Usuário:DAR7/Testes/História do Brasil/História do Maranhão

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Bandeira do estado do Maranhão.

A História do Maranhão se inicia antes do descobrimento do Brasil, no momento que os primeiros moradores do que é hoje o território do estado foram os seis povos indígenas, a saber: tupis-guaranis, guajajaras, urubus, jês, timbiras e sacamecrãs.[1] Entre as primeiras cidades fundadas na unidade federativa incluem São Luís, Alcântara, Icatu, Viana e Guimarães.[2] Nas terras que hoje pertencem ao estado do Maranhão quando os portugueses descobriram o Brasil, moravam quatro povos indígenas: guajajaras e urubus na costa, do grupo tupi; timbiras e sacamecrãs, no interior, do .[1]

A mais antiga capitania do Maranhão, fundada em 1534 e subdividida em duas partes, não conseguiu ser definitvamente colonizada. Inclusive seus limites não eram definidos antes do século XVII. Comandados por La Ravardière e Razilly, os franceses estabeleceram uma colônia na região, em 1612, conhecida como França Equinocial, e criaram a cidade de São Luís, que ganhou esta denominação em honra do monarca Luís XIII de França. Em 1615, os portugueses, liderados por Jerônimo de Albuquerque, venceram os franceses e começaram a colonizar a região. São Luís foi dominada pelos holandeses em 1641, no entanto, foi reconquistada por Portugal três anos depois (1644). Desde então, foi transformada em ponto de apoio ao desbravamento da Amazônia e à colonização do norte do Brasil.[3]

Para incentivar o progresso da região, baseado na monocultura açucareira e algodoeira de base escravista, foi fundada a Companhia do Comércio do Maranhão, em 1682. A iniciativa econômica causou os protestos dos agricultores locais, porque o governo de Portugal confiscou as plantações de quem não cultiva cravo e algodão, produtos de interesse comercial para a metrópole. Em 1684, liderados pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, os maranhenses se revoltaram, entretanto, sofreram dura repressão. Mais de setenta anos depois, em 1755, ocorreu a instalação da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão. Nas cinco últimas décadas do século XVIII, com o início da Revolução Industrial na Inglaterra, as exportações de algodão cresceram muito, o que colaborou para o desenvolvimento da economia e o crescimento populacional. Esse desenvolvimento da economia, no entanto, não se manteve. Após os conflitos pela independência, o Maranhão começou o século XIX com a economia em crise. A recessão persistiu durante o império, causando revoltas, como a Balaiada de 1838, ou, posteriormente, a chegada de nordestinos ao Acre. No começo da república, a indústria de algodão e o beneficiamento de açúcar, arroz e óleo de babaçu eram a base de sustento da economia estadual, mas não evitavam que a maioria da população ficasse pobre.[3]

Desde as décadas de 1960 e 1970, a modernização do Maranhão foi impulsionada pelo capital empregado pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) no setor primário (agricultura, pecuária, silvicultura e mineração). Projetos importantes, como Carajás, fazem aumentar a concentração fundiária e as migrações, além de devastar a floresta Amazônica. No fim da década de 1970, a floresta já perdeu quase a metade do que era formada originalmente. Esses projetos também estimularam disputas de terra e conflitos com os índios, provocando tensão e violência. No decorrer do povoamento, o Maranhão era uma área contestada por franceses e portugueses, e os vestígios da presença europeia ainda existem até hoje. A capital, São Luís — proclamada como patrimônio histórico da humanidade pela Unesco em 1997 —, mantém as ruas estreitas e os sobradões com fachadas de azulejo e sacadas de ferro. Em Alcântara, catalogada pelo IPHAN, edificações coloniais estão em contato com uma inovadora base para lançamento de foguetes.[3]

Período pré-cabralino[editar | editar código-fonte]

Na era em que os navegadores portugueses desbravavam as terras brasileiras. Os domínios do estado do Maranhão eram habitados por povos nativos dos grupos tupi, à beira-mar, e , nas áreas interiores. Entre as tribos tupi, despontavam os guajajaras e os urubus, cuja pacificação só se concretizou no século XX. Já entre os povos jê, os timbiras e os sacamecrãs exerciam notável influência na região. Ao longo do século XVIII, diversas etnias emigraram do Piauí para o Maranhão, buscando escapar das perseguições caucasianas enfrentadas em sua terra natal.[4][5][6]

Período colonial (1500–1822)[editar | editar código-fonte]

Primeiras expedições (1500–55)[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Colonização do Brasil

As crônicas sobre as primeiras incursões ao longo da costa do Maranhão são envoltas em mistério, sem registros precisos. Algumas narrativas sugerem que em 1500, o navegador Vicente Yáñez Pinzón, era de origem espanhola. Este pode ter sido o primeiro a desbravar as águas do litoral setentrional brasileiro. Desde Pernambuco até as imediações da foz do Amazonas. O mapa Terra Brasilis, de 1519, de autoria do cartógrafo lusitano Lopo Homem, mostra algumas denominações de acidentes geográficos do litoral do Maranhão. A partir de 1524, os navegadores franceses tornaram-se visitantes assíduos das costas do Maranhão. Esta região que permanecia largamente ignorada pelos exploradores portugueses. Ali permutavam com os índios objetos da região por produtos que haviam trazido da Europa.[7][8][1]

Em 1531, no decorrer da vinda de Martim Afonso de Sousa ao Brasil como chefe da pioneira expedição povoadora. Ele incumbiu Diogo Leite do desbravamento do litoral norte. Leite aportou na desembocadura do rio Gurupi. Esta se encontra situada na atual divisa entre Maranhão e Pará, batizando-a de "abra de Diogo Leite", um nome que perdurou ao longo dos anos.[7][8][1]

Em 1534, o rei D. João III dividiu o Brasil em enormes quinhões de terra, as capitanias. E as repartiu dentre pessoas de sua credibilidade, os donatários. A capitania do Maranhão foi partilhada em dois quinhões. São eles: o primeiro cedido a Fernando Álvares de Andrade, e o segundo, a João de Barros e Aires da Cunha.[7][8][1]

Os lusitanos até então não haviam alcançado o Maranhão no momento que o rei de Portugal, D. João III, concedeu o território a três fidalgos: João de Barros, Fernando Álvares de Andrade e Aires da Cunha, em 1535. Os dois primeiros planejaram para assumir a capitania e entregaram a concretização a Aires da Cunha, que saiu em direção ao Brasil. No mesmo ano da concessão, com dez veleiros, novecentos soldados armados e cento e trinta a cavalo. No entanto, a esquadra afundou no litoral do Maranhão e o capitão faleceu. Os náufragos haveriam criado um povoado, Nazaré, e passado a desbravar o território por meio dos rios. Entretanto, os indígenas não lhes permitiram essa colonização. Do lugarejo não sobrou sinal, no momento que esses lusitanos partiram.[7][8][9]

Em 1539, outro fidalgo lusitano, Luís de Melo da Silva, igualmente afundou na costa do Maranhão, porém, retornou em 1554. João de Barros, em 1555, mandou seus herdeiros João e Jerônimo para a donataria, no momento que os gauleses já ali haviam entrado. Conforme narrativa de Jerônimo ao rei de Portugal. Estiveram na capitania 17 naus de franceses, os edificaram casas de pedra e negociavam com os indígenas.[7][8][9]

França Equinocial (1612–15)[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: França Equinocial
Ilustração da obra de Claude d'Abbeville, "Histoire de la mission..." (Paris, 1614): levantamento da cruz na colônia francesa.

As naus gaulesas permaneceram navegando no século XVI. Da guarnição das três embarcações que se deslocavam para o Maranhão perante a liderança do capitão Jacques Riffault, várias pessoas permaneceram no continente, após o fracasso da viagem. Um deles, Charles Des Vaux, estudou o idioma dos indígenas e se comprometeu a lhes conduzir demais gauleses para administrá-los e protegê-los. De retorno à França, Des Vaux obteve do rei Henrique IV que Daniel de la Touche, senhor de La Ravardière, o trouxesse ao Maranhão. Para confirmar as belezas naturais que lhe relatou, e assegurou-lhe a posse do novo território à França.[7][8][9]

Falecido Henrique IV, La Ravardière reverteu à França, em que combateu ao longo de quinze anos pelo empreendimento de criação da designada França Equinocial. François de Razilly, senhor de Aumelles e Razilly, e Nicolas de Harlay, senhor de Sancy, barão de Molle e de Grosbois, queriam saber do projeto. A participação dos frades capuchinhos na jornada foi permitida pela rainha regente, Maria de Medici.[7][8][9]

A frota gaulesa, formada de três embarcações, saiu do porto de Cancale, na Bretanha, diante do comando de La Ravardière e Razilly. Estes aderiram a Nicolas de Harlay, e ancoraram em 26 de julho de 1612 numa enseada do Maranhão. Concederam a denominação de Sant'Ana à diminuta ilha em que fundearam, em tributo à santa do dia, e ali levantaram a primeira cruz em terras do Maranhão. Continuaram nessa ilha, ao passo que Charles Des Vaux entrava em comunicação com os indígenas na de Upaon-Açu. Esta mais tarde se denominou do Maranhão e depois São Luís. Ali, no dia 12 de agosto, rezou-se a primeira missa, indicou-se o local da primeira fortificação e, com o apoio dos indígenas, edificaram a mais antiga ermida. No dia 8 de setembro foi erguida a cruz na ilha de Sant'Ana, abençoou-se a terra e nomeou-se a fortaleza com o título de São Luís. Em honra ao rei santo Luís XIII. Este foi o surgimento oficial da que conhecemos hoje como a capital maranhense.[7][8][9]

Dois dos quatro franciscanos capuchinhos que seguiam na esquadra gaulesa foram os primeiros a narrar em publicação esses primeiros dias da história do Maranhão. Claude d'Abbeville, em sua Histoire de la mission des pères capucins en l'isle de Maragnan et terres circonvoisines (1614). Em português: História da missão dos padres capuchinhos na ilha de Maranhão e terras circunvizinhas). Neste livro relatou as primeiras histórias da região, mostradas como um céu na terra. Essa percepção celestial foi igualmente a do capuchinho Yves d'Évreux, na obra Suite d'histoire des choses plus mémorables advenues en Maragnan, ès annés 1613 et 1614 (1615). Em língua portuguesa: Continuação da história das coisas mais memoráveis acontecidas no Maranhão, nos anos de 1613 e 1614). Esta publicação narra os hábitos e normas sociais e melhora a compreensão do idioma indígena, para o qual traduziu as mais importantes orações do cristianismo.[7][8][9]

Os franceses não se restringiram ao trabalho de povoamento: conduziram a Paris indígenas maranhenses. O bispo de Paris realizou o batismo de três nativos — Itapucu, em seguida conhecido por Luís Maria. Este seguiu os demais ameríndios ao Louvre e discursou ao rei no seu idioma; Uaruajá (Luís Henrique) e Japuaí (Luís de São João). Destes indígenas, eram padrinhos Luís XIII e Maria de Medici.[7][8][9]

As narrativas dos frades franciscanos consideravam ainda a fortaleza de São Luís como indominável, por mais que fosse invadido por uma frota real. Ao passo disso, espanhóis e portugueses até então tentaram ocupar o continente. No dia 19 de novembro de 1614, o lusitano Jerônimo de Albuquerque, na chefia de naus e soldados, derrotou os gauleses em Guaxenduba. Os gálicos na ilha e os lusitânicos na terra tentaram uma pausa e mandaram mensageiros a Madri e a Paris, com a sugestão. A ilha pertenceria aos gauleses, e o continente seria dos lusos.[7][8][9]

Em julho de 1615, Francisco Caldeira de Castelo Branco obrigou La Ravardière a deixar a terra ocupada. Jerônimo de Albuquerque se mudou para a ilha, criou a fortaleza de São José e começou o combate. Em 17 de outubro, nove embarcações sob a chefia de Alexandre de Moura, com cerca de novecentos soldados, armas, recursos, vegetais e rebanho. Vieram à baía de São Marcos, em um desacato ao forte inderrotável dos gálicos. Ao passo disso, Jerônimo de Albuquerque investia por terra. La Ravardière não se contrapôs: em 3 de novembro devolveu a colônia, a fortaleza, as embarcações e os armamentos. De Pernambuco, o francês partiu a Lisboa, onde esteve detido antes de regressar à França.[7][8][9]

Colonização portuguesa (1619–41)[editar | editar código-fonte]

Simão Estácio Silveira veio ao Maranhão em 1619, como capitão de uma das embarcações da viagem de Jorge Lemos de Bittencourt, que conduzia trezentos casais açorianos. Foi o primeiro a se encaminhar aos carentes de Portugal — possíveis imigrantes ao Brasil — para trazê-los à terra, a que rapidamente se acostumou. Na sua Relação sumária das coisas do Maranhão, escrita em Lisboa, em 1624, retratou o firmamento salubre, as águas límpidas, o terreno fecundo do solo.[7][8][9]

Em 1624 veio frei Cristóvão de Lisboa, protetor dos capuchos, seguido de treze frades. Incendiou livros franceses para fazer desaparecer os vestígios que sobravam da França Equinocial. Escreveu o mais antigo livro de ciências da natureza no Brasil, História dos animais e árvores do Maranhão (somente editada em 1967, pelo Arquivo Histórico Ultramarino). E os quatro volumes de uma História natural e moral do Maranhão, a qual desapareceu no terremoto de Lisboa.[7][8][9]

Frei Cristóvão começou a edificação de um mosteiro em São Luís. Jerônimo de Albuquerque, que à sua denominação adicionou a de Maranhão, passou a construir a residência que seria o palácio dos Leões. Os jesuítas expandiram a capela que era dos capuchinhos franceses. Esta foi sucedida depois pelo colégio, depois restaurado pelo pároco Antônio Vieira. Em 1626 o clérigo Luís Figueira edificou a mais antiga igreja, devotada a Nossa Senhora da Luz.[7][8][9]

Ocupação neerlandesa (1641–44)[editar | editar código-fonte]

Maragnon, de Frans Jansz, 1645
São Luís do Maranhão em mapa de 1629 por Albernaz I

Por esse período esteve aprisionado no Maranhão o aventureiro Gedeon Morris, que seria mais tarde comandante da tripulação flamenga do Ceará. As novidades por ele divulgadas a respeito da qualidade de vida em São Luís. Conforme sua compreensão mal argumentada pelos lusitanos. Foram escutadas de maneira curiosa pelos invasores do Recife. A paz entre Portugal e Holanda se encontrava assinada. Quando, em novembro de 1641, uma esquadra neerlandesa, liderada por Pieter Baas, penetrou pela foz de São Luís, percorreu pelo Desterro e pilhou a cidade. O governador do Estado do Maranhão, Bento Maciel Parente, veterano do interior e assassino de índios, foi capturado sem sobrevivência.[7][8][9]

Dez meses mais tarde, os agricultores lusitanos. Em maquinação com os jesuítas e auxiliados por mamelucos e indígenas leais. Se revoltaram contra a invasão neerlandesa. Antônio Muniz Barreiros, que liderava a insurreição, faleceu em luta e foi sucedido por outro senhor de engenho, Antônio Teixeira de Melo. O outeiro da Cruz, nessa época fora dos portões da cidade, foi palco dos contatos mais sangrentos. Os neerlandeses atacaram os habitantes que também ficavam no pequeno burgo, jogaram-lhe as mulheres peladas na floresta e denunciaram os homens aos indígenas cearenses. Estes os mataram ou enviaram como escravos aos anglo-barbadianos, os quais não queriam adquiri-los.[7][8][9]

Em Tapuitapera, atualmente Alcântara, no continente, Teixeira de Melo acolheu mensageiros do príncipe Maurício de Nassau. Este lhe concedeu a administração dos lusitanos do Maranhão. Contanto que se isolasse a São Luís. Não aceita a sugestão, o combate continuou até fevereiro de 1644. Quando os holandeses capitularam após 27 meses de invasão agitada, dos quais dezessete de conflitos.[7][8][9]

Sobraram dos neerlandeses os destroços do casarão em que residiu o governador Pieter Baas, demolido em 1939. Frans Post catalogou o panorama do porto e o mapa da cidade em gravuras cujos originais estão no Museu Britânico. Os desenhos foram copiados na enorme publicação de Gaspar Barlaeus a respeito do Brasil neerlandês. As ilustrações foram reproduzidas mais tarde para o livro de santa Teresa acerca dos conflitos entre Portugal e Países Baixos.[7][8][9]

Revolta de Beckman (1684)[editar | editar código-fonte]

Em 1682, foi criada a Companhia de Comércio do Maranhão e Grão-Pará sob o reinado de Pedro II de Portugal. Era a fórmula do período para o desenvolvimento das regiões povoadas. Controlava-se a produção e a venda pelo sistema de estanco, o qual garantia o direito de comercialização de produtos de primeira necessidade. A produção inteira do Estado do Grão-Pará e Maranhão era particular e necessariamente adquirida. Era obrigatório o fornecimento de escravos africanos, mais adequados para os difíceis trabalhos agrícolas em terras equatoriais, como meio de suprir a proibição da caça ao indígena.[7][8][9]

Entretanto, a estratégia fracassou. Para a aquisição, o pagamento do delegado da companhia era bem barato, ao passo que para venda, era muito caro. Os jesuítas insistiam na luta contrária à escravidão indígena. Fraudavam-se os pesos e medidas. Os escravos negros desejados não se encontrariam. As propriedades e os produtos eram inferiores.[7][8][9]

A decepção explodiu em rebelião. Em 1684, o mais importante líder da revolta foi Manuel Beckman, que nasceu em Lisboa, filho de pai alemão com mãe portuguesa, senhor de engenho no Mearim. O papel em círculo foi firmado pelos revolucionários, para ninguém do grupo poder ser culpado de cabeça da rebelião. Beckmann confundiu o impulso autonomista do mercado com a perversidade da discriminação escravocrata: o indígena constituía presa fácil. O capitão-mor Baltasar Fernandes viu-se enclausurado em casa, sob tutela da esposa. Os religiosos da Companhia de Jesus, em seu colégio, mantiveram-se sem comunicação, e fecharam-se os portões dos depósitos de estanco.[7][8][9]

A Junta dos Três Estados (igreja, elite e povo), a qual se formou na época, não queria a emancipação nacional. Um procurador mandado para o reino, Tomás Beckmann, irmão de Manuel, esclareceu ao rei que não se revoltavam contra ele. Desejavam somente autonomia comercial — motivo pelo qual haviam selado os depósitos do estanco — e de escravizar indígenas, por essa razão, mandaram embora os jesuítas, assaltados em duas embarcações.[7][8][9]

Fundou-se uma guarda cívica e exoneraram-se servidores de fidelidade suspeita. Beckmann enviou ministro plenipotenciário a Belém e foi ele mesmo para Alcântara, no entanto, não recebeu auxílio nos dois lugares. Rejeitou sugestão de corrupção do governador Sá e Meneses, entretanto, o ardor da revolta passou a enfraquecer. Em 15 de maio de 1685 chegou a São Luís o novo governador, Gomes Freire de Andrade, com 150 recrutas, que confraternizaram com os militares da terra. Os mais importantes revoltosos sumiram. Beckmann viu a chegada e somente um dia depois se refugiou em seu engenho, onde foi confinado, porque fora traído por Lázaro de Melo, de quem era seu padrinho.[7][8][9]

A devassa aberta entendeu que a difusão e a sustentação do sistema de estanco era sinônimo de calote, engano e violência. Contrária a Jorge de Sampaio, Francisco Deiró e Manuel Beckmann foi, no entanto, decretada sentença, firmada por Gomes Freire, que os acusava de crime contrário à autoridade real. Deiró sumiu antes de seu enforcamento em efígie. Sampaio e Beckmann sofreram o suplício com coragem. Gomes Freire extinguiu o contrato do estanco, entregou os jesuítas ao Maranhão e administrou corretamente.[7][8][9]

Nos primeiros anos do século XVIII, os jesuítas permaneceram instalando os índios em aldeias. As ordens reais variavam entre combater os gentios e não atacar os já conciliados. Em 1718 veio o capitão-mor Bernardo Pereira Berredo. Antes de 1749, quando ainda não se explorava o cobre no Brasil, novelos de algodão ou varas de pano eram utilizados como moeda. Desde 1755 os nativos começaram a vivenciar sob um novo regime: foram libertados, apesar de seu possível pedido para o trabalho, entretanto, nessa situação o colono precisava dar-lhes alimentos e pouco dinheiro. Com a extinção da Companhia de Jesus em 1760, 86 padres foram encarcerados e levados aos navios, fazendo com que as escolas falissem, as próximas decisões de colonização da época fossem canceladas e a língua geral fosse abandonada.[7][8][9]

Povoamento inicial do interior, Marquês de Pombal e o Maranhão (séculos XVII e XVIII)[editar | editar código-fonte]

No começo do século XVII, nasceram novas povoações criadas por jesuítas, tais como a de Maracu (nascimento da cidade de Viana). E a de Aldeias Altas (surgimento do município de Caxias). O sudeste passou a ser colonizado por pecuaristas do Piauí, que ali criaram Pastos Bons, em 1744. A questão dos indígenas foi, em parte, solucionada em 1755, no momento que todos foram proclamados livres.[7][8][1]

Naquele mesmo ano, a Companhia Geral do Comércio do Maranhão, que existiu até 1777, foi criada pelo marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal. A companhia possuía o monopólio da distribuição de estanco para a região, do mercado externo e da viagem marítima. Em oposição à primeira, esta companhia levou desenvolvimento à região. Estimulou a cultura algodoeira e organizou a plantação de café, cacau, arroz e cravo. Facilitou o mercado da manufatura local, oferecendo navios para o carregamento dos produtos. Para procurar resolver a questão da carência de mão-de-obra. Já que os indígenas não poderiam mais ser domesticados. A companhia conduziu cerca de 12,5 mil escravos africanos. E buscou conduzir de Lisboa recursos importantes para o povo desenvolver sua qualidade de vida. Além disso, emprestava recursos, fornecia ferramentas agrícolas, concedia orientações profissionais.[7][8][1]

Com o término da companhia, determinado pela rainha de Portugal, D. Maria, o Maranhão, entrou em um largo período de declínio. Naquele momento, o Estado do Maranhão e Grão-Pará foi extinto. O Maranhão tornou a ser uma capitania subordinada ao Estado do Brasil.[7][8][1]

Período imperial (1822–1889)[editar | editar código-fonte]

Independência (1822–23)[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Independência do Brasil
Lord Cochrane.

O último dos governadores coloniais era o marechal do Exército Português Bernardo da Silveira Pinto da Fonseca. Excelente governante, em sua administração foi publicado, em tipografia implantada por sua determinação, o mais antigo jornal do estado, O Conciliador do Maranhão. Entretanto, por esse período, o entusiasmo nacionalista já antecipava a emancipação nacional. Duas forças concorreram para a independência. São elas: a primeira, determinante, a revolta local, defendida por piauienses e cearenses do interior. Estes refizeram as rotas que os indígenas da serra da Ibiapaba percorreram 300 anos antes. E a segunda, relativa, a participação das embarcações de Lord Thomas Cochrane. Este foi indicado pelo imperador D. Pedro I em 1823 para liderar a armada brasileira contra os lusitanos. Toda a iniciativa de defesa por parte dos lusitanos de São Luís foi desmotivada pela participação do notável almirante.[7][8][9]

Os separatistas haviam invadido o continente em direção ao litoral. Cochrane terminou o triunfo e garantiu a emancipação nacional quando penetrou no porto e sujeitou à capitulação as tropas lusitanas as quais vieram dias antes. Começou uma etapa de combates pelo governo, caracterizada pela diferença entre a moderação conservadora e a glorificação nacionalista. Estas resultaram em agressões contra os portugueses. O mais importante representantes da linha radical era o profissional jurídico provisionado Miguel Inácio dos Santos Freire Bruce. Este deliberou a repulsão de todos os lusitanos. Esta expulsão, aplicada a todos os portugueses, foi limitada mais tarde àqueles que não fossem donos ou não possuíssem ocupação.[7][8][9]

Bruce, mesmo no posto de primeiro presidente indicado da província, foi culpado de veiculação de ideias republicanas. Demitido e encadeado por Lord Cochrane, foi mandado para o Rio de Janeiro, se submeteu a sentença e fora inocentado. O mais importante personagem da tendência moderada foi José Félix Pereira de Burgos, que foi nomeado primeiro comandante de armas até então na vila de Itapecuru. Foi naquele momento para o partido dos livres e lhes garantiu que o vale inteiro fosse dominado, com a restrição do trabalho dos lusitanos.[7][8][9]

O bispo D. Joaquim de Nazareth, companheiro individual de D. João VI de Portugal e Pedro I do Brasil, apoiou a incorporação direta com o Império Português e o desmembramento do que denominava de “províncias austrais”. Mais poderoso que o patriotismo liberal de Bruce foi o bairrismo enaltecido. Este último convivia com a vontade republicana. Seus mais importantes representantes foram o vaqueiro baiano Salvador Cardoso de Oliveira, o primeiro a se manifestar pela emancipação nacional e a se reunir aos piauienses e cearenses, de lado oposto do rio Parnaíba; Domingos da Silva, o Matrauá, que se encontrava envolvido na Balaiada; e o capitão-do-mato João Ferreira do Couto. Este último estava no comando de uma guerrilha formada por quarenta homens. Penetrou em Manga do Iguará e matou o chefe do contingente local.[7][8][9]

Mapa do Estado do Maranhão. Arquivo Nacional.

No dia 12 de março de 1823, Salvador Cardoso de Oliveira se juntou aos emancipadores do Piauí, e um dia depois com oitenta homens — a primeira tropa do Maranhão que lutou pela independência — esteve presente no combate de Jenipapo. No final de março, em pleno arraial de São João dos Matões, a independência foi jurada e o imperador fora aclamado por piauienses e maranhenses, que vieram do lado oposto do Parnaíba. Em 17 de abril, chegado do Piauí, o brigadeiro de Portugal João José da Cunha Fidié penetrou em Caxias, e em 18 de junho, o tenente-coronel José Félix Pereira de Burgos se uniu aos independentes e a força remanescente se rendeu. Entre 18 e 20 de julho, Burgos, através de uma câmara geral, elegeu quatro membros ao governo civil, e passou para a capital a nomeação de mais três. Ele mesmo foi eleito para governador das armas. No dia 23 de julho, o novo governo aconselhou a junta de São Luís a declarar a emancipação nacional e, em 10 de agosto, em Caxias, Fidié se exonerou e o tenente-coronel Luís Manuel de Mesquita cedeu.[7][8][9]

Ao passo disso, em São Luís, um conselho agrupado pelo junta provisória se manifestou a favor da emancipação nacional. Parte da força procurou declará-la, no entanto, foi acolhida a tiros, próximo ao palácio do governo, pelos recrutas leais ao comandante lusitano marechal Agostinho de Faria. No dia 14 vieram sete navios com forças lusitanas, que escapavam do fracasso na Província da Bahia. A junta extinguiu a câmara e informou que a força era contra a emancipação nacional, enquanto decidia mandar emissários para os chefes independentes para combinar armistício, até que Pedro I e D. João VI de Portugal solucionassem o problema. Em 26 de julho, o almirante Cochrane penetrou no porto de São Luís. Após dois dias, foi declarada a independência.[7][8][9]

Se o Maranhão não tivesse dado seu contributo na história do Brasil, o país não teria sua independência reconhecida e não seria essa nação que fizesse fronteira com outros países independentes e colônias europeias na América do Sul na época. Mesmo que a independência brasileira tenha sido proclamada em 1822, os brasileiros continuaram lutando por esse reconhecimento até 1825. Esse período é conhecido por um grande número de historiadores como guerra da Independência do Brasil, porque os brasileiros não queriam ficar reconhecidos como politicamente dependentes de Portugal, ou seja, uma colônia da metrópole portuguesa.[7][8][9][10]

Desde 1771 chegaram os primeiros cativos. Os imigrantes lusitanos, que em geralmente se dedicavam ao setor terciário, continuaram aportando. Os indígenas, civilizados como mamelucos se transformaram em trabalhadores ou boiadeiros nas propriedades e em artesãos na capital, onde passaram pela rivalidade dos talentosos negros, cativos ou diversas vezes independentes e dos europeus carentes. Estes últimos trouxeram de Portugal e dos outros países da Europa o conhecimento de um artesanato que não precisa de dinheiro.[7][8][9]

Segundo reinado (1841–89)[editar | editar código-fonte]

Centro Histórico de São Luís.

Para a Província do Maranhão, o segundo reinado provocou um progresso sem preocupações, construído nos ombros dos cativos, e rompido somente pelos interesses políticos. Os presidentes vinham e, mal se acostumavam com os hábitos da terra, saíam após a primeira eleição ou com a demissão do gabinete. O Maranhão, e especialmente a capital, São Luís, eram famosos por seus belos sobrados, por sua “educação” requintada, e isso costumava fazer da província o local perfeito para um início de vida ou um descanso nos estresses do trabalho. Os partidos políticos, por essa razão mesmo, enviavam para aquele lugar seus mais importantes representantes: Paranaguá (o vindouro marquês), Leão Veloso, Leitão da Cunha, Lafayette Rodrigues Pereira, Sousa Carvalho, Franklin Dória, Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, José Manuel de Freitas.[7][8][9]

A segunda metade do século XIX foi fundamental para a incorporação do território maranhense. Devido, principalmente, aos trabalhos de Cândido Mendes de Almeida, decretos imperiais declararam maranhenses os territórios do Turiaçu e de Carolina, o que deslocou a divisa com o Pará até o Gurupi e anexou de maneira definitiva o noroeste, onde existiam quilombos que em seguida se tornaram cidades.[7][8][9]

Período republicano (1889–atualmente)[editar | editar código-fonte]

Primeira República (1889–1930)[editar | editar código-fonte]

Cartão-postal de São Luis editado por volta de 1910.

Desde a balaiada, a província se tornou política e socialmente estável, com uma organização fundiária baseada na escravatura e só de uma vez ou outra desafiada em seus exageros. O ideal republicano, no entanto, perdurou. Como observamos, Lord Cochrane prendeu e depôs Bruce, o primeiro presidente designado por Pedro I do Brasil, sob desconfiança de que ele era republicano. Culpado, deu uma resposta a conselho de guerra e foi inocentado; entretanto, o acontecimento, por si mesmo, foi significativo. Os líderes cearenses da Confederação do Equador, que estavam no Maranhão com as tropas expedicionárias, fundamentais no processo da independência, mandaram em 1824 emissários aos maranhenses, na certeza de que seu liberalismo os motivaria a fazer parte da revolta. Em 1829, foram reconhecidas declarações republicanas em Pastos Bons.[7][8][9]

O mais recente dos presidentes da província, desembargador Tito Augusto Pereira de Matos, depois da queda do império, entregou o poder ao tenente-coronel João Luís Tavares, membro de uma junta de sete pessoas, dois deles civis e cinco militares. Em 17 de dezembro de 1889, ele passou o governo ao primeiro governador designado que veio ao Rio de Janeiro, Pedro Augusto Tavares Júnior. No dia 4 de julho de 1891 promulgou-se a mais antiga constituição política do estado. Um ano depois em 28 de julho, foi promulgada nova constituição, revista em 1898, 1904 e 1919.[7][8][9]

Século XX (1901–2000)[editar | editar código-fonte]

João Gualberto Torreão da Costa fora o primeiro governador do estado em pleno século XX. Em 1906, na administração de Benedito Pereira Leite, o estado foi visitado pelo presidente eleito do Brasil, Afonso Pena. Em 1930, a revolução que ocorrera no sul do país atingiu o Maranhão e o governador José Pires Sexto foi demitido. No dia 16 de outubro de 1934 fora assinada uma nova constituição estadual, na administração de Antônio Martins de Almeida. Em 1936, a constituição foi corrigida e foi empossada a administração de Paulo Martins de Souza Ramos, quem com o golpe de 10 de novembro de 1937 foi designado interventor.[7][8][9]

José Sarney comemora com os braços abertos
José Sarney após tomar posse como governador do Maranhão, em 1966

No dia 28 de julho de 1947, com a nova democratização, uma nova constituição foi promulgada pela Assembleia Constituinte do estado. Em 1966 foi empossada a gestão de José Sarney da Costa, que começou o período de modernização “Maranhão Novo”, destacando-se a edificação do porto de Itaqui e o asfaltamento da rodovia São Luís-Teresina. No entanto, apenas nas décadas posteriores, com parte do dinheiro da Sudam e da Sudene, mudou o perfil da economia estadual, com profundas consequências no Maranhão: entrou em funcionamento a usina de Boa Esperança em 1970 e após três anos foi instalada a indústria de celulose e papéis (Cepalma), empresa que usava matéria-prima regional; em 1984, implantou-se a mais antiga fase da fábrica aluminífera da Alumar, primeiro empreendimento do programa Grande Carajás; começou a ser erguido o Centro de Lançamento de Alcântara em 1987.[7][8][9]

Século XXI (2001–presente)[editar | editar código-fonte]

Em 2003, o foguete VLS-1 explodiu na Base Espacial de Alcântara, matando 21 técnicos em 2003. As operações foram reiniciadas em 2004, com a propulsão do foguete de sondagem VSB-30.[11]

Em 8 de dezembro de 2005, a Itapagé S.A. Celulose, Papéis e Artefatos decretou falência, devido à perda de mercado provocada pela carência de inovação de maquinário.[12]

Em 2006, o interior do Maranhão foi atingido por uma síndrome neurológica, que matou cerca de 30 pessoas. Foi descoberto que a carência de vitamina B1, que se encontra mormente em legumes, ovos e leites, causou a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, as mortes refletem a miséria e a péssima nutrição de parte dos maranhenses.[13]

Em 2007 ocorreu a inauguração, em Alcântara, do primeiro banco comunitário quilombola do país, que proporciona crédito local com moeda própria, o Guará.[11]

Em junho de 2008, a Petrobras anuncia a intenção de construir até 2013 uma refinaria no Maranhão. Em junho e em outubro de 2008, índios da tribo cracati e da tribo gavião fazem reféns funcionários públicos de diferentes órgãos, por alguns dias. Eles exigem, respectivamente, a retirada de posseiros de sua reserva e a entrega de uma nova escola na aldeia. Nos dois casos, os reféns são libertados.[11]

Em 2008, o ex-governador João Castelo (PSDB) é eleito prefeito de São Luís, em segundo turno. Em 4 de março de 2009, o Tribunal Superior Eleitoral cassa o mandato do governador Jackson Lago (PDT) e de seu vice, Luiz Carlos Porto (PPS), por abuso de poder econômico no pleito de 2006. Roseana Sarney, segunda mais votada, assumir o cargo em 17 de Abril, com o vice João Alberto, ambos do PMDB.[11]

Em 2010, é anunciada a construção de nova base em Alcântara, para lançamento do Foguete Cyclone-4, produzidos pela Ucrânia, a ser lançados em parceria com Brasil a partir de 2014. No mesmo ano, a Petrobras inicia a construção da refinaria Premium I, em Bacabeira, que deverá ser a maior da América Latina, a operar a partir de 2015. A seca provoca em 2012 a perda de 60% da produção de arroz, milho e soja em cidades do leste do estado. Em agosto de 2012, 64 municípios já decretam situação de emergência.[14][15]

Em junho de 2013, trabalhadores rurais ocupam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária na capital e bloqueiam estradas. Eles protestam contra a morte de trabalhadores e o atraso na regularização fundiária.[16][15]

Em julho, o procurador-geral da República Roberto Gurgel, da parecer favorável ao TSE pela cassação dos mandatos da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e de seu vice, Washington Luiz Oliveira (PT), por abuso de poder político e econômico no pleito de 2010.[17][15]

Em 9 de outubro, uma rebelião no complexo prisional de Pedrinhas, em São Luís, deixa nove mortos e 20 feridos, fugas e pânico na capital. O número de detentos assassinados nas unidades prisionais sobe a 58 no ano.[18][19][15]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. a b c d e f g h Arruda 1988, pp. 5066–5077.
  2. Governo do Maranhão (2010). «Evolução político-administrativa do Maranhão» (PDF). Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos Cartográficos. Consultado em 28 de janeiro de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 23 de junho de 2020 
  3. a b c TOSCANO, Fernando. «Brasil - Maranhão». Portal Brasil. Consultado em 13 de abril de 2020. Cópia arquivada em 21 de fevereiro de 2020 
  4. Meireles, Mario Martins (1960). História do Maranhão. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação do DASP. 395 páginas 
  5. Lima, Carlos de (1981). História do Maranhão. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal. 224 páginas 
  6. Arruda 1988, p. 5072.
  7. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao ap aq Meireles, Mario Martins (1960). História do Maranhão. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação do DASP 
  8. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao ap aq Lima, Carlos de (1981). História do Maranhão. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal. 224 páginas 
  9. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak Garschagen 1998, pp. 283–287.
  10. Martins, Samartony (28 de julho de 2019). «Adesão do Maranhão: 196 anos de história». O Imparcial. Consultado em 12 de maio de 2021. Cópia arquivada em 29 de julho de 2019 
  11. a b c d Civita 2010, p. 683.
  12. Bastos, Samuel (8 de dezembro de 2015). «Fechamento da Itapagé completa 10 anos…». Portal Gaditas. Consultado em 14 de outubro de 2019. Cópia arquivada em 14 de outubro de 2019 
  13. Civita 2007, p. 683.
  14. «Leste do Maranhão perde 60% da produção com estiagem». Exame. 23 de agosto de 2012. Consultado em 2 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2021 
  15. a b c d Civita Neto 2014, p. 683.
  16. Rural, Do Globo (26 de junho de 2013). «Trabalhadores rurais liberam sede do Incra ocupada em protesto no MA». Vida rural. Consultado em 2 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2021 
  17. G1, Mariana OliveiraDo; Brasília, em (7 de agosto de 2013). «Procurador-geral pede cassação de Roseana Sarney». Maranhão. Consultado em 2 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2021 
  18. MA, Clarissa CarramiloDo G1 (10 de outubro de 2013). «Entenda a sequência de fatos que levou à rebelião em Pedrinhas». Maranhão. Consultado em 2 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2021 
  19. «Pedrinhas: a barbárie em um presídio fora de controle». VEJA. Consultado em 2 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2021 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Enciclopédias[editar | editar código-fonte]

  • Arruda, Ana (1988). «Maranhão». Enciclopédia Delta Universal. 9. Rio de Janeiro: Delta 
  • Benton, William; Costa Filho, Odylo (1973). «Maranhão». Enciclopédia Barsa. 9. Rio de Janeiro: Delta 
  • Frias Filho, Otávio (1996). «Maranhão». Nova Enciclopédia Ilustrada Folha. 2. São Paulo: Folha da Manhã 
  • Garschagen, Donaldson M. (1998). «Maranhão». Nova Enciclopédia Barsa: Macropédia. 9. São Paulo: Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações Ltda 
  • Houaiss, Antônio; Costa Filho, Odilo de Moura; Barbosa, Francisco de Assis (1993). «Maranhão». Enciclopédia Mirador Internacional. 13. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda 
  • Mascarenhas, Maria Amélia; Biasi, Mauro De; Coltrinari, Lylian; Moraes, Antônio Carlos de Robert de (1998). «Maranhão». Grande Enciclopédia Larousse Cultural. 16. São Paulo: Nova Cultural 
  • Verano, Paulo Nascimento (2009). «Maranhão». Enciclopédia Barsa Universal. 11. Rio de Janeiro: Barsa Planeta. Consultado em 12 de junho de 2020. Cópia arquivada em 24 de junho de 2020 

Livros do ano[editar | editar código-fonte]

  • Garschagen, Donaldson M. (1981). Livro do ano Barsa 1981: eventos de 1980. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1982). Livro do ano Barsa 1982: eventos de 1981. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1983). Livro do ano Barsa 1983: eventos de 1982. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1984). Livro do ano Barsa 1984: eventos de 1983. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1985). Livro do ano Barsa 1985: eventos de 1984. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1986). Livro do ano Barsa 1986: eventos de 1985. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1987). Livro do ano Barsa 1987: eventos de 1986. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1988). Livro do ano Barsa 1988: eventos de 1987. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1989). Livro do ano Barsa 1989: eventos de 1988. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1990). Livro do ano Barsa 1990: eventos de 1989. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1991). Livro do ano Barsa 1991: eventos de 1990. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1992). Livro do ano Barsa 1992: eventos de 1991. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1993). Livro do ano Barsa 1993: eventos de 1992. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1994). Livro do ano Barsa 1994: eventos de 1993. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1995). Livro do ano Barsa 1995: eventos de 1994. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1996). Livro do ano Barsa 1996: eventos de 1995. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
  • Garschagen, Donaldson M. (1997). Livro do ano Barsa 1997: eventos de 1996. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil 
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  • Verano, Paulo Nascimento (2007). Livro do ano Barsa 2007: eventos de 2006. São Paulo: Barsa Planeta Internacional 
  • Verano, Paulo Nascimento (2008). Livro do ano Barsa 2008: eventos de 2007. São Paulo: Barsa Planeta Internacional 
  • Verano, Paulo Nascimento (2009). Livro do ano Barsa 2009: eventos de 2008. São Paulo: Barsa Planeta Internacional 
  • Verano, Paulo Nascimento (2010). Livro do ano Barsa 2010: eventos de 2009. São Paulo: Barsa Planeta Internacional 
  • Verano, Paulo Nascimento (2011). Livro do ano Barsa 2011: eventos de 2010. São Paulo: Barsa Planeta Internacional 
  • Verano, Paulo Nascimento (2012). Livro do ano Barsa 2012: eventos de 2011. São Paulo: Barsa Planeta Internacional 

Edições recentes do Almanaque Abril[editar | editar código-fonte]

  • Civita, Roberto (2007). Almanaque Abril. São Paulo: Abril 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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