Álvaro Cunhal: diferenças entre revisões
bot: revertidas edições de Voz da Revolta ( modificação suspeita : -34), para a edição 36001512 de 89.180.42.41 |
Etiqueta: Referências removidas |
||
Linha 72: | Linha 72: | ||
==Centenário do seu nascimento== |
==Centenário do seu nascimento== |
||
[[Ficheiro:Xesko - Cunhal o Homem.jpg|thumb|250px|Álvaro Cunhal, retratado por [http://en.wikipedia.org/wiki/Francisco_Santos Xesko]]] |
[[Ficheiro:Xesko - Cunhal o Homem.jpg|thumb|250px|Álvaro Cunhal, retratado por [http://en.wikipedia.org/wiki/Francisco_Santos Xesko]]] |
||
Homenagear Cunhal e a barbárie comunista? Nunca! |
|||
No ano de 2013, tem inicio as comemorações dos cem anos de Álvaro Cunhal, através de centenas de iniciativas que percorrem a sua vida política, cultural e artística, bem como exposições em sua homenagem, relembrando a sua importância para a liberdade e a democracia conquistadas em Abril <ref>{{citar web|url=http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3002955&page=-1|título=Arrancam comemorações do centenário de Álvaro Cunhal|autor=Agência Lusa|data=|publicado=Diário de Noticias|acessodata={{DataExt|31|01|2013}}}}</ref>. |
|||
A pretexto do centenário do nascimento de uma figura sinistra, com vida consagrada à implantação em Portugal da tenebrosa «ditadura do proletariado», temos vindo a assistir a uma aviltante idolatria mediática, orquestrada por amplos sectores, com o intuito de elevar à categoria de ser humano piedoso o ícone máximo, no nosso país, da ideologia mais sanguinária, despótica e genocida que alguma vez vigorou à face da Terra. |
|||
Estalinista empedernido, Álvaro Barreirinhas Cunhal serviu de forma servil, durante décadas, a ditadura soviética, feroz inimiga de Portugal e do mundo livre. |
|||
Com efeito, o PCP, o partido dirigido pelo lacaio de Moscovo, sempre actuou ao serviço de interesses de potências hostis, mais concretamente a União Soviética, contra Portugal. |
|||
Através dos actos de terrorismo perpetrados nos antigos territórios ultramarinos portugueses e não só, Cunhal notabilizou-se desde cedo ao lado da subversão instigada pelos soviéticos. O PCP esteve envolvido inclusive no envio para Moscovo de parte significativa dos ficheiros da PIDE, facto confirmado por ex-agentes da KGB. |
|||
As sabotagens económicas deliberadas, as ocupações selvagens e a agitação social foram sempre a marca indelével da nefasta acção comunista em Portugal. Muitos dos problemas económicos de que o País hoje padece, devem-se à factura da irresponsabilidade, falta de patriotismo e política de terra queimada dos comunistas no tempo do PREC. |
|||
A maioria dos portugueses consideram inadmissível que, não obstante o amplo consenso mundial acerca do cortejo de crimes hediondos cometidos pelos correligionários de Cunhal a nível planetário, em Portugal se persista em escamotear e até mesmo branquear a ideologia que norteou não só genocídios de tamanhas proporções mas também aquele que foi o defensor máximo dessa mesma ideologia sanguinária no nosso país. |
|||
Para os portugueses patriotas, homenagear Cunhal é homenagear um agente pró-soviético que agiu sempre na defesa dos interesses da Rússia comunista contra os interesses de Portugal e das populações das antigas Províncias Ultramarinas portuguesas, nomeadamente Angola, onde o MPLA, o sanguinário partido apoiado pelo PCP e pelos soviéticos, ainda hoje explora o povo e reina num regime semi-ditatorial, não contente com os quilolitros de sangue que fez correr durante a guerra civil. |
|||
Refutamos assim, o despudor patético com que se homenageia quem serviu de alma e coração a extinta URSS, e curva-se perante a memória dos mais de cem milhões de mártires inocentes, que nos cinco continentes, tombaram vitimados pela sanha assassina da tirânica ideologia de Álvaro Cunhal.. |
|||
== Obras == |
== Obras == |
Revisão das 14h09min de 5 de junho de 2013
Álvaro Cunhal | |
---|---|
Álvaro Cunhal | |
Secretário-geral do Partido Comunista Português, Ministro sem pasta de Portugal | |
Dados pessoais | |
Nascimento | 10 de novembro de 1913 Coimbra, Portugal |
Morte | 13 de junho de 2005 (91 anos) Lisboa, Portugal |
Partido | Partido Comunista Português, |
Profissão | Secretário-geral do Partido Comunista Português, deputado, escritor e pintor |
Álvaro Barreirinhas Cunhal (Coimbra, 10 de Novembro de 1913 — Lisboa, 13 de Junho de 2005) foi um político e escritor português, conhecido por ser um resistente ao Estado Novo, e ter dedicado a vida ao ideal comunista e ao seu partido: o Partido Comunista Português.
Biografia
Juventude
Álvaro Cunhal nasceu em Coimbra, na freguesia da Sé Nova, filho de Avelino Henriques da Costa Cunhal, advogado de profissão, republicano e liberal, e de Mercedes Simões Ferreira Barreirinhas Cunhal, católica fervorosa.
Passou a infância em Seia, de onde o pai era natural. O pai retirou-o da escola primária porque não queria que o filho «aprendesse com uma professora primária autoritária e a menina-de-cinco-olhos» [2]
Aos onze anos, mudou-se com a família para Lisboa, onde frequentou o Liceu Camões. Daí seguiu para a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde iniciou a sua actividade revolucionária.
Em 1931, com dezassete anos, filia-se no Partido Comunista Português e integra a Liga dos Amigos da URSS e o Socorro Vermelho Internacional. Em 1934 é eleito representante dos estudantes no Senado da Universidade de Lisboa. Em 1935 chega a secretário-geral da Federação das Juventudes Comunistas. Em 1936, após uma visita à URSS, é cooptado para o Comité Central do PCP. Ao longo da década de 1930, colabrou com vários jornais e revistas como a Seara Nova e o O Diabo, e nas publicações clandestinas do PCP, o Avante e O Militante, com vários artigos de intervenção.
Em 1940, Cunhal é escoltado pela polícia à Faculdade de Direito, onde apresenta a sua tese da licenciatura em Direito, sobre a temática do aborto e a sua despenalização, tema pouco vulgar para a época em questão. A sua tese, apesar do contexto político pouco favorável, foi classificada com dezasseis valores. Do júri fazia parte Marcello Caetano [3] [4]
Oposição ao Estado Novo
Devido aos seus ideais comunistas e à sua assumida e militante oposição ao Estado Novo, esteve preso em 1937, 1940 e 1949-1960, num total de 15 anos, 8 dos quais em completo isolamento sem nunca, incrivelmente, ter perdido a noção do tempo. Mesmo sob violenta tortura, nunca falou. Na prisão, como forma de passar o tempo, dedicou-se à pintura e à escrita. Uma das suas produções mais notáveis aquando da sua prisão, foi a tradução e ilustração da obra Rei Lear, de William Shakespeare[5].
A 3 de Janeiro de 1960, Cunhal, juntamente com outros camaradas, todos quadros destacados do PCP, protagonizaram a célebre "fuga de Peniche", possível graças a um planeamento muito rigoroso e a uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão[6]
Em 1962 é enviado pelo PCP para o estrangeiro, primeiro para Moscovo, depois para Paris.
Ocupou o cargo de secretário-geral do Partido Comunista Português, sucedendo a Bento Gonçalves, entre 1961 e 1992, tendo sido substituído por Carlos Carvalhas.
Em 1968 Álvaro Cunhal presidiu à Conferência dos Partidos Comunistas da Europa Ocidental, o que é revelador da influência que já nessa altura detinha no movimento comunista internacional. Neste encontro, mostrou-se um dos mais firmes apoiantes da invasão da então Checoslováquia pelos tanques do Pacto de Varsóvia, ocorrida nesse mesmo ano.
Entretanto, foi condecorado com a Ordem da Revolução de Outubro.
Após o 25 de Abril
Regressou a Portugal cinco dias depois do 25 de Abril de 1974. Nesse mesmo dia, passeou de braço dado com Mário Soares, por Lisboa, como forma de ambos comemorarem o início da Democracia em Portugal, pois mesmo que divergissem ideologicamente, apoiavam um Portugal livre e democrático.
Foi ministro sem pasta no I, II, III e IV governos provisórios e também deputado à Assembleia da República entre 1975 e 1992.
Em 1982, tornou-se membro do Conselho de Estado, abandonando estas funções dez anos depois, quando saiu da liderança do PCP.
Além das suas funções na direcção partidária, foi romancista e pintor, escrevendo sob o pseudónimo de Manuel Tiago, o que só revelou em 1995.
Em 1989 Álvaro Cunhal foi à URSS para ser operado a um aneurisma da aorta, sendo recebido em Moscovo por Mikhail Gorbatchov o qual o agraciou com a Ordem de Lenine.[7] Nos últimos anos da sua vida sofreu de glaucoma, acabando por cegar.
Faleceu em 13 de Junho de 2005, em Lisboa, e no seu funeral (a 15 de Junho), participaram mais de 250.000 pessoas[carece de fontes]. Por sua vontade, o corpo foi cremado.
Da sua relação com Isaura Maria Moreira, teve uma filha, Ana Maria Moreira Cunhal, nascida a 25 de Dezembro de 1960, a qual casou e tem dois filhos.
Álvaro Cunhal ficou na memória como um comunista que nunca abdicou do seu ideal.
Centenário do seu nascimento
Homenagear Cunhal e a barbárie comunista? Nunca!
A pretexto do centenário do nascimento de uma figura sinistra, com vida consagrada à implantação em Portugal da tenebrosa «ditadura do proletariado», temos vindo a assistir a uma aviltante idolatria mediática, orquestrada por amplos sectores, com o intuito de elevar à categoria de ser humano piedoso o ícone máximo, no nosso país, da ideologia mais sanguinária, despótica e genocida que alguma vez vigorou à face da Terra.
Estalinista empedernido, Álvaro Barreirinhas Cunhal serviu de forma servil, durante décadas, a ditadura soviética, feroz inimiga de Portugal e do mundo livre.
Com efeito, o PCP, o partido dirigido pelo lacaio de Moscovo, sempre actuou ao serviço de interesses de potências hostis, mais concretamente a União Soviética, contra Portugal.
Através dos actos de terrorismo perpetrados nos antigos territórios ultramarinos portugueses e não só, Cunhal notabilizou-se desde cedo ao lado da subversão instigada pelos soviéticos. O PCP esteve envolvido inclusive no envio para Moscovo de parte significativa dos ficheiros da PIDE, facto confirmado por ex-agentes da KGB.
As sabotagens económicas deliberadas, as ocupações selvagens e a agitação social foram sempre a marca indelével da nefasta acção comunista em Portugal. Muitos dos problemas económicos de que o País hoje padece, devem-se à factura da irresponsabilidade, falta de patriotismo e política de terra queimada dos comunistas no tempo do PREC.
A maioria dos portugueses consideram inadmissível que, não obstante o amplo consenso mundial acerca do cortejo de crimes hediondos cometidos pelos correligionários de Cunhal a nível planetário, em Portugal se persista em escamotear e até mesmo branquear a ideologia que norteou não só genocídios de tamanhas proporções mas também aquele que foi o defensor máximo dessa mesma ideologia sanguinária no nosso país.
Para os portugueses patriotas, homenagear Cunhal é homenagear um agente pró-soviético que agiu sempre na defesa dos interesses da Rússia comunista contra os interesses de Portugal e das populações das antigas Províncias Ultramarinas portuguesas, nomeadamente Angola, onde o MPLA, o sanguinário partido apoiado pelo PCP e pelos soviéticos, ainda hoje explora o povo e reina num regime semi-ditatorial, não contente com os quilolitros de sangue que fez correr durante a guerra civil.
Refutamos assim, o despudor patético com que se homenageia quem serviu de alma e coração a extinta URSS, e curva-se perante a memória dos mais de cem milhões de mártires inocentes, que nos cinco continentes, tombaram vitimados pela sanha assassina da tirânica ideologia de Álvaro Cunhal..
Obras
O Álvaro Cunhal romanesco
A velha história de sempre, repetida à exaustão como uma petição de princípio arredia a qualquer juízo crítico; logo, fundada numa falácia que trata de atribuir qualidades sem as avaliar. À petição de princípio soma-se a tautologia, que se refastela na longa enumeração de qualidades que não retiram nem acrescentam uma molécula à compreensão desse homem que, mesmo depois de morto, continua a receber as mais rasgadas louvaminheirices das esquerdas [e das direitas]: Cunhal era um homem persistente e tenaz; Cunhal foi coerente até ao fim; Cunhal sacrificou a vida às suas crenças, Cunhal e Salazar eram duas polaridades opostas marcadas por um forte sentido do dever (...).
Se atentarmos nos argumentos reunidos sobre Cunhal - os impropérios como os elogios - verifica-se que se fundam nos mitos que admiradores e inimigos sobre ele foram tecendo; logo, os valores e anti-valores que Cunhal supostamente referenciava não passam de provas de afecto ou aversão que se encontram fora do sujeito, mas na estima ou repugnância que estes [valores] carregam para os indivíduos que sobre ele se pronunciam.
Cunhal foi um mito para a esquerda, como também o foi para a direita. Tudo o que a ele se refere é mero exercício de rememoração de acontecimentos: os anos de prisão, a defesa da tese de licenciatura debaixo de armas, a fuga de Peniche, o exílio no Bloco Comunista, o regresso a Portugal em Abril de 1974, o Verão Quente de 75. Tudo o que se disser sobre o homem esbarra, sempre, com acontecimentos e não com obra. A obra de Cunhal é pequena, insignificante ou nula: pequena como autor, insignificante como artista, nula como político, pois não resultou e dela pouco mais ficou que uma baça mancha. Neste particular, não há "valores", mas apenas uma prática induzida pelos acontecimentos. Cunhal foi, no máximo, um participante da história. O estranho em tudo isto é que se conseguiu fazer de Cunhal uma figura romanesca, senhor do seu destino e destinação, quando, de facto, foi sempre - e apenas - um mero fiscal de forças que não dominava: como comunista, foi perseguido pelo estado Novo; como comunista, serviu o Komintern e o Kominform. Atrelado aos acontecimentos fez o que sempre soube fazer: obedecer àqueles que o instruíam, contrariar aqueles que se lhe opunham. Quando em Novembro de 1975 se abriu, por momentos, a possibilidade de se revelar um homem de liderança, rendeu-se à evidência e acomodou-se a um tipo de regime que desprezava ainda mais que o regime que combatera. Os últimos anos de vida foram confrangedores. Um homem velho, ultrapassado, incapaz de compreender o que se passava à sua volta, escudado numa teimosia perfeitamente irracional.
Julgamos, sinceramente, que um dos maiores escolhos para a esquerda portuguesa (como para a direita) continua a ser ou santificação laica de Cunhal. Os "estudos sobre o comunismo" não lhe podem tributar a importância de ideólogo - pois nada acrescentou, inovou, modificou - no credo de Lenine. Os politólogos não mais podem fazer que a figura do pequeno burocrata de uma engrenagem que tinha sucursais um pouco por toda a geografia planetária. Neste partícula, Berlinguer bate Cunhal aos pontos. Em suma, Cunhal mal existiu.
Colectâneas
- Obras escolhidas. Lisboa, Editorial «Avante!»:
- Volume I (1935-1947), 2007. ISBN 978-972-550-321-8.
- Volume II (1947-1964), 2008.
- Volume III (1964-1966), 2010.
- Volume IV (1967-1974), 2013
- Coordenação, prefácio e notas de Francisco Melo.
- Texto do prefácio do primeiro volume da obra
Intervenção política e ensaio
- O Aborto: Causas e Soluções (tese apresentada em 1940 para exame no 5.º ano jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa). Porto: Campo das Letras, 1997.
- Rumo à Vitória: As Tarefas do Partido na Revolução Democrática e Nacional. Edições Avante!, 1964.
- As duas primeiras edições da obra são clandestinas.
- 3.ª ed., Porto: Edições "A Opinião", 1974.
- 4.ª ed., Lisboa: Edições Avante!, 1979.
- A Questão Agrária em Portugal. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1968.
- Reeditado após 1974 como Contribuição Para o Estudo da Questão Agrária. Lisboa: Edições Avante!, 2 vols., 1976.[1]
- O Radicalismo Pequeno-Burguês de Fachada Socialista. Lisboa: Edições Avante!
- As duas primeiras edições, em 1970 e 1971, foram clandestinas.
- A 3.ª edição foi publicada em 1974.
- A Revolução Portuguesa: O Passado e o Futuro. Lisboa: Edições Avante!, 1976.
- A 2.ª edição, de 1994, inclui o artigo A revolução portuguesa 20 anos depois.
- As Lutas de Classes em Portugal nos Fins da Idade Média. Lisboa: Editorial Estampa, 2.ª edição, revista e aumentada, 1980.
- O Partido com Paredes de Vidro. Lisboa: Edições Avante!, 1985. [2]
- Discursos Políticos
- 22 volumes editados entre 1974 e 1987
- Acção Revolucionária, Capitulações e Aventura. Lisboa: Edições Avante!, 1994.
- A Arte, o Artista e a Sociedade, Lisboa: Editorial Caminho, 1996. ISBN 972-21-1068-3.
- A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril: A Contra-Revolução Confessa-se. Lisboa: Edições Avante!, 1999. [3]
Literatura
Autor de vários romances e novelas, publicados sob o pseudónimo de Manuel Tiago.
- Até Amanhã, Camaradas. Lisboa: Edições Avante!, 1974
- Adaptado como série televisiva pela SIC.
- Cinco Dias, Cinco Noites. Lisboa: Edições Avante!, 1975.
- Em 1996 foi produzido um filme baseado nesta obra pelo realizador José Fonseca e Costa.
- A Estrela de Seis Pontas. Lisboa: Edições Avante!, 1994.
- A Casa de Eulália. Lisboa: Edições Avante!, 1997.
- Fronteiras. Lisboa: Edições Avante!, 1998.
- Um Risco na Areia. Lisboa: Edições Avante!, 2000.
- Sala 3 e Outros Contos. Lisboa: Edições Avante!, 2001.
- Os Corrécios e Outros Contos. Lisboa: Edições Avante!, 2002.
- Lutas e vidas: Um Conto. Lisboa: Edições Avante!, 2003.
Artes Plásticas
- Capa da 1.ª edição de Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes.
- Desenhos da Prisão - I e II. Lisboa: Edições Avante!
Traduções
- Shakespeare, William. O Rei Lear. Lisboa: Editorial Caminho, 2002 (1.ª edição desta versão). ISBN 972-21-1485-9
- A primeira publicação desta tradução fez parte do volume inicial da colecção Obras de Shakespeare[8], que também incluía as peças Romeu e Julieta, traduzida por Luís Sousa Rebelo, e Sonho de uma Noite de Verão, traduzida por Maria da Saudade Cortesão.
- A tradução foi realizada entre 1953 e 1955, quando Álvaro Cunhal se encontrava detido na cadeia de Lisboa [9]A publicação foi feita como se da autoria de Maria Manuela Serpa[10]
Notas
- ↑ Revista O Militante
- ↑ Contado por Álvaro Cunhal e relatado no Diário Popular de 10 de Maio de 1991. Cf. Pereira (1999).
- ↑ Editada em 1997, pela Campo das Letras (Porto), com o título: O Aborto: Causas e Soluções.
- ↑ PEREIRA, José Pacheco. Álvaro Cunhal: Uma Biografia Política. Vol I: «Daniel» o Jovem Revolucionário (1913-1941). Lisboa: Temas e Debates, 1999. ISBN 972-759-150-7
- ↑ Ver, infra, Traduções.
- ↑ PEREIRA, José Pacheco. Álvaro Cunhal: Uma Biografia Política. Vol. II: «Duarte», O Dirigente Clandestino (1941-1949). Lisboa: Temas e Debates, 2001 ISBN 972-759-419-0. Vol. III: O Prisioneiro (1949-1960). Lisboa: Temas e Debates, 2005.
- ↑ http://www.vidaslusofonas.pt/alvaro_cunhal.htm
- ↑ Editada em Lisboa, pela Tipografia Scarpa.
- ↑ Revista dos Antigos Alunos da Universidade do Porto|, n.º 18, pg. 34.
- ↑ «A tradução (e um conjunto de notas anexo) foi passada à família e publicada em 1962 num primeiro tomo das Obras Completas de Shakespeare, edição da Tipografia Scarpa, de Lisboa, sob a direção de Luís de Sousa Rebelo, com o pseudónimo de Maria Manuela Serpa.» diz-nos PEREIRA, José Pacheco. Álvaro Cunhal: Uma Biografia Política: O Prisioneiro (1949-1960), Vol. 3, Lisboa: Temas e Debates, 2005. ISBN:972-759-443-3.
Fontes
Para além das indicadas em notas, o texto baseia-se nas fontes seguidamente enunciadas.
Desde o nascimento até 1960, a obra de José Pacheco Pereira Álvaro Cunhal: Uma Biografia Política, referenciada na bibliografia.
Para a totalidade:
- Álvaro Cunhal na página do Centro de Investigação Para Tecnologias Interativas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
- Álvaro Cunhal na Infopedia.
- Álvaro Cunhal nas Vidas Lusófonas.
Para as obras publicadas:
- O catálogo da Biblioteca Nacional de Portugal.
Bibliografia
- AVILLEZ, Maria João. Conversas com Álvaro Cunhal e Outras Lembranças. Lisboa: Temas e Debates, 2004. ISBN 972-759-733-5
- BRITO, Carlos. Sete Fôlegos do Combatente: Memórias. Lisboa: Nelson de Matos, 2010. ISBN 978-989-8236-24-1
- CARVALHO, Miguel. Álvaro Cunhal, Íntimo e Pessoal: um Dicionário Afectivo. Porto: Campo das Letras, 2006. ISBN 989-625-037-5
- CASANOVA, José. FILIPE, Dinis. Evocação da Obra de Álvaro Cunhal. Lisboa: Avante, 2006. ISBN 972-550-313-9
- CUNHA, Adelino. Álvaro Cunhal: Retrato Pessoal e Íntimo: Biografia. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2010. ISBN 978-989-626-256-3
- FERREIRA, Francisco. Álvaro Cunhal Herói Soviético. Águeda: edição do autor, 1976.
- NARCISO, Raimundo. Álvaro Cunhal e a Dissidência da Terceira Via. Porto: Ambar, 2007. ISBN 978-972-43-1231-6
- PAIVA, Maria Valentina (entrevistas); BRINQUETE, José Saraiva (textos). Álvaro Cunhal: Ao Canto do Espelho. Vila Nova de Gaia : Calendário, 2006. ISBN 978-972-8985-08-0
- PEREIRA, José Pacheco. Álvaro Cunhal: Uma Biografia Política. Lisboa: Temas e Debates:
- Vol I: «Daniel» o Jovem Revolucionário (1913-1941), 1999. ISBN 972-759-150-7
- Vol. II: «Duarte», O Dirigente Clandestino (1941-1949), 2001. ISBN 972-759-419-0
- Vol. III: O Prisioneiro (1949-1960), 2005.
- PIRES, Catarina. Cinco Conversas com Álvaro Cunhal. Porto, Campo das Letras, 1999. ISBN 972-610-177-8
- RODRIGUES, Urbano Tavares. A obra literária de Álvaro Cunhal: Manuel Tiago visto por Urbano Tavares Rodrigues. Lisboa, Editorial Caminho, 2005. ISBN 972-21-1737-8
- RODRIGUES, Urbano Tavares. Balanço Comovido da Ficção de Álvaro Cunhal.
- RODRIGUES, Urbano Tavares; SANTOS, José da Cruz. É Tempo de Começar a Falar de Álvaro Cunhal. Porto: Asa, 2006. ISBN 972-41-4783-5
- SILVA, João Ceú e. Uma Longa Viagem com Álvaro Cunhal. Porto: Asa, 2005. ISBN 972-41-4412-7
- SILVA, João Céu e. Álvaro Cunhal e as Mulheres que Tomaram Partido. Porto: Asa, 2006. ISBN 972-41-4909-9
- SILVA, Maria Augusta. Álvaro Cunhal: Obra Literária e Pictórica
Ver também
Textos de Álvaro Cunhal disponíveis na Internet
- Abril 74, Discurso à Chegada a Lisboa (1974)
- 7 Dezembro, Discurso Campo Pequeno (1975)
- O Partido Comunista: da «reorganização» dos anos 40 ao 25 de Abril (1992)
- O comunismo hoje e amanhã (1993)
- A Revolução de Abril 20 anos depois (1994)
- O Valor actual do Manifesto (1998)
- As 6 características fundamentais de um partido comunista (2001)
Ligações externas
- Sítio do C.I.T.I. - Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas
- Álvaro Cunhal na "Vidas Lusófonas"
- Centenário de Álvaro Cunhal
Precedido por Vacante Bento António Gonçalves faleceu em 1942 |
Secretário-Geral do Partido Comunista Português 1961 - 1992 |
Sucedido por Carlos Carvalhas |