Criptococose: diferenças entre revisões
m Foram revertidas as edições de 189.10.91.210 para a última revisão de 201.8.203.219 (usando Huggle) |
|||
Linha 1: | Linha 1: | ||
[[Ficheiro:Cryptococcosis of lung in patient with AIDS. Mucicarmine stain 962 lores.jpg|right|thumb|250px|Microfotografia de ''Cryptococcus neoformans'' no pulmão de um paciente de [[SIDA]].]] |
[[Ficheiro:Cryptococcosis of lung in patient with AIDS. Mucicarmine stain 962 lores.jpg|right|thumb|250px|Microfotografia de ''Cryptococcus neoformans'' no pulmão de um paciente de [[SIDA]].]] |
||
'''Criptococose''' é uma infecção causada por ''[[Cryptococcus neoformans]]'', que aparenta ser a única espécie patogênica do gênero ''Cryptococcus''.<ref name="UFRGS"/> Apresenta-se como levedura encapsulada quando nos tecidos do hospedeiro, o que o torna único entre os fungos patogênicos.<ref name="UFRGS">{{citar web |url=http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10275/000466229.pdf?sequence=1 |título=CRIPTOCOCOSE: DUAS DOENÇAS? |acessodata=5 de janeiro de 2012 |data=1993 |formato=PDF |publicado=[[Universidade Federal do Rio Grande do Sul]] |páginas=1 |citação=Criptococose é a infecção causada por Cryptococcus neoformans [...], que tudo indica é a única espécie patogênica do gênero Cryptococcus [...]. Nos tecidos do hospedeiro o fungo apresenta-se como levedura encapsulada, fato que o torna único entre os fungos patogênicos [...].}}</ref> |
'''Criptococose''' é uma infecção causada por ''[[Cryptococcus neoformans]]'', que aparenta ser a única espécie patogênica do gênero ''Cryptococcus''.<ref name="UFRGS"/> Apresenta-se como levedura a turma do pagode e o cumpadi woshinton encapsulada quando nos tecidos do hospedeiro, o que o torna único entre os fungos patogênicos.<ref name="UFRGS">{{citar web |url=http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10275/000466229.pdf?sequence=1 |título=CRIPTOCOCOSE: DUAS DOENÇAS? |acessodata=5 de janeiro de 2012 |data=1993 |formato=PDF |publicado=[[Universidade Federal do Rio Grande do Sul]] |páginas=1 |citação=Criptococose é a infecção causada por Cryptococcus neoformans [...], que tudo indica é a única espécie patogênica do gênero Cryptococcus [...]. Nos tecidos do hospedeiro o fungo apresenta-se como levedura encapsulada, fato que o torna único entre os fungos patogênicos [...].}}</ref> |
||
As manifestações mais comuns são a |
As manifestações mais comuns são a[[pneumonia]] e a [[meningite]], sendo esta última de particular importância. Tal como a [[candidíase]], a criptococose é uma infecção fúngica oportunista no portador de HIV. |
||
== Epidemiologia == |
== Epidemiologia == |
||
Existe em todo o mundo. Haverá um caso de meningite em um milhão de pessoas por ano. A infecção se dá pela inalação de esporos, frequentemente em detritos de pombos e o contagio não acontece de pessoa para pessoa. |
Existe em todo o mundo. Haverá um caso de meningite vaginária em um milhão de pessoas por ano. A infecção se dá pela inalação de esporos, frequentemente em detritos de pombos e o contagio não acontece de pessoa para pessoa. |
||
== Progressão e Sintomas == |
== Progressão e Sintomas == |
Revisão das 13h51min de 22 de maio de 2014
Criptococose é uma infecção causada por Cryptococcus neoformans, que aparenta ser a única espécie patogênica do gênero Cryptococcus.[1] Apresenta-se como levedura a turma do pagode e o cumpadi woshinton encapsulada quando nos tecidos do hospedeiro, o que o torna único entre os fungos patogênicos.[1]
As manifestações mais comuns são apneumonia e a meningite, sendo esta última de particular importância. Tal como a candidíase, a criptococose é uma infecção fúngica oportunista no portador de HIV.
Epidemiologia
Existe em todo o mundo. Haverá um caso de meningite vaginária em um milhão de pessoas por ano. A infecção se dá pela inalação de esporos, frequentemente em detritos de pombos e o contagio não acontece de pessoa para pessoa.
Progressão e Sintomas
Após inalação, as leveduras multiplicam-se no pulmão, frequentemente de forma assintomática. Mais tarde, se o indivíduo estiver debilitado, disseminam-se pelo sangue, especialmente para o cérebro. O sistema imunitário destrói os organismos sanguíneos, mas não detecta aqueles já presentes no líquido cefalorraquidiano (uma vez que é muito pobre em linfócitos). O resultado mais frequente é a multiplicação das leveduras nesse liquido rico em glicose que envolve o cérebro, com inflamação das meninges (membranas), ou seja, meningite. Sintomas são aqueles de todas as meningites, mas de intensidade mais moderada: dor de cabeça, náuseas, vómitos e fotofobia (sensibilidade exagerada à luz), que podem durar várias semanas (ao contrário da meningite bacteriana que é fatal em apenas algumas horas).
Em indivíduos imunodeficientes (com por exemplo SIDA/AIDS, tomando corticosteróides ou com outra patologia crónica associada) a condição é mais grave e cura com encefalite potencialmente mortal. Pode ainda causar lesões na pele e ossos.
Diagnóstico e Tratamento
Amostras de liquido cefalorraquidiano são observadas ao microscópio, mas a cultura pode ser necessária para a identificação. A sorologia, com detecção de anticorpos específicos contra o fungo é usada também.
O tratamento é com o fármaco antifúngico anfotericina B, ou com derivados de azol, como itraconazol.
Referências
- ↑ a b «CRIPTOCOCOSE: DUAS DOENÇAS?» (PDF). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 1993. 1 páginas. Consultado em 5 de janeiro de 2012.
Criptococose é a infecção causada por Cryptococcus neoformans [...], que tudo indica é a única espécie patogênica do gênero Cryptococcus [...]. Nos tecidos do hospedeiro o fungo apresenta-se como levedura encapsulada, fato que o torna único entre os fungos patogênicos [...].