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Andrea Neves da Cunha: diferenças entre revisões

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Entre os colaboradores do trabalho, estiveram o jornalista José Eduardo Gonçalves (coordenação executiva), o ator e dramaturgo Jota Dangelo, a historiadora Lucília de Almeida Neves Delgado, a pesquisadora Rosângela de M.
Entre os colaboradores do trabalho, estiveram o jornalista José Eduardo Gonçalves (coordenação executiva), o ator e dramaturgo Jota Dangelo, a historiadora Lucília de Almeida Neves Delgado, a pesquisadora Rosângela de M.
Guimarães e as designers Angela Dourado e Anna Fonseca.
Guimarães e as designers Angela Dourado e Anna Fonseca.

Veja matéria que Andrea escreveu para Tancredo em seu Blog: [http://andreaneves.com/site/tancredo-e-o-encanto-possivel/ Tancredo e o encanto possível].


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Revisão das 16h58min de 13 de julho de 2012

Andrea Neves da Cunha. Foto: Oswaldo Afonso
Andrea com o governador Aécio Neves e o vocalista do Jota Quest, Rogério Flausino, no lançamento do projeto Vozes do Morro.

Andrea Neves da Cunha (Belo Horizonte, Minas Gerais, 15 de fevereiro de 1959) é presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social de Minas Gerais (Servas) [1]. O Servas é uma entidade do Terceiro Setor que desenvolve atividades pioneiras e de largo alcance para a melhoria das condições de vida da população em todo o Estado. Com tradição de meio século de atuação em favor dos mais pobres, o Servas é uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como entidade de utilidade pública nos níveis municipal, estadual e federal.

Sob sua gestão, iniciada em 2003, o Servas passou a ter um papel dinâmico de articulação entre instituições da sociedade civil, empresas privadas e órgãos governamentais para a execução de novos programas sociais, uma atuação complementar ao Poder Público.

Nesse período, foram criados vários projetos na área social. Entre eles se destacam o Digna Idade (apoio a asilos da terceira idade, criado em 2003), o Valores de Minas (produção cultural para inclusão social de jovens - 2005), o Vozes do Morro (produção musical em vilas, favelas e aglomerados da Região Metropolitana de Belo Horizonte - 2008) e a Brinquedoteca Hospitalar (estímulo aos pacientes infantis da rede pública de saúde - 2007), conforme descrito no documento "Balanço de Resultados Servas - 2008".

No período de 2003 e 2009, o Servas incluiu a mobilização social em sua maneira de atuar, com destaque para a Campanha Volta, destinada a apoiar famílias a reencontrar pessoas desaparecidas. Também teve repercussão a Campanha Proteja Nossas Crianças, de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, em particular nas margens de rodovias de Minas Gerais.

Desde 2003, Andrea Neves, jornalista formada pela PUC-Rio fez parte do Grupo Técnico de Comunicação do Governo de Minas Gerais. Trata-se de um núcleo de trabalho que reúne os responsáveis pelas áreas de comunicação dos órgãos da administração direta e empresas públicas, entre outros, para estabelecer as diretrizes e a execução das políticas de prestação de contas do governo estadual à população. O grupo atua de forma colegiada e tem caráter consultivo e de assessoramento.

Origens e trajetória

Andrea Neves nasceu em Belo Horizonte, em 15 de fevereiro de 1959, filha do ex-deputado federal Aécio Ferreira da Cunha e de Inês Maria Neves Faria; neta do ex-presidente Tancredo Neves (1910-1985) e do ex-deputado federal Tristão Ferreira da Cunha (1890-1974). É irmã do ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves. É casada com Luiz Márcio Haddad Pereira Santos, arquiteto, urbanista e ex-presidente da Fundação Biodiversitas. Tem uma filha, Maria Clara, de 15 anos, de seu primeiro casamento, com o jornalista Herval Braz, já falecido.

Fez o curso primário no Colégio Sacré-Coeur de Jesus, em Belo Horizonte, e o secundário no Colégio São Vicente de Paulo, no Rio de Janeiro. Formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 1985.

Na faculdade, Andrea Neves militou no movimento estudantil, cuja principal bandeira de luta na época era a redemocratização do país. Tomou parte também na Campanha das Diretas-Já e participou do Movimento Jovem Pró-Tancredo, no Rio de Janeiro. Em 1985, fez parte da delegação brasileira que compareceu ao Encontro Internacional da Juventude, realizado em Cuba. Na ocasião, foi oradora oficial, em solenidade com a presença de Fidel Castro. Na virada dos anos 80, visitou a Nicarágua, na época da Revolução Sandinista, de 1979.

Sua primeira atividade profissional foi como pesquisadora do Centro de Pesquisa e Documentação da História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC-FGV), no começo dos anos 80, no Rio de Janeiro. Ali, integrou a equipe que ajudou a organizar o acervo de Getúlio Vargas, considerado a principal referência sobre a vida do ex-presidente da República.

No episódio histórico conhecido como Atentado do Riocentro, em 30 de abril de 1981, no Rio de Janeiro, foi Andrea Neves quem socorreu o então capitão Wilson Dias Machado, autor e sobrevivente do ataque terrorista frustrado. No centro de convenções, realizava-se um show em comemoração do Dia do Trabalho, com a participação do compositor Chico Buarque de Holanda, durante o governo do general João Batista Figueiredo.

Uma bomba havia sido preparada para explodir durante o show e comprometer o avanço da redemocratização no Brasil. Entretanto, o artefato explodiu pouco antes do previsto, no estacionamento, matando um sargento do Exército e ferindo o capitão Wilson Machado, ainda dentro do carro que os levara ao local. Andrea Neves tinha ido assistir ao show, em companhia do namorado e, segundo vários analistas na época, a ação rápida do casal ajudou a esclarecer a verdadeira autoria do atentado.

No campo editorial, em 1986, Andrea Neves coordenou a publicação do livro "São João del Rei". E, em 2005, concebeu e organizou a obra "Tancredo Neves, um Homem para o Brasil". Em 2010, como parte das comemorações do centenário de Tancredo Neves, trabalhou com o jornalista Mauro Santayana na organização da coletânea de discursos do ex-presidente.

A experiência de Andrea Neves na administração pública começou em 1990, quando foi Secretária-adjunta de Cultura do Governo de Minas Gerais, na gestão Hélio Garcia. Nessa função, esteve a cargo da coordenação das comemorações oficiais dos 200 anos da morte de Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira.

Atuação social e voluntariado

À frente do Servas, Andrea Neves é responsável por um conjunto de iniciativas que visam complementar a atuação do Poder Público. São programas e projetos voltados para crianças, jovens, adultos e idosos, em apoio a instituições filantrópicas de serviços assistenciais, aos municípios e às comunidades, conforme descritos a seguir.

Programa Valores de Minas

Lançado por Andrea Neves, em 2005, o Programa Valores de Minas [2] proporciona atividades culturais a jovens mineiros nas áreas de teatro, circo, música, dança e artes plásticas. A cada ano, são cerca de 500 estudantes da rede pública estadual integrantes do Projeto Escola Viva, Comunidade Ativa que tomam parte das oficinas de arte. Entre 2005 e 2009, formaram-se 3.000 pessoas, entre alunos, multiplicadores, professores de arte da rede estadual e ex-alunos que fizeram o curso de extensão, de acordo com dados do "Relatório de Atividades Servas - 2003 a março de 2010".

Andrea Neves e Danielle Miterrand em visita às instalações do Programa Valores de Minas.

Em parceria com o Governo de Minas, o programa cria as condições para o crescimento pessoal e a construção da história de vida desses jovens. A iniciativa contempla a formação mais ampla do cidadão: história da arte, literatura, ética e cidadania, também estão no currículo, além da participação na vida cultural da cidade.

Um espetáculo multicultural sintetiza o Programa Valores de Minas, ao final de cada ano. Os estudantes participam da elaboração do roteiro, da trilha sonora, da produção do cenário, figurino e adereços. É uma vitrine onde a sociedade, a família, os colegas assistem e aplaudem o resultado de todo o processo de aprendizado, numa ação conjunta. Cinco espetáculos, assistidos por mais de 20.000 mil pessoas, elogiados pelo público e crítica, marcam a história do projeto: “Delírio Barroco”, “Estrada dos Sonhos” e “Opara”, este sobre o Rio São Francisco, "Sempre Alegre, Miguilim”, baseado na obra de Guimarães Rosa e "Metrópole.

Programa Vozes do Morro

Uma das iniciativas do Terceiro Setor de maior sucesso entre os moradores de vilas, favelas e aglomerados da Região Metropolitana de Belo Horizonte é o Programa Vozes do Morro [3], criado por Andrea Neves, sua principal incentivadora desde o começo, em 2008.

O objetivo é mobilizar as comunidades em torno da valorização do talento dos seus moradores, descobrir talentos e dar voz a músicos e à arte produzida na periferia, sem visibilidade por permanecer restrita aos círculos comunitários. O Vozes do Morro tem como parceiros o Governo de Minas Gerais, o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Minas Gerais (Sert-MG) e o Sebrae-MG, com apoio de emissoras de rádio e televisão de Belo Horizonte. Entre 2008 e 2010, o Vozes do Morro divulgou o trabalho de 34 bandas e músicos, entre os quais quatro convidados, por meio de spots e clipes. Cada selecionado ou convidado recebeu 100 cópias de um CD e 100 cópias de um DVD com gravação de sua música.

Representando os artistas convidados para participar do projeto, Rogério Flausino, vocalista da banda Jota Quest, destacou o ineditismo do projeto e estimulou os músicos de vilas e favelas a participarem do Vozes do Morro: “São projetos como esse que fazem com que as pessoas tenham um ideal”, disse ele.

Campanha Volta

No início de 2006, o Movimento Minas Solidária e a Polícia Civil de Minas Gerais, desencadearam a Campanha Volta [4][5], liderada por Andrea Neves, para localizar pessoas desaparecidas e reintegrá-las ao convívio de parentes e amigos, com amplo apoio dos veículos de comunicação. Até março de 2010, haviam sido cadastradas 6.711 pessoas desaparecidas, e foram solucionados 4.827 casos, conforme dados do site do Servas.

Brinquedoteca Hospitalar

Com apoio do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Minas Gerais (Cedca), Andrea Neves organizou a Brinquedoteca Hospitalar [6], com cinco unidades em funcionamento na capital mineira, de acordo com dados do "Relatório de Atividades Servas - 2003 a março de 2010". Duas delas estão na Santa Casa de Misericórdia (alas A e B, no 3º andar), uma no Hospital Infantil João Paulo 2º, antigo Centro Geral de Pediatria (CGP), uma no Hospital da Baleia e uma Centro Psíquico da Adolescência e Infância (Cepai).

Andrea Neves em visita à Brinquedoteca Hospitalar instalada no Hospital da Baleia, em Belo Horizonte.

Pacientes infantis em hospitais públicos ou filantrópicos recebem brinquedos variados, figuras, livros e filmes e têm acesso a jogos. O objetivo é contribuir para a recuperação deles, por meio de atividades lúdicas e educativas, garantindo o seu direito de brincar em um espaço bonito, alegre e confortável. O material e as atividades servem como estímulos positivos na recuperação da saúde e também ajudam na aprendizagem.

As unidades foram projetadas considerando-se as necessidades afetivas, sociais e psicopedagógicas de crianças hospitalizadas. Buscam ainda tornar a criança parceira ativa em seu processo de tratamento, aumentando a aceitabilidade em relação à internação hospitalar, de forma que sua permanência seja mais agradável.

Foram implantadas também 170 unidades da Brinquedoteca Hospitalar Móvel em hospitais públicos e filantrópicos das diversas regiões de Minas. Trata-se de um módulo desenvolvido para atender pacientes até 14 anos de idade em hospitais do interior que não possuem ala pediátrica específica. Compõe-se de TV, DVD, filmes, CDs, jogos, brinquedos e livros, além de mesas de apoio.

Programa Digna Idade

Uma das primeiras iniciativas de Andrea Neves no Servas, em pareceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes (Sedese), foi a implantação do Programa Digna Idade, lançado em outubro de 2003, para dar suporte às instituições que atendem à população idosa de Minas Gerais. Entre 2003 e 2009, 467 instituições foram atendidas, com a capacitação de 2.321 pessoas, beneficiando 17.761 idosos de todas as regiões do Estado[7].

O Digna Idade teve o apoio financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Fundação Djalma Guimarães, mantida pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), no seu lançamento, além da participação das prefeituras municipais e do Ministério Público Estadual e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio).

A finalidade é garantir melhores condições de vida aos cidadãos atendidos em instituições de longa permanência para a terceira idade, assegurando-lhes vida digna e residência de qualidade. O Digna Idade atua em várias regiões de Minas, garantindo apoio técnico e recursos para investimentos em infra-estrutura e capacitação de pessoal.

Movimento Minas Solidária

Ação inaugural de Andrea Neves no Servas, o Movimento Minas Solidária [8] foi instituído em janeiro de 2003, na primeira semana em que ela assumiu a presidência do Servas, como resposta da sociedade organizada de Minas Gerais às conseqüências das chuvas que atingiram o Estado naquela época, as piores dos 18 anos precedentes. De acordo com a Defesa Civil Estadual, as águas haviam deixado um rastro de destruição em 204 municípios, com 50 mortos, 292 feridos, 12.500 desabrigados e 31.000 desalojados no período mais crítico.

Sob a coordenação institucional do Servas e operacional da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG), o movimento reuniu entidades de classe, empresas privadas, sindicatos, veículos de comunicação, prefeituras e cidadãos com o objetivo de formar uma rede de solidariedade e apoio às famílias prejudicadas. Essa iniciativa permitiu a realização de uma das maiores campanhas de voluntariado e doações da história de Minas Gerais.

O Minas Solidária é resultado dessa parceria, que se deu inicialmente em duas etapas. A primeira foi de socorro emergencial, para atender às necessidades imediatas de abrigo, alimentação, agasalhos e medicamentos, entre outras: foram arrecadados e distribuídos mais de 2,1 milhões de donativos, entre colchões, cobertores, roupas e alimentos outros itens, para 201 municípios. Na segunda etapa, em ação inédita, houve a construção e doação de novas moradias para 953 famílias em 60 municípios.

Nos anos seguintes, o Movimento Minas Solidária se ampliou e passou a ajudar também os que sofrem os efeitos da seca. Da mobilização resultou, por exemplo, a aquisição de móveis e equipamentos para as casas doadas pelo Governo de Minas às famílias vítimas do terremoto ocorrido no município de Itacarambi, no Norte do Estado, em dezembro de 2007.

Combate à fome: VitaVida

Programa para combater a fome e o desperdício de alimentos, o VitaVida [9] é uma evolução do programa Vitasopa, implantando em 1998, em Minas Gerais, mediante o aproveitamento de excedentes da produção agrícola doados por produtores rurais e comerciantes de várias regiões do Estado. Nos últimos anos, graças ao desenvolvimento de tecnologia de desidratação, produz mix de cereais e vegetais, batata, cenoura, mandioca e banana-passa, usados como complementação alimentar.

A partir de 2003, Andrea Neves deu grande impulso ao VitaVida, em colaboração com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Esportes (Sedese) do Governo de Minas Gerais. De acordo com o "Balanço de Resultados Servas - 2008", foram instaladas três novas fábricas, em Janaúba, Montes Claros e Uberaba, permitindo a expansão do atencimento. No período de 2003 a março de 2010, foram produzidos mais de 12 milhões de refeições, distribuídos de maneira gratuita e permanente para cerca de 600 entidades assistenciais mineiras. Também foram atendidas 3.200 crianças de núcleos da Associação de Apoio, Amparo e Proteção à Crianças, da Pastoral da Criança, em Montes Claros, no Norte de Minas.

No começo de 2009, a produção era de 216.000 refeições por mês em três fábricas (Janaúba, Contagem e Uberaba). E também 750 quilos de banana-passa por mês, na unidade de Montes Claros, o equivalente a 15.000 porções por mês. No total, esses alimentos chegavam diretamente a cerca de 18.000 pessoas por mês, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, considerando-se três refeições/semana por pessoa. A distribuição é realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) e pela Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que também faz acompanhamento, avaliação da produção e monitoramento dos resultados.

Centro Mineiro de Referência em Resíduos

Localizado em Belo Horizonte, o Centro Mineiro de Referência em Resíduos [10] busca alternativas de transformação de resíduos em oportunidades de trabalho e renda para a população, em cinco áreas prioritárias: apoio à gestão municipal de resíduos; qualificação profissional; comunicação e informação; pesquisa e desenvolvimento e educação ambiental e eventos. Ocupa espaço de 10.000 m², com auditório para 320 lugares, oficinas especializadas, biblioteca, salas de aula, ampla área coberta e descoberta para exposições e eventos.

Adolescentes comemoram a conclusão do Curso de Reciclagem do Centro Mineiro de Referência em Resíduos.

Sua implantação, em 2007, resultou de parceria do Servas com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). De junho de 2007 a 2008, ressaltam-se os seguintes resultados: qualificação profissional de 280 jovens no Curso Gestão e Negócios de Resíduos a sensibilização para o consumo consciente de 1.732 participantes do programa Poupança Jovem e a participação de 9.128 alunos de escolas públicas e privadas no Portas Abertas. Também foram realizadas sete mostras e exposições de arte sustentável; sete edições da Série Diálogos – Sustentabilidade e Resíduos; realização de sete mostras de arte, com público de cerca de 25.000 pessoas.

Livros publicados

São João del Rei

Com 200 páginas e texto em português e inglês, o livro "São João del Rei" foi publicado em 1989 pela Spala Editora, do Rio de Janeiro, sob a coordenação de Andrea Neves. A obra reúne cerca de 160 fotos de Gil Prates, que retratam o esplendor da arquitetura colonial e da paisagem da cidade de São João del Rei, berço do ex-presidente Tancredo Neves, onde também foi enterrado.

"Uma cidade guerreira, lúdica e política" é o tema de um ensaio de autoria de Jota Dangelo, médico e diretor de teatro, também nascido no município. O ex-presidente José Sarney assina o texto de introdução.

Tancredo Neves, um Homem para o Brasil

Dessa maneira, Andrea Neves começa a introdução que escreveu para "Tancredo Neves, um Homem para o Brasil", obra multimídia na qual foi responsável pela concepção, edição e direção. O personagem central é o avô e ex-presidente da República Tancredo Neves. Editado em uma caixa branca e publicada por ocasião dos 20 anos da morte dele, em 2005, o trabalho ganhou os prêmios regional e nacional da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (a mais importante entidade de comunicação empresarial do País), na categoria Publicação Especial.

Entre os colaboradores do trabalho, estiveram o jornalista José Eduardo Gonçalves (coordenação executiva), o ator e dramaturgo Jota Dangelo, a historiadora Lucília de Almeida Neves Delgado, a pesquisadora Rosângela de M. Guimarães e as designers Angela Dourado e Anna Fonseca.

Veja matéria que Andrea escreveu para Tancredo em seu Blog: Tancredo e o encanto possível.

Referências

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