncia esses ditongos corretamente. Mas apenas uma parte, pois a outra os pronuncia de forma diversa. Com frequência ouve-se o ditongo "ei" reduzido a "e", apenas. Basta ver a confusão que rende a pronúncia ou a grafia de palavras como "manteigueira" e "cabeleireiro" (as pessoas leem pouco e por não terem a memória a auxiliá-las, escrevem como falam). A oscilação típica - que também existe em Portugal - entre "ou" e "oi" também existe, mas não é muito comum. Mais comum é a transformação do ditongo "ou" em apenas "o", especialmente na fala quotidiana e mais rápida.
Por fim, esse negócio de especulação linguística devia ser afastada com veemência do artigo. Nada de pesquisa inédita ou de controvérsias malfundamentadas, não é mesmo? A única coisa que se pode dizer é que a evolução linguística entre as variantes brasileira e portuguesa da língua foi divergente. Opções diferentes, caminhos diferentes, nada que implique superioridade ou "mais conservadorismo" de uma ou de outra. Fasouzafreitas (discussão) 13h32min de 1 de maio de 2010 (UTC)
Faço minhas as suas palavras.JF (discussão) 13h58min de 1 de maio de 2010 (UTC)
Pelas razões invocadas acima, retirei esses parágrafos. Para além das citações descontextualizadas de Sírio Possenti, o editor não fundamenta frases como "A adoção do novo acordo ortográfico no Brasil foi indiferente e rápida", "A maior dúvida, em geral da população, refere-se aos hífens", "Portugal continua sendo duramente criticado". E dá opiniões subjetivas e nada enciclopédicas como em "nada acontece quando se escreve diferente", "A realidade mundial mostra que os principais críticos da língua portuguesa são os conservadores", etc. -- Manuel de Sousa msg 10h55min de 2 de maio de 2010 (UTC)

Egipto vs. Egito[editar código-fonte]

Não sei se este é o sítio indicado mas que bases se usaram para alterar a grafia de Egipto, quando, em Portugal, o "P" é pronunciado? Segundo compreendi, mantêm-se as grafias de "egiptólogo", "egiptologia" e "egípcio". No entanto a grafia da palavra "secção" não sofre alteração com a aplicação do A.O. de 1990, já que, na norma europeia do português, o "C" é pronunciado. Podia criar-se uma secção para palavras cuja a alteração da grafia, pela aplicação do Acordo Ortográfico, não tem sentido.Trebaruna (discussão) 17h55min de 24 de maio de 2010 (UTC)

É uma grande surpresa! Nós os dois temos andado a pronunciar mal a palavra. Os especialistas da língua dizem que o p é mudo, e assim de acordo com o AO deve se deixar de escrever o "p". "Secção" continuará a existir, porque na variante europeia da língua os dois cês são pronunciados, havendo dupla grafia neste caso porque é pronunciada e escrita "seção" na variante brasileira. O que é estranho é que há tantas palavras em que vai haver dupla grafia, mas não Egipto, apesar de tanta gente pronunciar o p (eu sou meio alentejano e pensava que era o único a cometer esse pecado, mas tenho descoberto muita gente que pronuncia o p). Não me ocorre outras palavras em que AO nos obrigue a repensar a pronúncia das palavras, visto que esse não era o objectivo do acordo.
Há outras palavras que já ninguém pronuncia como escreve, mas nessas até o AO de 1943 está aparentemente errado. Muita gente, incluindo eu e talvez você escreve "período" e "logótipo" e pronuncia "periúdo" e "logotipo"
Tenha em conta que nunca se escreveu Egipto com acento no "i". A palavra é grave e termina em "o", por isso não leva acento. JF (discussão) 19h15min de 24 de maio de 2010 (UTC)
Ups! Tem razão. Já corrigi o título e o texto. Como não moro em Portugal, passo o dia a falar mais que um idioma e, por vezes, acabo por escrever como não devo. Obrigada pela ajuda. Trebaruna (discussão) 21h04min de 24 de maio de 2010 (UTC)
É curioso, mas no Brasil também existe e se diz "secção", mas com uso bem limitado, normalmente não no sentido de parte, mas de corte - tal como "ele fez uma secção" ou em "vivissecção". No sentido de parte, a Polícia Civil brasileira tem subdivisões denominadas "Seccionais". Evidentemente, todas as palavras mencionadas têm o "c" pronunciado.
Outra coisa a se notar é que Portugal não tem um FO de 1943, mas sim o AO 1945. O Brasil teve o FO-1943, cuja existência caminha para o fim próximo, em 31 de dezembro de 2012. Se o mundo não acabar, a partir de 2013 a Wikipédia lusófona passará a ter novamente apenas duas regras ortográficas.
Quanto à questão da pronúncia, realmente vê-se a confusão de quem estava acostumado a um sistema e pode ser obrigado a adotar outro cuja lógica não lhe pertence. Por isso que Portugal faz bem em postergar na prática a entrada do AO de 1990: ele não lhe serve do ponto de vista gráfico-fonológico. Fasouzafreitas (discussão) 19h36min de 24 de maio de 2010 (UTC)

Sou natural do Porto e sempre pronunciei [iʒito] Egito. Revista Caras do grupo Impresa adota o AO. --189.24.79.117 (discussão) 01h48min de 25 de maio de 2010 (UTC)

Penso que vale a pena ler esta página para se ter referência: http://www.flip.pt/tabid/325/Default.aspx?DID=4851
Pode-se ler que "ainda que seja notória a oscilação entre a pronúncia e o emudecimento" do "p" no português europeu, segundo o Acordo Ortográfico "Egipto" deverá passar a ser "Egito". 194.65.228.90 (discussão) 14h04min de 11 de fevereiro de 2011 (UTC).

Criei um logo para AO[editar código-fonte]

Olá meninos e meninas, é com alguma ou quase nenhuma emoção que apresento o meu logo para o Acordo Ortográfico de 1990! Totalmente feito por mim, espero que não levem a mal, pois apenas levou alguns minutos a fazê-lo.

Acordo Ortográfico de 1990


Obrigado por ter se disponibilizar a ver e a ler o que escrevi, sei o que custa! Tustiman (discussão) 21h57min de 12 de agosto de 2010 (UTC)

Entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 em Portugal: a data que faltava[editar código-fonte]

Versão curta: 13 de Maio de 2009.

Versão não tão curta: Em 2008, Portugal ratificou o Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, desempoeirando assim o tema do Acordo Ortográfico (AO) na imprensa e na opinião pública. Nessa altura, a Priberam explicou aqui que, sendo o AO uma convenção internacional, a sua publicação e a dos respectivos avisos de ratificação é obrigatória no Diário da República. A falta de publicação desta informação no jornal oficial da República Portuguesa pode implicar ineficácia jurídica. Com ajuda do LegiX, as bases de dados jurídicas desenvolvidas pela Priberam, procurou-se, em vão, o Diário da República que contivesse os avisos de publicação referentes ao depósito das ratificações do Brasil (2004), de Cabo Verde (2006) e de São Tomé e Príncipe (2006). Na ausência desta informação, não havia como saber qual a data clara de entrada em vigor do AO. Questionado então pela Priberam sobre este assunto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) não se pronunciou. Até hoje. Passados dois anos, eis que a resposta chega através do aviso n.º 255/2010 do MNE, publicado em 17 de Setembro de 2010 no Diário da República n.º182, I Série, pág. 4116, que torna público que “O depósito do respectivo instrumento de ratificação foi efectuado em 13 de Maio 2009, tendo o referido Acordo entrado em vigor para Portugal nesta data.”

Versão pedagógica: A data de 13 de Maio de 2009 é importante porque só agora foram delimitados os prazos oficiais para efectiva aplicação do AO (isto é, o AO já estava em vigor desde 13 de Maio de 2009, mas só agora isso é oficialmente publicado). É a partir desta data (13 de Maio de 2009) que começa a ser contado em Portugal o período de transição de 6 anos previsto por lei, o que significa que 2015 é o prazo limite para a adopção oficial da nova ortografia. A nível escolar estão ainda por definir prazos e orientações oficiais.

Versão longa e em aberto: Era uma vez um acordo ortográfico da língua portuguesa, vários académicos, uns quantos políticos, muitas opiniões, polémica e burocracia. Um dia [continua, embora não se saiba bem como]...

Agora que não restam dúvidas de que o AO entrou em vigor em Portugal, é tratar de avançar com a sua plena adoção na WP! --189.25.81.36 (discussão) 22h03min de 17 de setembro de 2010 (UTC)

O consenso a que os utilizadores da wikipédia chegaram foi esperar por uma adopção generalizada do AO em Portugal. Você claramente disse que a adopção só será obrigatória em 2015.JF (discussão) 22h32min de 17 de setembro de 2010 (UTC)

Deixe-me rir, e se não houver uma adoção generalizada? É tudo à vontade do freguês? Estive a analisar a última tentativa de consenso e só não se avançou mais porque estava tudo à espera deste decreto de hoje. --189.25.81.36 (discussão) 22h47min de 17 de setembro de 2010 (UTC)

Rir, só se for de você. Ou será que já estamos em 2015? Até lá ninguém é obrigado a adoptar o AO1990. Até lá, é o consenso entre os contribuintes para a wikipédia que prevalece. Registe-se e reinicie a discussão. Ninguém irá fazer caso de um anónimo que encheu a wikipédia de spam e ainda por cima spam violador dos direitos de autor. JF (discussão) 22h57min de 17 de setembro de 2010 (UTC)

O que saiu hoje no DR é importante porque, até agora, ninguém sabia muito bem se o AO estava ou não legalmente em vigor em Portugal. Agora já se sabe que está desde 13 de maio de 2009. Mas a Lusofonia é mais do que Brasil e Portugal. E ainda há dois países -- Angola e Moçambique -- que estão mais atrasados. Mas, seja como for, é importante ter em consideração que na Wikipédia só se faz o que os wikipedistas quiserem. -- Manuel de Sousa msg 23h07min de 17 de setembro de 2010 (UTC)
Está agendada uma nova tentativa de consenso agora para o início de outubro, não está?comentário não assinado de 189.25.81.36 (discussão • contrib) (data/hora não informada)
Esteja à vontade para reiniciar a discussão.JF (discussão) 23h19min de 17 de setembro de 2010 (UTC)
É verdade que está aberta a possibilidade de discutirmos o assunto anualmente por esta altura do ano, mas, sinceramente, não me parece que se possa progredir mais. Talvez no próximo ano possamos começar a pensar em excluir o Formulário Ortográfico de 1943 como regra admitida, mas quanto ao Acordo Ortográfico de 1945 ainda é bastante cedo para discutir qualquer exclusão da Wikipédia. Esta é a minha opinião mas, como disse o JF acima, todos são livres de iniciar uma nova discussão sobre o assunto. Um abraço, -- Manuel de Sousa msg 23h40min de 17 de setembro de 2010 (UTC)

Agora só falta mesmo definirem o vocabulário ofical para as coisas começarem a carburar. Manuel, por acaso sabe em que pé se encontra o VOP da ACL? --189.25.102.132 (discussão) 00h02min de 18 de setembro de 2010 (UTC)

O usuário IP colocou a mesma infoormação em meu perfil. Não vejo necessidade pois acompanho esta página. Mas tudo bem. A informação é muito importante e foi citada uma fonte primária de informação. Muito bom. Imagino que, entre 1 e 2 anos (eu tinha escrito 12), Portugal começará a adotar o acordo com mais frequência em seus meios de comunicação, de forma semelhante ao Brasil e que, inevitavelmente, teremos que adequar os artigos ao novo Acordo, começando pelos artigos em destaque. Por enquanto, tudo assegura a utilização das normas antigas. --Mago® (discussão) 09h40min de 18 de setembro de 2010 (UTC)

O AO1990 já está de adotado de facto em Portugal. A agência de notícias Lusa e o grupo Impresa, que controla um bom conjunto de títulos de imprensa, escrevem de acordo com o AO. O período de adaptação não é um compasso de espera, é apenas para as pessoas e entidades se poderem adaptar gradualmente. Curiosamente, a RTP/RDP estatais não seguem o AO. A minha opinião: AO1990 na Wikipedia já. Dreispt (discussão) 10h55min de 18 de setembro de 2010 (UTC)

Também recebi a mensagem, mas sou muito cético no que diz respeito à adoção do AO-1990 em Portugal, dada a reação e a rejeição aos seus conceitos e às dificuldades de sua aplicação na prática, à medida que eliminar letras mudas não é apenas suprimir fantasmas, mas saber se se está a pronunciar ou não direito as palavras. No Brasil, que já caminha para dois anos da adoção efetiva do Acordo, a única mudança verdadeiramente bem-assimilada foi a eliminação do trema (até porque há muito tal diacrítico era rejeitado). As outras mudanças ainda oscilam muito entre o uso e o não uso. Menos na mídia, mais entre as pessoas. Mesmo com uma data de entrada em Portugal, isto não mudará as coisas por enquanto. Quando o prazo de transição estiver no final (lá para 2014 ou depois), aí sim poderemos discutir sobre a aplicabilidade ou não do AO-1945, embora eu honestamente creia na perpetuação desta discussão bizantina pelos anos afora. Quanto ao FO-1943, creio que ainda não seja o momento de proibi-lo ou restringi-lo, pois a transição ainda tem mais dois anos e pouco. Mas ano que vem (já embocando para a reta final da transição) poderia ser votada a proibição de seu uso (o que faria a WP retornar a apenas duas normas ortográficas) ou um maior grau de restrição no emprego da velha norma. Fasouzafreitas (discussão) 11h58min de 18 de setembro de 2010 (UTC)
No geral, concordo com o que diz Fasouzafreitas sobre a WP. Mas discordo que a eliminação das consoantes mudas em Portugal venha a ter qualquer consequência prática na pronúncia das palavras, uma vez que há hoje abundantes exemplos de palavras nas quais nós abrimos vogais sem qualquer consoante muda que obrigue a tal (ex: caveira [ka'veirɐ]; padaria [padɐ'riɐ]) e as fechamos quando, supostamente, as deveríamos abrir por imposição da tal consoante (ex: actual [ɐ'twaɫ]).
A mesma dúvida sobre «saber se se está a pronunciar ou não direito as palavras» também foi invocada no Brasil a propósito de eliminação dos tremas e, aparentemente, os brasileiros, perante a palavra consequência não passaram a dizer [konsɘkə̃sjɐ], certo? Um abraço, -- Manuel de Sousa msg 15h00min de 18 de setembro de 2010 (UTC)
Manuel, a questão da eliminação dos tremas na verdade foi apenas a oficialização de algo que já existia antes. Mesmo não tendo sido abolido ainda, antes de 2008 era muito comum haver periódicos, livros e programas na televisão que não usavam o diacrítico. Sem contar as pessoas, que em geral simplesmente o desconsideravam. Eu usava, mas preferia que ele tivesse sido mantido como opcional e assim evitar erros em palavras menos usadas, à medida que certas palavras podem variar a pronúncia sem ele, ou mesmo serem faladas de forma errada. Se "tranquilo" já era pronunciado /trã'kilu/ pelas pessoas sem instrução...agora, se não foi legitimado, no mínimo dizer /trã'kilu/ ou /trã'kwilu/ acaba por dar na mesma, já que as duas formas são escritas da mesma forma. Mas isso é bobagem, porque as palavras mais comuns continuarão a ser pronunciadas como eram. Mas e as desconhecidas? "Quinquênio" será /kin'kenju/, /kin'kwenju/ ou /kwin'kwenju/? Se a pessoa não souber, será levada a erro. Na verdade, tudo isso não faz diferença. Se em vez de Acordo, viesse uma nova Lei federal a eliminar o trema, quase todos dariam graças e ficaríamos bem. Com o Acordo, agora serão uns 30 a 40 anos até o grosso da população assimilar as mudanças.
Quanto à questão das letras mudas, nem é essa a minha opinião, pois eu não aprendi a escrever com esse tipo de letra, mantida pela Reforma de 1911 e pelo Acordo de 45 de forma muito parcial, como muleta gráfica e como apego um tanto desconectado da realidade, afinal, nelas não há nenhum respeito à "origem das palavras" (blá-blá-blá), como seus defensores vivem a falar. Se "arquitetura" for uma grafia espúria, "arquitectura" também o é, à medida que o certo - para respeitar de verdade a origem da palavra - seria grafar "architectura". Mas como isso não me diz respeito, prefiro parar por aqui. Não estamos num fórum e precisaríamos ver como incluir essa informação de que o Acordo entrou em vigor em Portugal da melhor e mais verdadeira forma. Fasouzafreitas (discussão) 16h19min de 18 de setembro de 2010 (UTC)
As letras mudas não deveriam causar estranheza a quem conhece outras línguas. Basta observar as palavras latinas usadas em inglês (p.ex. fact, act, baptism, optimal, architecture,section,action, etc.) ou os equivalentes dessas mesmas palavras na língua castelhana (também chamada inapropriadamente "espanhola"). Quanto à implantação da reforma no Brasil, seu uso na imprensa escrita é praticamente generalizado. As pessoas, porém, apesar de terem assimilado bem o fim do trema, continuam a usar as regras antigas de hifenização (p.ex. "contra-exemplo" vs a nova ortografia "contraexemplo") e resistem em particular ao fim do acento nos ditongos abertos "ei" e "oi" (como em "ideia" vs o antigo "idéia", ou "paranoia", "heroico" vs os antigos "paranóia", "heróico").187.34.77.254 (discussão) 10h40min de 2 de dezembro de 2010 (UTC)

Por onde andará o sr. Joel? Ele que andava tão ansioso pela minuta do Governo... Não fuja. Venha agora reformular o artigo como sugeriu lá em cima. É que hoje, dia 18 de setembro de 2010, o AO está em vigor em Portugal. Sejamos sucintos e claros. :) --189.25.83.115 (discussão) 16h48min de 18 de setembro de 2010 (UTC)

Caro IP, obrigado pela sua preocupação em relação a este assunto mas o com desenvolver da situação político-económica do país, tenho mais com que me preocuopar agora do que com este assunto. A Wikipédia é um lugar para todos e todos são chamados a contribuir e tenho a certeza que com a fonte que apresentou poderá fazer as alterações necessárias, obrigado. Ah, mesmo que o AO venha a ser implementado, eu continuarei com as minhas opiniões sobre este assunto e da parte de todos, espero respeito por elas, tal como respeito as vossas. PTJoel (discussão) 20h13min de 18 de setembro de 2010 (UTC)

RTP adota Acordo Ortográfico a 1 de janeiro de 2011. "No primeiro dia de 2011, os «factos» das notícias da RTP passam a «fatos» [...]" E continuam a avançar com o AO em Portugal sem saber o que realmente muda.--189.25.30.146 (discussão) 14h59min de 30 de setembro de 2010 (UTC)

Felizmente já devem ter corrigido esse disparate, porque já não vejo essa afirmação. JF (discussão) 17h51min de 30 de setembro de 2010 (UTC)
É, já corrigiram. --189.25.158.106 (discussão) 18h03min de 30 de setembro de 2010 (UTC)

No sítio da Academia das Ciências de Lisboa:[editar código-fonte]

"[...]O Doutor Aníbal Pinto de Castro entrou para a Academia das Ciências de Lisboa em 1987 como sócio-correspondente, passado a efectivo em 1999. Foi, com a académica Doutor Maria Helena Rocha Pereira, responsável pela supervisão científica do novo Vocabulário da Língua Portuguesa publicado em 2009 pela Academia das Ciências de Lisboa. Deixa vasta e valiosa obra na sequência da sua actividade de investigação da literatura portuguesa, em especial de Luís de Camões.[...]" http://www.acad-ciencias.pt/

Com que então o novo VLP da ACL foi publicado em 2009? Alguém sabe de alguma coisa ou foi só um lapso de quem redigiu a notícia?--189.25.59.53 (discussão) 13h52min de 12 de outubro de 2010 (UTC)

Eu tb vi isso e acho que é erro de quem redigiu a notícia. Creio que terá pegado no Comunicado à Imprensa da Academia das Ciências de Lisboa de 25 de junho de 2009 e, acriticamente, terá "atualizado" a informação. Erradamente porque, até onde julgo saber, o VLP da ACL ainda não viu a luz do dia. -- Manuel de Sousa msg 21h08min de 12 de outubro de 2010 (UTC)

Portugal: Processo concluído![editar código-fonte]

Vamos lá ver qual será a reação das editoras, nomeadamente da Porto Editora e da Priberam, (até porque da ACL não haverá nenhuma, o pessoal que lá trabalha é muito velhinho e não está para se cansar) pela escolha do VOP do ILTEC como vocabulário oficial. 189.25.70.27 (discussão) 22h01min de 9 de dezembro de 2010 (UTC)

Transição em Portugal[editar código-fonte]

Quando vai acabar a novela da implantação do Acordo Ortográfico em Portugal ? No Brasil já se usam as novas regras desde 2009, mesmo que parte da população ainda não tenha se adaptado e continue a escrever "errado". Enquanto isso, nos telejornais da SIC Internacional transmitidos na TV paga brasileira, ainda lemos "directores", "projectos" e coisas do gênero ! Volto a perguntar: até quando ? Essa assimetria não lhes parece injusta ? 161.24.19.112 (discussão) 19h26min de 4 de fevereiro de 2011 (UTC)

Em Portugal a fase de transição só acaba em 13 maio de 2015, até lá ambas as ortografias continuam sendo válidas (o AO-45 e o AO-90). Mas se ver a RTP Internacional verá que já se adotou o AO-90, aliás em todos os canais do grupo RTP, não só a RTP I. Quanto aos restantes canais eles ainda não definiram uma data. Também na imprensa escrita está a se adaptar, acho que uma boa parte já escreve segundo o acordo por cá (Portugal). A partir do próximo ano letivo 2011/2012 o AO-90 vai ser aplicado nas escolas. Já esteve mais longe a aplicação efetiva do AO-90 em Portugal. Joãof (discussão) 19h51min de 4 de fevereiro de 2011 (UTC)

Passar o artigo Acordo Ortográfico de 1990 para as regras do próprio?[editar código-fonte]

Dada a especificidade do tema e a relevância geral do artigo, até como referência académica, parece-vos descabido que se faça uma votação para permitir a revisão ortográfica deste artigo, de modo a que passe a obedecer às regras do próprio Acordo Ortográfico de 1990? Qual é a vossa opinião sobre esta ideia? Um abraço lusófono, -- Manuel de Sousa msg 23h15min de 3 de março de 2011 (UTC)

Concordo De forma alguma seria descabido. A situação tornou-se mais favorável a essa alteração. Por mim inclusive, ele poderia em deferência aos maiores afetados pelas regras, ser passado totalmente para pt-PT-pós-AO, com exceção das partes que se refiram ao Brasil ou à prática brasileira. Fasouzafreitas (discussão) 01h43min de 4 de março de 2011 (UTC)
Concordo Vamos a isso! Parece-me que o período de transição (longo, de 6 anos) esta a servir de pretexto aos detratores do AO para manter uma guerra vã e sem sentido até ao bater da meia noite do anunciado dia 12 de maio — seguramente que não foi para isso que se estabeleceu o período de transição. --JotaCartas (discussão) 02h41min de 4 de março de 2011 (UTC)
Concordo Pois... com certeza que não foi para isso. O nome transição diz o suficiente. E por mim, opinião sobre o AO descontada, não seria somente neste artigo. Salu2 Maisonneuve (discussão) 10h27min de 4 de março de 2011 (UTC)
Concordo Joãof (discussão) 15h04min de 4 de março de 2011 (UTC)
Concordo --186.212.150.80 (discussão) 17h33min de 6 de março de 2011 (UTC)
Concordo --Stegop (discussão) 20h38min de 6 de março de 2011 (UTC)
Concordo --Miguels (discussão) 11h38min de 22 de março de 2011 (UTC)
Concordo com a tugaiada ! Onjackmsg 13h54min de 22 de março de 2011 (UTC)
Que fazemos? Abrimos uma página de tentativa de consenso sobre este assunto ou consideramos isto aprovado, perante os "concordos" aqui expressos? -- Manuel de Sousa msg 13h46min de 22 de março de 2011 (UTC)
Proponho que se espere até fazer um mês.JF (discussão) 17h17min de 22 de março de 2011 (UTC)
Concordo RafaAzevedo disc 17h20min de 22 de março de 2011 (UTC)

Acham que já passou tempo de discussão suficiente? -- Manuel de Sousa msg 22h26min de 4 de maio de 2011 (UTC)

Já. Salu2 Maisonneuve (discussão) 23h29min de 4 de maio de 2011 (UTC)
Houve tempo suficiente para toda a gente se manifestar.JF (discussão) 10h38min de 5 de maio de 2011 (UTC)
Força com isso Manuel! --177.17.38.96 (discussão) 23h00min de 7 de maio de 2011 (UTC)

Estando de acordo com a passagem do artigo para o AO1990, não estou seguro se a mesma já foi feita ou não. Tive o cuidado de "passar" o conversor Lince, e para além dos exemplos óbvios das palavras que sofrerão alterações, só encontrei 3 erros (prevêem -> preveem, idéia -> ideia, dia-a-dia -> dia a dia). Assim, creio não ser controverso alterar estas três palavras e o assunto fica concluído. --JotaCartas (discussão) 15h53min de 14 de maio de 2011 (UTC)

Não, ainda não foi feita. Estou a fazê-la. Estou em crer que as alterações não se resumem a essas três palavras. Há que acautelar, por exemplo, que os trechos respeitantes ao Brasil fiquem em pt-br. Nos restantes casos, tb pode haver pormenores que requerem alguma ponderação, nomeadamente no caso das palavras que passam a ter duplas grafias. Tendo possibilidade, vou ver se hoje à noite termino isso. Um abraço, -- Manuel de Sousa msg 18h51min de 14 de maio de 2011 (UTC)
Já fiz a revisão acordada. Um abraço lusófono, -- Manuel de Sousa msg 01h40min de 15 de maio de 2011 (UTC)

Atenção à primeira frase do artigo...[editar código-fonte]

Segundo a primeira frase do artigo "Acordo Ortográfico de 1990" o objectivo principal dêste Acôrdo era a crïação duma escripta unificada mas foi auto-anulada pois vão continuar a havêr as varïantes "Europeia" y Brasileira da Língua Portuguêsa, pois existem palavras que não podiam ser mudadas.

Além disso, foi dito que simplificaria tanto a escripta cômo a leitura mas vão havêr palavras que se escrevem igual e se pronunciam de maneira diferente (para y pára escrever-se-ão de maneira que nos leva a crêr que se lê sempre "pâra"), outras vão ser alvo de grande confusão (intersectar e interceptar, recessão e recepção). Mais, em "Português de Portugal" "recepção" deixa de ter "p" mas no Brasil continuará a ter (ou sêja, será um fenómeno contrário ao que normalmente é visto). Outra coisa dita sobre o AO foi o seguinte: Em casos de palavras que tenham várias formas de escriptas (electrónico -> eletrónico, eletrônico) deverá ser respeitada a grafia tradicional de câda país; portanto leva-nos a crêr que afinal continuarêmos a escrevêr cômo antes! Para além de contradictório, êste (des)Acordo foi mexer no básico da Língua Portuguêsa, nas consoantes pré-tónicas, na maneira cômo a escripta s'adequa às regras de pronuncïação e foi considerar correctas formas dalguns léxicos que eram consideradas êrros d'ortografia gravíssimos.

A base destas medidas foram as "consoantes mudas" ou "lêtras mudas" que certos "filólogos", que possìvelmente não têem a mais mínima noção de lingüística, consideraram descartáveis. Foi aqui que se puseram de lado as consoantes pré-tónicas (directôr, neste caso director será diretor, o que nos leva a crêr que se vai ler a partir do AO ora "dirɨ'tôr", ora "dirɨtór"). Relativamente à descartabilização das "lêtras mudas" - esta medida foi tomada tendo em base a pronuncia de Lisboa e Coímbra, cidades nas quais as pessoas têem o hábito de não ler os "pês" e os "cês" pré-tónicos, atropelando as pronúncias do resto do país. Alêm disso existem muitas pessôas que continuam a ler Egipto com P, não dizendo "Ê-'ji-tu" como no Brasil ou em Lisboa. Eu leio estas letras e muita gente o faz (pude inclusivè constatar que nos Açôres as pessôas dizem recepção com p lido, reacção com c lido, etc.) Alêm disso tambêm se queria eliminar o H no início de uma brutidade de palavras (humidade->umidade, hoje->oje,hidratado->idratado, etc...)

Estes AOs apenas visam crïar confusão, a desrespeitar regras básicas, a aproximar a nossa Língua, que é d'origem latina, ao INGLÊS, que é uma Língua Germânica!!! Y o pïor é que mudanças simples que podessem melhorar a nossa língua não houve nenhuma! (minto, microondas vai-se escrever micro-ondas que é a maneira que mais adequa a escripta à fala). Até na varïante brasileira fôram pisar o pouco que podia servir para melhorar o Português Standard (que é o de Portugal, PALOPs, Timor, Macau, antigas colónias portuguêsas da Índia) foi eliminado no próprio Brasil! Estou a falar específicamente do trêma - em Português segundo o AO de 1945 "trema" - (representa-se este diacrítico pelo símbolo ¨ sobre a lêtra u); não sei se já repararam mas "aguentar", "aguinha" (diminutivo de água), "eloquente" ou "aquífero" (entre muitos outros exemplos) apresentam os casos gue/gui/que/qui, nos quais s'utiliza um U que não se lê mas que se usa nos dois primeiros casos para que o g se leia como em gato, agora, etcétera, pois em ge y gi o "guê" lê-se com "som de jota"; nos casos que/qui o u existe por razões de tradição e semelhança às outras Línguas europeias, pois nunca em português se escreram qe nem qi cômo "aqecer" ou "aqilo", por exemplo. Pois o trêma serve precisamente para os casos gue/gui/que/qui nos quais o u é supostamente para ser lido.

Também casos como "porque", em que apesar de ser paroxítona (ou palavra de acentuação grave), a letra o [ó], que s'encontra na sílaba tónica lê-se "u", indo contra todas as regras da Língua Portuguêsa.

A única coisa útil que proveio dum Acôrdo Ortográfico da Língua Portuguêsa foi a harmonização em relação a outras Línguas Romance y a eliminação do dígrafo "ph", que se lia de maneira igual que o F mas que se mantinha por questões d'estética e por se traduzirem estrangeirismos do Grêgo, etcétera, que em vez de "f" era usado o dígrafo "ph" para simbolizar a lêtra grêga φ (fi, ou cômo alguns aínda lhe chamam, "phi").

No fim de contas, este AO não é mais do que um "AOP" - Acôrdo Ortográfico-político, pois o mêsmo foi apênas um gesto de amizade entre os países de Língua Portuguêsa Standard e o Brasil, mais especìficamente entre Portugal e Brasil, ainda que não perceba qual a razão específica na qual êste "AOP" poderia interferir. Nos comentários do YouTube, por exemplo, têem havido grandes discussões entre brasileiros e portuguêses, nos quais os brasileiros vêem o AO como uma victória do Brasil sôbre Portugal, entre insultos sem qualquer nexo. A verdade é que Portugal têve de "obedecer" às "exigências lingüísticas" do Brasil, o que cômo é óbvio não se vê nas outras línguas em que o caso é parecido - O Reino Unido não cederia ante os Estados Unidos da América para escreverem inglês como eles apesar de que os EUA sejam possìvelmente a maior potência mundial (y todos os outros países anglófonos, à excepção dos países vizinhos dos EUA, escrevem segundo a norma Britânica), o castelhano nunca foi regido com maior fôrça pelos países Latino-americanos, mas sempre com a Espanha como aquela que decide por cima de todos os outros países castelhanófonos, etcétera.

Este texto que eu escrevi não se encontra escripto segundo quaisquer Acôrdos Ortográficos alguma vez crïados, sendo escripto numa mistura do melhor de todos os Acôrdos Ortogáficos até agora executados, com algumas pequenas alterações a erros nunca resolvidos. Como é óbvio, sei escrever correctamente segundo o AO de 1945, que é o que actualmente se utiliza aínda em Portugal

Tuggaboy (discussão) 01h30min de 13 de setembro de 2011 (UTC)

Ninguem respeita[editar código-fonte]

Nem o próprio artigo das normas aqui no Wiki respeita as normas do acordo, quando tento corrigir alguma coisa sou acusado de xenofobismo pelos portugueses, o que posso fazer? (conteúdo obsceno removido) fica errado então. Ginko discussão 06h50min de 17 de outubro de 2011 (UTC)

Você fala como se em Portugal não se usasse o AO, o que é falso - é usado por todas as escolas e em muita imprensa e media. Se você indicar situações concretas é mais fácil; falar no abstrato para além de não construtivo, impede-nos de ajudar. DReispt msg 08h12min de 17 de outubro de 2011 (UTC)
Caro Ginko, por decisão da comunidade (ver acima), o artigo Acordo Ortográfico de 1990 foi vertido para as normas que o mesmo advoga. No entanto, em relação aos demais artigos vigoram as regras estabelecidas na página WP:ORT. Cumprimentos, -- Manuel de Sousa msg 11h36min de 17 de outubro de 2011 (UTC)

Últimos desenvolvimentos em Angola[editar código-fonte]

Talvez esta notícia possa ser usada para actualizar a situação em Angola.--JotaCartas (discussão) 03h44min de 21 de fevereiro de 2012 (UTC)

Proposta de mais seis anos de transição no Brasil[editar código-fonte]

Ana Amélia propõe mais seis anos de transição até a validade plena da nova ortografia --JotaCartas (discussão) 09h47min de 1 de setembro de 2012 (UTC)

Se o português não é uma língua fonética, e para isso é preciso mesmo decorar como as palavras se escrevem, o que é que essa senhora pretende? Sɨ ɛ pə'ɾə u Puɾtu'geʃ sɨ pa'saɾ ə ʃkɾɨ'veɾ funɛtikə'mẽtɨ, ɔfɨ'ɾesu-mɨ pə'ɾə seɾ u pə'dɾə̋w. Pois é. A nossa língua está tão dispersa pelo Mundo e é falada por tanta gente, que não é possível escrevê-la sem concessões, e por isso, haverá sempre alguma aparente falta de lógica e não há remédio se não decorar que "coser é com s de costureira e cozer é com de z cozinha". Sim, porque as crianças de hoje não são mais estúpidas do que eram há 40 anos. E de facto é muito engraçado simplificar o português, porque é difícil e depois vai tudo aprender inglês que é o mais afastado do fonético que se pode imaginar. O acordo ortográfico está mal feito é certo, mas não é por dificultar a vida às crianças. Isso é considerá-las atrasadas mentais.JF (discussão) 15h51min de 1 de setembro de 2012 (UTC)
As crianças que estão a entrar hoje na escola já serão alfabetizadas na nova ortografia e, portanto, não terão nenhuma dificuldade adicional com a mudança. A dificuldade existe na verdade para os adultos, que têm que se adaptar à nova forma de escrever e, muitas vezes, não o conseguem fazer ou relutam em fazê-lo, como se vê aliás pelo altíssimo número de comentaristas e editores na Wikipédia, tanto brasileiros como portugueses, que, por desconhecimento, teimosia ou convicção ideológica, insistem em usar a ortografia pré-Acordo.161.24.19.112 (discussão) 13h15min de 21 de agosto de 2014 (UTC)

Artigo precisa de organização[editar código-fonte]

A seção sobre críticas (que não tem!) está muito fragmentada, ex.: porque não reunir todos os comentários do dono do Ciberdúvidas em um parágrafo só? Mesma coisa o comentário de outros que ficam intercalando no texto. Por questão de clareza, o nome do comentador deve estar no início do parágrafo, para deixar claro que é a opinião dele. Di msg 17h35min de 21 de novembro de 2013 (UTC)


Links quebrados[editar código-fonte]

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--LijeBot (discussão) 15h08min de 21 de dezembro de 2013 (UTC)


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--LijeBot (discussão) 15h09min de 21 de dezembro de 2013 (UTC)


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--LijeBot (discussão) 15h09min de 21 de dezembro de 2013 (UTC)


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  • http://www2.mre.gov.br/CPLP_evento/Doc_infocred02.htm
    • In Acordo Ortográfico de 1990 on 2013-12-12 02:09:38, Socket Error: 'Uma tentativa de liga\xe7\xe3o falhou porque o componente ligado n\xe3o respondeu\r\ncorretamente ap\xf3s um per\xedodo de tempo, ou a liga\xe7\xe3o estabelecida falhou\r\nporque o anfitri\xe3o ligado n\xe3o respondeu'
    • In Acordo Ortográfico de 1990 on 2013-12-21 15:11:06, Socket Error: 'Uma tentativa de liga\xe7\xe3o falhou porque o componente ligado n\xe3o respondeu\r\ncorretamente ap\xf3s um per\xedodo de tempo, ou a liga\xe7\xe3o estabelecida falhou\r\nporque o anfitri\xe3o ligado n\xe3o respondeu'

--LijeBot (discussão) 15h11min de 21 de dezembro de 2013 (UTC)


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Oposições ao Acordo[editar código-fonte]

Acção contra o Acordo Ortográfico mobilização interessante. JMGM (discussão) 16h09min de 29 de junho de 2015 (UTC)

PS: Tradutores Contra o Acordo Ortográfico JMGM (discussão) 16h20min de 29 de junho de 2015 (UTC)

Reorganização da introdução[editar código-fonte]

A introdução do artigo não está imparcial: dá peso demais aos críticos do Acordo, sem apresentar nenhum dado favorável. Sugiro que os dois últimos parágrafos (O teor substantivo... e Também tem havido contestação...) sejam movidos para o início da seção Criticismo. —capmo (diga) 17h18min de 28 de abril de 2017 (UTC)