Instituto de Virologia de Wuhan: diferenças entre revisões

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O '''Instituto de Virologia de Wuhan''' é um [[instituto de pesquisa]] sobre [[virologia]] administrado pela [[Academia Chinesa de Ciências]] e encontra-se localizado no distrito de Jiangxia, em [[Wuhan]]. Em 2015, foi aberto neste instituto o primeiro laboratório de biossegurança de nível 4 na [[China continental]].<ref>{{Citar web|titulo=History----Wuhan Institute of Virology|url=https://web.archive.org/web/20190729180122/http://english.whiov.cas.cn/About_Us2016/History2016/|obra=web.archive.org|data=2019-07-29|acessodata=2020-02-22}}</ref>
O '''Instituto de Virologia de Wuhan''' é um [[instituto de pesquisa]] sobre [[virologia]] administrado pela [[Academia Chinesa de Ciências]] e encontra-se localizado no distrito de Jiangxia, em [[Wuhan]]. Em 2015, foi aberto neste instituto o primeiro laboratório de biossegurança de nível 4 na [[China continental]].<ref>{{Citar web|titulo=History----Wuhan Institute of Virology|url=https://web.archive.org/web/20190729180122/http://english.whiov.cas.cn/About_Us2016/History2016/|obra=web.archive.org|data=2019-07-29|acessodata=2020-02-22}}</ref>


Há rumores de que o Instituto foi a origem da [[pandemia de COVID-19]] como resultado de alegações de pesquisa com armas biológicas,<ref>{{Citar periódico|ultimo=Taylor|primeiro=Josh|data=2020-01-31|titulo=Bat soup, dodgy cures and 'diseasology': the spread of coronavirus misinformation|url=https://www.theguardian.com/world/2020/jan/31/bat-soup-dodgy-cures-and-diseasology-the-spread-of-coronavirus-bunkum|jornal=The Guardian|lingua=en-GB|issn=0261-3077}}</ref> conceito que alguns especialistas dos Estados Unidos rejeitaram, observando que o Instituto não era adequado para pesquisas com armas biológicas, que a maioria dos países abandonou as armas biológicas por serem infrutíferas e que não havia evidências de que o vírus fosse geneticamente modificado.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Taylor|primeiro=Josh|data=2020-01-31|titulo=Bat soup, dodgy cures and 'diseasology': the spread of coronavirus misinformation|url=https://www.theguardian.com/world/2020/jan/31/bat-soup-dodgy-cures-and-diseasology-the-spread-of-coronavirus-bunkum|jornal=The Guardian|lingua=en-GB|issn=0261-3077}}</ref> Em fevereiro de 2020, o especialista em vírus e investigador líder mundial em [[coronavírus]] Trevor Bedford observou que "a evidência que temos é que as mutações no vírus são completamente consistentes com a evolução natural". Por outro lado, mesmo antes do início da pandemia, alguns virologistas questionaram se experimentos anteriores sobre a criação de novos coronavírus em um laboratório (realmente feitos) justificavam o risco potencial de liberação acidental.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Butler|primeiro=Declan|titulo=Engineered bat virus stirs debate over risky research|url=http://www.nature.com/news/engineered-bat-virus-stirs-debate-over-risky-research-1.18787|jornal=Nature News|lingua=en|doi=10.1038/nature.2015.18787}}</ref>
Há rumores de que o Instituto foi a origem da [[pandemia de COVID-19]] como resultado de alegações de pesquisa com armas biológicas,<ref>{{Citar periódico|ultimo=Taylor|primeiro=Josh|data=2020-01-31|titulo=Bat soup, dodgy cures and 'diseasology': the spread of coronavirus misinformation|url=https://www.theguardian.com/world/2020/jan/31/bat-soup-dodgy-cures-and-diseasology-the-spread-of-coronavirus-bunkum|jornal=The Guardian|lingua=en-GB|issn=0261-3077}}</ref> conceito que alguns especialistas dos Estados Unidos rejeitaram, observando que o Instituto não era adequado para pesquisas com armas biológicas, que a maioria dos países abandonou as armas biológicas por serem infrutíferas e que não havia evidências de que o vírus fosse geneticamente modificado.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Taylor|primeiro=Josh|data=2020-01-31|titulo=Bat soup, dodgy cures and 'diseasology': the spread of coronavirus misinformation|url=https://www.theguardian.com/world/2020/jan/31/bat-soup-dodgy-cures-and-diseasology-the-spread-of-coronavirus-bunkum|jornal=The Guardian|lingua=en-GB|issn=0261-3077}}</ref> Em fevereiro de 2020, o especialista em vírus e investigador líder mundial em [[coronavírus]] Trevor Bedford observou que "a evidência que temos é que as mutações no vírus são completamente consistentes com a evolução natural". Por outro lado, mesmo antes do início da pandemia, alguns virologistas questionaram se experimentos anteriores sobre a criação de novos coronavírus em um laboratório (realmente feitos) justificavam o risco potencial de liberação acidental.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Butler|primeiro=Declan|titulo=Engineered bat virus stirs debate over risky research|url=http://www.nature.com/news/engineered-bat-virus-stirs-debate-over-risky-research-1.18787|jornal=Nature News|lingua=en|doi=10.1038/nature.2015.18787}}</ref>

Durante uma entrevista coletiva na Casa Branca em 15 de abril de 2020, o presidente norte-americano [[Donald Trump]] disse que o governo dos EUA está tentando determinar se o vírus COVID-19 emanou do Instituto. O presidente disse que estava ciente dos relatórios e disse: "Estamos fazendo um exame muito minucioso dessa situação horrível que aconteceu". Também em uma entrevista à [[Fox News]], o secretário de Estado [[Mike Pompeo]] disse: "sabemos que esse vírus se originou em Wuhan, na China" e que o Instituto de Virologia de Wuhan fica a apenas alguns quilômetros do mercado de animais suspeito de ter sido onde se originou o coronavirus [[Sars-Cov-2]]. Pompeo também disse: " o governo chinês precisa ficar limpo ".

== Ver também ==
== Ver também ==
* [[Hospital Central de Wuhan]]
* [[Hospital Central de Wuhan]]

Revisão das 20h49min de 16 de abril de 2020

O Instituto de Virologia de Wuhan é um instituto de pesquisa sobre virologia administrado pela Academia Chinesa de Ciências e encontra-se localizado no distrito de Jiangxia, em Wuhan. Em 2015, foi aberto neste instituto o primeiro laboratório de biossegurança de nível 4 na China continental.[1]

Há rumores de que o Instituto foi a origem da pandemia de COVID-19 como resultado de alegações de pesquisa com armas biológicas,[2] conceito que alguns especialistas dos Estados Unidos rejeitaram, observando que o Instituto não era adequado para pesquisas com armas biológicas, que a maioria dos países abandonou as armas biológicas por serem infrutíferas e que não havia evidências de que o vírus fosse geneticamente modificado.[3] Em fevereiro de 2020, o especialista em vírus e investigador líder mundial em coronavírus Trevor Bedford observou que "a evidência que temos é que as mutações no vírus são completamente consistentes com a evolução natural". Por outro lado, mesmo antes do início da pandemia, alguns virologistas questionaram se experimentos anteriores sobre a criação de novos coronavírus em um laboratório (realmente feitos) justificavam o risco potencial de liberação acidental.[4]

Durante uma entrevista coletiva na Casa Branca em 15 de abril de 2020, o presidente norte-americano Donald Trump disse que o governo dos EUA está tentando determinar se o vírus COVID-19 emanou do Instituto. O presidente disse que estava ciente dos relatórios e disse: "Estamos fazendo um exame muito minucioso dessa situação horrível que aconteceu". Também em uma entrevista à Fox News, o secretário de Estado Mike Pompeo disse: "sabemos que esse vírus se originou em Wuhan, na China" e que o Instituto de Virologia de Wuhan fica a apenas alguns quilômetros do mercado de animais suspeito de ter sido onde se originou o coronavirus Sars-Cov-2. Pompeo também disse: " o governo chinês precisa ficar limpo ".

Ver também

Referências

  1. «History----Wuhan Institute of Virology». web.archive.org. 29 de julho de 2019. Consultado em 22 de fevereiro de 2020 
  2. Taylor, Josh (31 de janeiro de 2020). «Bat soup, dodgy cures and 'diseasology': the spread of coronavirus misinformation». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  3. Taylor, Josh (31 de janeiro de 2020). «Bat soup, dodgy cures and 'diseasology': the spread of coronavirus misinformation». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  4. Butler, Declan. «Engineered bat virus stirs debate over risky research». Nature News (em inglês). doi:10.1038/nature.2015.18787