Västmanland

| ||||
---|---|---|---|---|
Província | ||||
Símbolos | ||||
| ||||
Localização | ||||
Região | Svealândia | |||
Condado | ||||
Características geográficas | ||||
Área total | 9 286 km² | |||
População total (2005) | 285 067 hab. | |||
Densidade | 30,7 hab./km² | |||
Altitude máxima | Fjällberget 466 m | |||
Outras informações | ||||
Flor | Visco-branco | |||
Animal | Corça | |||
Peixe | Lúcio-perca |
A Västmanland (em sueco: Västmanland; pronúncia /ˈvɛsːtmanland/; ouça a pronúncia) ou Vestmânia[1] (em latim: Vestmannia) é uma província histórica da Suécia, na região histórica da Svealand, na parte central do país.[2][3]
Situada entre o lago Mälaren e a região mineira de Bergslagen, a Västmanland é o ponto de encontro do grande lago, das planícies cultivadas do Sul e do terreno acidentado e florestal do Norte com tradições mineiras de extração de ferro e prata. [4] [5]
Como província histórica, não possui funções administrativas, nem significado político, mas está presente como nome de vários órgãos e edifícios: Västmanlands Friidrottsförbund (Federação de Atletismo de Västmanland), Västmanlands Teater (Teatro da Västmanland) e Västmanlands socialdemokratiska partidistrikt (Organização distrital do partido social-democrata da Västmanland).[2]
Etimologia e uso[editar | editar código-fonte]
O nome geográfico Västmanland está documentado no século XIII como ”Vestmannaland” e "Væstmannæ land", significando - na perspetiva da ”Uppland” - a ”terra dos homens a Oeste da Uppland”. Aparece em forma latinizada como Guasmannia no século XII. [6][7]
Em textos em português costuma ser usada a forma original Västmanland, ocasionalmente transliterada para Vastmanland, por adaptação tipográfica [8] [9]
Geografia[editar | editar código-fonte]
A Västmanland é constituída por serranias florestais no Norte e no Oeste, pertencentes à região mineira de Bergslagen, e por planícies agrícolas no Sul, incluindo a planície do Mälaren (Mälarslätten).[10][11] Ocupa 2% da superfície total do país, e tem uma população de 286 000 de habitantes.[12]
|
Condados atuais[editar | editar código-fonte]
A província histórica da Västmanland está dividida pelos condados de Västmanland e de Örebro.[10]
História[editar | editar código-fonte]
A Västmanland começou a ser povoada por agricultores da Idade da Pedra cerca de 4 000 a.C.. Uns 20 000 vestígios arqueológicos atestam a presença e a evolução humana desde esses tempos remotos. Por volta do ano 1000 d.C., o cristianismo chegou à região pela mão do missionário inglês Davi de Munctorpe. Durante a Idade Média, as atividades mineiras fizeram da Västmanland uma das principais províncias da Suécia. Hoje em dia, as minas pertencem ao passado, mas a província é uma das mais industrializadas do país.[2][13]
Património histórico, cultural e turístico[editar | editar código-fonte]
- Mina de prata de Sala (Sala silvergruva)
- Forjas de Engelsberg (Engelsbergs bruk)
- Catedral de Västerås (Västerås domkyrka)
- Monte de Anundo (Anundshög)
- Palácio de Strömsholm (Strömholms slott)
- Museu Regional da Västmanland (Västmanlands läns museum)
Referências
- ↑ Zucchetto 2018.
- ↑ a b c Eriksson.
- ↑ Editores 1998.
- ↑ Rydstedt, Bjarne; Georg Andersson, Torsten Bladh, Per Olof Köhler, Karl-Gustaf Thorén, Mona Larsson (1987). «Västmanland». Land och liv 1 (em sueco). Estocolmo: Natur och kultur. p. 146-148. 216 páginas. ISBN 91-27-62563-X
- ↑ Maria Ek; et al. «Landskapskaraktärsanalysen för Västmanlands län» (PDF) (em sueco). Länsstyrelsen i Västmanlands län, Riksantikvarieämbetet e Trafikverket. Consultado em 23 de junho de 2020
- ↑ Wahlberg 2003, p. 39.
- ↑ Pamp 1988, p. 85.
- ↑ JEFFERSON LUIZ TRAEBERT. «TRAUMATISMO DENTÁRIO: UM ESTUDO DE CASO-CONTROLE DEBASE POPULACIONAL EM ESCOLARES DE 11 A 13 ANOS DE IDADE ESUAS FAMÍLIAS. BIGUAÇU, SC, BRASIL, 2001». Universidade Federal de Santa Catarina. Consultado em 15 de fevereiro de 2020.
Glendor et al. (1996) ao estudarem a ocorrência de traumatismo dentário na região de Västmanland, Suécia, na idade entre 0 e 19 anos de idade, observaram uma incidência de 13 ocorrências por mil habitantes.
- ↑ FERNANDA FREITAS LINS. «AVALIAÇÃO DOS TRAUMATISMOS DENTÁRIOS ATENDIDOS NO SERVIÇODE TRAUMA DENTAL DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DEPIRACICABA: ESTUDO RETROSPECTIVO DE 10 ANOS». Universidade Estadual de Campinas. Consultado em 15 de fevereiro de 2020.
Em 1997, Petersson et al., realizaram no Distrito de Vastmanland, Suécia, um estudo epidemiológico sobre traumas orais e não orais, durante um período de um ano.
- ↑ a b Rydstedt 1987, p. 146-148.
- ↑ Enciclopédia Norstedts 2008, p. 1443.
- ↑ Ernby 2001, p. 767.
- ↑ Magnusson 2004, p. 228.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Editores (1998). «Västmanland». Enciclopédia Britânica Online
- «Västmanland». Enciclopédia Norstedts (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2008. 1488 páginas. ISBN 9789113017136
- Eriksson, Anna-Gretha. «Västmanland». Enciclopédia Nacional Sueca (em sueco). Gotemburgo: Universidade de Gotemburgo
- Ernby, Birgitta; Gellerstam, Martin; Malmgren, Sven-Göran; Axelsson, Per; Fehrm, Thomas (2001). «Västmanland». Norstedts första svenska ordbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts ordbok. p. 767. ISBN 91-7227-186-8
- Magnusson, Thomas; Sjögren, Peter A. (2004). «Västmanland». Vad varje svensk bör veta (O que todos os suecos devem saber) (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. 654 páginas. ISBN 91-0-010680-1
- Pamp, Bengt (1988). «Namn på länder och landskap – Västmanland». Ortnamnen i Sverige (Nomes de localidades da Suécia) (em sueco). Lunda: Studentlitteratur. 199 páginas. ISBN 91-44-01535-6
- Rydstedt, Bjarne; Andersson, George; Bladh, Torsten; Köhler, Per Olof; Thorén, Karl-Gustaf; Larsson, Mona (1987). «Västmanland». Land och liv 1 (em sueco). Estocolmo: Natur och kultur. 216 páginas. ISBN 91-27-62563-X
- Wahlberg, Mats (2003). «Västmanland». Svenskt ortnamnslexikon (Dicionário das localidades suecas) (em sueco). Upsália: Språk- och folkminnesinstitutet e Institutionen för nordiska språk vid Uppsala universitet. ISBN 91-7229-020-X
- Zucchetto, Matheus (2018). «Copa do Mundo: hinos do Grupo F tem mudança pós-nazismo na Alemanha e 'bronca da mulher' no México»