Saltar para o conteúdo

Aliteração: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
HVL (discussão | contribs)
m Rv. vandalismos
Etiqueta: Remoção considerável de conteúdo
Linha 2: Linha 2:


A aliteração é usada como recurso de estilo em [[poesia]] que possibilita em certas poesias antigas reconstituir uma [[pronúncia]] que desapareceu na transcrição.<ref>{{cite book|title=Dicionário de Lingüística|url=http://books.google.com/books?id=ivoQ6Q2xu0oC&pg=PA40|year=2007|publisher=Editora Cultrix|isbn=978-85-316-0123-1|page=40}}</ref>
A aliteração é usada como recurso de estilo em [[poesia]] que possibilita em certas poesias antigas reconstituir uma [[pronúncia]] que desapareceu na transcrição.<ref>{{cite book|title=Dicionário de Lingüística|url=http://books.google.com/books?id=ivoQ6Q2xu0oC&pg=PA40|year=2007|publisher=Editora Cultrix|isbn=978-85-316-0123-1|page=40}}</ref>

== Exemplos ==
*“Que a brisa do Brasil beija e balança”, [[Castro Alves]], ''O Navio Negreiro'' <ref>Castro Alves, ''[http://pt.wikisource.org/wiki/O_Navio_Negreiro O Navio Negreiro]'', VI</ref>

*“Vozes veladas, veludosas vozes,
:Volúpias dos violões, vozes veladas,
:Vagam nos velhos vórtices velozes
:Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”, [[Cruz e Souza]], ''Violões que choram''<ref>Cruz e Souza, ''[http://pt.wikisource.org/wiki/Viol%C3%B5es_Que_Choram... Violões que choram]'', VII</ref>

*“Em horas inda louras, lindas
:Clorindas e Belindas, brandas,
:Brincam no tempo das berlindas,
:As vindas vendo das varandas.
:De onde ouvem vir a rir as vindas
:Fitam a fio as frias bandas.” [[Fernando Pessoa]], ''Saudade dada''<ref>Fernando Pessoa, ''[http://pt.wikisource.org/wiki/Saudade_dada Saudade dada]'', I</ref>


== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 19h03min de 16 de maio de 2016

A Aliteração é uma figura de linguagem que consiste em repetir sons consonantais idênticos ou semelhantes no início de palavras de uma frase ou de versos de uma poesia[1] para criar sonoridade. É comum para fins onomatopeicos onde a repetição tenta representar sons dos objetos relatados.[2] A aliteração vem sendo considerada recurso fônico de intensificação.[3]

A aliteração é usada como recurso de estilo em poesia que possibilita em certas poesias antigas reconstituir uma pronúncia que desapareceu na transcrição.[4]

Ver também

Referências

  1. Marcelo Rsenthal. Gramática para concursos 3a ed. [S.l.]: Campus. p. 421. ISBN 978-85-352-2489-4 
  2. Renato Aquino (2007). Gramatica Objetiva Da Lingua Portuguesa. [S.l.]: Elsevier. p. 417. ISBN 978-85-352-2341-5 
  3. Enéas Martins de Barros (1988). Estudos de gramática e literatura. [S.l.]: Editora Atlas. ISBN 978-85-224-0328-8 
  4. Dicionário de Lingüística. [S.l.]: Editora Cultrix. 2007. p. 40. ISBN 978-85-316-0123-1