Síntese neoclássica
Síntese neoclássica (em inglês, Neoclassical synthesis) é um movimento acadêmico na economia do pós-guerra que procura absorver o pensamento de John Maynard Keynes no pensamento da economia neoclássica. A economia ortodoxa é largamente dominada pelo resultado da síntese, sendo keynesiana em macroeconomia e neoclássica em microeconomia.[1]
A teoria foi desenvolvida principalmente por John Hicks, e popularizada pelo economista matemático Paul Samuelson, que parece ter cunhado o termo e que ajudou a desenvolver a "síntese", em parte através do seu influente livro Economics[2][3] O processo começou logo após a publicação do A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda de Keynes, com o Modelo IS/LM primeiramente apresentado por John Hicks em um artigo de 1937[4] Continuou com as adaptações da lei da oferta e da procura para os modelos de mercado da teoria keynesiana. Coloca os incentivos e custos como representando um papel persuasivo na forma da tomada de decisão. Um exemplo imediato disso é a teoria do consumidor de demanda individual, que isola como preços (custos) e lucro afetam a quantidade de demanda.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Clark, B. (1998). Political-economy: A comparative approach. Westport, CT: Preager.
- ↑ Samuelson, Paul A. (1955). Economics, 3rd ed. [S.l.]: McGraw-Hill
- ↑ Olivier J. Blanchard (1008), "neoclassical synthesis," The New Palgrave Dictionary of Economics, 2nd Edition. Abstract.
- ↑ John Hicks (1937). "Mr. Keynes and the 'Classics': A Suggested Interpretation," Econometrica, 5(2), pp. 147-159 (via JSTOR).