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A Privataria Tucana: diferenças entre revisões

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'''''A Privataria Tucana''''' é um bestialógico de autoria do [[jornalista]] [[brasil]]eiro [[Amaury Ribeiro Jr.]]<ref name = teste>Dados bibliográficos Ribeiro Junior, Amaury / A privataria tucana / ‑‑ São Paulo :Geração Editorial, 2011. (Coleção história agora ; v. 5)</ref> resultante de 12 anos de investigação jornalística sobre a chamada "[[Privatização no Brasil|Era das Privatizações]]", ocorrida no [[governo Fernando Henrique Cardoso]] (FHC), sob o comando do então Ministro do Planejamento [[José Serra]], ex-governador do [[Estado de São Paulo]].<ref>[http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-chama-de-lixo-livro-sobre-privatizacoes-do-governo-fhc,810591,0.htm Serra chama de 'lixo' livro sobre privatizações do governo FHC]</ref> A expressão que deu origem ao título do livro,"[[privataria]]", foi criada pelo jornalista [[Elio Gaspari]], referindo-se à nebulosidade que envolvia as operações de [[privatização]] e ligando ao termo [[pirataria]]. Amaury Ribeiro Jr. resolveu utilizá-la pela adequação aos atos que qualificou como ''pirataria'', que teriam sido praticados ao longo do processo de privatizações, envolvendo dinheiro público, em benefício de fortunas pessoais e realizadas por meio de [[lavagem de dinheiro]] utilizando [[Offshore (Paraísos fiscais)|offshores]] - empresas de fachada que operam em [[Paraísos Fiscais]] - no [[Caribe]].<ref>''Serra tenta comprar estoque de livro-bomba'' publicado em 10 de dezembro de [[2011]] [[http://www.brasil247.com.br/pt/247/poder/29325/Serra-tenta-comprar-estoque-de-A-Privataria-Tucana.htm]]</ref><ref>''Aécio foge de polêmica com livro e Ciro Gomes'' publicado em 9 de dezembro de 2011 por Rafael Rodrigues no Jornal Bahia Noticias[[http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/107443-aecio-foge-de-polemica-com-livro-e-ciro-gomes.html]]</ref>


==Sinopse==
==Sinopse==

Revisão das 15h15min de 18 de junho de 2012

[controverso]

A Privataria Tucana
A Privataria Tucana (BR)
A Privataria Tucana
Capa do livro
Autor(es) Amaury Ribeiro Junior
Idioma Português
País Brasil
Assunto Reportagem-denúncia
Gênero política, jornalismo
Editora
Brasil Geração Editorial
Lançamento 2011
Páginas 344
ISBN 978-85-61501-98-3

A Privataria Tucana é um bestialógico de autoria do jornalista brasileiro Amaury Ribeiro Jr.[1] resultante de 12 anos de investigação jornalística sobre a chamada "Era das Privatizações", ocorrida no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), sob o comando do então Ministro do Planejamento José Serra, ex-governador do Estado de São Paulo.[2] A expressão que deu origem ao título do livro,"privataria", foi criada pelo jornalista Elio Gaspari, referindo-se à nebulosidade que envolvia as operações de privatização e ligando ao termo pirataria. Amaury Ribeiro Jr. resolveu utilizá-la pela adequação aos atos que qualificou como pirataria, que teriam sido praticados ao longo do processo de privatizações, envolvendo dinheiro público, em benefício de fortunas pessoais e realizadas por meio de lavagem de dinheiro utilizando offshores - empresas de fachada que operam em Paraísos Fiscais - no Caribe.[3][4]

Sinopse

O livro aponta o modus operandi de um suposto esquema de corrupção montado no governo de Fernando Henrique Cardoso por ocasião das privatizações. O autor revela que iniciou as investigações sobre lavagem de dinheiro quando fazia uma reportagem sobre o narcotráfico a serviço do Correio Braziliense (CB). Depois de sofrer um atentado, foi transferido para o jornal O Estado de Minas, do mesmo grupo do CB, e lá incumbido de investigar uma suposta rede de espionagem mantida por José Serra.[5]

As denúncias do livro citam uma série de casos em que propinas supostamente teriam sido pagas a Ricardo Sérgio de Oliveira e outras pessoas ligadas a José Serra em troca de benefícios nas privatizações.

Possível propina de Jereissati, comprador da Telemar[6]

O livro mostra que uma empresa de Ricardo Sérgio recebeu 410 mil dólares de outra empresa chamada Infinity Trading. Segundo um documento da Secretaria de Acompanhamento Econômico, o Grupo Jereissati é dono de uma Infinity Trading.[7] Os 410 mil seriam propina em troca de favorecimento na compra da Telemar, mas é possível que se esteja apenas diante de duas Infinity Trading homônimas.[carece de fontes?]

Em outro caso, publicado também na revista Veja em 2002, uma empresa de consultoria financeira de Ricardo Sérgio que em 1996 faturou só 60 mil reais recebeu 1,8 milhões de reais em 1999 de uma empresa de Carlos Jereissati a título de consultoria em internet. Isso seria outra propina da privatização.[8]

Comprador da Vale diz que Ricardo Sérgio lhe cobrou comissão[9]

Em outro possível caso de dinheiro ilícito ligado às privatizações, o livro relata que dois ministros de FHC disseram ter ouvido do líder do consórcio comprador da Vale que Ricardo Sérgio exigiu dele uma comissão. A história já foi capa da revista Veja.[10]

Ricardo Sérgio ganhou dinheiro em negócios com fundos de pensão[11]

Enquanto era diretor do Banco do Brasil com influência na gestão dos fundos de pensão estatais, o faturamento das empresas de Ricardo Sérgio cresceu muito, principalmente em negócios com os próprios fundos de pensão. Para a Previ, as empresas dele venderam um prédio por 62 milhões de reais. Da Petros, compraram dois prédios por 11 milhões de reais. Tudo isso também foi publicado na já mencionada edição da revista Veja de 2002,[12] exceto por um dado a mais: o dinheiro da compra do prédio da Petros veio de uma offshore caribenha.

Banco do Brasil perdoa dívida de Gregório Preciado, ex-sócio de Serra[13]

O valor exato do perdão diverge segundo a versão, mas está na casa das dezenas de milhões de reais. Depois do perdão, Preciado, mesmo falido, conseguiu representar a espanhola Iberdrola em privatizações do setor elétrico. O próprio Preciado não nega a história. A Folha de S. Paulo publicou o caso em 2002.[14]

Possíveis transações das Verônicas Serra e Dantas

O livro diz que as Verônicas Serra e Dantas usaram três empresas chamadas Decidir para trazer 5 milhões de dólares do Citibank ao Brasil pelo trajeto Miami-Caribe-São Paulo.[15] Isso seria outra propina por favorecimento nas privatizações, já que o Citibank comprou parte da Telebrás junto com Daniel Dantas.

Nesse caso da violação de sigilo, Verônica Serra está indiciada pela Polícia Federal pelo crime de quebra de sigilo desde 2003, na 3ª Vara Criminal de São Paulo.[16] O indiciamento dela pode ser conferido no site da Justiça Federal em São Paulo, seção de Varas Federais, por meio do número do processo (2003.61.81.000370-5).[17] Em nota à imprensa, Verônica Serra desmente as informações do livro e apresenta Certidão sobre tal processo, da Terceira Vara Criminal de São Paulo, de 23/12/2011, onde se atesta que ela "não prestou declarações em sede policial, não foi indiciada nos referidos autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma." Afirma ainda nunca ter sido indiciada, ouvida o ré em qualquer processo junto a Polícia Federal, e que irá abrir processo de calúnia e difamação contra o autor do referido livro.[18] O seu pronunciamento foi contestado pelo sítio Brasil247: "247 – 2003.61.81.000370-5. Este é o número do processo judicial, que corre em segredo de Justiça, contra Veronica Allende Serra. (...) ela foi indiciada pelo crime de quebra de sigilo financeiro. Isso porque sua empresa de internet, a Decidir.com, já extinta, teve acesso a todos os dados de milhões de brasileiros, depois de um convênio firmado com o Banco do Brasil (...)".[19]

Mais adiante, o livro relata que o marido de Verônica Serra usou uma empresa do Caribe para injetar 7 milhões de reais em outra no Brasil.[20] As duas se chamam IConexa. As transferências não chegam a ficar provadas, mas há um indício de que foram feitas por meio da compra de ações da empresa brasileira pela sua homônima caribenha: a ata de uma assembleia de acionistas da IConexa de São Paulo, assinada duas vezes pelo marido de Verônica, sendo uma como pessoa física e outra como representante da IConexa do Caribe.[21] Isso leva a crer que o marido de Verônica e a IConexa do Caribe eram os únicos acionistas da IConexa de São Paulo. O capital da empresa na data da assembleia era de 5,4 milhões de reais. Não há como saber qual era a porcentagem de cada sócio. Em sendo a IConexa do Caribe amplamente majoritária, é possível que tenha comprado a maior parte do capital da IConexa de São Paulo como meio de remeter o dinheiro para o Brasil. Mais tarde, o capital da IConexa de São Paulo foi aumentado para 7 milhões de reais, totalizando a soma que, segundo o livro, foi trazida do Caribe pelo marido de Verônica. Esse aumento de capital aparece em documentos da Junta Comercial,[22] mas eles não mostram quem injetou o dinheiro.

Os 2,5 bilhões de dólares que na verdade são 1,2 milhão

O livro diz que Gregório Preciado, primo de Serra, depositou 2,5 bilhões de dólares numa empresa de Ricardo Sérgio, a Franton, por meio da conta Beacon Hill, que ficou famosa no caso Banestado.[23] Mas esse valor não bate nem de longe com os extratos da Beacon Hill publicados na página 150. Eles mostram que esse total dá apenas 1.204.000 dólares, valor que bate com o que o próprio autor do livro divulgou um ano antes.[24]

Uso de arapongas por José Serra

O livro afirma ainda que José Serra, desde o seu período à frente do Ministério da Saúde, utilizou o serviços de arapongas, pagos com dinheiro público, para criar dossiês contra adversários políticos.[25] O grupo de Serra faria grande uso da tática da contra-inteligência, isto é, manobras diversionistas, antecipação e esvaziamento de possíveis denúncias e vitimização perante a opinião pública.[26] O livro também destaca como adversários políticos do mesmo partido praticaram guerras de espionagem e contra-espionagem entre si nos bastidores, tanto no PSDB (no caso, entre José Serra e Aécio Neves no capitulo 2) como no PT (entre Fernando Pimentel e Rui Falcão no capítulo 16).

Produção e publicação

A ideia do livro surgiu em 2009, quando Aécio e Serra disputavam acirradamente a indicação tucana para concorrer à presidência. O mineiro defendia prévias e o paulista se colocava como "o primeiro da fila". O jornal Estado de S. Paulo, articulado com José Serra, publicou um texto intitulado "Pó pará, governador?"[27] que insinuava, já no título, que Aécio seria um cocainômano e que, portanto, não poderia sonhar com a presidência. Amaury já havia sido transferido para Belo Horizonte e foi incumbido pelo dono do jornal Estado de Minas, Álvaro Teixeira da Costa, de produzir reportagem em resposta a "São Paulo" (referência as mídias do estado de São Paulo polarizada com o PSDB, que não é a opinião da população).[28] Amaury sugeriu, então, que se investigassem as privatizações, pela fragilidade que as conexões com desvio de verbas públicas provocava em Serra. A investigação o levou a encontrar as contas usadas por Ricardo Sérgio, Alexandre Bourgeois e pela filha de Serra, Verônica Serra.[29]

Foi em ação judicial onde Amaury Ribeiro Junior era réu que ele obteve grande parte dos documentos constantes no livro. Uma reportagem na revista "Istoé", na qual mencionava Ricardo Sergio, motivou o ex-caixa de campanha de Serra e FHC a entrar com o processo judicial contra o jornalista. Para se defender, o autor recorreu ao instrumento judicial, conhecido como "exceção da verdade", que obrigou a entrega de documentos da CPI do Banestado a Amaury, fato que contribuiu muito para a investigação jornalística seguir a trilha do dinheiro das privatizações que comprovam as movimentações feitas entre os envolvidos.

O autor conta que o título inicial seria "No Porões da Privataria"; depois pensou em "Os Privatas do Caribe", em alusão aos paraísos fiscais no Caribe, mas desistiu-se desse segundo para evitar confusão com o filme " piratas do Caribe". Foram 12 anos de produção do livro até chegar às livrarias.[30]

A primeira edição, de 15 mil exemplares, esgotou-se no dia do lançamento, 9 de dezembro. No dia 12, a Geração Editorial decidiu reimprimir 30 mil. No dia 14 de dezembro, Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial, subiu para 80 mil cópias.[31] O jornal O Estado de S.Paulo noticiou apenas no dia 15 de dezembro, depois de ampla repercussão em blogs e redes sociais. A notícia de que "(...) 15 mil exemplares vendidos em menos de uma semana, (...)" já estava defasada.[32]

Repercussão e comentário

Excetuando a revista CartaCapital e a Rede Record a grande imprensa brasileira ignorou o lançamento do livro até o dia 15 de dezembro.[33] Posteriormente, a revista CartaCapital a Rede Record e diversos blog de esquerda acusaram a imprensa de ter boicotado o livro para não prejudicar José Serra. Uma defesa para o silêncio inicial foi o fato de só a revista Carta Capital ter tido acesso ao livro antes da publicação. O motivo alegado pela editora para o sigilo foi o receio de que alguma ordem judicial impedisse a publicação.[34]

A ombudsman da Folha de S. Paulo, Suzana Singer, trouxe outro ponto que deixou de ser observado pelos que acusaram a grande imprensa de boicotar "A Privataria Tucana": o fato de durante o governo Fernando Henrique Cardoso tanto a própria Folha quanto a Veja terem dado, respectivamente, manchete e capa para denúncias relacionadas às privatizações, uma das quais presente no livro.[35] Outras denúncias do livro foram publicadas em 2002 pela Veja ou pela Folha de S. Paulo.

De qualquer modo, o livro teve uma enorme repercussão em blogs identificados com a esquerda, e nas redes socias. Ele provocou uma grande reação negativa do PSDB e motivou o requerimento de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

Cronologia

No dia 11 de dezembro de 2011, aparece a primeira manchete sobre o livro em língua inglesa: "Boycotted by Brazil's Mainstream Media Book on Opposition's Corruption Becomes Instant Bestseller. "[36] e no dia 22 de dezembro o livro está na capa do jornal argentino "Página 12″.[37]

No dia 13 de dezembro, a assim-dita grande midia continuou a ignorar o "best-seller" e o jornalista Gilberto Maringoni (Carta Maior) escreveu: " Um curioso espírito de ordem unida baixou sobre a Rede Globo, a Editora Abril, a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e outros. Ninguém fura o bloqueio da mudez, numa sinistra brincadeira de "vaca amarela" (...) " [38] O jornal "Folha de S. Paulo" quebrou o seu silêncio no dia 15 de dezembro, publicando a opinião do ex-governador:

"Trata-se de uma coleção de calúnias que vem de uma pessoa indiciada pela Polícia Federal. Isso é crime organizado fingindo ser jornalismo.[39]" José Serra

No mesmo dia, a Folha de São Paulo publicou que: "Jornalista acusa tucanos de receber propina", que dá notícias sobre a repercussão do livro.[40]

O jornalista Luis Nassif, classificou a obra como "A reportagem investigativa da década".[41] Os jornalistas Luiz Carlos Azenha e Luis Fausto afirmaram que os 15 mil exemplares da 1ª edição foram esgotados no primeiro dia.[42][43] O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a cancelar um evento de autógrafos de seu novo livro de memórias [44], e cancelou todos seus eventos para o fim de ano, adiantando suas férias [45] Como medida de comparação, o livro de não-ficção mais vendido no Brasil em 2011, "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", lançado em 2009 pelo jornalista Leandro Narloch, vendeu 71 mil cópias em todo o ano segundo o site Publish News.[46]

O jornalista Paulo Henrique Amorim — conhecido ferrenho opositor do PSDB — defende que o conteúdo do livro seria suficiente para que figuras como José Serra e Fernando Henrique Cardoso sejam presos, a exemplo de outros ex-presidentes latino-americanos que também comandaram privatizações fraudulentas em seus países, como Alberto Fujimori do Peru, Gonzalo Sánchez de Lozada da Bolívia, Carlos Salinas de Gortari do México.

No dia 21 de dezembro, o autor do livro participou de um debate sobre "o silêncio da mídia" com o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), autor do pedido de CPI sobre o tema, e o jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim.[47] Em sua edição online do mesmo dia, a revista Veja, da Editora Abril, publicou uma notícia sobre a obtenção por Protógenes, com base no livro, das assinaturas para a CPI.

No dia 23 de dezembro a matéria deixou existir [48] naquele espaço virtual. Desde o lançamento do livro, a revista Veja, que publica semanalmente uma lista dos livros mais vendidos e comenta os sucessos populares, não fez nenhuma resenha sobre a obra e barrou a matéria online sobre os reflexos políticos que ela está provocando. O silêncio generalizado dos veículos tradicionais de comunicação — exceção feita a uma crítica no jornal Folha de S. Paulo, em 15 de dezembro — perdurou por semanas. [49]

Passados 19 dias da chegada de "A Privataria Tucana" a livrarias do país, a publicação foi inserida na lista dos livros mais vendidos de não ficção da semana da Veja na internet, no dia 28 de dezembro.[50]

A Globo, no caderno, Prosa & Verso, colocou o livro em primeiro lugar, seguido em segundo pelo livro, Steve Jobs - A biografia[51] Somente no dia 28 de dezembro, que a Globo publicou comentários sobre o conteudo do livro. Com o título "Querem impor a mordaça", Marco Antonio Villa afirma que "o panfleto de Amaury Ribeiro é apenas um produto da máquina petista de triturar reputações. Foi produzido nos esgotos do Palácio do Planalto". Nada foi comentado, no artigo, sobre as acusações de tucanos receberem propina, nem sobre a venda de 15 mil exemplares da 1ª edição do "best-seller".[52]

Fábio de Oliveira Ribeiro, no dia 3 de janeiro de 2012, foca na "importância do capítulo 16". Ribeiro justifica a importância dizendo que o capítulo 16 "(...) mostra aos interessados (especialmente aos jornalistas) como é perigoso deixar o campo jornalístico submergir inteiramente no campo político." Ele conclue que este capítulo do livro é exemplo de "(...) um poderoso paradigma que certamente ajudará a melhorar a atuação de policiais, jornalistas e políticos nas próximas eleições presidenciais..." [53]

"A privataria tucana", com 120 mil exemplares vendidos, chegou ao topo da lista geral de vendas da primeira semana do ano 2012. "Steve Jobs" e "As esganadas", de Jô Soares, fecharam em segundo e terceiro lugar, respectivamente. [54]

Amaury Ribeiro Jr. lançou o livro, no dia 18 de janeiro, no Rio de Janeiro e cerca de 300 pessoas, incluindo o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e grande número de lideranças sindicais, lotaram o auditório do Sindicato dos Bancários para o debate e a noite de autógrafos do livro.[55][56]

Mais de 300 pessoas na noite de 19 de janeiro no auditório do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Municipais de Curitiba, participaram do lançamento do livro no Paraná[57][58] e no dia 26 de janeiro Ribeiro Jr. participou de um debate promovido pelo Sindicato dos Bancários (SindBancários) dentro da programação do Fórum Social Temático (FST), fazendo o lancamento do livro em Porto Alegre.[59] O debate contou também com a participação do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e do governador Tarso Genro (PT). Ribeiro Jr. disse que pensa em lançar o "Privataria 2" e adiantou que seu novo livro vai abordar o envolvimento de estatais no pagamento de campanhas eleitorais, como Furnas, e empresas do setor elétrico, como a Cemig. Também vai se debruçar sobre o movimento de privatização da saúde em vários estados brasileiros, como Paraná, Rio de Janeiro e Pará.[60][61]

O livro foi lançado no dia 1º de março em Salvador (Bahia). Um debate foi proposto pelo deputado estadual Joseildo Ramos (PT) e reuniu, além do autor do livro, o deputado Protógenes (PcdoB-SP), proponente da CPI da Privataria e Emediato, publisher da Geração Editorial. Na Bahia, dois temas chamaram atenção no livro: A privatização da Coelba e o caso da doação de terrenos na Ilha do Urubu, em Porto Seguro. [62][63][64] [65][66]

CPI da Privataria

No dia 15 de dezembro de 2011, O deputado federal Delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) conseguiu recolher 185 assinaturas de deputados para a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI). Protógenes disse que a motivação veio do livro do jornalista Amaury Ribeiro Junior, que o deputado classificou como um "importante documento". O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), recebeu um pedido de abertura de (CPI) para investigar o processo de privatizações realizado durante o governo Fernando Henrique, apurar os supostos casos de lavagem de dinheiro e a realização de uma audiência pública para debater as denúncias do livro.

Brizola Neto (PDT-RJ) foi à tribuna da Câmara e pediu ao seu partido mais assinaturas para o pedido de CPI apontando que "No livro, só de documentos, são mais de 100 páginas, que mostram claramente o que aconteceu durante o processo de privatizações do governo FHC" e o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) pediu a realização de audiências públicas para apurar as denúncias feitas pelo jornalista. [67]

Os deputados Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), Antônio Imbassahy (PSDB-BA) e Fernando Francischini (PSDB-PR) surpreenderam aos lideres tucanos ao assinarem a CPI da Privataria.

Francischini, apesar do apelo de Fernando Henrique Cardoso para considerarem o livro como uma "coleção de calúnias" e "crime organizado fingindo ser jornalismo", esclareceu sua posição ao Jornal do Brasil, dizendo: "Acho que tudo deve ser investigado e, se as denúncias forem verdadeiras, os culpados devem ser punidos. Se provarem tudo o que estão falando, vou ser o primeiro a pedir punição. Ao mesmo tempo, se elas forem falsas, os responsáveis pelo livro terão que pagar".[68] No dia 16 de dezembro, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff afirmou não ter lido o livro e, segundo ela, "CPI é para caso extremo".[69]

Cristine Prestes opiniou no dia 2 de janeiro de 2012, no Valor Econômico, que apesar de muitos governistas terem assinado o pedido de CPI, "(...) ainda não se conhece o interesse do governo e do PT na instalação efetiva desta investigação." [70]

O desinteresse de ambos na abertura de uma investigação poderia ser explicado pela informação que consta da página 75 do livro: "Os arquivos ocultavam informações capazes de constranger tanto o governo Lula quanto o de FHC".Cristine Prestes

O deputado Protógenes conseguiu o número de assinatura (186) suficientes para requerer a abertura da CPI. Mas ele disse que "A comissão só será mesmo aberta se houver pressão popular".[71]

No dia 21 de dezembro, Protógenes protocolou o pedido de abertura da CPI da Privataria. Logo depois, a Secretaria Geral da Mesa Diretora da Câmera conferiu as assinaturas dos parlamentares que faziam o pedido e atestou a validade de 185 delas, 14 além da quantia mínima necessária para validar o requerimento.[72] O ex-governador José Serra disse que desconhecia a existência de pedido de CPI na Câmara para investigar veracidade das acusações contidas no livro, no dia 10 de janeiro. Mais tarde, no mesmo dia, ele qualificou como "palhaçada" o pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito.[73]

Reação no PSDB

O ex-governador José Serra (PSDB-SP) falou que não leu, mas afirma que livro é um "lixo". O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também classificou a publicação como "literatura menor".[74][33]

Em uma nota, o ex- presidente, Fernando Henrique Cardoso, no dia 15 de dezembro, disse que o livro "É infâmia!".

(...) quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.[75] Fernando Henrique Cardoso

Em nota oficial, o PSDB classificou o livro como "uma leviana tentativa de atribuir irregularidades aos processos de privatização no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e acusa o Partido e os seus líderes de participar de ações criminosas".[76] O partido ainda reforça que as privatizações viabilizaram a modernização da economia brasileira, com investimentos em serviços essenciais e a geração de milhares de empregos, e que todas as privatições foram auditadas pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal e outros órgãos de controle, onde nenhuma irregularidade foi constatada.[77] Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, declarou que entrará com um processo contra o jornalista e a editora que publicou a obra.

No dia 22 de dezembro, Verônica Allende Serra respondeu às acusações feitas a ela no livro. Ela colocou que são as "(...) insinuações e acusações totalmente falsas a meu respeito." e lembrou que se houve "(...) qualquer tipo de movimentação ilegal de recursos (...)" ela não esteve envolvida "nem remotamente":

"Não fui sócia de Verônica Dantas (...) Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos conhecer" Verônica Allende Serra

Sobre as insinuações e acusações que têm sido publicadas e republicadas, na imprensa escrita e eletrônica, ela disse que "Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas." A nota de Verônica detalha a sua participação na empresa Decidir, segundo ela, em respeito a todas as normas legais em vigor.[78]

O governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral Filho, saiu em defesa de FHC, no dia 30 de dezembro, sobre as denúncias sobre desvios bilionários durante o processo de privatização de empresa brasileiras.[79]

"O presidente Fernando Henrique fez muito bem ao Brasil ao abri-lo para investidores nacionais e estrangeiros, ao permitir, no caso da exploração do petróleo e do gás, a entrada de empresas nacionais e multinacionais, acabando com o monopólio da Petrobras, acabando com o monopólio da Telebrás (...)"Sérgio Cabral Filho

No dia 3 de dezembro, o presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, que prometeu processar Amaury Ribeiro Jr., em entrevista à Rádio Folha, afirmou que o livro não passa de um "jogo publicitário" feito pela internet para enfraquecer a grande Imprensa. Disse o tucano que "Isso foi para diminuir o tamanho da imprensa na formação da opinião pública". Sérgio Guerra classificou a publicação de "farsa" repleta de "calúnias", produzida com integrantes e agentes do PT.[80]

O Presidente Nacional do PSDB, Dep. Sérgio Guerra, no dia 1 de fevereiro enviou uma carta para a ministra da Cultura, Ana Maria Buarque de Hollanda repudiando as acusações e insinuações veiculadas pela Revista de História.[81] Ele disse que "o verdadeiro alvo dessa vilania (...) " é o PSDB.

A pretexto de exaltar o livro "A Privataria Tucana", o site da Revista de História, ligada à Biblioteca Nacional, publicou um artigo assinado por um de seus editores, Celso de Castro Barros, atacando o ex-governador e outros "tucanos", não nominados, da forma mais grosseira e descabida. Dep. Sérgio Guerra

Ver também

Referências

  1. Dados bibliográficos Ribeiro Junior, Amaury / A privataria tucana / ‑‑ São Paulo :Geração Editorial, 2011. (Coleção história agora ; v. 5)
  2. Serra chama de 'lixo' livro sobre privatizações do governo FHC
  3. Serra tenta comprar estoque de livro-bomba publicado em 10 de dezembro de 2011 [[1]]
  4. Aécio foge de polêmica com livro e Ciro Gomes publicado em 9 de dezembro de 2011 por Rafael Rodrigues no Jornal Bahia Noticias[[2]]
  5. pág 20: do Livro A Privataria Tucana.
  6. págs. 64 a 66 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)
  7. «Parecer 369/COGSE/SEAE/MF» (PDF). 8 de setembro de 2000 
  8. [http:// veja.abril.com.br/080502/p_088.html «Idem»] Verifique valor |url= (ajuda) 
  9. págs. 70 a 71 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)
  10. «Edição 1750 da revista Veja». 8 de maio de 2002 
  11. págs. 84 a 85 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)
  12. [http:// veja.abril.com.br/080502/p_088.html «Foi uma temporada de ouro»] Verifique valor |url= (ajuda). Veja. 8 de maio de 2002 
  13. págs. 167 a 170 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)
  14. «Ex-sócio de Serra nega ter sido privilegiado». Folha de S. Paulo. 17 de maio de 2002 
  15. págs. 182 a 186 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)
  16. Carta Capital,14 de Dezembro de 2011. nº 676, ano XVII, p.77-78
  17. Ao clicar em "Todas Partes", o usuário do site verá Veronica Allende Serra como indiciada. [3]
  18. http://www.eagora.org.br/arquivo/resposta-aos-difamadores | Nota à Imprensa de Verônica Serra nº2
  19. http://brasil247.com.br/pt/247/poder/32299/Veronica-mentiu-em-pelo-menos-um-ponto-da-defesa.htm
  20. págs. 187 a 188 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)
  21. págs. 265 a 274 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)
  22. págs. 219 a 224 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)
  23. pág. 127 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)
  24. «Íntegra da carta de Amaury Ribeiro Júnior a jornalistas de 26 de outubro de 2010» 
  25. na pág. 25: (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)
  26. http://www.viomundo.com.br/denuncias/privataria-tucana-livro-de-amaury-ribeiro-jr-explica-poder-de-serra.html
  27. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090228/not_imp331197,0.php
  28. na pág 24: (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)
  29. Guerra Aécio/Serra abriu a caixa preta da "privataria" publicado no dia 9 de dezembro de 2011 pelo jornal Brasil 247[[4]]
  30. «A Privataria Tucana cai na Internet». Portal Vermelho. 13 de dezembro de 2011. Consultado em 14 de dezembro de 2011 
  31. Com 80 mil cópias, 2ª edição de Privataria Tucana chega na sexta às livrarias por Conceição Lemes publicado no dia 14 de dezembro de 2011 [[5]]
  32. Livro usa papéis da CPI do Banestado contra tucanos - Em 'A Privataria Tucana', Amaury Ribeiro, indiciado pela PF, mostra documento inédito sobre suposta evasão de divisas Artigo por DANIEL BRAMATTI publicado no dia 16 de dezembro de 2011 - O Estado de S.Paulo [[6]]
  33. a b Revista Carta Capital, nº. 677, , Ano XVII, 21 de dezembro de 2011, Editora Confiança, São Paulo. P. 28
  34. Marcos Guterman. «"A Privataria Tucana": não existe mais bobo no marketing». O Estado de S. Paulo 
  35. Suzana Singer, publicado em 18/12/11 na Folha de S. Paulo e reproduzido na edição 673 do Observatório da Imprensa[7]
  36. http://www.brazzil.com/component/content/article/240-december-2011/10541-boycotted-by-brazils-mainstream-media-book-on-oppositions-corruption-becomes-instant-bestseller.html
  37. http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/privataria-tucana-e-destaque-na-imprensa-argentina-so-o-pig-nao-da.html
  38. Midia não sabe o que fazer com "privataria" artigo publicado pelo JORNAL JÁ de Porto Alegre, no dia 13/12/11 [8]
  39. Serra diz que livro é 'coleção de calúnias'; outros não comentam. artigo sem assinatura publicado no dia 15/12/2011 - [[9]]
  40. Matéria Folha de São Paulo, seção Poder, caderno A, pág. 11, publicada em 15 de dezembro de 2011: "Jornalista acusa tucanos de receber propina", que dá notícias sobre a repercussão do livro.
  41. "A reportagem investigativa da década" [[10]]
  42. "Emediato: Esgotada primeira edição de Privataria Tucana" [[11]]
  43. "Livro sobre privataria tucana está esgotado" [[12]]
  44. "Privataria tucana cancela lançamento do livro de memórias de FHC" [[13]]
  45. http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2011/12/12/fhc-antecipa-as-ferias/#comment-122319
  46. "Lista de mais vendidos de 2011 | Em aberto" consultado em 12/12/2011 [[14]]
  47. Privataria Tucana e o silêncio da mídia Publicado em 21/12/2011 por Anselmo Massad, Rede Brasil Atual [15]
  48. [[16]]
  49. Veja vai e volta, publica e despublica Privataria . artigo publicado em 23 de Dezembro de 2011 por PortoGente [[17]]
  50. "A Privataria Tucana" entra na lista dos mais vendidos até da VejaArtigo publicado em 28/12/2011 pela Redação da Rede Brasil Atual[[18]]
  51. Arquivo da Agência O Globo [[19]]
  52. "Querem impor a mordaça", Marco Antonio Villa, o Globo [[20]]
  53. A importância do capítulo 16 - Por Fábio de Oliveira Ribeiro publicado no JORNAL DE DEBATES na edição 675 do Observatório da Imprensa no dia 3/1/12 [[21]]
  54. 120 mil exemplares: 'A privataria tucana' chega ao topo dos mais vendidos" [[22]]
  55. CPI da Privataria ganha apoio de movimentos sociais no Rio publicado pelo Correio do Brasil - Número 4403
  56. CPI da Privataria ganha apoio de movimentos sociais no Rio Por: Maurício Thuswohl, especial para a Rede Brasil Atual - Publicado em 19/01/2012 - [[23]]
  57. Autor do polêmico "A Privataria Tucana" lança o best seller em Curitiba por Luiz Fernando Cardoso no OdiarioPontoCom no dia 18 de janeiro de 2012 [[24]]
  58. "A privataria tucana" no Paraná publicado pelo Correio do Brasil - Número 4403 [[25]] [fonte confiável?]
  59. CPI: "Assinaturas foram recolhidas em quatro dias Por Sérgio Lagranha no Jornal Já de Porto Alegre [[26]]
  60. Para intelectuais, neoliberalismo sobrevive por Alexandre Leboutte para o FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO Notícia da edição impressa do Jornal do Comercio de 26/01/2012 [[27]]
  61. Um peso e várias medidas Por Francisco Fernandes Ladeira em 31/01/2012 na edição 679 [[28]]
  62. A Privataria Tucana será tema de audiência pública em Salvador [[29]]
  63. Privataria Tucana tem debate em Salvador [[30]]
  64. "A Privataria Tucana” será tema de audiência pública em Salvador Site oficial da licença do PT [option=com_content&view=article&id=10454:a-privataria-tucana-sera-tema-de-audiencia-publica-em-salvador&catid=1:latest-news&Itemid=108]
  65. "A Privataria Tucana" será tema de audiência pública em Salvador [[31]]
  66. Autor de “A Privataria Tucana” vem a Salvador e provoca tensão política [[32]]
  67. "Privataria tucana": deputados pedem CPI e audiência pública na Câmara. artigo publicado no dia 13/12/11 pelo jornal [33]
  68. Tucano defende CPI da Privataria: "É nosso dever investigar" artigo de Jorge Lourenço do Jornal do Brasil publicado no dia 15/12/11 [[34]]
  69. Dilma diz que não leu A Privataria Tucana: "CPI se faz em caso extremo" Artigo publicado no jornalSul21 [35]
  70. Livro ameaça reabrir CPI inconclusa Por Cristine Prestes publicado no JORNAL DE DEBATES na edição 675 do Observatório da Imprensa no dia 3/1/12 [[36]]
  71. Bastidores da República Publicado em 23 de dezembro de 2011 pela A TRIBUNA (Mato Grosso) [[37]]
  72. Por Brasil de Fato, em seu editorial do dia 21/12/11
  73. Raoni Scandiuzzi (10 de janeiro de 2012). Rede Brasil Atual http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2012/01/para-serra-cpi-da-privataria-e-palhacada. Consultado em 17 de janeiro de 2012  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  74. Serra chama de 'lixo' livro sobre privatizações‎ artigo publicado no dia 13 de dezembro de 2011 no Jornal "Diário do Grande ABC" [[38]]
  75. Em nota, FHC apoia Serra contra livro: "É infâmia" Publicado no Jornal do Brasil, dia 15/12/11 [[39]]
  76. Para PSDB, PT está por trás de livro que denuncia fraudes nas privatizações, estadão.com.br. 15 dez. 2011
  77. Nota oficial - PSDB. 15 dez. 2011.
  78. «Em nota, filha de Serra rebate acusações de livro sobre privatizações». Folha de São Paulo. 27 de dezembro de 2011. Consultado em 17 de janeiro de 2012 
  79. Eleonora de Lucena; Paula Cesarino Costa (30 de dezembro de 2011). «'Discurso contra privatização tucana é bobagem', diz Cabral». Folha de São Paulo. Consultado em 17 de janeiro de 2012 
  80. A Privataria Tucana é um jogo publicitário. Publicado em 3 de Janeiro de 2012 pelo PortoGente [[40]]
  81. Agência PSDB[[41]]

Ligações externas