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Parkour: diferenças entre revisões

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=== Georges Hébert ===
=== Georges Hébert ===
Inicialmente, as maiores influências para o desenvolvimento do ''Parkour'' foram [[Raymond Belle]]<ref name=":8" /> e o Método Natural de Educação Física de [[Georges Hébert|Georges Hèbert]], método este ao qual [[Raymond Belle]] foi instruído na infância e adolescência<ref name=":1" />. [[Georges Hébert]] foi um oficial da [[Marinha]] e profissional de [[Educação física|Educação Física]] francês<ref name=":6">{{citar periódico|ultimo=SOARES|primeiro=Carmen Lúcia|data=setembro de 2003|ano=2003|mes=setembro|titulo=GEORGES HÉBERT E O MÉTODO NATURAL: NOVA SENSIBILIDADE, NOVA EDUCAÇÃO DO CORPO|jornal=Revista Brasileira de Ciências do Esporte|volume=25|numero=1|paginas=21-39|local=Campinas|doi=|url=pulodogato.parkour.com.br/wp-content/uploads/2010/03/Georges-H%C3%A9bert-e-o-M%C3%A9todo-Natural.pdf|acessadoem=19 de janeiro de 2017}}</ref><ref name=":7">{{citar periódico|ultimo=SOARES|primeiro=Carmen Lúcia|data=5 de março de 2015|ano=2015|mes=março|titulo=Uma educac¸ão pela natureza: o método de educac¸ão física de Georges Hébert|jornal=Revista Brasileira de Ciências do Esporte|volume=37|numero=2|paginas=151–157|local=Campinas - SP|doi=http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2014.11.016|url=http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0101328915000244|acessadoem=19 de janeiro de 2017}}</ref><ref name=":8" /> que observou o comportamento e o movimento dos homens das [[Tribo|tribos]] africanas<ref name=":6" /><ref name=":7" /><ref name=":8" />. [[Georges Hébert]] também pregava que um corpo sadio e atlético deveria combinar também [[coragem]] e [[altruísmo]]<ref name=":6" />. [[Georges Hébert]] desenvolveu seu método com base em 10 grupos de habilidades: [[Marcha militar|marcha]], [[corrida]], [[Pulo|saltos]], movimento [[Quadrupedalismo|quadrupedal]], [[escalada]], [[Equilíbrio postural|equilíbrio]], lançamentos, levantamentos, [[defesa pessoal]] e [[natação]]<ref name=":6" />. Todos esses movimentos deveriam ser imbuídos com o desenvolvimento de outros elementos como força de vontade, [[coragem]], [[frieza]], [[Resiliência (psicologia)|resiliência]], [[benevolência]], [[honra]], honestidade, também havia a necessidade de desenvolver a [[respiração]] e a [[musculatura]]<ref name=":6" />. O treinamento pelo Método Natural de Hébert se expandiu pelas forças armadas e posteriormente por escolas, academias e clubes<ref name=":2" />. Mais tarde, um arquiteto da [[Suíça|Suiça]] inspirado por [[Georges Hébert|Geoges Hébert]], criou uma pista de obstáculos militar a qual foi denominada pista de ''parcours du combattant''.
Inicialmente, as maiores influências para o desenvolvimento do ''Parkour'' foram [[Raymond Belle]]<ref name=":8" /> e o Método Natural de Educação Física de [[Georges Hébert|Georges Hèbert]], método este ao qual [[Raymond Belle]] foi instruído na infância e adolescência<ref name=":1" />. [[Georges Hébert]] foi um oficial da [[Marinha]] e profissional de [[Educação física|Educação Física]] francês<ref name=":6">{{citar periódico|ultimo=SOARES|primeiro=Carmen Lúcia|data=setembro de 2003|ano=2003|mes=setembro|titulo=GEORGES HÉBERT E O MÉTODO NATURAL: NOVA SENSIBILIDADE, NOVA EDUCAÇÃO DO CORPO|jornal=Revista Brasileira de Ciências do Esporte|volume=25|numero=1|paginas=21-39|local=Campinas|doi=|url=pulodogato.parkour.com.br/wp-content/uploads/2010/03/Georges-H%C3%A9bert-e-o-M%C3%A9todo-Natural.pdf|acessadoem=19 de janeiro de 2017}}</ref><ref name=":7">{{citar periódico|ultimo=SOARES|primeiro=Carmen Lúcia|data=5 de março de 2015|ano=2015|mes=março|titulo=Uma educac¸ão pela natureza: o método de educac¸ão física de Georges Hébert|jornal=Revista Brasileira de Ciências do Esporte|volume=37|numero=2|paginas=151–157|local=Campinas - SP|doi=http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2014.11.016|url=http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0101328915000244|acessadoem=19 de janeiro de 2017}}</ref><ref name=":8" /> que observou o comportamento e o movimento dos homens das [[Tribo|tribos]] africanas<ref name=":6" /><ref name=":7" /><ref name=":8" />. [[Georges Hébert]] também pregava que um corpo sadio e atlético deveria combinar também [[coragem]] e [[altruísmo]]<ref name=":6" />. [[Georges Hébert]] desenvolveu seu método com base em 10 grupos de habilidades: [[Marcha militar|marcha]], [[corrida]], [[Pulo|saltos]], movimento [[Quadrupedalismo|quadrupedal]], [[escalada]], [[Equilíbrio postural|equilíbrio]], lançamentos, levantamentos, [[defesa pessoal]] e [[natação]]<ref name=":6" />. Todos esses movimentos deveriam ser imbuídos com o desenvolvimento de outros elementos como força de vontade, [[coragem]], [[frieza]], [[Resiliência (psicologia)|resiliência]], [[benevolência]], [[honra]], honestidade, também havia a necessidade de desenvolver a [[respiração]] e a [[musculatura]]<ref name=":6" />. O treinamento pelo Método Natural de Hébert se expandiu pelas forças armadas e posteriormente por escolas, academias e clubes<ref name=":2" />. Mais tarde, [[Georges Hébert|Geoges Hébert]], idealizaria uma pista de obstáculos para o treinamento da marinha francesa a qual foi denominada pista de ''parcours du combattant''<ref name=":12">{{citar web|url=http://www.artofmanliness.com/2015/09/10/the-history-of-obstacle-courses/|titulo=The History of Obstacle Courses for Military Fitness, Sport, and All-Around Toughness|data=10 de setembro de 2015|acessodata=10 de fevereiro de 2017|publicado=The Art of Mnaliness|ultimo=McKAY|primeiro=Brett|ultimo2=McKAY|primeiro2=Kate}}</ref>. Mais tarde, esse sistema de treinamento e a pista de obstáculos ganharia o respeito e admiração por forças armadas diversas ao redor do mundo, sendo copiado e adaptado por países como os E.U.A. em decorrência das grandes guerras mundiais que viriam nos anos seguintes<ref name=":12" />.


=== Raymond Belle ===
=== Raymond Belle ===

Revisão das 20h13min de 10 de fevereiro de 2017

Desenvolvido como um método de treinamento que permite ao indivíduo, ultrapassar de forma rápida, eficiente e segura quaisquer obstáculos utilizando somente as habilidades e capacidades do corpo humano[1], o Parkour (por vezes abreviado como PK) foi desenvolvido inicialmente na França em meados do final dos anos de 1980[2]. O termo é proveniente de uma adaptação da palavra original 'parcours' e foi sugerido por um amigo de David Belle, o qual por sua vez, junto com alguns amigos de adolescência, é considerado como fundador do Parkour. Ainda, o termo 'parcours' tem relação com o 'Parcours du combattant',mais conhecido como a pista de obstáculos do pentatlo militar[1]. A modalidade tem diversas influências de práticas corporais e dentre estas, destacam-se as ginásticas e o Método Natural de Educação Física de Georges Hébert, também conhecido como 'Métode Naturelle', o qual também se utilizava de habilidades e capacidades corporais para superar obstáculos e desafios tanto em ambientes urbanos como quantos naturais[3]. A modalidade pode ser praticada tanto individualmente quanto em grupo.

Ao praticante do sexo masculino, este é denominado 'traceur' e seu equivalente feminino é 'traceuse'[1][2]. Ambas grafias são de origem francesa, porém para maior disseminação e facilidade de pronuncia, o termo em inglês 'tracer' [trey-ser][4], foi o mais difundido[1][2]. Recentemente, o Parkour tornou-se uma prática reconhecidamente esportiva no Reino Unido[5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15], embora a conotação de esporte seja diferente daquela empregada no Brasil, dado aos diferentes tipos de esportes que a Educação Física nacional concebe[16].

Generalidades

O fundador do Parkour, David Belle atribui a inspiração para criar o método de treinamento, a seu pai e mentor Raymond Belle (1939-1999)[17][18][19][2], o qual foi treinado na guerra da Indochina (período pré-guerra do Vietnã) e posteriormente atuou como soldado pelas forças armadas francesas[17][2]. A partir de 1958, Raymond deixou o exército e entrou para o corpo de bombeiros de Paris na França[17]. Raymond também é lembrado pelos seus feitos na ginástica, no esporte e pelos recordes em saltos, arremessos com vara e subida em corda, feitos estes que construiu enquanto fez parte da corporação[17][1][2].

Parkour é uma forma de prática corporal pouco explorada no quesito fundamentação teórica, o que torna a modalidade um pouco difícil de ser categorizada[19]. De acordo com o seu fundador, David Belle, o Parkour consiste essencialmente em superar todos os obstáculos, seja eles físicos ou mentais em qualquer tipo de ambiente, natural ou urbano[20].

A prática requer treinamento, dedicação, comprometimento e visa a eficácia, poupando energia para ultrapassar os obstáculos e evitando ferimentos de quaisquer ordem[17]. Os praticantes do Parkour atribuem ao mote 'être et durer' ('ser e durar', traduzido do francês) a importância do fortalecimento e da longevidade na prática por meio do treino constante, buscando sempre melhorar a si enquanto ser humano[17].

A prática do Parkour é comumente vinculada em uma visão grosseira e deturpada de que seus praticantes são "puladores de prédios". Porém, somente quem realmente adentra a prática, seja por curiosidade, ou por vontade, acaba por descobrir que o Parkour é, acima de tudo, uma disciplina de cunho de exercício físico e moral, voltada para o desenvolvimento de habilidades e capacidades do corpo, usando de corridas, movimentos quadrupedais, rolamentos, escaladas, equilíbrios, saltos e outras formas de movimento[17] para ultrapassar os obstáculos os quais pode levar a novos patamares de exploração do movimento humano[17][19].

Terminologia

Existem outras duas formas de expressão com vínculo direto com a prática e em muitos países são tratados também como Parkour: A 'Art du déplacement' ('Arte do deslocamento', em português) e o 'Free Running' ('Corrida livre', em português)[2][19].

O termo 'Art du déplacement' foi o primeiro nome dado a prática corporal que viria a ser mais tarde nomeada como Parkour[19]. Esse nome foi sugerido por Sébastien Foucan[21][2], considerado por muitos o co-fundador do Parkour e também fundador do Free Running. O nome perdurou através dos Yamakasi[19], considerados o primeiro grupo de Parkour[1].

Por sugestão de seu amigo Hubert Koundé, David Belle remodelou a palavra 'parcours', primeiramente retirando a letra 's', a qual não é pronunciada pela voz e substituiu o 'c' por um 'k' para sugerir agressividade e causar mais impacto ao pronunciar, e também como forma de universalizar o termo[2][1][19].

Sébastien Foucan, co-fundador do Parkour também é considerado o fundador do Free Running[2]. Embora semelhantes, a prática estabelecida por Sébastien Foucan expressa uma vertente mais artística do Parkour, onde são realizadas acrobacias e a estética do movimento é ressaltada em detrimento da objetividade. O nome Free Running foi sugerido por Guillaume Pelletier para uma apresentação de Sébastien Foucan no documentário Jump London para o Channel 4 do Reino Unido[2][1], visando maior facilidade na comunicação com a língua inglesa e entendimento da prática.

Traceur e traceuse são derivados do termo fracês 'tracer' [tʀase][22][23], cuja grafia, que embora semelhante a grafia em inglês tem pronúncia diferente e normalmente significa 'traçar'[24], ou melhor dizendo, 'aquele que percorre um caminho'[1][19]. O termo foi originalmente utilizado como o nome do grupo de Parkour 'Original Tracers', que era liderado por David Belle, também eram parte deste grupo Sébastien Foucan e Stéphane Vigroux[1][19][2].

História

O Parkour surgiu de uma necessidade de movimentar-se impetrada por David Belle, seus primos e seus amigos durante sua adolescência[18], inicialmente em Fécamp na Normandia e posteriormente, nos subúrbios de Paris, em Lisses e Sarcelles[1], onde David Belle buscou reforçar os laços paternais e começou a ter os primeiros insights sobre o que viria a ser o Parkour como a importância do fortalecimento físico e mental e os elementos que David Belle descreve com um tipo de filosofia[1][19].

Georges Hébert

Inicialmente, as maiores influências para o desenvolvimento do Parkour foram Raymond Belle[19] e o Método Natural de Educação Física de Georges Hèbert, método este ao qual Raymond Belle foi instruído na infância e adolescência[17]. Georges Hébert foi um oficial da Marinha e profissional de Educação Física francês[25][26][19] que observou o comportamento e o movimento dos homens das tribos africanas[25][26][19]. Georges Hébert também pregava que um corpo sadio e atlético deveria combinar também coragem e altruísmo[25]. Georges Hébert desenvolveu seu método com base em 10 grupos de habilidades: marcha, corrida, saltos, movimento quadrupedal, escalada, equilíbrio, lançamentos, levantamentos, defesa pessoal e natação[25]. Todos esses movimentos deveriam ser imbuídos com o desenvolvimento de outros elementos como força de vontade, coragem, frieza, resiliência, benevolência, honra, honestidade, também havia a necessidade de desenvolver a respiração e a musculatura[25]. O treinamento pelo Método Natural de Hébert se expandiu pelas forças armadas e posteriormente por escolas, academias e clubes[2]. Mais tarde, Geoges Hébert, idealizaria uma pista de obstáculos para o treinamento da marinha francesa a qual foi denominada pista de parcours du combattant[27]. Mais tarde, esse sistema de treinamento e a pista de obstáculos ganharia o respeito e admiração por forças armadas diversas ao redor do mundo, sendo copiado e adaptado por países como os E.U.A. em decorrência das grandes guerras mundiais que viriam nos anos seguintes[27].

Raymond Belle

O pai de David Belle, Raymond Belle (1939-1999) nasceu e cresceu no Vietnã[2][17]. Seu pai morreu e ele foi separado de sua mãe, sendo criado pelos tios do lado materno[17][2]. Com 7 anos de idade foi enviado para um orfanato militar onde colocou-se sob duras provações e treinamentos para tornar-se mais forte (Raymond foi abusado pelos tios na infância)[2][17]. Durante as noites, enquanto todos dormiam, Raymond saia do orfanato e treinava nas árvores e corria pela mata, desenvolvendo suas habilidades e fortalecendo seu corpo[17][2]. Isso permitiu que Raymond sobrevivesse ao duro período o qual durou sua infância e início da adolescência. Depois da batalha de Dien Bien Phu em 1954, Raymond retornou à França onde permaneceu nas forças armadas até os 19 anos de idade, em seguida juntou-se ao corpo de bombeiros de Paris[17][2].

David Belle

Em 1973 nasce David Belle, um dos filhos de Raymond. Este viria a ser o herdeiro dos ensinamentos de Raymond Belle e de suas técnicas de ultrapassar obstáculos[18][21]. David teve experiências com diversas modalidades como: ginásticas, atletismo e artes marciais, porém seu rendimento escolar e seu comprometimento com atividades esportivas não era assíduo. Conforme crescia, David tornava-se mais curioso a respeito da vida do pai e por meios de conversas com este decidiu que necessitava e queria desenvolver suas habilidades para caso tivesse necessidade na sua vida[2]. Durante essas conversas, David aprendeu mais sobre essa forma de treinamento que seu pai chamava de 'le parcours' e sobre as diversas repetições que ele havia feito para encontrar o seu próprio caminho[17][2]. Raymond ensinou a David que treinar não é uma brincadeira, mas algo altamente vital que permitiria a ele sobreviver e proteger as pessoas com as quais ele se importava[20][2][17]. David então percebeu que este era o caminho que ele buscava e começou a trilhá-lho[2]. Isso veio a tornar-se mais importante que a escola e David colocou toda a sua atenção em seu treinamento.

O grupo original

Durante o final dos anos de 1980 e início dos anos de 1990, David Belle conhece aqueles que viriam a ser seus parceiros de treino[2]. Entre visitas frequentes à seu pai, que residia em Sarcelles e a vida com sua mãe que morava em Lisses, David conheceu amigos que por fim juntaram-se em um único grupo com a intenção de se movimentar, treinar e se fortalecer[2].

Estes amigos tornaram-se um grupo forte e unido, os quais realizavam desafios físicos, treinavam sem comer ou beber água, sem dormir ou sob baixas temperaturas. Não era permitido atrasar-se, todos deveriam completar o desafio, não era permitido ser negativo ou reclamar, o pulo deveria ser feito, mesmo que descalço! Entretanto, todos sempre deveriam ter a sabedoria para conhecer seus limites. Para o grupo um movimento executado apenas uma vez não era o suficiente, era necessário repeti-lo exaustivamente sem lesionar-se, mantendo a força e o fôlego até o desafio estar completo, caso alguém errasse, o movimento era repetido do início. Humildade também era um dos princípios fundamentais, ninguém era superior ao outro, não poderiam haver mentiras sobre o que faziam e como faziam na prática do Parkour. Somente adentravam novos membros no grupo se estes fossem "recomendados" e se passassem nos testes de avaliação e motivação. Era obrigação de cada membro do grupo encorajar os outros. Caso alguém violasse as regras, era punido. Estas eram as maneiras com as quais o grupo lidava para manter seus valores.

O ano de 1997 marca as maiores mudanças para David e seus amigos[2]. Instituições como o departamento do corpo de Bombeiros de Paris pediram para o grupo realizar uma apresentação durante um evento[2]. Ainda no mesmo ano, o irmão mais velho de David, Jean François Belle conseguiu a chance de uma apresentação para o programa Stade 2 e também um convite para o musical 'Notre Dame de Paris'[2], o qual levou os praticantes a conhecimento do diretor de cinema Luc Besson que ficou fascinado com os movimentos dos rapazes[2]. O fenômeno que viria a ser conhecido como Parkour eclodiu no final dos anos 1990 e início do novo século[2]. Assim, a mídia começou a apresentar interesse pela modalidade, levando a prática para a grande tela por meio dos filmes B-13 (2004)[19] ou "13º Distrito" e B-13 Ultimato (ambos estrelados por David Belle e Cyril Rafaelli), "Yamakasi - os samurais dos tempos modernos" (2000) e Yamakasi - os filhos do vento (2003), ambos estrelados pelos membros do grupo Yamakasi.

A separação

Cabe ressaltar que durante mais de uma década o grupo treinou junto e em determinado ponto, por volta do ano de 1997, ideias começaram a divergir[17][2]. Nesse momento, David Belle e Sébastien Foucan se afastam do grupo original que também era composto pelos primos de David, Châu Belle-Dinh e Williams Belle (que residiam em Sarcelles), os dois irmãos Yahn e Frederic Hnautra (moradores de Lisses), e seus amigos David Malgogne, Malik Diouf, Guylain N'guba Boyeke, Laurent Piemontesi, Charles Perrière[1][19][2][17]. Mais tarde David Belle e Sébastien Foucan também seguiriam caminhos separados por divergências em seu modo de pensar e treinar[1][17][2].

David Belle participou de um remake hollywoodiano de B-13, lançado com o nome Brick Mansions (Bairro 13, no Brasil) no ano de 2014 onde contracena com Paul Walker (1973-2013) da franquia Velozes e Furiosos[1], e recentemente esta divulgando a série Brutal: Taste of Violence.

Os membros remanescentes dos Yamakasi, fundaram a Parkour Generations, considerada atualmente a maior autoridade em se tratando de Parkour e Art du déplacement no mundo[15]. A Parkour Generations também é responsável pela qualificação A.D.A.P.T. (Art du Déplacement And Parkour Teaching), reconhecida por traceurs pelo mundo todo e pelo governo britânico[19][15].

Sébastien Foucan continuou a divulgação de sua visão da prática e ainda esta atuante no mundo do Parkour e do Free running[1]. Além do documentário Jump London[19][15] ele atuou como vilão no filme 007-Cassino Royale (2006)[1] e posteriormente no filme "The Tournament" (em português "Vingança entre Assassinos"), como o assassino Anton Bogart. Também apareceu no videoclipe da canção Jump, e acompanhou a cantora Madonna em sua tourné de 2006 Confessions Tour[1][28]. Atualmente ele tem sua própria academia de Free Running e é o presidente da Parkour UK[29].

Prática no século XX (em construção)

Prática no século XXI (em construção)

Sem limitações de espaços para ser praticado, o Parkour é acessível a todos[30], possibilitando o autoconhecimento do corpo humano e mente como o desenvolvimento da força, resistência, coordenação motora e equilíbrio, ao mesmo tempo que desenvolve a concentração, força de vontade, determinação e coragem — qualidades que favorecem o bem estar e a qualidade de vida, educando crianças, jovens e adultos ávidos por novas experiências.

É essencial lembrar que Parkour demanda treino e dedicação, bem como uma adequada orientação por parte de praticantes experientes, sendo assim é imperativo que, ao adentrar a prática, o iniciante busque instrução por meios de praticantes ou grupos ou até mesmo academias. Vídeos da internet ou tutoriais, são, de longe o último recurso para conhecer a modalidade. É necessário ser criterioso quando se busca informação sobre o Parkour.

Equipamentos

Parkour oferece grande liberdade de movimento e custo mínimo para ser praticado, sendo recomendados roupas e calçados que sejam confortáveis para os praticantes como:

Não são utilizados protetores de cotovelo, protetores de joelho, capacete ou luvas para a prática. O objetivo é conhecer e fortalecer o próprio corpo, pois este já oferece todas as possibilidades de salva-guarda necessárias para a prática da modalidade. Propõe-se inclusive que deve haver treinos sem calçados e com os pés em contato direto com as superfícies onde se pretende treinar para melhorar a sensibilidade com a qual os movimentos são realizados.

Exercícios (tópico em desenvolvimento)

O Parkour demanda uma prática de treinamento tanto físico quanto mental. Dessa forma é necessário observar os elementos dos exercícios de tonificação e fortalecimento muscular, como: agachamentos, abdominais, flexões, puxadas em barras e outros. Muitos praticantes agregam à sua pratica, elementos da calistenia e da musculação, visando o fortalecimento. A repetição constante dos movimentos básicos traz polimento à técnica e molda o praticante, preparando-o para novos desafios e movimentações mais complexas.

Também é recomendado que o praticante tenha comprometimento com a sequência de treinos, bem como assiduidade, ou seja, que este estruture e treine constantemente suas técnicas, bem como tenha em mente que o fortalecimento é parte fundamental para a melhora das condições físicas, além de preparar o praticante para desafios mais complexos.

Acidentes

Parkour requer não somente absoluta concentração e consciência sobre seus corpo e o ambiente onde você irá se movimentar, mas também é necessário preparo físico e mental[20][19]. Se em situação de treinos outdoor é necessário sempre uma avaliação de distância, de sua capacidade e risco ao qual você estrá incorrendo. O conjunto mental é combinado ao controle e poder do corpo e da mente[19]. Os praticantes costumam adotar a seguinte frase para descrever parte de sua prática: "é ridículo procurar liberdade e acabar quebrado numa cadeira de rodas". Mesmo assim, o Parkour é uma arte que requer disciplina, treinando sua mente com bom-senso[20], e respeitando seus limites[19]. Desse modo, acidentes podem ser amenizados ou até evitados[19].

Recentemente tem crescido o número de acidentes relacionados à prática, devido a fatores como superexposição pelas mídias sociais e um número crescente de autoproclamados praticantes que frequentemente deixam de lado os aspectos morais da prática[18][2]. Devido a se subestimarem os riscos da prática e à excitação dos jovens em fazer algo incrível que viram dos amigos, colegas ou vídeos na TV ou internet[18]. Infelizmente, as palavras de David Belle acerca de que "o excesso mata..."[20] e a remissão do mesmo David mencionando o ensinamento de seu avô: "Você precisar usar, e não abusar!"[20] se tornaram reais. Alguns exemplos:

  • O praticante de Free running, Pavel Kashin, morreu em julho de 2013, quando estava gravando seu novo vídeo no topo de um prédio quando resolveu fazer um backflip na sacada. O movimento saiu do eixo e ele despencou da altura em que se encontrava[31][32].
  • Em setembro de 2013, dois praticantes de Free runing do grupo Storror, Max Cave de 21 anos e Luke Harty de 19 foram alvejados por terem invadido propriedade privada. O autor dos disparos pensou que se tratavam de assaltantes. Os garotos foram levados para um hospital e não tiveram sequelas dos tiros[33][34][35][36].
  • Carlos Lopez, um dublê de filmes como Hunger Games e fanático por Parkour morreu no dia 2 de outubro de 2014, em Lisboa, quando tentou saltar da varanda do hotel onde estava hospedado para uma varanda contígua, caindo de uma altura de 16 metros[37][38][39].
  • Em 30 de outubro de 2014, um garoto de 13 anos morreu ao cair do sétimo andar de um prédio em Thessaloniki, região norte da Grécia[40][41].
  • O garoto de apenas 12 anos, Gabriel Luan Rodrigues Santana morreu em agosto de 2016 ao cair através de um telhado em Vitória-ES. A queda acarretou traumatismo craniano no garoto, o qual veio a óbito[42].
  • O campeão russo de xadrez Yuri Yeliseyev, de 20 anos, morreu em novembro de 2016, após cair da varanda do apartamento em que morava, que fica no 12º andar de um prédio em Moscou[43][44].
  • O praticante de Free running e Parkour Nye Frankie Newman, de 17 anos morreu em janeiro de 2017, em um "acidente" no metrô de Paris. O grupo do qual fazia parte garante que ele não estava "surfando" no trem durante o acidente. Porém, vídeos postados pelo grupo datados do dia anterior mostram os próprios integrantes realizando o surf de trem[45][46][47][48][49][50][51][52].
  • Os vídeos publicados pelos irmãos Piologo, da série Partoba[53], são compilações de acidentes, em sua maioria realizados por praticantes de Parkour e Free running. Já existem 33 edições da série[53], ou seja, a recente falta de comprometimento e cuidado com a prática tem sido campo fértil para vídeos de praticantes que menosprezam a prática.

Invasões e depredação

Outro problema que tem se tornado recorrente são as invasões de propriedades privadas ou estruturas de prédios abandonados, geralmente áreas que oferecem periculosidade aos praticantes para simplesmente gravar vídeos visando divulgação posterior na internet em busca de reconhecimento. Isso vai na contramão dos valores relacionadas ao respeito a si e a outrém, tão prezados pelos fundadores[20], bem como o respeito a propriedade alheia.

É necessário ressaltar que qualquer prática corporal e de exercícios físicos estão sujeitas a acidentes e a ideia central do Parkour é a de fortalecer o corpo e a mente, fazendo-os durar a longo prazo, isso significa ter uma vida de treino longeva e sem lesões. Muitas organizações ao redor do globo tem realizado esforços de conscientização da prática visando a conservação física do praticante e também dos locais onde são realizadas as práticas. Um exemplo é a 'Leave No Trace' (não deixe marcas, em português), iniciativa da Parkour Visions que preza pela conservação dos ambientes onde os traceurs realizam seus treinos, deixando-os como estavam inicialmente, ou, em caso de danificar algo, arcar com os custos de sua recuperação ou manutenção[54][55][56].

O Parkour ganhou o mundo por meio das mídias, inicialmente pela TV, depois ganhou força pelo cinema e explodiu como fenômeno pela internet. Existem produções de todos os tipos e a cada ano diferentes canais de comunicação auxiliam na divulgação da modalidade.

  • (1997) Neste ano foi veiculada a primeira reportagem televisiva com David, Sebastien, Chau, Yanh e outros praticantes no canal francês France 2 (ou Stade 2).
  • (2000) O filme Táxi 2, sobre motoristas de táxi que se envolvem em tramas policias como sequestros, acidentes, criminosos procurados e afins com a aprticipação dos membros do grupo Yamakasi.
  • (2000) No videoclipe 'it's my life', da banda Bon Jovi, o protagonista tentar alcançar a namorada em um túnel e para isso usa de técnicas de Parkour.
  • (2000) a película francesa Rios Vermelhos (Les rivières pourpres, no original), estrelada por Jean Reno, tem cenas de Parkour.
  • (2001) O filme Yamakasi - Les samouraïs des temps modernes (Yamakasi - Os samurais dos tempos modernos, em português), apresenta os membros do grupo Yamakasi os quais são as personagens principais.
  • (2002) David Belle estrela um comercial da BBC para o programa Rush Hour[19].
  • (2002) No filme Intervenção Divina, David Belle atua como atirador.
  • (2002) No filme Femme Fatale dirigido por Brian De Palma, David Belle interpreta um policial francês contracenando com Antonio Banderas e a linda Rebecca Romijn.
  • (2003) O filme Ong-Bak mostra no seu início cenas de Parkour com o ator Tony Jaa fugindo de bandidos dentro de uma feira.
  • (2003) O documentário Jump London, uma produção do Channel 4 do Reino Unido aborda a prática do Parkour e do Free running[15].
  • (2003-2012) Na série portuguesa 'Morangos Com Açúcar - Série V', transmitida diariamente na TVI, o Parkour é apresentado como o desporto principal, praticado por três personagens protagonistas.
  • (2004) Jean Reno volta a ação com a continuação Rios Vermelhos 2: anjos do apocalipse (Les rivières pourpres 2 - Les anges de l'apocalypse , no original). O filme contém diversas cenas onde são realizadas perseguições utilizando Parkour. Nesta continuação David Belle e Cyril Rafaelli realizam as cenas de Parkour, atuando como dublês.
  • (2004) O filme 'B-13' ou '13º Distrito' (Banlieue 13) mostra David Belle, que encarna a personagem Leito, em várias cenas de Parkour[19].
  • (2004) Na continuação, os Yamakasi retornam com o filme 'Yamakasi - os filhos do vento' (Yamakasi - les fils du vent, no original) também há cenas de Parkour e Free running.
  • (2004) O filme The Great Challenge, mostra um grupo de jovens lutadores franceses vai para Bangcoc a fim de montar uma academia. O filme tem como protagonistas os integrantes do grupo Yamakasi.
  • (2005) O documentário Jump Britain uma produção do Channel 4 do Reino Unido aborda a prática do Free running[19][15].
  • (2005) No filme Carga Explosiva 2, estrelado por Jason Stathan, David Belle realiza e coordena ações como dublê.
  • (2006) No filme Casino Royale há cenas de Parkour, com Sébastien Foucan logo nas primeiras cenas de ação.
  • (2006) Madonna exibiu extensivamente o Free running em seus videoclipes das músicas Hung Up e Jump.
  • (2006) No videoclipe de David Guetta Vs The Egg, Love Don't Let Me Go, há alguma demonstração da prática.
  • (2006) O curta metragem francês Un monde meilleur (Um mundo melhor), dirigido por Igor Pejic, apresenta David Belle como um mercenário que busca o paraíso longe das batalhas.
  • (2007) O documentário Geração Yamakasi é considerado como maior documentário já realizado sobre os praticantes originais do Parkour e do Art du déplacement. Obrigatório para qualquer um que queira se iniciar na prática da modalidade.
  • (2008) Lançamento do documentário Projeto Pilgrimage (Pilgrimage Project) idealizado e produzido por Duncan Germain com aprovação de David Belle. É considerado por muitos praticantes de Parkour, especialmente os mais velhos como o maior guia sobre a prática já produzido.
  • (2008-...) No mangá brasileiro Turma da Mônica Jovem, Cascão é um praticante de Parkour e tem um vídeo de Parkour no Youtubo (paródia baseada no Youtube).
  • (2008) No filme 'O Justiceiro em zona de guerra' (Punisher: War Zone, no original) há três praticantes de Parkour trabalhando como entregadores.
  • (2008) No videoclipe 'It's Not My Time' da banda 3 Doors Down, um praticante com alguma espécie de poder pré-cognitivo usa técnicas de Parkour para ganhar tempo a fim de tentar evitar um desastre de carro.
  • Nas séries de vídeo jogos 'Assassin's Creed', 'Batman: Arkham Asylum', 'Batman: Arkham City', 'Mirror's Edge', 'Mirror's Edge 2' e 'Prince of Persia', os personagens jogáveis, fazem uso do Parkour, andando por cima dos telhados das cidades, saltando muros, etc.
  • (2008) O filme Missão Babilônia (Babylon A.D.), dirigido por Mathieu Kassovitz e estralado por Vin Diesel. Com participação de David Belle e outros traceurs.
  • (2008) No filme francês J'reviens (sem tradução e lançamento no Brasil), estão no filme membros da antiga e da nova geração dos Yamakasi: Damien Buffard, Malik Diouf, Antoine Dupré, Alexandre Lopoka e Charles Perrière.
  • (2009) Na novela Cama de Gato a abertura é realizada por pessoas fazendo Parkour, formando uma "cama de gato".
  • (2009) O filme 'B-13 ULtimato' (Banlieue 13 - Ultimatun) trás a dupla explosiva David Belle, que encarna novamente Leito, em várias cenas de Parkour em conjunto com Cyril Rafaelli.
  • (2010) No filme Aposta Radical (Skills) existem muitos comentários sobre o Parkour, com participação de Marcus "Zyrken" Gustafsson.
  • (2010) O filme Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo, David Belle realiza o trabalho como coordenador e coreógrafo de movimentos. O filme é repleto de cenas com Parkour.
  • (2011) O filme Fuga Alucinante (Freerunner) mostra um praticante de parkour correndo contra o relógio para atravessar a cidade na tentativa de salvar sua namorada e a si próprio.
  • (2012) O mangá R.u.N. (Remember ur Nature) trata de adolescentes praticantes de Parkour e Free running na cidade de Tóquio.
  • (2013) No filme Run (Street Run, no Brasil) existem cenas extensivas da prática do Parkour. Os dublês do filme são da equipe Tempest Freerunning e da equipe Storm Freerun. O Filme, embora repleto de referências, foi considerado por muitos praticantes de Parkour, como o pior filme já feito sobre a prática.
  • (2013) No filme A Familía, David Belle interpreta Mezzo, uma personagem secundária. O filme, que foi dirigido por Luc Besson, recebeu boas críticas contém nomes de peso do cinema como Robert De Niro, Michelle Pfeiffer e Tommy Lee Jones.
  • (2014) O filme '13º Distrito' (Bricks Mansions), um remake hollywoodiano de Banlieue 13, trás David Belle interpretando o presidiário Lino, em parceria com Paul Walker.
  • (2015) O filme Tracers, traz uma bela e misteriosa mulher ajuda que usa o Parkour para realizar roubos ajuda um mensageiro de bicicleta a escapar da máfia chinesa.
  • (2015) A empresa Techland contrata David Belle para ser o coordenador de movimentos e modelo do jogo Dying Light: good night, good luck.
  • (2016) A mini-série de 10 episódios, Brutal: Taste of Violence (a ser lançada) traz David Belle e o Yamakasi Charles Perrière como atores e escritores do episódios.

Sobre movimentação e obstáculos (tópico em desenvolvimento)

A movimentação do Parkour é permeada de variáveis, entretanto, muitos praticantes iniciantes preocupam-se demasiadamente com nomeclaturas e pouco com aspectos mais relevantes do movimento em si e do ambiente onde pretende-se realizar a movimentação. Assim, é possível observar diversos aspectos e curiosidades acerca da movimentação, bem como do ambiente onde esta será realizada[57].

Variáveis dos obstáculos[57]

  • Observar a área de contato
  • Resistência do material
  • Inclinação da superfície
    1. Horizontal
    2. Vertical
    3. Inclinado
  • Aderência
  • Nivelamento entre obstáculos
    1. Cima-baixo
    2. Baixo-cima
    3. Mesmo nível
  • Altura
    1. Linha do quadril
    2. Acima da cabeça
    3. Acima da envergadura vertical
  • Comprimento
  • Condições do clima
  • Distância entre obstáculos

Movimentação fundamental e variações[57]

  • Deslocamento em uma trajetória
    1. Obstáculos
    2. Criatividade
  • Sequência de transposição de obstáculos (COM contato)[57]:
    1. Rotações
    2. Equilíbrio
    3. Saltos
    4. Rolamentos
    5. Nados
    6. Escaladas
    7. Corridas
  • Sequência de transposição de obstáculos (SEM contato)[57]:
  1. Giros;
  2. Saltos:
    1. Impulsão:
      1. Com um pé
      2. Com dois pés
      3. Com uma mão
      4. Com duas mãos
      5. Com mãos é pés
    2. Voô:
      1. Posição dos segmentos
      2. Tronco, quadril e joelho
      3. Extendido ou Flexionado
      4. Plano Frontal
      5. Plano lateral
      6. Plano dorsal
      7. Giros
    3. Amortecimento:
      1. Dinâmico (combinação de outros movimentos)
      2. Final:
        1. Um pé
        2. Dois pés
        3. Uma mão
        4. Duas mãos
        5. Mãos e pés
  • Organograma das escaladas[57]:
    1. Deslocamento vertical:
      1. Dois contatos
      2. Três contatos
    2. Transferência de superfície vertical - horizontal
      1. Com flexão de quadril
      2. Com flexão lateral de quadril
      3. Com flexão de tronco
      4. Com flexão lateral de tronco
  • Organograma do equilíbrio[57]:
    1. Contatos:
      1. Com uma mão
      2. Com duas mãos
      3. Com um pé
      4. Com dois pés
      5. Combinação
    2. Posição do tronco:
      1. Paralelo ao obstáculo
      2. Perpendicular ao obstáculo
  • Organograma dos rolamentos[57]:
  1. Direção:
    1. Frente
    2. Lateral
    3. Trás
  2. Ponto inicial:
    1. Sobre a porção posterior do músculo deltoide
    2. Sobre o músculo trapézio
    3. Sobre o músculo grande dorsal
  3. Saída:
    1. Sobre as mãos
    2. Sobre os pés
    3. Combinação de movimentos
  • Organograma das rotações[57]:
    1. Ponto de apoio:
      1. Com uma mão
      2. Com duas mãos
    2. Posição dos segmentos:
      1. Tronco e quadril
        1. Plano frontal
        2. Plano lateral
        3. Plano dorsal
        4. Extendidos
        5. Flexionados
      2. Joelho
        1. Extendido
        2. Flexionado
    3. Sentido
      1. Horário
      2. Anti-horário

Tipos mais comuns de movimentos (tópico em desenvolvimento)

Grupos e treinos pelo Brasil (tópico em desenvolvimento)

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Ligações externas

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