Usuário(a):Cignenoire/Testes/Arthur Rimbaud

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Arthur Rimbaud

Rimbaud aos 17 anos, retratado por Étienne Carjat, provavelmente em dezembro de 1871. [1]
Nome completo Jean-Nicolas Arthur Rimbaud
Nascimento 20 de outubro de 1854
Morte 10 de novembro de 1891 (37 anos)
Nacionalidade França Francês
Gênero literário Romance e Drama
Movimento literário Simbolismo
Magnum opus Uma Temporada no Inferno

Jean-Nicolas Arthur Rimbaud francês: [aʁtyʁ ʁɛ̃bo] (escutar) (Charleville, 20 de outubro de 1854Marselha, 10 de novembro de 1891) foi um poeta francês[2] conhecido por ser um dos precursores das artes e literatura moderna. Nascido em Charleville-Mézières, Rimbaud iniciou sua produção literária desde muito cedo, era um excelente aluno, mas abandonou os estudos ainda na adolescência para fugir de casa e ir a Paris, durante a Guerra Franco-Prussiana.[3]

Rimbaud era conhecido por ter sido um libertino e um espírito inquieto, tendo se envolvido em um relacionamento romântico e frequentemente violento com o poeta Paul Verlaine, que durou quase dois anos. Após o término de sua carreira literária, Rimbaud percorreu extensivamente três continentes como comerciante logo antes de morrer de câncer.[4] Como poeta, ele é reconhecido pelas suas contribuições ao Simbolismo e, entre outras obras, Uma temporada no inferno, base e arcabouço para a literatura moderna.[5]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Família e infância (1854-1871)[editar | editar código-fonte]

Arthur Rimbaud nasce no seio da classe média provincial de Charleville (hoje parte de Charleville-Mézières) em Ardenas, departamento no nordeste da França. É o segundo filho de Vitalie Rimbaud (Cuif, antes de se casar) e o Capitão Frédéric[6], que lutou na conquista da Argélia e foi premiado com a Légion d'honneur. Logo depois que o casal tem a quinta criança (Frédéric, Arthur, Victorine [que morreu um mês depois do nascimento], Vitalie e Isabelle), o pai deixa a família. Crescendo separadamente de seu pai, pelos escritos de Rimbaud é evidente que nunca se sentiu amado por sua mãe. Quando garoto era impaciente, inquieto, porém um estudante brilhante.

Adolescência (1861–1871)[editar | editar código-fonte]

Temendo que seus filhos fossem influenciados negativamente pelos vizinhos pobres, senhora Rimbaud muda-se com a família para Cours d'Orléans em 1862.[7] Este era um bairro melhor, e os meninos, agora com nove e oito, que receberam educação doméstica de sua mãe, são enviados a Pension Rossat. Apesar de frequentarem a escola por cinco anos, no entanto, a mãe Rimbaud ainda impõe sua vontade sobre os meninos, empurrando-os para o sucesso escolar. Ela puniria seus filhos fazendo-os aprender cem linhas de versos latinos de cor, e ainda puniria qualquer erro privando-os de refeições.[8]

Rimbaud no dia da sua primeira comunhão.[9]

Ávida por uma brilhante carreira acadêmica para Arthur, a mãe Rimbaud contrata Ariste Lhéritier, um tutor particular,[10] que encoraja o jovem estudante a escrever versos originais em francês e latim clássico. [11] O primeiro poema de Rimbaud, "Les Étrennes des orphelins" ("Os Órfãos"), é então publicado impresso na edição de 2 de janeiro de 1870 da La Revue pour tous.[12]

Duas semanas mais tarde, um novo professor de retórica, Georges Izambard com 22 anos no período, inicia no Collège de Charleville.[13] Izambard se torna mentor de Rimbaud, e rapidamente ambos desenvolvem uma relação fraternal. [14] Com 15 anos, a maturidade poética de Rimbaud começa a irradiar; o primeiro que ele mostra a Izambard, "Ophélie", será mais tarde incluído em antologias, e reconhecido como um dos três ou quatro melhores poemas do poeta francês.[15] No dia 4 de maio de 1870, a mãe de Arthur escreve a Izambard para reclamar que ele havia dado a Rimbaud uma cópia de Os Miseráveis, de Victor Hugo.[16]

Em 19 de julho de 1870, a Guerra Franco-Prussiana estoura.[17] Uma semana depois, 24 de julho, Izambard deixa Charleville para permanece na casa de suas três tias em Douai.[17] Enquanto isso, as preparações para a guerra tomavam forma e o Colégio de Charleville se torna um hospital militar.[18] Pelo fim de agosto, com o país em tumulto, Rimbaud sente-se entediado.[18] Em uma busca por aventuras, o poeta foge para Paris completamente sem dinheiro paa custear a passagem[19]; ao desembarcar na Gare du Nord é imediatamente encarcerado na prisão de Mazas para aguardar julgamento por vadiagem e evasão.[19] Em 6 de setembro, Rimbaud escreve uma carta desesperada para Izambard, que consegue libertá-lo do cárcere.[20] Com o prosseguimento das hostilidades pela França, Arthur permanece em Douai junto de seu professor e tias.[20] Entretanto, Izambard o entrega à mãe de Rimbaud em 27 de setembro de 1870; o jovem poeta fugiria novamente após dez dias.[21]

A partir do fim de outubro de 1870, o comportamento de Rimbaud se torna abertamente provocativo; bebia álcool, falava de forma rude, escrevia poemas escatológicos, roubava livros de lojas locais, e finalmente havia abandonado a sua característica aparência efeba e arrumada ao deixar o cabelo crescer descontroladamente.[22] Nos dias 13 e 15 de maio de 1871, ele escreve cartas para (as lettres du voyant),[23] Izambard e a amigo Paul Demeny respectivamente, sobre o seu método de obtenção de poder visionário e transcendência poética através de uma "longa, intimidadora, imensa e racional desorientação de todos os sentidos; os sofrimentos são gigantes, mas devo ser forte, pois reconheço a mim mesmo como poeta."[24]

Relação com Paul Verlaine (1871-1875)[editar | editar código-fonte]

Caricatura de Rimbaud por Verlaine em 1872.

Rimbaud escreveu para vários poetas, no entanto, não obteve qualquer resposta. Então o seu amigo, Charles Auguste Bretagne, aconselhou-o a destinar suas cartas a Paul Verlaine, um eminente poeta do Simbolismo.[25] Rimbaud enviou a Verlaine duas cartas contendo diversos poemas, incluindo o chocante e hipnótico "Le Dormeur du Val", no qual a Natureza conforta um soldado aparentemente dormindo. Verlaine ficou intrigado pelo jovem escritor, e lhe respondeu: "Venha, estamos à sua espera.", enviando a ele uma passagem única de trem para Paris.[26] Rimbaud aportou no final de setembro de 1871 e residiu brevemente na casa de Verlaine.[27] Este era casado com Mathilde Mauté, que tinha dezessete anos e estava grávida, mas o poeta apaixonou-se prontamente pelo adolescente calado, de olhos azuis e cabelo castanho-claro comprido. Em memórias posteriores de sua primeira impressão sobre Rimbaud aos dezessete anos, Verlaine descreveu-o como tendo "a verdadeira face de uma criança, rechonchuda e revigorante, sobre um corpo grande, magro e desajeitado de um adolescente ainda em fase de crescimento", com um "forte sotaque de Ardennes, que soava quase como um dialeto". Sua voz tinha "altos e baixos como se estivesse quebrando". Ambos começaram um caso curto e tórrido. Enquanto é provável que Verlaine já havia tido um caso homoafetivo, ainda permanece incerto se o relacionamento com Verlaine foi o primeiro de Rimbaud. Os amantes levaram uma vida ociosa, regada a absinto, ópio e haxixe[28]. Escandalizaram o círculo literário parisiense por causa do comportamento ultrajante de Rimbaud, dum arquetípico enfant terrible, que durante este período continuou a escrever notáveis versos visionários.

O relacionamento tempestuoso acabou por levá-los a Londres em setembro de 1872,[29] um período onde Rimbaud mais tarde iria expressar arrependimento. Durante este mesmo período Verlaine abandona a esposa e filho (ambos abusados por ele no decorrer de sua fúria alcoólica). Na Inglaterra vivem em considerável miséria em Bloomsbury, Londres e em Camden Town, desprezando uma vida de ensino e uma pensão da mãe de Verlaine.[30] Rimbaud passou seus dias na sala de leitura do British Museum, onde "calor, luz, penas e tinta eram de graça".[30] A relação entre os dois poetas se tornou cada vez mais mordaz, e Verlaine abandonou Rimbaud em Londres para encontrar sua esposa em Bruxelas.

Verlaine (far left) and Rimbaud (second to left) in an 1872 painting by Henri Fantin-Latour

No fim de junho de 1873, Verlaine retorna a Paris sozinho, mas rapidamente começa a lamentar a ausência de Rimbaud. Em 8 de julho ele lhe telegrafa pedindo que vá ao Hotel Liège Bruxelas para um encontro.[31] A reunião vai mal, insultam um ao outro, e Verlaine busca refúgio no álcool.[31] Na manhã do dia 10 de julho Verlaine compra um revólver e munição.[31] Por volta das 16 horas, em uma fúria alcoólica, Verlaine dispara dois tiros contra Rimbaud, entretanto, um das balas apenas atinge o pulso esquerdo do poeta de 18 anos.[31]

Rimbaud considerou o ferimento superficial e a princípio não acusou Verlaine, mas, de qualquer forma, foi ao hospital St-Jean para que um curativo fosse aplicado.[31] Ele também não quis prestar queixas em relação a Verlaine e decidiu deixar Bruxelas.[31] Às 20 horas Verlaine e sua mãe acompanharam Rimbaud até a estação belga Gare du Midi,[31] onde Verlaine se comportou como um louco. Isto fez Rimbaud sentir medo do poeta, que então se virou e foi embora. Em suas palavras "então eu [Rimbaud] implorei para um policial o prender [Verlaine]".[32]

Ele foi detido por tentativa de homicídio e submetido a um exame médico humilhante.[33] Também foi interrogado sobre sua correspondência íntima com seu amante e sobre as acusações de sua mulher sobre a natureza de sua relação com Rimbaud.[33] A queixa foi eventualmente retirada por Rimbaud em 17 de julho. As acusações foram reduzidas a ferimentos com arma de fogo, e em 8 de agosto de 1873, Verlaine foi condenado a dois anos de prisão.[33]

Rimbaud retornou à sua casa em Charleville e completou sua prosa Une saison en enfer (Uma Estação no Inferno), considerada pioneira nas instâncias do simbolismo moderno e escreveu uma descrição sobre sua vida de drôle de ménage (farsa doméstica) com Verlaine, seu frère pitoyable (lamentável irmão) e a vierge folle (virgem louca) por quem ele era um l'époux infernal (noivo infernal). Em 1874 retornou para Londres com o poeta Germain Nouveau[34] e suas arrasantes Illuminations (Iluminações).

Viagens (1875-1891)[editar | editar código-fonte]

Rimbaud e Verlaine se encontraram pela última vez em março de 1875, em Stuttgart, Alemanha, depois que o último saiu da prisão e se converteu ao catolicismo [35]. Rimbaud acabou por desistir de escrever e decidiu-se por uma vida fixa, de trabalho. Alguns especulam que ele ainda possuía vivo o seu antigo estado selvagem, enquanto outros sugerem que ele buscou ficar rico e independente para algum dia poder viver como um poeta despreocupado; de qualquer forma, continuou a viajar intensivamente pela Europa, principalmente a pé.

Rimbaud (autorretrato) em Harar em 1883.[36]

Em maio de 1876, ele se alistou como soldado no Exército Colonial Holandês [37] para poder viajar livremente para Java (na Indonésia) onde, após quatro meses, desertou, retornando para a França por navio [38]. Na residência oficial do major de Salatiga, uma pequena cidade a 46 km do sul de Semarang, capital da Província Central de Java, existe uma placa de mármore declarando que Rimbaud um dia esteve na cidade.

Em dezembro de 1878, Rimbaud chegou a Larnaca, Chipre, onde trabalhou como capataz na pedreira de uma empresa de construção [39]. Em maio do ano seguinte, teve que deixar Chipre por causa de uma febre, que mais tarde, na França, foi diagnosticada como febre tifóide.

Em 1880, Rimbaud finalmente adaptou-se em Aden como um empregado principal na agência de Bardey [40]. Ele teve várias mulheres nativas como amantes e por algum tempo viveu com uma amante da Etiópia (carece de fontes). Em 1884, ele deixou o trabalho na Bardey para se tornar um mercador por conta própria em Harar, Etiópia. Notavelmente, as vendas de Rimbaud incluíam café e armas. Nesse período, fez uma grande amizade com o governador de Harar, Ras Makonnen, pai do futuro imperador da Etiópia, Haile Selassie [41].

Abissínia (1880–1891)[editar | editar código-fonte]

In 1880 Rimbaud finally settled in Aden, Iêmen, as a main employee in the Bardey agency,[42] going on to run the firm's agency in Harar, Ethiopia. In 1884 his "Report on the Ogaden" was presented and published by the Société de Géographie in Paris.[43] In the same year he left his job at Bardey's to become a merchant on his own account in Harar, where his commercial dealings included coffee and (generally outdated) firearms.

At the same time he also engaged in exploring and struck up a close friendship with the Governor of Harar, Ras Makonnen Wolde Mikael, father of future emperor Haile Selassie.[44] He maintained friendly relationships with the official tutor of the young heir. Rimbaud worked in the coffee trade. "He was, in fact, a pioneer in the business, the first European to oversee the export of the celebrated coffee of Harar from the country where coffee was born. He was only the third European ever to set foot in the city, and the first to do business there".[45][46]

In 1885 Rimbaud became involved in a major deal to sell old rifles to the king of Shewa.[47] The explorer Paul Soleillet became involved early in 1886. The arms were landed at Tadjoura in February, but could not be moved inland because Léonce Lagarde, governor of the new French administration of Obock and its dependencies, issued an order on 12 April 1886 prohibiting the sale of weapons.[48]

Doença e morte (1891)[editar | editar código-fonte]

Arthur Rimbaud doente, desenhado por sua irmã Isabelle.

Rimbaud desenvolveu sinovite em seu joelho direito e, subsequentemente, um carcinoma no mesmo joelho. Seu estado de saúde o forçou a partir para a França em 9 de maio de 1891 [49], onde foi admitido num hospital em Marselha, e ali teve sua perna amputada no dia 27 de maio [50]. No pós-operatório foi descoberto que Rimbaud sofria de câncer [51]. Após uma curta estada na casa de sua família, voltou a viajar para a África, mas a sua saúde piorou durante a viagem, sendo readmitido no mesmo hospital em Marselha. Lá, após algum tempo de sofrimento e eventuais visitas de sua irmã Isabelle, Rimbaud morreu a 10 de novembro de 1891, com apenas 37 anos, e seu corpo foi enterrado no jazigo da família em Charleville [52].[53]

Rimbaud's grave in Charleville. The inscription reads Priez pour lui ("Pray for him").

In February 1891, in Aden, Rimbaud developed what he initially thought was arthritis in his right knee.[54] It failed to respond to treatment, and by March had become so painful that he prepared to return to France for treatment.[54] Before leaving, Rimbaud consulted a British doctor who mistakenly diagnosed tubercular synovitis, and recommended immediate amputation.[55] Rimbaud remained in Aden until 7 May to set his financial affairs in order, then caught a steamer, L'Amazone, back to France for the 13-day voyage.[55] On arrival in Marseille, he was admitted to the Hôpital de la Conception where, a week later on 27 May, his right leg was amputated.[56] The post-operative diagnosis was bone cancer—probably osteosarcoma.[55]

After a short stay at the family farm in Roche, from 23 July to 23 August,[57] he attempted to travel back to Africa, but on the way his health deteriorated, and he was re-admitted to the Hôpital de la Conception in Marseille. He spent some time there in great pain, attended by his sister Isabelle. He received the last rites from a priest before dying on 10 November 1891 at the age of 37. The remains were sent across France to his home town and he was buried in Charleville-Mézières.[58] On the 100th anniversary of Rimbaud's birth, Thomas Bernhard delivered a memorial lecture on Rimbaud and described his end:

"On November 10, at two o’clock in the afternoon, he was dead," noted his sister Isabelle. The priest, shaken by so much reverence for God, administered the last rites. "I have never seen such strong faith," he said. Thanks to Isabelle, Rimbaud was brought to Charleville and buried in its cemetery with great pomp. He still lies there, next to his sister Vitalie, beneath a simple marble monument.[59]

Poesia[editar | editar código-fonte]

In May 1871, aged 16, Rimbaud wrote two letters explaining his poetic philosophy. The first was written 13 May to Izambard, in which Rimbaud explained:

I'm now making myself as scummy as I can. Why? I want to be a poet, and I'm working at turning myself into a seer. You won't understand any of this, and I'm almost incapable of explaining it to you. The idea is to reach the unknown by the derangement of all the senses. It involves enormous suffering, but one must be strong and be a born poet. It's really not my fault.[60][61]

Rimbaud was inspired by the work of Charles Baudelaire. This inspiration would help him create a symbolism style of poetry.[62] Rimbaud said much the same in his second letter, commonly called the Lettre du voyant ("Letter of the Seer"). Written 15 May—before his first trip to Paris—to his friend Paul Demeny, the letter expounded his revolutionary theories about poetry and life, while also denouncing most poets that preceded him. Wishing for new poetic forms and ideas, he wrote:

I say that one must be a seer, make oneself a seer. The poet makes himself a seer by a long, prodigious, and rational disordering of all the senses. Every form of love, of suffering, of madness; he searches himself, he consumes all the poisons in him, and keeps only their quintessences. This is an unspeakable torture during which he needs all his faith and superhuman strength, and during which he becomes the great patient, the great criminal, the great accursed—and the great learned one!—among men.—For he arrives at the unknown! Because he has cultivated his own soul—which was rich to begin with – more than any other man! He reaches the unknown; and even if, crazed, he ends up by losing the understanding of his visions, at least he has seen them! Let him die charging through those unutterable, unnameable things: other horrible workers will come; they will begin from the horizons where he has succumbed![63][64]

The poem Le bateau ivre on a wall in Paris

Rimbaud expounded the same ideas in his poem "Le bateau ivre" ("The Drunken Boat"). This hundred-line poem tells the tale of a boat that breaks free of human society when its handlers are killed by "Redskins" (Peaux-Rouges). At first thinking that it is drifting where it pleases, the boat soon realizes that it is being guided by and to the "poem of the sea". It sees visions both magnificent ("the awakening blue and yellow of singing phosphorescence", "l'éveil jaune et bleu des phosphores chanteurs") and disgusting ("nets where in the reeds an entire Leviathan was rotting" "nasses / Où pourrit dans les joncs tout un Léviathan). It ends floating and washed clean, wishing only to sink and become one with the sea.

Archibald MacLeish has commented on this poem: "Anyone who doubts that poetry can say what prose cannot has only to read the so-called Lettres du Voyant and Bateau Ivre together. What is pretentious and adolescent in the Lettres is true in the poem—unanswerably true."[65]

French poet Paul Valéry stated that "all known literature is written in the language of common sense—except Rimbaud's".[66] His poetry influenced the Symbolists, Dadaists, and Surrealists, and later writers adopted not only some of his themes, but also his inventive use of form and language.

Cartas[editar | editar código-fonte]

Busto de Rimbaud. Musée Arthur Rimbaud, Charleville-Mézières

Rimbaud era uma relator prolífico e suas cartas fornecem fatos vívidos de sua vida e relações. "As cartas de Rimbaud acerca de sua vida literária foram publicadas pela primeira através de vários periódicos. Em 1931, foram coletadas e publicadas por Jean-Marie Carré. Muitos erros foram consertados com a edição de 1946 providenciada pela biblioteca da Pléiade. As cartas escritas na África foram primeiramente publicadas por Paterne Berrichon, o cunhado do poeta, cuja liberdade de fazer alterações no texto concedeu a si mesmo."[67]

Obras[editar | editar código-fonte]

Obras publicadas antes de 1891[editar | editar código-fonte]

Capa da {primeira edição das Poésies complètes de Rimbaud.
  • Une saison en enfer [68]
  • Paul Verlaine, Les Poètes maudits [69][70]
  • Le Dormeur du val [71]
  • Reliquaire - Poésies, [72]
  • Poésies complètes[73]
  • Lettres de Jean-Arthur Rimbaud – Égypte, Arabie, Éthiopie[74]
  • Œuvres, vers et proses, Mercure de France [75]
  • Les Mains de Jeanne-Marie
  • Stupra : Ange ou Pource, Nos fesses ne sont pas les leurs, L'Idole - Sonnet du Trou du Cul
  • Un cœur sous une soutane [76]
  • Les Étrennes des orphelems (1869) – publicada por Rimbaud em 1870
  • Comédie en trois baisers (1870) – publicada por Rimbaud em 1870
  • Voyelles (1871) – poema publicado em 1883
  • Le Bateau ivre (1871) – poema publicado por Paul Verlaeme em Les Poètes maudits (1884)
  • Une Saison en Enfer (1873) – poema em prosa publicado por Rimbaud em Bruxelas.[77]
  • Illumemations (1874) – publicada em 1886
  • Rapport sur l'Ogademe (1883) – publicada em 1884

Obras póstumas[editar | editar código-fonte]

  • Prologue. Le Soleil était encore chaud ... (c. 1864-1865) – prosa publicada por Paterne Berrichon em 1897
  • Lettre de Charles d'Orléans à Louis XI (1870) – prosa publicada em 1891
  • Un Coeur sous une soutane (1870) – prosa publicada em 1924
  • Soleil et chair (1870) – poema publicado em 1895 (Poésies complètes)
  • Album Zutique (1870) – paródias
  • Lettre du Voyant (15 May 1871) - carta a Paul Demeny publicada em 1895 (Poésies complètes)
  • Les Déserts de l'amour (c. 1871–1872) – (Deserts of Love) prosa publicada em 1906
  • prosas "evangélicas" (1872–1873) – prosa publicada em 1897 e 1948
  • Reliquaire - Poésies – publicada por Rodolphe Darzens em 1891
  • Poésies complètes (c. 1869–1873) – publicada em 1895
  • Lettres de Jean-Arthur Rimbaud – Égypte, Arabie, Éthiopie (1880–1891) – publicada por Paterne Berrichon em 1899

Le Bateau ivre[editar | editar código-fonte]

Le Bateau ivre, rue Férou, Paris

O poema foi possivelmente escrito em Ardenas; muitas obras são tidas como influência para esse texto misterioso de Rimbaud, as quais são citadas: As Aventuras de Arthur Gordon Pym de Edgar Allan Poe, Le Voyage de Charles Baudelaire, Vinte Mil Léguas Submarinas de Jules Verne; a frase Citação: Moi, l'autre hiver.., seja, talvez, uma alusão ao percurso do poeta mesmo, pois durante o inverno de 1870 e 1871 Rimbaud rompe as amarras que o prendem à vida em Charleville.

Une saison en enfer[editar | editar código-fonte]

"Em Uma Temporada no Inferno", o poeta delineia uma sucessão de prosas,diferentes e tema e intenção à primeira vista, onde é descrito o período que vai de setembro de 1871 a julho de 1873.

No poema Mauvais Sang, Rimbaud evoca o ser primitivo que o habita, depreciando os valores da sociedade; ele se diz marcado pela própria hereditariedade; Em Nuit de l'enfer, são descritas alucinações e a tentação do misticismo.

Délires é o ponto culminante da obra. Uma escrita eivada de gritos de revolta contra a sociedade do século XIX, a qual adoece o indivíduo.[78]

Les Illuminations[editar | editar código-fonte]

Il reste des zones d'ombre sur ce que Verlaine a appelé « de superbes fragments »[79], édités sous le titre Illuminations. Ces textes auraient été composés vers 1872-1875, selon le récit de Verlaine, mais, il n'y a pas de manuscrit proprement dit, uniquement des feuillets détachés, sans pagination, réunis à l'occasion de publication[80].

Legado[editar | editar código-fonte]

Sensation
(poema-mural em Leyde)

Sur le plan de la forme, Arthur Rimbaud a pratiqué une versification de plus en plus ambitieuse, avant de « déglinguer » littéralement la mécanique ancienne du vers, autour de 1872, dans les trois quatrains de Tête de faune puis dans un ensemble de compositions souvent réunies sous le titre apocryphe de Derniers Vers, ou encore de Vers nouveaux et chansons (Selon son ami Ernest Delahaye, il aurait rêvé d'un recueil intitulé Études néantes)[81].

Avec un penchant à l'hermétisme qu’il partage avec d'autres poètes contemporains, ou quasi-contemporains, comme Gérard de Nerval, Stéphane Mallarmé, et qulquefois Paul Verlaine, Rimbaud a le génie des images saisissantes, et des associations surprenantes[82]. Outre les propos des deux lettres dites « du voyant », les poèmes souvent cités à cet égard sont Le Bateau ivre et Voyelles, ainsi qie les proses des Illuminations. Il y a une grande hétérogénéité de forme dans son oeuvre et des ruptures. Influencé initialement par les parnassiens, il n'hésite pas, par la suite, à casser une forme lyrique trop littéraire à ses yeux, à recourir à un langage technique ou populaire, voire grossier, à utiliser la dérision[83]. Puis, il invente le vers libre en France avec deux poèmes des Illuminations : Marine et Mouvement[84]. Certains symbolistes, comme Gustave Kahn, se sont attribués « l'invention » du vers libre, mais ce dernier avait justement contribué à la première publication des Illuminations en 1886 (avec des textes qui sont antérieurs à cette publication d'une dizaine d'années) et aucune version significative de poème en vers libre non rimbaldien n'a été attestée à une date antérieure[84]. Rimbaud a donné ses lettres de noblesse à un type de poème en prose distinct d'expériences plus prosaïques du type du Spleen de Paris de Baudelaire. Les ressources poétiques de la langue sont encore exploitées sous un jour différent dans le recueil en prose, pseudo-autobiographique, Une saison en enfer.

Cette poésie de Rimbaud a ouvert la voie à la poésie contemporaine du Predefinição:XXe siècle. De nombreux auteurs s'en sont réclamés, tels Alfred Jarry, Antonin Artaud, Roger Vitrac, René Char, et tous les surréalistes[85], sans oublier les poètes de la revue Le Grand Jeu comme René Daumal et Roger Gilbert-Lecomte[86], ou encore Henri Michaux[87]. Dans la culture populaire, des artistes-interprètes du rock, tels les auteurs américains Jim Morrison, Bob Dylan, et Patti Smith (cf. l'album Radio Ethiopia dédié à Rimbaud), ainsi que des artistes d'autres domaines, se sont déclarés influencés, à la fois, par sa poésie, et par son parcours[88].

O poeta retratado por Reginald Gray (2011)

Rimbaud's poetry, as well as his life, influenced many 20th-century writers, musicians and artists, including André Breton, Dylan Thomas, Marc Bolan, Henri Cartier-Bresson, Jack Kerouac, Pier Paolo Pasolini, Neal Cassady, Vladimir Nabokov, Bob Dylan, Luis Alberto Spinetta, Roberto Bolaño, Patti Smith, Pete Doherty, Tom Verlaine, Léo Ferré,[89] Henry Miller, Van Morrison,[90] Penny Rimbaud, Jim Morrison,[66] and Richey Edwards.

Neologismos[editar | editar código-fonte]

  • Le Cœur volé :
    • "abracadabrantesque" (abracadabrantesco);
    • "pioupiesque" (soldadesco)
  • Le Bateau ivre :
    • "bleuïtés";
    • "nacreux"
  • Roman
  • "robinsonner" (robinsonar)
  • Les Assis :
    • "percaliser" (percalinar)
    • "boulus" (inchado)
    • "hargnosités" (asperezas)
  • "s'illuner" (Les Poètes de sept ans)
  • « La Daromphe » : em suas cartas, apelido dado à sua mãe, criado a partir de daronne.


Influência[editar | editar código-fonte]

A poesia de Rimbaud, bem como sua vida, impressionou escritores, músicos e artistas do século XX. Pablo Picasso, Dylan Thomas, Allen Ginsberg, Vladimir Nabokov, Bob Dylan, Patti Smith, Giannina Braschi, Léo Ferré, Henry Miller, Van Morrison e Jim Morrison foram influenciados por sua poesia e por sua vida [91]. A vida de Rimbaud foi retratada em vários filmes. No filme Una stagione all'inferno (Uma Temporada no Inferno), de 1970, do cineasta italiano Nelo Risi, o escritor francês é interpretado por Terence Stamp e Verlaine por Jean-Claude Brialy. Em 1995, a cineasta polonesa Agnieszka Holland dirigiu Eclipse Total de uma Paixão, no qual Leonardo DiCaprio interpreta Rimbaud e David Thewlis, Paul Verlaine.

Rimbaud que partiu para traficar armas de fogo no norte da África de um lado e deu cor às vogais (revista em Alquimia do Verbo) por outro, tornou-se um tipo de referência para a poesia no século seguinte: servindo como argumento à tese que nascia sobre a impossibilidade de ser considerada a dissociação entre o poeta e sua poesia.(carece de fontes).

O norte-americano Henry Miller, um dos grandes admiradores da poesia simbolista de Rimbaud, diz, diante disso, que o tipo Rimbaud chegará a superar tipos clássicos de comportamento; como o introspectivo e inquieto jovem estampado pelo personagem Hamlet, de Shakespeare. "Acho que existem muitos Rimbauds neste mundo afora e que esse número aumentará com o passar dos anos. Também acho que o tipo Rimbaud vai eliminar, do mundo futuro, o tipo Hamlet e o tipo Fausto. Até que o velho mundo desapareça por completo, o indivíduo 'anormal' tende a ser cada vez mais a regra. O novo homem só se descobrirá quando terminar o conflito entre a coletividade e o indivíduo. Aí então veremos o tipo de homem em sua plenitude e esplendor" (MILLER, Henry. A Hora dos Assassinos - Um Estudo sobre Rimbaud. L&PM Pocket, 2003, pg. 15).

Paulo Leminski escreveu no curtíssimo ensaio "Poeta Roqueiro" que "se vivesse hoje, Rimbaud seria músico de rock" e que Rimbaud "pasmou os contemporâneos com uma precocidade poética - (escrevendo) obras-primas entre os 15 e os 18 anos". Georges Duhamel vai pela mesma picada: "O que Mallarmé não parece ter adivinhado é que o 'Viajante notável' voltaria, que ia ficar, que não pararia de crescer, que sua influência se estenderia sobre todas as gerações e que aquele garoto seria no século novo não o mestre, e sim, melhor ainda, o mensageiro, o profeta de toda uma juventude febril, entusiasta, rebelde". A imagem mais conhecida de Rimbaud, esta mesma que ilustra o verbete, reforça a ideia de enfant terrible que se relaciona à sua personalidade (carece de fontes).


Iconografia[editar | editar código-fonte]

Retratos de Rimbaud[editar | editar código-fonte]

Fonte: Jean-Jacques Lefrère, Face à Rimbaud, éd. Phébus, 2006.


Retratos póstumos[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Robb 2000, p. 140.
  2. Artur Rimbaud, pag. 1455 - Grande Enciclopédia Universal - edição de 1980 - ed. Amazonas
  3. Lefrère 2001, pp. 27–28; Starkie 1973, p. 30.
  4. Robb 2000, pp. 422–426.
  5. Mendelsohn, Daniel (August 29, 2011). «Rebel Rebel». New York City: Condé Nast. The New Yorker. Consultado em June 19, 2016  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  6. Ivry (1998), 11.
  7. Starkie 1973, p. 33.
  8. Rickword 1971, p. 4.
  9. Jeancolas 1998, p. 26.
  10. Starkie 1973, p. 39.
  11. Rimbaud's Ver erat Arquivado em 16 março 2015 no Wayback Machine, which he wrote at age 14, at the Latin Library, with an English translation.
  12. Robb 2000, p. 30.
  13. Robb 2000, pp. 33–34; Lefrère 2001, pp. 104 & 109.
  14. Steinmetz 2001, p. 29.
  15. Robb 2000, pp. 33–34.
  16. Starkie 1973, pp. 48–49; Robb 2000, p. 40.
  17. a b Robb 2000, pp. 41–42.
  18. a b Robb 2000, p. 44.
  19. a b Robb 2000, pp. 46–50.
  20. a b Robb 2000, pp. 46–50; Starkie 1973, pp. 60–61.
  21. Robb 2000, p. 51; Starkie 1973, pp. 54–65.
  22. Ivry 1998, p. 22.
  23. Leuwers 1998, pp. 7–10.
  24. Ivry 1998, p. 24.
  25. Ivry 1998, p. 29.
  26. Robb 2000, p. 102.
  27. Robb 2000, p. 109.
  28. Bernard & Guyaux 1991.
  29. Robb 2000, p. 184.
  30. a b Robb 2000, pp. 196–197.
  31. a b c d e f g Robb 2000, pp. 218–221; Jeancolas 1998, pp. 112–113.
  32. Harding & Sturrock 2004, p. 160.
  33. a b c Robb 2000, pp. 223–224.
  34. Robb (2000), 241.
  35. Robb (2000), 264.
  36. Jeancolas (1998), 164.
  37. Robb (2000), 278.
  38. Robb (2000), 282–285.
  39. Robb (2000), 299.
  40. Robb (2000), 313.
  41. Nicholl (1999), 231.
  42. Robb 2000, p. 313.
  43. Nicholl 1999, pp. 159–165.
  44. Nicholl 1999, p. 231.
  45. Goodman 2001, pp. 8-15.
  46. Ben-Dror, Avishai (2014). «Arthur Rimbaud in Harär: Images, Reality, Memory». East Lansing, Michigan: Michigan State University Press. Northeast African Studies. 14 (2): 159-182 
  47. Dubois 2003, p. 58.
  48. Dubois 2003, p. 59.
  49. Robb (2000), 418–419.
  50. Robb (2000), 425–426.
  51. Robb (2000), 422–424.
  52. Robb (2000), 440–441.
  53. Cignenoire/Testes/Arthur Rimbaud (em inglês) no Find a Grave
  54. a b Robb 2000, pp. 418–419.
  55. a b c Robb 2000, pp. 422–424.
  56. Robb 2000, pp. 425–426.
  57. Nicholl 1999, pp. 298–302.
  58. Robb 2000, pp. 440–441.
  59. Bernhard, Thomas. Lecture. http://www.thebaffler.com/ancestors/jean-arthur-rimbaud
  60. Robb 2000, pp. 79–80.
  61. "Lettre à Georges Izambard du 13 mai 1871". Abelard.free.fr. Retrieved on May 12, 2011.
  62. Haine, Scott (2000). The History of France 1st ed. Santa Barbara, California: Greenwood Press. 112 páginas. ISBN 0-313-30328-2 
  63. Kwasny 2004, p. 147.
  64. "A Paul Demeny, 15 mai 1871". Abelard.free.fr. Retrieved on May 12, 2011.
  65. MacLeish 1965, p. 147.
  66. a b Robb 2000, p. xiv.
  67. Fowlie 1966, p. 4.
  68. Alliance typographique (M.-J. Poot et Predefinição:Cie), Bruxelas, 1873. Référence:Une saison en enfer Rimbaud.
  69. Tristan Corbière, Arthur Rimbaud (Voyelles, Oraison du soir, Les Assis, Les Effarés, Les Chercheuses de poux, Le Bateau ivre.) et Stéphane Mallarmé, illustré de trois gravures de Thomas Blanchet, Léon Vanier libraire-éditeur, Paris, 1884, 56 p
  70. Dans la Predefinição:2e de 1888, seront ajoutés : Marceline Desbordes-Valmore, Villiers de l’Isle-Adam et Pauvre Lelian (anagramme de Paul Verlaine), illustré de six portraits dessinés par Luque.
  71. in Anthologie des poètes français, tome IV, Lemerre, 1888.
  72. prefácio de Rodolphe Darzens, L. Genonceaux éd., Paris, 1891.
  73. prefácio de Paul Verlaine, Léon Vanier libraire-éd., Paris, 1895.
  74. introdução e notas por Paterne Berrichon, Société du Mercure de France, Paris, 1899.
  75. prefácio de Paul Claudel, notes de Paterne Berrichon, 1912.
  76. prefácios de Louis Aragon et André Breton, para a revista Littérature, 1924.
  77. Fowlie & Whidden 2005, p. xxxii.
  78. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Pleiade1988p949
  79. « Il courut tous les Continents, tous les Océans, pauvrement, fièrement (riche d'ailleurs, s'il l'eût voulu, de famille et de position, après avoir écrit, en prose encore, une série de superbes fragments, les Illuminations, à tout jamais perdus, nous le craignons bien. » Verlaine, Les Poètes maudits, Léon Vanier, 1884, p. 38.
  80. Predefinição:Chapitre
  81. Predefinição:Chapitre
  82. Robert Goffin (1964). A. G. Nizet, ed. Fil d'Ariane pour la poésie (em francês). [S.l.: s.n.] p. 255 
  83. Jean-Pierre Giusto (1980). Publications de la Sorbonne (thèse de doctorat) - Presses universitaires de France, ed. Rimbaud créateur (em francês). [S.l.: s.n.] 
  84. a b Jean-Baptiste Baronian (2014). Robert Laffont, ed. Dictionnaire Rimaud (em francês). [S.l.: s.n.] 
  85. Anne-Marie Fortier (1999). Presses de l'Université de Montréal, ed. René Char et la métaphore Rimbaud: la lecture à l'oeuvre (em francês). [S.l.: s.n.] 
  86. Youness Bousenna (2016). «Le Grand Jeu, une révolte vers l'absolu». PhiLitt (em francês) 
  87. Robert Bréchon (2005). Henri Michaux: La poésie comme destin (em francês). [S.l.]: Éditions Aden. p. 253 
  88. Claude Jeancolas [ (2010). Textuel, ed. Rimbaudmania: l'éternité d'une icône. [S.l.: s.n.] 
  89. Ferré set to music and recorded ten poems of Rimbaud in his 1964 double album Verlaine et Rimbaud. He would also set to music Le Bateau ivre later in his triple 1982 LP, and Roman in On n'est pas sérieux quand on a dix-sept ans (1987).
  90. «Van Morrison». Wikipedia (em inglês). 30 de março de 2017 
  91. Robb (2000), xiv.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Arthur Rimbaud
Wikisource
Wikisource
A Wikisource contém fontes primárias relacionadas com Cignenoire/Testes/Arthur Rimbaud
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Cignenoire/Testes/Arthur Rimbaud
  • Adam, Antoine (ed.). (1972). Rimbaud: Œuvres complètes. (em francês) Paris: Gallimard/Pléiade. ISBN 978-2-07-010476-5
  • Bernard, Suzanne & Guyaux, André. (1991). Œuvres de Rimbaud. (em francês) Paris: Classiques Garnier. ISBN 2-04-017399-4
  • Capetanakis, D., 'Rimbaud', in Demetrios Capetanakis A Greek Poet In England (1947), p.53-71.
  • Fowlie, Wallace & Whidden, Seth. (2005). Rimbaud, Complete Works, Selected Letters. University of Chicago Press. ISBN 0-226-71977-4
  • Harding, Jeremy & Sturrock, John (trans.). (2004). Arthur Rimbaud: Selected Poems and Letters. Penguin. ISBN 0-14-044802-0
  • Ivry, Benjamin. (1998). Arthur Rimbaud. Bath, Somerset: Absolute Press. ISBN 1-899791-55-8.
  • James, Jamie. (2011) "Rimbaud in Java: The Lost Voyage". Singapore: Editions Didier Millet. ISBN 978-981-4260-82-4
  • Jeancolas, Claude. (1998). Passion Rimbaud: L'Album d'une vie. (em francês) Paris: Textuel. ISBN 978-2-909317-66-3
  • Kwasny, Melissa. (2004). Toward the Open Field: Poets on the Art of Poetry. Middletown, Conn.: Wesleyan University Press. ISBN 0-8195-6606-3
  • Lefrère, Jacques. (2001). Arthur Rimbaud. (em francês) Paris: Fayard. ISBN 978-2-213-60691-0
  • Lefrère, Jacques. (2007). Correspondance de Rimbaud. (em francês) Paris: Fayard. ISBN 978-2-213-63391-6
  • MacLeish, Archibald (1960). Poetry and Experience. Baltimore: Penguin.
  • Nicholl, Charles. (1999). Somebody Else: Arthur Rimbaud in Africa 1880–91. University of Chicago Press. ISBN 0-226-58029-6
  • Peyre, Henri. (1974). A Season in Hell and The Illuminations. New York: Oxford University Press. ISBN 0-19-501760-9
  • Rickword, Edgell. (1971). Rimbaud: The Boy and the Poet. New York: Haskell House Publishers. ISBN 0-8383-1309-4
  • Robb, Graham. (2000). Rimbaud. New York: W.W. Norton & Co. ISBN 0-393-04955-8
  • Schmidt, Paul. [1976]. Rimbaud, Complete Works. New York: Perennial (HarperCollins), 2000. ISBN 978-0-06-095550-2
  • Starkie, Enid. (1973). Arthur Rimbaud. London: Faber and Faber. ISBN 0-571-10440-1
  • Steinmetz, Jean-Luc. (2001). Jon Graham (trans). Arthur Rimbaud: Presence of an Enigma. New York: Welcome Rain Publishers. ISBN 1-56649-106-1
  • White, Edmund. (2008). Rimbaud: The Double Life of a Rebel. London: Grove. ISBN 978-1-84354-971-0


Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

  • Capetanakis, J. Lehmann, ed. (1947), Demetrios Capetanakis: A Greek Poet In England, pp. 53–71, ASIN B0007J07Q6 
  • Everdell, William R. (1997), The First Moderns: Profiles in the Origins of Twentieth Century Thought, Chicago: University of Chicago Press 
  • Godchot, Colonel [Simon] (1936), Arthur Rimbaud ne varietur I: 1854–1871 (em French), Nice: Chez l'auteur 
  • Godchot, Colonel [Simon] (1937), Arthur Rimbaud ne varietur II: 1871–1873 (em French), Nice: Chez l'auteur 
  • James, Jamie (2011), Rimbaud in Java: The Lost Voyage, ISBN 978-981-4260-82-4, Singapore: Editions Didier Millet 
  • Magedera, Ian H. (2014), Outsider Biographies; Savage, de Sade, Wainewright, Ned Kelly, Billy the Kid, Rimbaud and Genet: Base Crime and High Art in Biography and Bio-Fiction, 1744–2000., ISBN 978-90-420-3875-2, Amsterdam and New York: Rodopi 
  • Ross, Kristin (2008), The Emergence of Social Space: Rimbaud and the Paris Commune, ISBN 978-1844672066, Radical thinkers, 31, London: Verso 

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • Adam, Antoine, ed. (1999) [1972], Rimbaud: Œuvres complètes, ISBN 978-2070104765 (em French), Paris: Pléiade (Éditions Gallimard) 
  • Bernard, Suzanne; Guyaux, André (1991), Œuvres de Rimbaud, ISBN 2-04-017399-4 (em French), Paris: Classiques Garnier 
  • Bousmanne, Bernard (2006), Reviens, reviens, cher ami. Rimbaud – Verlaine. L'Affaire de Bruxelles, ISBN 978-2702137215 (em French), Paris: Éditions Calmann-Lévy 
  • Brunel, Pierre, ed. (2004), Rimbaud: Œuvres complètes, ISBN 978-2253131212 (em French), Paris: Le Livre de Poche 
  • Delahaye, Ernest (1974) [1919], Delahaye, témoin de Rimbaud, ISBN 978-2825200711 (em French), Geneva: La Baconnière 
  • Fowlie, Wallace; Whidden, Seth (2005), Rimbaud, Complete Works, Selected Letters, ISBN 0-226-71977-4 Revised and updated ed. , Chicago: University of Chicago Press 
  • Dubois, Colette (1 de fevereiro de 2003), L'or blanc de Djibouti. Salines et sauniers (XIXe-XXe siècles), ISBN 978-2-8111-3613-0 (em francês), KARTHALA Editions, consultado em 10 de dezembro de 2017 
  • Goodman, Richard (2001), «Arthur Rimbaud, Coffee Trader» (publicado em September 2001), Saudi Aramco World, 52 (5), consultado em 23 August 2015  Verifique data em: |data-publicacao=, |acessodata= (ajuda)
  • Guyaux, André, ed. (2009), Rimbaud Œuvres complètes, ISBN 978-2070116010 (em French) New revised ed. , Paris: Gallimard / Bibliothèque de la Pléiade 
  • Hackett, Cecil Arthur (2010) [1981], Rimbaud: A critical introduction, ISBN 978-0521297561 Digital ed. , Cambridge: Cambridge University Press 
  • Harding, Jeremy; Sturrock, John (2004), Arthur Rimbaud: Selected Poems and Letters, ISBN 0-14-044802-0, Penguin 
  • Ivry, Benjamin (1998), Arthur Rimbaud, ISBN 1-899791-55-8, Bath, Somerset: Absolute Press 
  • Jeancolas, Claude (1998), Passion Rimbaud: L'Album d'une vie, ISBN 978-2-909317-66-3 (em French), Paris: Textuel 
  • Kwasny, Melissa (2004), Toward the Open Field: Poets on the Art of Poetry, ISBN 0-8195-6606-3, Middletown, Conn: Wesleyan University Press 
  • Lefrère, Jean-Jacques (2001), Arthur Rimbaud, ISBN 978-2-213-60691-0 (em French), Paris: Fayard 
  • Lefrère, Jean-Jacques (2007), Correspondance de Rimbaud, ISBN 978-2-213-63391-6 (em French), Paris: Fayard 
  • Lefrère, Jean-Jacques (2014), Arthur Rimbaud: Correspondance posthume (1912-1920), ISBN 978-2213662749 (em French), Paris: Fayard 
  • Leuwers, Daniel (1998), Rimbaud: Les Lettres du voyant, ISBN 978-2729867980, Textes Fondateurs (em French), Paris: Éditions Ellipses 
  • MacLeish, Archibald (1965), Poetry and Experience, ISBN 978-0140550443, Baltimore: Penguin 
  • Mason, Wyatt (2003), Poetry and prose, ISBN 978-0-375-7577-09, Rimbaud Complete, 1, New York: Modern Library 
  • Mason, Wyatt (2004), I Promise to Be Good: The Letters of Arthur Rimbaud, ISBN 978-0-679-64301-2, Rimbaud Complete, 2, New York: Modern Library 
  • Miller, Henry, The Time of the Assassins, A Study of Rimbaud, New York 1962.
  • Nicholl, Charles (1999), Somebody Else: Arthur Rimbaud in Africa 1880–91, ISBN 0-226-58029-6, Chicago: University of Chicago Press 
  • Peyre, Henri (1974), A Season in Hell and The Illuminations, ISBN 0-19-501760-9, New York: Oxford University Press 
  • Rickword, Edgell (1971) [1924], Rimbaud: The Boy and the Poet, ISBN 0-8383-1309-4, New York: Haskell House Publishers 
  • Robb, Graham (2000), Rimbaud, ISBN 978-0330482820, New York: W.W. Norton & Co 
  • Schmidt, Paul (2000) [1976], Rimbaud: Complete Works, ISBN 978-0-06-095550-2, New York: Perennial (HarperCollins) 
  • Spitzer, Mark (2002), From Absinthe to Abyssinia, ISBN 978-0887392931, Berkeley: Creative Arts 
  • Starkie, Enid (1973), Arthur Rimbaud, ISBN 0-571-10440-1, London: Faber and Faber 
  • Steinmetz, Jean-Luc (2001), Arthur Rimbaud: Presence of an Enigma, ISBN 1-56649-106-1, Jon Graham (trans), New York: Welcome Rain Publishers 
  • Underwood, Vernon (2005) [1976], Rimbaud et l'Angleterre, ISBN 978-2707804082 (em French), Paris: A G Nizet 
  • White, Edmund (2008), Rimbaud: The Double Life of a Rebel, ISBN 978-1-84354-971-0, London: Grove