Grande Prêmio da Espanha de 1988

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Grande Prêmio da Espanha
de Fórmula 1 de 1988

Terceiro GP da Espanha em Jerez
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 2 de outubro de 1988
Nome oficial XXX Gran Premio Tio Pepe de España[nota 1]
Local Circuito de Jerez, Jerez de la Frontera, Província de Cádis, Andaluzia, Espanha
Percurso 4.218 km
Total 72 voltas / 303.696 km
Condições do tempo Quente, ensolarado
Pole
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:24.067
Volta mais rápida
Piloto
França Alain Prost McLaren-Honda
Tempo 1:27.845 (na volta 60)
Pódio
Primeiro
França Alain Prost McLaren-Honda
Segundo
Reino Unido Nigel Mansell Williams-Judd
Terceiro
Itália Alessandro Nanini Benetton-Ford

Resultados do Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1 realizado em Jerez em 2 de outubro de 1988.[1] Décima quarta etapa do campeonato, foi vencido pelo francês Alain Prost, da McLaren-Honda, com Nigel Mansell em segundo pela Williams-Judd e Alessandro Nanini em terceiro pela Benetton-Ford.[2][3]

Resumo[editar | editar código-fonte]

Duas equipes em uma[editar | editar código-fonte]

Na relargada do Grande Prêmio de Portugal, Alain Prost tomou o espaço de Ayrton Senna obrigando-o a pôr as rodas na grama enquanto lutavam pela liderança. Irascível em seu temperamento, o brasileiro tomou uma decisão tão inequívoca quanto perigosa espremendo seu companheiro de equipe contra o muro.[4] Felizmente para a McLaren, ambos seguiram na pista, mas enquanto Alain Prost venceu a corrida e assumiu a liderança do campeonato com 81 pontos, Ayrton Senna não foi além do sexto lugar somando apenas 76 pontos.[4]

Alain Prost vituperou contra Ayrton Senna a plenos pulmões ao condenar a manobra tresloucada do seu companheiro de equipe em Portugal, mas o pior estaria por vir. Numa confidência ao jornalista Gilles Pernet, o líder do campeonato acusou a Honda de fornecer sempre o melhor motor a Senna. Ao ver publicada a notícia no L'Équipe, Prost agiu com descompostura empurrando o seu compatriota com tamnha força que o mesmo só não caiu no chão devido ao amparo de terceiros.[5] Questionado pela imprensa sobre as declarações do rival, Senna respondeu apenas ao final do treino de sexta-feira quando marcou a pole provisória. "Seria muito fácil alimentar uma polêmica, mas minha resposta, como vocês viram hoje, será dada na pista. Esta é a maneira certa de se conversar na Fórmula 1".[6] Nas atividades de pista, a baixa velocidade do Circuito de Jerez beneficiou os carros com motores apirados, pois a Benetton de Thierry Boutsen ficou em segundo lugar (antes de ser desclassificada) e a Williams de Nigel Mansell findou em terceiro, cabendo a Alain Prost a sexta marca.[7]

Outro ingrediente adicionado à fervura espanhola são os renitentes boatos sobre o péssimo desempenho de Ayrton Senna no Autódromo do Estoril, o qual teria sido uma trama da Honda a fim de decidir o mundial de pilotos no Grande Prêmio do Japão em 30 de outubro. De fato, o computador de bordo da McLaren indicou um consumo de combustível acima do normal[8] e o brasileiro, temendo uma pane seca, reduziu o seu ritmo facilitando a vitória de Alain Prost em terras lusitanas e as ultrapassagens da March de Ivan Capelli e da Ferrari de Gerhard Berger.[4] Com o abandono do austríaco, Senna chegou ao terceiro lugar, posição onde estava ao ser abalroado pela Williams de Nigel Mansell. Neste momento, Senna foi para os boxes e voltou em sexto lugar numa toada tão lenta que foi incapaz de chegar em quinto, mesmo com a Ferrari de Michele Alboreto rateando sem gasolina na última volta.[4]

Embora reconheça o valor simbólico de uma decisão em casa, a Honda negou a hipótese de um "resultado fabricado", segundo o porta-voz da companhia.[5] Mesmo assim existem opiniões para todos os gostos. "Só porque o Senna foi mal, ficam tentando arrumar uma explicação mirabolante. O carro dele estava ruim e pronto",[5] disse o tricampeão Nelson Piquet. Por outro lado, há quem discorde. "Acho que foi armação, achei isso no mesmo momento em que aconteceu. Quer apostar quanto que a decisão será no Japão?",[5] perguntou o mecânico da Lotus, Kenny Szymanski.

McLaren na primeira fila[editar | editar código-fonte]

Definido como um um "emaranhado de curvas" por quem a conhece, a pista de Jerez não permite aos turbos a extração máxima de sua potência, razão pela qual esperava-se um treino equilibrado e assim o foi, mas com alguma emoção. Na sua primeira volta lançada, Ayrton Senna travou os freios ao ultrapassar a March de Maurício Gugelmin, deixando a McLaren atravessada na pista. Estranhamente o treino não foi interrompido e os fiscais demoraram mais de um minuto até devolverem o bólido vermelho e branco à pista. "Poderia ter acontecido um acidente feio",[9] reclamou o brasileiro. Com o asfalto menos sujo em relação ao dia anterior, todos os que foram à pista melhoraram as suas marcas, tendo Nigel Mansell, da Williams, na pole position. Tal ilusão caiu por terra quando Senna marcou a volta mais rápida em sua segunda tentativa.[10]

Faltavam onze minutos para o fim da sessão quando Senna fez o melhor tempo, mesmo assim ele optou por recolher-se aos boxes. "Resolvi parar para não correr riscos desnecessários. Preferi poupar o carro".[9] Enquanto isso, Alain Prost fez o segundo melhor tempo ressaltando as mudanças no carroː dos freios ao arrasto do chassis. E embora queixando-se do tráfego em suas voltas lançadas, parecia satisfeito com o resultado obtido. Pior para Nigel Mansell, cuja Williams foi reposicionada em terceiro no grid, ao lado da Benetton de Thierry Boutsen.[11]

Coube ao veterano Riccardo Patrese o lance mais bizarro do dia quando, em sua volta rápida, tocou a Tyrrell de Jonathan Bailey. Disposto a revidar, o italiano freou diante do britânico, que atingiu a traseira da Williams em cheio fazendo a frente da Tyrrell subir por um metro e quase capotar. Multado em US$ 10 mil por sua manobra perigosa, Patrese insistiu que Bailey deveria olhar os retrovisores e dar mais espaço aos pilotos em voltas rápidas.[12]

Alain Prost vence e ressuscita[editar | editar código-fonte]

Mesmo largando na pole position, Ayrton Senna patinou na largada devido à sujeira trazida à pista pelos ventos característicos do sul da Espanha nessa época do ano e assim caiu para terceiro atrás da Williams de Nigel Mansell e da McLaren de Alain Prost, o líder da prova. Perguntado sobre esse momento, o brasileiro respondeuː "Eu errei, provavelmente foi a largada que eu mais errei este ano".[13] Por outro lado, surgiu a interpretação segundo a qual Prost queimou a largada ao sair da inércia antes da luz verde.[14] Naquela época a fiscalização das largadas era presencial e tinha mais peso em comparação ao ângulo das imagens de TV. Para os adeptos deste raciocínio, a punição deveria ser aplicada conforme o regulamento da época, acrescendo-se um minuto ao tempo do vencedor no final da corrida, mas a direção de prova considerou normal a largada e não houve punição.[2]

Durante trinta e oito voltas o trio Prost, Mansell e Senna comandou as ações em Jerez, contudo alguns giros antes Ivan Capelli superou Riccardo Patrese na luta pelo quarto posto e graças ao bom rendimento da March, o italiano tomou o terceiro lugar de Ayrton Senna, permanecendo na frente do piloto da McLaren entre as voltas trinta e nove e quarenta e cinco.[14][15] A quebra do motor Judd, entretanto, deixou Capelli pelo caminho devolvendo a terceira posição a Senna, cujo rendimento ruim do carro o deixou ao alcance da Benetton de Alessandro Nanini calçada com pneus novos. Mais adiante, Nigel Mansell chegou a dois segundos de Alain Prost, que acelerou e distanciou-se do piloto britânico.[14] Ao trocar os pneus na volta quarenta e sete, o "leão" perdeu tempo graças a uma porca emperrada e três giros mais tarde, foi Prost quem demorou no pit stop ao selecionar a marcha errada na hora de voltar à pista. A partir de então, Prost, Mansell e Nanini mantiveram suas posições até o fim da prova.[16]

Com o computador de bordo indicando, mais uma vez, um consumo de combustível acima do esperado, Senna refreou o ímpeto restando-lhe fazer mais uma parada nos boxes, quase ao mesmo tempo que Prost, frise-se. Entretanto, o brasileiro voltou ao asfalto fora da zona de pontuação.[14] Premido pelas circunstâncias, ele utilizou o combustível que poupara e acelerou o que pôde superando Gerhard Berger, Maurício Gugelmin e Riccardo Patrese. Como o italiano da Williams não trocara os pneus, foi alcançado por Senna na volta sessenta e cinco e assim o brasileiro chegou ao quarto posto,[2][17] cruzando a linha de chegada quase sem gasolina,[18] mas na frente de Riccardo Patrese, da Williams, e Gerhard Berger, da Ferrari.[16]

Partícipe do Grande Prêmio da Espanha há cinco edições, Alain Prost tem um excelente histórico em Jerez onde chegou em terceiro lugar em 1986, segundo em 1987 e agora vencedor em 1988.[19] Com o triunfo de agora, o francês mantém cinco pontos de vantagem na liderança do campeonato com 84 pontos contra os 79 acumulados por Ayrton Senna.[nota 2] Em segundo lugar, Nigel Mansell foi festejado pela Williams (igualando os números de Prost em solo espanhol), mas nada igualou-se à alegria de Alessandro Nannini ao ver o pai aplaudindo seu feito, surpreendendo o piloto da Benetton.

Mesmo vencendo a corrida, o clima na McLaren não era totalmente festivo, afinal as queixas de Ayrton Senna quanto ao desempenho de seu carro demandaram uma reunião onde o semblante do piloto demonstrava irritação.[20] Senna rechaçou, inclusive, a hipótese de que o seu estilo de pilotagem consumiria mais combustível e seria a causa de seu mau desempenho na Península Ibérica, citando o seu retrospecto nas corridas anteriores. Cientes do potencial explosivo contido nesses rumores, Ron Dennis, Creighton Brown e Osamu Goto trataram de dissipá-los da melhor forma possível. "Agora, com apenas duas corridas para o fim do campeonato, a Honda estará pronta para dar a nossos pilotos uma igual oportunidade de vitória",[21] afirmou o dirigente da montadora nipônica. Sempre medindo as palavras para não melindrar a equipe ou legitimar qualquer especulação, Ayrton Senna respondia às perguntas da imprensa quando ouviu em silêncio e com ar de tristeza a afirmação de um jornalista para quem a "marmelada" contra o piloto foi evidente.[20]

Classificação[editar | editar código-fonte]

Pré-classificação[editar | editar código-fonte]

Pos. N.º Piloto Construtor Tempo Dif.
1 36 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 1:28.378
2 21 Itália Nicola Larini Osella 1:29.293 + 0.915
3 32 Argentina Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 1:30.003 + 1.625
4 33 Itália Stefano Modena EuroBrun-Ford 1:30.419 + 2.041
DNPQ 31 Itália Gabriele Tarquini Coloni-Ford 1:30.459 + 2.081

Treinos classificatórios[editar | editar código-fonte]

Pos. N.º Piloto Construtor Q1 Q2 Grid
1 12 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:24.775 1:24.067
2 11 França Alain Prost McLaren-Honda 1:26.735 1:24.134 + 0.067
3 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Judd 1:25.898 1:24.269 + 0.202
4 20 Bélgica Thierry Boutsen Benetton-Ford EXC 1:24.904 + 0.837
5 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:26.673 1:25.032 + 0.965
6 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 1:26.221 1:25.115 + 1.048
7 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Judd 1:27.504 1:25.217 + 1.150
8 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 1:27.796 1:25.466 + 1.399
9 1 Brasil Nelson Piquet Lotus-Honda 1:28.015 1:25.648 + 1.581
10 27 Itália Michele Alboreto Ferrari 1:29.034 1:26.447 + 2.380
11 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 1:27.414 1:26.578 + 2.511
12 30 França Philippe Alliot Lola-Ford 1:27.927 1:26.832 + 2.765
13 14 França Philippe Streiff AGS-Ford 1:28.099 1:26.971 + 2.904
14 21 Itália Nicola Larini Osella 1:28.417 1:27.012 + 2.945
15 2 Japão Satoru Nakajima Lotus-Honda 1:28.840 1:27.171 + 3.104
16 29 França Yannick Dalmas Lola-Ford 1:29.688 1:27.187 + 3.120
17 17 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Megatron 1:28.473 1:27.240 + 3.173
18 36 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 1:27.907 1:27.350 + 3.283
19 25 França René Arnoux Ligier-Judd 1:29.157 1:27.351 + 3.284
20 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 1:27.826 1:27.407 + 3.340
21 26 Suécia Stefan Johansson Ligier-Judd 1:28.009 1:27.474 + 3.407
22 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:27.582 1:27.548 + 3.481
23 22 Itália Andrea de Cesaris Rial-Ford 1:28.315 1:27.798 + 3.731
24 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:28.694 1:27.833 + 3.816
25 18 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Megatron 1:29.305 1:27.859 + 3.792
26 33 Itália Stefano Modena EuroBrun-Ford 1:30.759 1:27.977 + 3.910
DNQ 10 Alemanha Ocidental Bernd Schneider Zakspeed 1:31.144 1:28.194 + 4.127
DNQ 32 Argentina Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 1:31.366 1:28.664 + 4.597
DNQ 4 Reino Unido Julian Bailey Tyrrell-Ford 1:30.125 1:29.066 + 4.999
DNQ 9 Itália Piercarlo Ghinzani Zakspeed 1:29.824 1:29.503 + 5.436
Fonte:[1]
  • Nota: Cassaram o tempo de Boutsen no Q1 por irregularidades no tamanho de seus aerofólios dianteiros.

Corrida[editar | editar código-fonte]

Pos. N.º Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 11 França Alain Prost McLaren-Honda 72 1:48:43.851 2 9
2 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Judd 72 + 26.232 3 6
3 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 72 + 35.446 5 4
4 12 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 72 + 46.710 1 3
5 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Judd 72 + 47.430 7 2
6 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 72 + 51.813 8 1
7 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 72 + 1:15.964 11
8 1 Brasil Nelson Piquet Lotus-Honda 72 + 1:17.309 9
9 20 Bélgica Thierry Boutsen Benetton-Ford 72 + 1:17.655 4
10 36 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 71 + 1 volta 18
11 29 França Yannick Dalmas Lola-Ford 71 + 1 volta 16
12 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 70 + 2 voltas 24
13 33 Itália Stefano Modena EuroBrun-Ford 70 + 2 voltas 26
14 30 França Philippe Alliot Lola-Ford 69 + 3 voltas 12
Ret 26 Suécia Stefan Johansson Ligier-Judd 62 Roda 21
Ret 18 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Megatron 60 Chassis 25
Ret 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 45 Motor 6
Ret 17 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Megatron 41 Chassis 17
Ret 22 Itália Andrea de Cesaris Rial-Ford 37 Motor 23
Ret 14 França Philippe Streiff AGS-Ford 16 Motor 13
Ret 27 Itália Michele Alboreto Ferrari 15 Motor 10
Ret 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 15 Câmbio 20
Ret 2 Japão Satoru Nakajima Lotus-Honda 14 Rotação 15
Ret 21 Itália Nicola Larini Osella 9 Suspensão 14
Ret 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 4 Radiador 22
Ret 25 França René Arnoux Ligier-Judd 0 Acelerador 19
DNQ 10 Alemanha Ocidental Bernd Schneider Zakspeed
DNQ 32 Argentina Oscar Larrauri EuroBrun-Ford
DNQ 4 Reino Unido Julian Bailey Tyrrell-Ford
DNQ 9 Itália Piercarlo Ghinzani Zakspeed
DNPQ 31 Itália Gabriele Tarquini Coloni-Ford
Fonte:[1][nota 3]

Tabela do campeonato após a corrida[editar | editar código-fonte]

  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas e a campeã mundial de construtores surge grafada em negrito. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por temporada não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

  1. Em 1913 a primeira edição do Grande Prêmio da Espanha foi batizada em honra ao Real Automóvel Clube da Espanha e nos anos seguintes recebeu a denominação atual, mas a partir de 1933 aquela que seria a sétima edição da prova espanhola, foi nomeada como a oitava e esse erro jamais foi corrigido. Desde então, a numeração oficial adotada pelos espanhóis inclui um Grande Prêmio além dos que foram efetivamente realizados.
  2. Alain Prost somou 90 pontos ao vencer o Grande Prêmio da Espanha de 1988, contudo, nessa mesma ocasião, ele excedeu as onze pontuações válidas prescritas no regulamento. Conforme as diretrizes vigentes, o francês descartou o segundo lugar obtido no Grande Prêmio da Hungria reduzindo sua pontuação válida para 84 pontos, conforme a tabela acima.
  3. Voltas na liderança: Alain Prost liderou as 72 voltas da prova.

Referências

  1. a b c «1988 Spanish Grand Prix - race result». Consultado em 23 de agosto de 2018 
  2. a b c Fred Sabino (2 de outubro de 2020). «Após derrota acachapante de Senna para Prost em Jerez, Honda ficou sob desconfiança». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 21 de maio de 2022 
  3. Sérgio Rodrigues (3 de outubro de 1988). «Prost vence e Senna insinua irregularidade. Esportes, p. 06». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 13 de setembro de 2018 
  4. a b c d Fred Sabino (25 de setembro de 2018). «Harmonia entre Senna e Prost acabou com fechada na reta do Estoril, há exatos 30 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 21 de maio de 2022 
  5. a b c d Sérgio Rodrigues (1 de outubro de 1988). «Prost dá empurrão em repórter. Primeiro Caderno, Automobilismo, p. 22». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 21 de maio de 2022 
  6. Sérgio Rodrigues (1 de outubro de 1988). «Brasileiro responde na pista. Primeiro Caderno, Automobilismo, p. 22». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 21 de maio de 2022 
  7. Luís Antonio Guerrero (1 de outubro de 1988). «Senna acerta o McLaten e sai na frente. Esportes, p. 27». acervo.estadao.com.br. O Estado de S. Paulo. Consultado em 21 de maio de 2022 
  8. Fred Sabino (3 de maio de 2020). «McLaren quase derrubou Ayrton Senna na corrida que valeu o título mundial de 1988». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 21 de maio de 2022 
  9. a b Luís Antonio Guerrero (2 de outubro de 1988). «Senna é pole; só os pneus preocupam. Esportes, p. 48». acervo.estadao.com.br. O Estado de S. Paulo. Consultado em 21 de maio de 2022 
  10. Milton Coelho da Graça (2 de outubro de 1988). «Senna larga na frente de Prost. Matutina – Esportes, p. 46». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 21 de maio de 2022 
  11. Milton Coelho da Graça (2 de outubro de 1988). «Mas o francês está feliz por ficar na primeira fila. Matutina – Esportes, p. 46». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 21 de maio de 2022 
  12. Milton Coelho da Graça (2 de outubro de 1988). «Patrese causa acidente e é multado. Matutina – Esportes, p. 46». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 21 de maio de 2022 
  13. Caio Túlio Costa (3 de outubro de 1988). «Prost vence na Espanha e atropela Senna na reta final do campeonato. Esportes, p. D-1». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de maio de 2022 
  14. a b c d Milton Coelho da Graça (3 de outubro de 1988). «Senna ainda tem 70% de chance. Matutina – Esportes, p. 10». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 21 de maio de 2022 
  15. «Spain 1988 – lap by lap (em inglês) no Stats F1». Consultado em 21 de maio de 2022 
  16. a b «Spanish GP, 1988 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 21 de maio de 2022 
  17. Sérgio Rodrigues (3 de outubro de 1988). «Prost vence e Senna insinua irregularidade. Primeiro Caderno, Esportes, p. 06». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 21 de maio de 2022 
  18. Caio Túlio Costa (3 de outubro de 1988). «Está difícil entender o McLaren, diz Senna. Esportes, p. D-10». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de maio de 2022 
  19. Fred Sabino (19 de novembro de 2020). «Circuitos clássicos #11: Jerez de la Frontera teve momentos memoráveis em sete GPs de F1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 21 de maio de 2022 
  20. a b Sérgio Rodrigues (3 de outubro de 1988). «Diferença de consumo continua um enigma para o piloto. Primeiro Caderno, Esportes, p. 06». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 21 de maio de 2022 
  21. Milton Coelho da Graça (3 de outubro de 1988). «Empresário do piloto já fala em boicote. Matutina – Esportes, p. 10». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 21 de maio de 2022 
  22. a b «1988 Spanish GP – championships (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 15 de novembro de 2021 

Precedido por
Grande Prêmio de Portugal de 1988
Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA
Ano de 1988
Sucedido por
Grande Prêmio do Japão de 1988
Precedido por
Grande Prêmio da Espanha de 1987
Grande Prêmio da Espanha
29ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio da Espanha de 1989