Escânia

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Província | ||||
Símbolos | ||||
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Localização | ||||
Região | Gotalândia | |||
Condado | Escânia | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 11 368 km² | |||
População total (2017) | 1 342 388[1] hab. |
A Escânia (em sueco Skåne; pronúncia; em latim: Scania) é uma província histórica (landskap) da Suécia localizada na região histórica (landsdel) da Gotalândia. Ocupa 2% da área total do país, e tem uma população de 1,3 milhões de habitantes.[2][3]
Como província histórica, a Escânia não possui funções administrativas, nem significado político, mas está diariamente presente nos mais variados contextos, como por exemplo em Skånes universitetssjukhus (hospital universitário), Skånes Djurpark (jardim zoológico) e Skånska Dagbladet (jornal).[4] A província da Escânia faz parte do Condado da Escânia na sua totalidade.[5]
Etimologia e uso[editar | editar código-fonte]
O nome geográfico sueco Skåne deriva possivelmente de "Skadinawi", o termo em língua germânica primitiva designando ”terra junto ao mar”, talvez em referência à península de Falsterbo, onde existe hoje em dia uma povoação chamada Skanör. A província está mencionada como ”Sconeg”, em inglês no século IX, como "Skanø", em escrita rúnica do século XI, e como "Skáney", em islandês antigo. Aparece latinizado como Scadinavia pelo historiador romano Plínio, o Velho no século I.[6] [7]
Em textos em português, costuma ser usada a forma aportuguesada Escânia.
Aspecto geral[editar | editar código-fonte]
A Escânia é constituída essencialmente por planícies, cortadas por uma cadeia de planaltos baixos de noroeste a sudeste. Está coberta por numerosas florestas de coníferas no norte, por faias e outras folhosas no sul, e por prados e urzeirais no sudeste. O sudoeste da província é a principal região agrícola do país, havendo uma grande produção de cereais, oleoginosas, beterrabas e legumes.[8]
História[editar | editar código-fonte]
A Escânia foi uma parte da Dinamarca desde o século IX até ao XVII. Em 1658, passou a ser uma possessão da Suécia, em consequência do Tratado de Roskilde. Em 1719, foi integrada definitivamente no Reino da Suécia.[5][9]
Cidades tradicionais[editar | editar código-fonte]
As seguintes cidades têm mais de 10 000 habitantes: [10]
- Malmo, 318 100
- Helsingborg, 91 000
- Lund, 82 800
- Kristianstad, 33 000
- Landskrona, 28 000
- Trelleborg, 25 000
- Ängelholm, 22 000
- Hässleholm, 17 000
- Ystad, 17 000
- Eslöv, 16 000
- Staffanstorp, 13 000
- Höganäs, 13 000
- Höllviken, 10 000
Património histórico, cultural e turístico[editar | editar código-fonte]
Comunicações[editar | editar código-fonte]
- Estradas europeias: E4, E6, E20, E22, E65
- Ferrovias: Linha da Costa Oeste, Linha do Sul
- Aeroportos: Aeroporto de Malmo
- Portos: Porto de Malmo
- Linhas marítimas:
Galeria[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «Folkmängd i landskapen den 31 december 2017» (em sueco). Instituto Nacional de Estatística da Suécia. Consultado em 29 de outubro de 2018
- ↑ Ernby, Birgitta; Martin Gellerstam, Sven-Göran Malmgren, Per Axelsson, Thomas Fehrm (2001). «Skåne». Norstedts första svenska ordbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts ordbok. p. 579. 793 páginas. ISBN 91-7227-186-8
- ↑ «Skåne». Sveriges landskap. och Stockholm, Göteborg och Malmö (em sueco). Estocolmo: Almqvist & Wiksell. 1995. p. 34-35. 64 páginas. ISBN 91-21-14445-1
- ↑ Ulf Sporrong. «Landskap» (em sueco). Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 11 de junho de 2015
- ↑ a b «Skåne». Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 23 de junho de 2012
- ↑ Wahlberg, Mats (2003). «Skåne». Svenskt ortnamnslexikon (Dicionário dos nomes das localidades suecas) (em sueco). Uppsala: Språk- och folkminnesinstitutet e Institutionen för nordiska språk vid Uppsala universitet. p. 39. 289 páginas. ISBN 91-7229-020-X
- ↑ Pamp, Bengt (1988). «Namn på länder och landskap – Skåne». Ortnamnen i Sverige (Nomes de localidades da Suécia) (em sueco). Lund: Studentlitteratur. p. 84. 199 páginas. ISBN 91-44-01535-6
- ↑ Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Skåne». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 903. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6
- ↑ «Scanie». Larousse Encyclopédie. Consultado em 23 de junho de 2012
- ↑ «Skåne statistik». Consultado em 23 de junho de 2012. Arquivado do original em 3 de março de 2016
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- DANIELSSON, Mattias (2009). «Skåne». Landskapen i Sverige (em sueco). Estocolmo: Natur och Kultur. pp. 6–7. ISBN 978-91-27-41251-4
- ANDERSSON, G.; RYDSTEDT, B.; BLADH, T.; LARSSON, M.; KÖHLER, P. O.; THORÉN, K-G. (1987). «Skåne». Land och liv 1 (em sueco). Estocolmo: Natur och Kultur. pp. 36–38. ISBN 978-91-27-62563-1
- WEDSBERG, Malin (1995). «Skåne». Sveriges landskap (em sueco). Estocolmo: Almqvist&Wiksell. pp. 34–35. ISBN 91-21-14445-1
- Enciclopédia Nacional Sueca - Skåne
- Enciclopédia Britânica - Skåne
- Sverigeguiden - Skåne
- Larousse Encyclopédie - Scanie
- Encyclopédie Universalis - Scanie