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Os Charutos do Faraó

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Os Charutos do Faraó
4º Álbum da série As Aventuras de Tintim

Título em francês
País de origem  Bélgica
Língua de origem francês
Editora(s) Casterman
Colecção Les Aventures de Tintin
Primeira edição 1934 (P&B)
1955 (cor)
Número de páginas 127 (P&B)
62 (cor)
Primeira publicação Le Petit Vingtième de 8 de dezembro de 1932 a 8 de fevereiro de 1934
Género aventura
Autor(es) Hergé
Personagens principais Tintim
Milu
Dupond e Dupont
Local da acção Egito
Médio Oriente
Índia
Título(s) em português Os Charutos do Faraó
Títulos da série As Aventuras de Tintim
Tintim na América
O Lótus Azul

Os Charutos do Faraó (Les cigares du pharaon, no original em francês) é o quarto álbum da série de banda desenhada franco-belga As Aventuras de Tintim de autoria do cartunista belga Hergé. Encomendado pelo jornal belga Le Vingtième Siècle para o seu suplemento juvenil Le Petit Vingtième, foi editado semanalmente entre dezembro de 1932 e fevereiro de 1934 e republicado no formato álbum pela Casterman em 1934. A história leva o jovem jornalista belga Tintim e o seu cão Milu até o Egito, onde descobrem um túmulo dos faraós cheio de egiptólogos mortos e caixas de charutos. Procurando a origem destes charutos, Tintim e Milu viajam pela Arábia e pela Índia, vão deparar-se com uma rede internacional de contrabando de drogas.

No seguimento de Tintim na América, esta aventura foi um sucesso comercial, e foi publicada em livro pouco depois da sua conclusão. Hergé continuou as Aventuras de Tintim com O Lótus Azul, cuja história continuava a dos Charutos do Faraó. A série tornou-se parte da banda desenhada franco-belga. Em 1955, foi redesenhada e colorida seguindo o estilo de linha clara de Hergé, para nova publicação pela Casterman. A aventura foi bem recebida pela crítica, a qual destacou a sua narrativa inovadora e as escolhas ao nível do estilo, tal como a introdução dos detectives Dupond e Dupont e do vilão Rastapopoulos. O livro foi adaptado para um dos episódios da série animada de 1991 As Aventuras de Tintim produzido pelos estúdios Ellipse Animation e Nelvana.

Tintim está num cruzeiro com destino ao Extremo Oriente. A bordo, encontra um egiptólogo extravagante, Philémon Siclone, à procura da tumba do faraó Kih-Oskh. Tintim aceita acompanhá-lho. Na tumba, Tintim descobre misteriosos charutos, mas é capturado. Abandonado no mar, é salvo e desembarca na Arábia. De lá, após várias peripécias, chega à Índia, onde conhece o marajá de Rawajpoutalah. Ataca então o tráfico de ópio e desmonta uma organização de traficantes. Finalmente, descobre que os charutos continham o ópio.

A primeira versão dos Charutos do faraó foi publicada no jornal Le Petit Vingtième, entre 8 de dezembro de 1932 e 8 de fevereiro de 1934. Em 1934, foi publicado como álbum, em preto-e-branco. Foi o último dos álbuns em preto e branco a ser colorido, em 1955. A versão em preto-e-branco e a colorida deste álbum são bastante semelhantes, com exceção da eliminação de certas cenas e a paginação modificada.[carece de fontes?]

Como Tintim no Congo e Tintim na América em 1946, Os Charutos do Faraó foi inteiramente redesenhado antes de ser colorido, enquanto a partir do álbum seguinte, O Lótus Azul, Hergé guardou seu traço inicial.[carece de fontes?]

A saída de Os Charutos do Faraó, esperada desde o início dos anos 50, foi várias vezes retardada por Hergé, ocupado pelo lançamento do Journal Tintin e pela criação da sua aventura lunar.[carece de fontes?]

Pode-se notar que Os Charutos do Faraó apareceu apenas doze anos após a descoberta do túmulo real do faraó Tutancâmon, e a cena em que Tintim descobre os egiptólogos desaparecidos, que violaram a tumba de Kih-Oskh, faz alusão à "maldição do faraó". Este é o primeiro história em que Tintin e sequestrado. E a primeira história em que aparece Rastapópulos.[carece de fontes?]

Aparece na página 9. Trabalha para Allan Thompson.

  • Patrash Pasha

Aparece na página 15. Cheik que conhece as aventuras de Tintim.

  • Finney

Aparece na página 38. É médico. Pede para Tintim levar Siclone a um asilo.

  • Peacock

Aparece na página 38. É pastor.

  • Sr. e Sra. Snowball

Aparecem na página 38. Participam da organização criminosa.

  • Zlotzky

Aparece na página 38. É escrivão. É atingido por uma flecha com o veneno radjaïdjah.

  • O faquir

Aparece na página 41. Tem o dever de matar Tintim.

  • O Marajá de Rawhajpoutalah

Aparece na página 50. Salva Tintim de uma armadilha e o hospeda em seu palácio.

  • Les cigares du pharaon foi adaptado em 1991 para um episódio da série de televisão As Aventuras de Tintim, do estúdio francês Ellipse Animation e o canadense Nelvana. Dirigido por Stéphane Bernasconi, o personagem de Tintim teve a voz de Thierry Wermuth.[1] Em 2010, o canal de televisão Arte filmou um episódio de sua série documental Sur les traços de Tintin (Sobre os traços de Tintin, em tradução livre), no Egito, explorando a inspiração e o cenário de Les cigares du pharaon.[2]

Referências

  1. Lofficier, Jean-Marc; Lofficier, Randy (2002). The Pocket Essential Tintin. Harpenden, Hertfordshire: Pocket Essentials. p. 90 ISBN 978-1-904048-17-6.
  2. Anon. "Égypte: Les Cigares du Pharaon". Sur les traces de Tintin. Arte.

Ligações externas

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