Eleição municipal de Campina Grande em 2020

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2016 Brasil 2024
Eleição municipal de Campina Grande em 2020
15 de novembro de 2020
Candidato Bruno Cunha Lima Ana Cláudia Vital
Partido PSD PODE
Natural de Campina Grande, PB Campina Grande, PB
Vice Lucas Ribeiro (PP) Sargento Wellington Cobra (DEM)
Votos 111.526 44.313
Porcentagem 54,58% 21,69%
Candidato mais votado por zona eleitoral no 1º turno (3):

     Bruno Cunha Lima (3)


Eleito
Bruno Cunha Lima
PSD

A eleição municipal do município de Campina Grande em 2020 ocorreu no dia 15 de novembro[1] com o objetivo de eleger um prefeito, um vice-prefeito e 23 vereadores responsáveis pela administração da cidade para o mandato a se iniciar em 1° de janeiro de 2021 e com término em 31 de dezembro de 2024.

Por estar em seu segundo mandato, Romero Rodrigues, do PSD, não pode se candidatar a reeleição.[2][3] Inicialmente, 6 candidatos disputaram a prefeitura, porém Edmar Oliveira (Patriota) teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral por não encontrar um substituto para seu vice na chapa, Wanderley Bezerra[4], reduzindo para 5 o número de postulantes ao cargo.

O ex-vereador e ex-deputado estadual Bruno Cunha Lima, do PSD, foi eleito ainda no primeiro turno[5], com 111.526 votos (54,58% dos votos válidos), contra 44.313 de Ana Cláudia Vital, do Podemos. Inácio Falcão, do PCdoB, foi o terceiro colocado, enquanto Artur Bolinha (PSL) e Olímpio Rocha (PSOL) foram os candidatos menos votados. É a segunda eleição consecutiva decidida em turno único em Campina Grande desde a redemocratização, o que não ocorria desde o período entre 1988 e 2000.

Com a vitória, Bruno Cunha Lima torna-se o terceiro representante da família a exercer a prefeitura municipal, ocupada anteriormente por seu tio-avô, Ronaldo Cunha Lima (2 meses em 1969, quando foi cassado, e 1983 a 1988) e por seu primo, Cássio Cunha Lima, também em 2 mandatos (1989 a 1992 e 1997 a 2002, quando se afastou para concorrer ao governo da Paraíba e foi substituído pela vice-prefeita Cozete Barbosa).

Entre os vereadores, a maior votação foi de Eva Gouveia (também do PSD), que obteve 4.232 votos. Além dela, outros 6 candidatos do partido foram eleitos. Foi também a primeira vez na história que nenhum candidato do MDB se elegeu vereador em Campina Grande (contabilizando o período como PMDB, entre as eleições de 1982 e 2016) - somados, os 23 postulantes à vaga na Câmara Municipal receberam 2.177 votos.

Contexto político e pandemia[editar | editar código-fonte]

As eleições municipais de 2020 estão sendo marcadas, antes mesmo de iniciada a campanha oficial, pela pandemia do coronavírus SARS-CoV-2 (causador da COVID-19), o que está fazendo com que os partidos remodelem suas metodologias de pré-campanha. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou os partidos a realizarem as convenções para escolha de candidatos aos escrutínios por meio de plataformas digitais de transmissão, para evitar aglomerações que possam proliferar o vírus[6]. Alguns partidos recorreram a mídias digitais para lançar suas pré-candidaturas. Além disso, a partir deste pleito, será colocada em prática a Emenda Constitucional 97/2017, que proíbe a celebração de coligações partidárias para as eleições legislativas[7], o que pode gerar um inchaço de candidatos ao legislativo. Conforme reportagem publicada pelo jornal Brasil de Fato em 11 de fevereiro de 2020, o país poderá ultrapassar a marca de 1 milhão de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador neste escrutínio[8][9], o que não seria necessariamente bom, na opinião do professor Carlos Machado, da UnB (Universidade de Brasília): “Temos o hábito de criticar de forma intensa a coligação partidária, sem parar para refletir sobre os elementos positivos dela. O número de candidatos que um partido pode apresentar numa eleição, varia se ele estiver dentro de uma coligação, porque quando os partidos participam de uma coligação, eles são considerados como um único partido", afirmou Machado na reportagem.

Candidaturas[editar | editar código-fonte]

Candidato Partido Candidato a vice Cargos relevantes ou profissão Coligação Tempo no horário eleitoral
17 Artur Bolinha[10] PSL Annelise Meneguesso (PSL)[nota 1][12] Presidente da CDL "Povo Forte, Cidade Livre"
(PSL, PRTB[13] e PV[14])
59 segundos
19 Ana Cláudia Vital[15][16] PODE Sargento Wellington Cobra (DEM)[17] Secretária de Articulação Municipal do Governo da Paraíba (2019–) "Novo Tempo, Novas Soluções"
(PODE, DEM, PTB, Avante[18], Cidadania, PTC, PMN[19], Solidariedade, DC[20] e PDT[21])
2 minutos e 59 segundos
50 Olímpio Rocha[22] PSOL Sheylla Campos (PSB)[23] Presidente do diretório campinense do PSOL "Campina Merece ser Grande"
(PSOL e PSB)
59 segundos
55 Bruno Cunha Lima[24] PSD Lucas Ribeiro (PP)[25] Deputado estadual (2015–2018), Vereador (2013–2014) "Campina Rumo ao Futuro"
(PSD, PP, PSDB, PSC, Republicanos, PMB e PROS)
3 minutos e 4 segundos
65 Inácio Falcão[26] PCdoB Tatiana Medeiros (MDB)[27] Deputado estadual (2015–), Vereador (2001–2014) "Campina Tem Jeito"
(PCdoB, MDB, PT[28] e REDE[29])
2 minutos e 5 segundos

Candidatura indeferida[editar | editar código-fonte]

Candidato Partido Candidato a vice Cargos relevantes ou profissão Tempo no horário eleitoral
51 Edmar Oliveira[30][nota 2] Patriota Wanderley Bezerra (Patriota) Líder comunitário 20 segundos

Candidaturas não registradas ou desistências[editar | editar código-fonte]

Candidato Partido Cargos relevantes ou profissão
12 Gustavo Feliciano[34] PDT Secretário de Turismo e Desenvolvimento (2019–)
13 Márcio Caniello[35] PT Presidente do diretório campinense do PT (2017–2019), Secretário municipal de Planejamento (2013–2016)
15 Olímpio Oliveira[36] MDB Vereador (2009–)
Walter Brito Neto[37] Deputado federal (2007–2008), Vereador (2005–2007)
20 Dalton Gadelha PSC Empresário
25 Márcio Saraiva[38] DEM Coronel reformado do Exército
30 Érico Feitosa[39][40] Novo Empresário
40 Geraldo Medeiros PSB Secretário estadual de Saúde (2019–)
Veneziano Vital[41] Senador (2019–), Deputado federal (2015–2019), Prefeito (2005–2012), Vereador (1997–2004)
45 Cássio Cunha Lima PSDB Senador (2011–2019), Governador (2003–2009), Deputado federal (1987–1988 e 1995–1996), Prefeito (1988–1992 e 1997–2002)
Pedro Cunha Lima Deputado federal (2015–)
Tovar Lima[42] Deputado estadual (2015–), Vereador (2009–2014)

Candidaturas a vereança[editar | editar código-fonte]

Conforme dados informados pelos candidatos ao TSE.[43] PV, REDE, Avante, PSDB, PSOL, PMB, PTC, PL e PDT não lançaram candidaturas a vereador. A coligação "Novo Tempo, Novas Soluções" foi a que teve o maior número de candidatos (191), seguida pela coligação "Campina Rumo ao Futuro", com 150[44].

O PCO, que desde 1996 disputava eleições municipais apenas em João Pessoa (em 2016 não participou), fez sua estreia eleitoral em Campina Grande com uma candidatura a vereador (empatado com o PRTB em número de postulantes ao cargo).

Entre os 487 candidatos a vereador (aptos e inabilitados para a disputa), o mais velho foi João de Deus Rodrigues (Podemos), que disputou a eleição aos 74 anos; Fred Marinheiro (PSD), neto do ex-deputado e ex-senador Carlos Dunga, foi o mais jovem candidato ao cargo, aos 19[45].

Partido Número de

candidaturas

PTB 31
PSC 19[nota 3]
DEM 38[nota 4]
Solidariedade 35[nota 5]
Republicanos 35[nota 6]
PT 32[nota 7]
PSD 34[nota 8]
DC 33[nota 9]
PSB 8
MDB 24[nota 10]
Podemos 34[nota 11]
Cidadania 20[nota 12]
PP 36[nota 13]
PCdoB 29
UP 2
Patriota 13[nota 14]
PMN 3[nota 15]
PSL 37
PCO 1
PRTB 1
PROS 26[nota 16]
Total 487

Geradoras do guia eleitoral[editar | editar código-fonte]

Em 6 de outubro de 2020, a Justiça Eleitoral fez o sorteio da ordem de exibição dos programas dos candidatos à prefeitura de Campina Grande[46], e Bruno Cunha Lima e Ana Cláudia Vital foram os candidatos com mais tempo de propaganda (3 minutos e 4 segundos para o prefeitável do PSD, e 2 minutos e 13 segundos para a candidata do Podemos)[47]. As TVs Paraíba, Borborema, Maior e Itararé foram as emissoras geradoras do guia eleitoral do primeiro turno, e Mix FM, Campina FM, Arapuan FM e Panorâmica FM transmitiram os programas eleitorais no rádio.

Resultados[editar | editar código-fonte]

Prefeito[editar | editar código-fonte]

Candidato(a) Vice 1º turno

15 de novembro de 2020

Total Porcentagem
Bruno Cunha Lima (PSD) Lucas Ribeiro (PP)[nota 17] 111.526 54,58%
Ana Cláudia Vital (PODE) Sargento Wellington Cobra (DEM) 44.313 21,69%
Inácio Falcão (PCdoB) Dra. Tatiana Medeiros (MDB) 33.415 16,35%
Artur Bolinha (PSL) Annelise Meneguesso (PSL) 9.847 4,82%
Olímpio Rocha (PSOL) Sheylla Campos (PSB) 5.241 2,56%
Edmar Oliveira (Patriota) Wanderley Bezerra (Patriota) 0 0%
Total de votos válidos 204.342 86,86%
→ Votos em branco 8.344 3,55%
→ Votos nulos 22.577 9,60%
Total de votos 235.263 100%
Abstenções 49.757 17,46%
Total de inscritos 274.004 100%
  Eleito(a)

Vereadores eleitos[editar | editar código-fonte]

Candidato eleito Partido Votação Porcentagem Cidade onde nasceu Unidade federativa
Eva Gouveia[nota 18] PSD 4.238 2,02% Sumé  Paraíba
Ivonete Ludgério PSD[nota 19] 3.893 1,86% Campina Grande  Paraíba
Fabiana Gomes[nota 20] PSD 3.715 1,77% Campina Grande  Paraíba
Alexandre do Sindicato PSD[nota 21] 3.198 1,52% Campina Grande  Paraíba
Aldo Cabral[nota 22] PSD 3.059 1,46% Boqueirão  Paraíba
Jô Oliveira PCdoB 3.050 1,45% Campina Grande  Paraíba
Rui da Ceasa[nota 23] PROS 3.008 1,43% Campina Grande  Paraíba
Valéria Aragão[nota 24] PTB 2.854 1,36% Campina Grande  Paraíba
Marinaldo Cardoso Republicanos 2.793 1,33% Campina Grande  Paraíba
Dinho do Papaléguas[nota 25] DEM 2.776 1,32% Campina Grande  Paraíba
Saulo Germano[nota 26] PSC 2.748 1,31% Campina Grande  Paraíba
Janduy Ferreira[nota 27] PSD 2.653 1,27% Bonito de Santa Fé  Paraíba
Sargento Neto[nota 28] PSD 2.610 1,24% Campina Grande  Paraíba
Renan Maracajá Republicanos 2.608 Campina Grande  Paraíba
Carol Gomes[nota 29] PROS 2.392 1,14% João Pessoa  Paraíba
Pastor Luciano Breno[nota 30] PP 2.321 1,11% Campina Grande  Paraíba
Saulo Noronha[nota 31] Solidariedade 2.293 1,09% Campina Grande  Paraíba
Anderson Almeida (Pila)[nota 32] PODE 2.122 1,01% Campina Grande  Paraíba
Dona Fátima[nota 33] PODE 1.917 0,91% Cuité  Paraíba
Dr. Olímpio[nota 34] PSL 1.494 0,71% Campina Grande  Paraíba
Waldeny Santana DEM 1.442 0,69% Picos  Piauí
Rostand Paraíba PP 1.295 0,62% Campina Grande  Paraíba
Hilmar Falcão[nota 35] DC 1.093 0,52% Campina Grande  Paraíba

Aspectos da campanha[editar | editar código-fonte]

O caso das candidaturas laranjas[editar | editar código-fonte]

Em agosto de 2021, o juiz da 16ª Zona Eleitoral de Campina Grande, Alexandre Trineto, negou a preliminar que pedia a extinção da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) sobre uma suposta existência de candidaturas laranjas a vereador por "ausência de litisconsórcio passivo necessário"[55]. A AIJE, movida em dezembro de 2020 pelo ex-vereador Pimentel Filho (PSD), que não conseguiu a reeleição para seu 9º mandato consecutivo, apura denúncias de que 3 partidos (DEM, Solidariedade e PROS) teriam usado candidaturas laranjas para atingir o percentual mínimo de 30%. O parecer do Ministério Público é de que as candidaturas de Marta Ambrósio, Virgínia Soares, Fátima Artesã (todas do DEM), Lizandra Leite (Solidariedade) e Jéssica Mayara (PROS) foram fictícias. Elas negaram qualquer irregularidade e alegaram que desistiram da disputa por "motivos pessoais".

Em entrevista à rádio Caturité FM, Pimentel Filho garantiu que existem provas de que os 3 partidos usaram candidaturas fictícias[56]. 6 dias depois da afirmação do ex-vereador, manifestantes protestaram na frente da Câmara Municipal (inicialmente a Praça da Bandeira, no Centro da cidade, seria o local da manifestação)[57], exigindo o julgamento da AIJE, chegando a distribuir laranjas como forma de relacioná-las ao caso. Além de Pimentel Filho, estiveram no protesto os também ex-vereadores Napoleão Maracajá (PT) e Bruno Faustino (PTB). Os vereadores Dinho do Papaléguas, Waldeny Santana (ambos do DEM), Carol Gomes, Rui da Ceasa (eleitos pelo PROS) e Saulo Noronha (eleito pelo Solidariedade) corriam risco de ser cassados caso a ação fosse julgada válida.

Em maio de 2022, Alexandre Trineto votou pela improcedência das ações de Pimentel Filho[58], porém uma outra ação, desta vez movida pela suplente Dra. Carla (PSC), foi aceita pelo juiz, que determinou a anulação de todos os votos obtidos pelo DEM, cassando os mandatos de Dinho do Papaléguas (eleito pelo PSDB e atualmente filiado ao União Brasil) e Waldeny Santana (do mesmo partido)[59] e também dos suplentes, além de punir os envolvidos com a inelegibilidade por 8 anos, enquanto as candidaturas de PROS e Solidariedade não foram atingidas com a decisão.

Em 30 de outubro de 2023, o TRE julgou o caso das candidaturas fictícias e formou maioria para cassar os mandatos de Waldeny Santana (que também foi declarado inelegível por 8 anos), Dinho do Papaléguas, Carol Gomes e Rui da Ceasa[60], reconhecendo existência de fraude nas candidaturas a vereador do União Brasil e do PROS, absolvendo o Solidariedade das acusações. Marta Ambrósio, Virgínia Soares, Fátima Artesã e Jéssica Mayara foram também punidas com inelegibilidade de 8 anos.

Notas

  1. Annelise Meneguesso teve sua candidatura a vice-prefeita indeferida pela Justiça Eleitoral[11].
  2. Em 7 de novembro de 2020, a Justiça Eleitoral indeferiu a candidatura de Edmar Oliveira (que ficou pendente por 10 dias), depois que o partido não definiu um substituto para Wanderley Bezerra, que tinha renunciado em outubro sob alegação de incompatibilidade de agendas e falta de recursos financeiros e materiais[31][32]. Pouco depois da renúncia, Wanderley Bezerra anunciou que o partido apoiaria a candidatura de Bruno Cunha Lima (PSD)[33].
  3. A candidatura do Sargento Régis foi indeferida com recurso pela Justiça Eleitoral.
  4. Múcio Brandão e Luís Felipe Nunes tiveram suas candidaturas indeferidas com recurso, e Bianca Barros renunciou à disputa.
  5. Dos 35 candidatos a vereador, Alcides da Weider teve a candidatura indeferida pela Justiça ELeitoral após não prestar as contas da eleição de 2016.
  6. Dos 35 candidatos a vereador, 2 renunciaram à disputa eleitoral (Mariano Donato e Naná da Borracharia).
  7. Dos 32 candidatos à Câmara Municipal, Maria do Socorro Rezadeira e Vera Aquino tiveram seus registros indeferidos pela Justiça Eleitoral, e a candidatura de Flaviana da Silva encontra-se pendente de julgamento.
  8. Dos 34 candidatos a vereador, João Dantas e Rodrigo Ramos, que tentariam a reeleição, desistiram de concorrer a um novo mandato.
  9. Dra. Márcia foi a única candidata dos 33 postulantes do DC à Câmara Municipal a desistir da eleição.
  10. Juninho Claudiano teve sua candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral.
  11. Dos 34 candidatos a vereador, Marcos Júnior, Moisés Wanderley e Robson Dutra tiveram suas candidaturas a vereador indeferidas com recurso.
  12. João Batista foi o único dos 20 candidatos do Cidadania a ter sua candidatura negada pela Justiça Eleitoral.
  13. Maressa Porto retirou sua candidatura à Câmara Municipal.
  14. Apesar da invalidação da candidatura a prefeito de Edmar Oliveira, os postulantes à vaga na Câmara de Vereadores pelo Patriota continuam com suas candidaturas deferidas.
  15. Edinho Silva teve sua candidatura barrada pela Justiça Eleitoral.
  16. Lourdinha foi a única dos 26 candidatos a vereador do PROS a desistir da eleição para o cargo. Vaninho Aragão teve sua candidatura impugnada por dupla filiação (PODE e PROS).
  17. Eleito vice-governador na chapa de João Azevêdo em 2022, foi substituído pelo vereador Marinaldo Cardoso (Republicanos), que acumulará as funções de vice-prefeito e presidente da Câmara Municipal de Campina Grande.
  18. Nomeada secretária executiva de Articulação Política pelo governador João Azevêdo[48], foi substituída pelo suplente Pimentel Filho (PSD)[49].
  19. Filiou-se ao PL em maio de 2022[50], deixando o partido para se filiar ao União Brasil em abril de 2024.
  20. Atualmente filiada ao União Brasil.
  21. Atualmente filiado ao União Brasil.
  22. Assumiu a presidência da Empresa de Urbanização da Borborema (Urbema)[51], sendo substituído por Márcio Melo (então no PSD, atualmente no Podemos). Filiou-se ao União Brasil em abril de 2024.
  23. Licenciado do cargo, foi substituído por Frank Alves (também do PROS).
  24. Assumiu a Secretaria de Articulação Política do Governo da Paraíba[52], sendo substituída por Bruno Faustino (também do PTB, extinto em 2023 e atualmente filiado ao Agir.)[53]. Filiou-se ao Republicanos em abril de 2024.
  25. Nomeado secretário de Juventude, Esporte e Lazer, sua vaga foi ocupada pelo primeiro suplente, Rubens Nascimento (também do DEM, extinto em 2022 e atualmente filiado ao Podemos).
  26. Eleito pelo PSC, filiou-se ao Podemos após a incorporação dos partidos em 2023.
  27. Atualmente filiado ao PSDB.
  28. Eleito deputado estadual pelo PL em 2022, foi substituído pelo suplente Pimentel Filho (entã filiado ao PSD, atualmente no PSB).
  29. Licenciada do cargo por 121 dias, foi substituída por Balduíno Neto (também do PROS). Filiou-se ao União Brasil em abril de 2024.
  30. Atualmente filiado ao Avante.
  31. Atualmente filiado ao MDB).
  32. Licenciado do cargo por 121 dias, foi substituído por Galego do Leite (também do Podemos)[54]. Filiou-se ao PSB em abril de 2024.
  33. Atualmente filiada ao PSB).
  34. Atualmente filiado ao Podemos).
  35. Filiou-se ao Avante em abril de 2024.

Referências

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