Curaçau

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Curaçau
Bandeira de Curaçau
Brasão de Curaçau
Brasão de Curaçau
Bandeira Brasão de armas
Gentílico: curaçauense[1][2]

Localização
Localização

Localização de Curaçau
Capital Willemstad
Cidade mais populosa Willemstad
Língua oficial papiamento, neerlandês
Governo Monarquia constitucional
• Monarca Guilherme Alexandre
• Governadora Lucille George-Wout
• Primeiro-ministro Ben Whiteman
Área  
  • Total 444 km² 
 • Água (%) 0
População  
  • Estimativa para 2006 173.400 hab. 
 • Densidade 391 hab./km² 
Moeda Florim das Antilhas Neerlandesas (ANG)
Fuso horário UTC (UTC-4)
Cód. Internet .an
Cód. telef. +599-9

Curaçau[3][4][5] (em neerlandês e em inglês, Curaçao; em papiamento, Kòrsou) é uma ilha no Mar do Caribe, anteriormente parte das hoje extintas Antilhas Holandesas, e hoje um país autônomo constituinte do Reino dos Países Baixos.

Situa-se pouco ao norte da Venezuela, e próxima de Aruba, outra ilha que integra, igualmente, o Reino dos Países Baixos (informalmente conhecido pelo nome de Holanda).

Em textos antigos, à ilha chegou a referir-se, em Portugal, como ilha da Curação. Os nomes dados inicialmente à ilha (1501), Curasorbo e Curasoto, significavam, respectivamente, "trago de bebida para cura" e "matagal de cura". Assim se entende a palavra "curação" (arte de curar), e não com o significado de "coração". Há, igualmente, a teoria de que o nome tem origem no facto de aí se produzir um licor a partir de cascas de laranja-da-terra, cravo e canela. Os holandeses denominaram assim a ilha por não serem capazes de pronunciar "ilha da Curação", nome dado originalmente por navegadores portugueses que viram ali a cura de doentes atacados pelo escorbuto. Provavelmente, terão sido salvos pelas vitaminas dos frutos que ingeriram na ilha.

Geografia

Curaçau situa-se no sul do mar das Caraíbas. O território do país inclui outra ilha desabitada denominada Klein Curaçao (a "Pequena Curaçau").

História

Os registos históricos e arqueológicos indicam as tribos de caiquetios, que pertencem à família arawak, como primeiros habitantes da ilha.

A chegada dos primeiros exploradores europeus ocorre em 1499, e dá-se quando uma expedição espanhola, comandada por Alonso de Ojeda, descobre a ilha durante a sua primeira viagem de exploração da costa norte da América do Sul. Juntamente com ele encontravam-se, também, Juan de la Cosa e Américo Vespúcio os quais lhe atribuem o nome de Ilha dos Gigantes, devido à elevada estatura dos seus habitantes indígenas.

O domínio espanhol manteve-se durante todo o século XVI, período durante o qual, os seus habitantes indígenas foram expulsos e transferidos para a colónia da ilha Hispaniola. Serviu de ponte para a exploração e conquista espanhola dos territórios no norte da América do Sul. A ilha foi abandonada progressivamente, à medida que avançava a colonização do continente.

Os primeiros registos de regulamentos neerlandeses na ilha, datam do ano de 1621, os que tinham necessidade de ser fornecidos de recursos vitais como madeira e sal. Foi durante o ano de 1634, que uma expedição da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais, mandado por Johan van Walbeeck, que reclamou a ilha para os Países Baixos.

Autonomia

Em 10 de outubro de 2010, a ex-colônia holandesa das Antilhas Holandesas dividiu-se em dois países autônomos: Curaçau e São Martinho.

Os dois novos países se juntaram a Aruba, que, em 1986, ganhou status de Estado individual, enquanto três outras ilhas, Bonaire, Santo Eustáquio e Saba, se tornaram municipalidades dos Países Baixos, com a dissolução das Antilhas Neerlandesas após 56 anos de existência.

Segundo os novos estatutos, quatro países agora formam o Reino dos Países Baixos, que é responsável pela segurança e relações internacionais dos seus países-membros: Países Baixos, na Europa; Aruba, São Martinho e Curaçau, no Caribe [6].

Principais cidades

Economia

Ver artigo principal: Economia de Curaçau

Ver também

Referências

  1. http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/cura%C3%A7auense
  2. http://www.priberam.pt/DLPO/cura%C3%A7auense
  3. "Curaçau", com "u" ao final, é o nome da ilha em português; é essa a única forma aceita, em português, pelos dicionários Aurélio, Houaiss, Michaelis, Aulete, Priberam e Porto. É, ainda, a única forma aceita pelo Topónimos e Gentílicos de Ivo Xavier Fernandes; pelo Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa de Machado; pelo Manual de Redação do Estadão (O Estado de S. Paulo) e pelo Manual de Redação das Editoras Globo (de Celso Luft), bem como pelo Manual de Redação da Presidência da República (do Brasil) e pelo Código de Redação da União Europeia.
  4. «Código de Redação da União Europeia» 
  5. «Dicionários Porto Editora» 
  6. Site do consulado neerlandês em São Paulo. Página visitada em 26 de outubro de 2010.

Ligações externas

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