Museu de Arte Sacra (São Luís)

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Museu de Arte Sacra
Museu de Arte Sacra (São Luís)
Tipo museu, arte sacra
Geografia
Coordenadas 2° 31' 39.747" S 44° 18' 23.854" O
Mapa
Localização São Luís - Brasil

O Museu de Arte Sacra é um museu localizado na cidade de São Luís, no estado do Maranhão. Foi instalado no segundo pavimento do Palácio Episcopal de São Luís, na Praça Pedro II, buscando apresentar o processo histórico de colonização e ocupação do território maranhense, iniciado no século XVII, com um acervo de objetos de arte sacra e arte jesuíta.[1]

Histórico[editar | editar código-fonte]

Com a expulsão dos jesuítas do Maranhão, em 1759, sendo seus bens móveis transferidos para a coroa portuguesa. Alguns anos depois, a antiga igreja da cidade de São Luís foi demolida por ordem do governador Joaquim de Melo, em que promoveu uma reforma urbanística, dando novos usos aos edifícios jesuítas. O colégio passou a ser o palácio dos bispos (arquipiscopal) e a igreja da companhia tornou-se a catedral da cidade de São Luís, tendo sido dedicada a Nossa Senhora da Vitória.[2]

A catedral tem seu retábulo em talha dourada, um tesouro da arte barroca brasileira, e foi tombada pelo IPHAN em 1954.[2]

Em 2014, foi inaugurado o Museu de Arte Sacra no segundo pavimento do Palácio Episcopal, com 13 salas, recebendo as obras que estavam no antigo museu, contíguo ao Museu Histórico e Artístico do Maranhão.[3]

Acervo[editar | editar código-fonte]

Palácio Episcopal de São Luís

Parte do acervo pertence à Arquidiocese de São Luís, havendo mais de 400 peças, sendo em sua maioria obras e objetos com peças imaginárias de santos, ourivesaria e paramentos dos séculos XVII, séculos XVIII e XIX nos estilos maneirista, barroco, rococó e neoclássico , incluindo esculturas, peças e imagens utilizados em celebrações religiosas, destacando-se obras da Escola Maranhense de Imaginária data no século XVIII.[1]

Também tem destaque as imagens de santos conhecidos como “santos de roca” ou “de vestir”, são imagens de santos ocos por dentro todo de madeira, na qual era tradicionalmente utilizados em procissões da Semana Santa, sendo típicas do período barroco, mas estendendo-se até meados do século XIX.[4]

Referências