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Batalhão de Operações Especiais (PMPR): diferenças entre revisões

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Na [[década de 1950]] o [[Paraná]] era o que se denomina hoje como ''[[fronteira agrícola]]'', terra de acolhimento de todo tipo de "aventureiro", exposta a inevitáveis [[conflito]]s. Na [[Guerra de Porecatu|Revolta de Porecatu]] em [[1950]], o [[Partido Comunista]] colocou em teste suas teorias de [[guerrilha]] rural, através das chamadas [[ligas camponesas]].<ref>Manifesto Comunista de 1º de agosto de 1950, assinado pelo Secretário Geral do Partido, Luiz Carlos Prestes.</ref> Em [[1957]] houve uma nova rebelião no sudoeste do [[Estado]] ([[Revolta dos Colonos|Revolta dos Posseiros]]), confirmando-se que as condições eram propícias ao surgimento de um movimento de insurreição armada. Isso despertou na [[PMPR]] a necessidade em dispor de uma tropa para esse tipo de confronto; e ao ser criado o Batalhão de Guardas, atual
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[[12º Batalhão de Polícia Militar (PMPR)|12º Batalhão de Polícia Militar]],<ref>Lei 925, de 22 de setembro de 1952.</ref> três de suas [[Companhia (militar)|companhias]] foram classificadas como [[Tropa de Choque|polícia de choque]].ezequielmiranda[1tenenteguardamirim[1tenentemirandaaeronautica]temalgumantecedentecriminalemcuritiba.
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== Companhia de Operações Especiais ==
== Companhia de Operações Especiais ==

Revisão das 15h20min de 17 de maio de 2013

Batalhão de Operações Especiais

BOPE PMPR 2011
País  Brasil
Estado  Paraná
Corporação PMPR
Subordinação Comandante-geral
Missão Operações especiais
Sigla BOPE
Criação 1964 (60 anos)
Aniversários 27 de outubro
Insígnias
Brasão do BOPE
Comando
Comandante Ten-Cel Nerino Mariano de Brito
Sede
Sede Curitiba
Página oficial COE - Página extra-oficial

BOPE PMPR - Facebook

O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) é uma Organização Policial Militar (OPM) subordinada diretamente ao Comando Geral da Polícia Militar do Paraná (PMPR). A corporação é especializada em operações especiais e está capacitada a operar em todo o Estado do Paraná.

Antecedentes

Na década de 1950 o Paraná era o que se denomina hoje como fronteira agrícola, terra de acolhimento de todo tipo de "aventureiro", exposta a inevitáveis conflitos. Na Revolta de Porecatu em 1950, o Partido Comunista colocou em teste suas teorias de guerrilha rural, através das chamadas ligas camponesas.[1] Em 1957 houve uma nova rebelião no sudoeste do Estado (Revolta dos Posseiros), confirmando-se que as condições eram propícias ao surgimento de um movimento de insurreição armada. Isso despertou na PMPR a necessidade em dispor de uma tropa para esse tipo de confronto; e ao ser criado o Batalhão de Guardas, atual 12º Batalhão de Polícia Militar,[2] três de suas companhias foram classificadas como polícia de choque.ezequielmiranda[1tenenteguardamirim[1tenentemirandaaeronautica]temalgumantecedentecriminalemcuritiba. ezequielmirandagr5401889pr

Companhia de Operações Especiais

No início da década de 1960 foi estabelecido entre os governos do Brasil e dos EUA, o Programa de Cooperação denominado Aliança para o Progresso. Esse programa era uma resposta à Revolução Cubana, e visava a melhoria da estrutura básica nos países latinos americanos, particularmente a de Segurança Pública (Projeto Ponto IV).

Entrada do Fort Bragg, EUA.
Instalações militares do Fort Bragg.

No Paraná, nesse período o representante norte-americano no Brasil, Lauren D. Mullins, repassou viaturas (pick-up Willys e Jeeps), rádios portáteis e outros equipamentos, e pessoalmente indicou o Capitão Goro Yassumoto para realizar curso de especialização no Fort Bragg, Carolina do Norte, EUA.

Com o retorno do Capitão Goro em 1964, este oficial recebeu a missão do Comando Geral de criar uma unidade de operações especiais na Polícia Militar do Paraná. O Capitão Goro então escolheu como seus auxiliares, e comandantes de pelotão, os tenentes: Douglas Villatore, Sony Martins e Dirceu Rubens Hatchback; e a Companhia de Operações Especiais foi oficialmente instituída em outubro de 1964,[3] como 5ª Cia do Batalhão de Guardas.

Em 04 de julho de 1965 a COE adquiriu autonomia e passou a subordinar-se diretamente ao Comando Geral.

Corpo de Operações Especiais

Brasão do COE.

Em 5 de setembro de 1967 a COE foi transformada em Corpo de Operações Especiais, composto por três companhias.[4]

Na origem, o COE foi essencialmente uma unidade de contra-guerrilha, mas também foi onde surgiu alguns policamentos especializados que permanecem até os dias de hoje.

  • Operação Praias[5]
Reforço de policiamento no litoral do Estado devido ao aumento de população na temporada de veraneio. Atualmente, em 2010, esse policiamento é denominado Operação Verão e se estende a todo o Estado.
  • Rondas Ostensivas de Natureza Especial
A RONE foi criada na década de 1970 para atuar no combate a grupos criminosos fortemente armados; bem como em apoio aos demais Batalhões de Polícia Militar. Após a transferência do COE para o Regimento de Polícia Montada, esse policiamento permaneceu atuando até a criação do Policiamento Modular; sendo então designado como Patrulhamento Tático Móvel (Patamo). Em 1992 essa atividade voltou a receber sua antiga denominação na Companhia de Polícia de Choque.
  • Policiamento Cinotécnico
O Núcleo de Cinofilia da PMPR foi implantado em 14 de dezembro de 1971, anexo à 3ª Companhia do COE.
  • Patrulha Disciplinar (PD)
Policiamento voltado para o efetivo interno, semelhante ao serviço executado pela Polícia do Exército. Permaneceu na Cia P Choque e posteriormente foi extinto ao final do Governo Militar.

Base Operacional de Canavieiras

Em 1972 foi concedido à PMPR seiscentos alqueires na Serra do Mar, para a construção de uma Base Operacional do COE. Ela estava situada no Município de Guaratuba, na confluência dos rios Caçadas e Panela, a 89 km de Curitiba. Essa base tornou-se uma excelente base de treinamento, pois a região era de difícil acesso, com mata fechada e montanhosa, e alta taxa de pluviosidade.

Em 1980 o efetivo passou ao controle do Batalhão de Polícia Florestal, mas a base permaneceu usada para treinamento nos cursos de operações especiais. Em 2005 foi definitivamente desativada, passando ao controle do IBAMA.

Lema do COE

Primus Inter Pares (primeiro entre iguais).

Em 1973 o COE sofreu uma remodelação, visando sua transformação em Batalhão de Polícia de Choque; composto pela soma de seu efetivo com um esquadrão de polícia montada.

Essa fusão de unidades, COE e RPMon, ficou internamente conhecida como "o casamento que não deu certo", pois as Unidades possuíam fortes rivalidades e se hostilizavam mutuamente.

Companhia de Polícia de Choque

Brasão da Cia P Chq.

Em 1976 foi determinada a criação da Companhia de Polícia de Choque (Cia P Chq) com a 1ª Companhia do Corpo de Operações Especiais,[7] subordinada administrativamente ao Batalhão de Guardas e operacionalmente ao Comando de Policiamento da Capital. A OPM foi ativada em dezembro de 1976[8], tendo como primeiro comandante o 1° Tenente Eugênio Semmer.

Em 1977 a Companhia foi reforçada com o Canil,[9] até então subordinado ao Regimento de Polícia Montada.

A Unidade foi oficialmente constituída em 19 de abril de 1977,[10] data a partir da qual se passou a comemorar o seu aniversário de criação.

Missão da Cia P Choque

A missão da Cia P Choque eram as ações de controle de distúrbios civis e repressão a rebeliões ou motins em presídios, mas também realizava operações preventivas em áreas críticas e dava apoio ao policiamento básico. Seu efetivo estava subdividido em pelotões, os quais permaneciam aquartelados em prontidão, vinte e quatro horas por dia.

Estrutura operacional

  • Efetivo administrativo
P/1 (Seção de Pessoal); P/2 (Seção de Informações); P/3 (Seção de Operações); e P/4 (Seção de Logística)
Em acionamentos[11] exergia a função de Guerra Química (uso de gazes fumígenos e lacrimogêneos).
  • Pelotão de Polícia de Choque
  • 2ª Pelotão de Polícia de Choque
  • 3ª Pelotão de Polícia de Choque
  • 4ª Pelotão de Polícia de Choque (1984)
Cada pelotão era comandado por um tenente, e estava subdividido em três Grupos de Polícia de Choque (GPC) comandados por sargentos.
  • Canil
Subdividido em administração, veterinária e cinófilos (treinadores dos cães).

Batalhão de Polícia de Choque

A partir de 1988 a Cia P Chq passou a ser remodelada para se transformar em Batalhão de Polícia de Choque; sendo seu efetivo reforçado com dois novos pelotões a serem redistribuídos em três companhias.

Entretanto, apesar da estrutura ter sido formada, devido às conjecturas do pós-abertura política, o governo estadual não oficializou a criação da nova OPM, alegando que seria uma corporação de repressão política. A estrutura operacional não foi desativada, e a "companhia" passou a ser comandada por um major; subdividida em "policiamentos", comandados por capitães.

Rondas Ostensivas de Natureza Especial

Viatura da RONE/BOPE, PMPR.

Em 1988 havia sido ativado o Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO). Em 1992 o PATAMO foi transformado em Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE). A RONE se constitui basicamente em uma tropa especializada em combate à criminalidade violenta; tais como roubos executados por quadrilhas e gangues, latrocínio, extorsão mediante sequestro e tráfico de entorpecentes. Sua missão é atuar extensivamente nos bairros onde os índices de criminalidade são mais altos, através de operações de batida policial, bloqueio, presença e cercos policiais.

A RONE atua com viaturas de médio porte, guarnecidas com quatro ou cinco policiais militares, com armamentos e equipamentos específicos; possuindo forte capacidade de ação e reação, principalmente por meio de abordagens e buscas pessoais, na repressão e prevenção de crimes. A unidade atua ainda em controle de distúrbios civis, defesa e retomada de pontos sensíveis, escoltas de dignitários e numerários, e outras atividades de manutenção da ordem pública.

Comandos e Operações Especiais

O Comandos e Operações Especiais atua especificamente em ocorrências que envolvam reféns ou grupos fortemente armados, ou ainda, em situações que exijam equipamentos e armas especiais.

Em 1987, um frustrado assalto a banco na cidade de Goioerê, interior do Paraná, tomou a atenção dos jornais de todo o país, pois as pessoas que se encontravam dentro da agencia bancária tornaram-se reféns dos marginais. A situação perdurou por dias e muitos erros foram cometidos; causando constrangimentos à polícia paranaense.

Em Curitiba, o então comandante da Cia P Choque, Major Valter Wiltemburg Pontes, oficial veterano do antigo Corpo de Operações Especiais, se dirigiu ao comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), Coronel Wilson Odirley Valla, solicitando apoio para criar um pelotão de operações especiais semelhante à SWAT estadunidense.

Após um período de treinamento e seleção, o pelotão foi ativado em 4 de julho de 1988; e recebeu a denominação de COE (Comandos e Operações Especiais), em homenagem ao antigo Corpo de Operações Especiais (1964 a 1976). O Oficial escolhido para comandar o referido pelotão, foi à época, o 2º Tenente Nerino Mariano de Brito, dando início prático aos trabalhos.

Desde a formação o COE passou por diversas configurações, porém, sempre constituído pelas seguintes equipes básicas: equipe de negociação; equipe de assalto; equipe de atiradores; e equipe antibomba.

Equipe Antibomba da COE/BOPE, PMPR.

Equipe de Negociação

É a equipe principal. Constituída por psicólogos e pessoal com especialização na área, procura de todas as maneiras resolver a situação através do diálogo.

Equipe de Assalto

Localiza, identifica e neutraliza marginais armados, com ou sem reféns em seu poder, e realiza ações em edificações, veículos, ou campo aberto. O emprego da Equipe de Assalto é condicionado ao:

  • Perigo iminente à vida de inocentes dentro ou fora do cativeiro;
  • Execução sumária de algum refém por parte do sequestrador;
  • Fracasso de todas as possibilidades de negociação.

Equipe de Atiradores de Precisão

Coleta informações, neutraliza marginais armados através do tiro seletivo, provê apoio de fogo e realiza ações anti-material.

Equipe Antibombas

Localiza, remove e desativa artefatos explosivos de ordem delituosa, e realiza varreduras preventivas em locais ou eventos.

Canil Central

O Canil Central é o órgão responsável pela coordenação e controle do Serviço de Cinofilia da Polícia Militar do Paraná. Em 1977 o Canil passou a subordinar-se à Companhia de Polícia de Choque. Na mesma data foi instituído o Sistema de Manutenção de Cães;[13] no qual foi estabelecido que o Canil da Cia P Choque seria o difusor de doutrinas de treinamento e centro de criação de cães, de todos os canis da corporação.

Principais Canis existentes na PMPR

Antigo furgão do Canil da Cia P Choque.

Batalhão de Operações Especiais

Sede administrativa do BOPE da PMPR.
Antiga viatura da COE/BOPE.
Pelotão de CDC/BOPE.
Viatura de CDC/BOPE.

A Companhia de Polícia de Choque somente foi transformada em Batalhão de Operações Especiais em outubro de 2010,[14] pelo Governador Orlando Pessuti.

Estrutura Administrativa

Subseção de Justiça e Disciplina
Tesouraria, Almoxarifado (material em estoque), Furrielação (material de uso diário) e Transportes
Equipe de Negociadores (ocorrências com sequestro de pessoas)

Desdobramento Operacional

  • 1ª Companhia de Polícia de Choque - RONE
1° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial
2° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial
  • 2ª Companhia de Polícia de Choque
1° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial
2° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial
  • 3ª Companhia de Polícia de Choque - CDC
1° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis
2° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis
  • 4ª Companhia de Polícia de Choque
1° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis
2° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis
  • 5ª Companhia de Operações Especiais - COE
Equipe de Ações Táticas
Equipe de Atiradores Táticos de Precisão
Equipe de Explosivos
1° Pelotão de Polícia Cinotécnica
2° Pelotão de Polícia Cinotécnica

Missão do BOPE

  • Polícia ostensiva de segurança específica, de preservação e restauração da ordem pública pelo emprego da força, mediante ações e operações de polícia de choque, particularmente quando a ordem pública estiver ameaçada ou já rompida e requeira intervenção pronta e enérgica da tropa especialmente instruída e treinada;
  • Em situações de distúrbios, resgates, sequestros com reféns, controle de rebeliões em estabelecimentos penais, ações antitumultos, antiterrorismo, desativação de artefatos explosivos e similares, escoltas especiais, defesa de pontos sensíveis e retomada de locais ou áreas ocupadas;
  • Encarregado também de ações em situações de grave comprometimento da ordem pública;
  • Operações de patrulhamento tático com vistas a combater as ações do crime organizado e de alta periculosidade e operações especiais diversas, conforme diretrizes do Comandante-Geral.

Armamentos

Corpo de Operações Especiais - de 1964 a 1976

Fabricante
Classificação
Modelo
Calibre
França Hotchkis Metralhadora leve M922 7×57mm Mauser
França Hotchkis Fuzil metralhador M922 7×57mm Mauser
Alemanha Mauser Fuzil M908 7×57mm Mauser
Brasil Itajubá Fuzil M956 7×57mm Mauser
Estados Unidos Thompson Metralhadora de mão M928 11.43×23mm Colt
Brasil INA Metralhadora de mão MB50 e M953 .45 ACP
Itália Beretta Metralhadora de mão M12 9×19mm NATO
Estados Unidos Tru Flyte Lançador de granadas 37mm
Estados Unidos High Standard Espingarda Riot Calibre 12
Estados Unidos Colt Pistola M1911 11.43×23mm Colt
Brasil Taurus Revólver Diversos .38 SPL

Companhia de Polícia de Choque - de 1976 a 2010

Fabricante
Classificação
Modelo
Calibre
Alemanha Mauser Fuzil M908 7×57mm Mauser
Brasil Imbel Fuzil M968 7.62×51mm NATO
Brasil Imbel Fuzil de assalto MD 2 5.56×45mm NATO
Estados Unidos Colt Fuzil de assalto M16A2 5.56×45mm NATO
Estados Unidos Colt Fuzil de assalto M4 COMMANDO 5.56×45mm NATO
Brasil INA Metralhadora de mão MMB50 e M953 11.43×23mm Colt
Brasil Taurus Metralhadora de mão MT12 9×19mm NATO
Brasil Taurus/Famae Metralhadora de mão MT 40 10×22mm S&W
Brasil Rossi Carabina Puma .38 SPL / .357 Magnum
Brasil Taurus/Famae Carabina CT 40 10×22mm S&W
Estados Unidos Federal Lançador de granadas 38.1mm
Estados Unidos High Standard Espingarda Riot Calibre 12
Brasil Rossi Espingarda Bonanza Calibre 12
Brasil CBC Espingarda M 586.2 Calibre 12
Brasil Taurus Revólver Diversos .38 SPL / .357 Magnum
Brasil Taurus Pistola Diversos Diversos
Alemanha Mauser Fuzil de precisão M908 7×57mm Mauser
Estados Unidos Colt Fuzil de precisão HBar 5.56×45mm NATO
Estados Unidos Robar Fuzil de precisão SR 90 7.62×51mm NATO

Batalhão de Operações Especiais - A partir de 2010

Fabricante
Classificação
Modelo
Calibre
Brasil Imbel Fuzil de assalto MD 2 5.56×45mm NATO
Brasil Imbel Fuzil de assalto MD97L 5.56×45mm NATO
Estados Unidos Colt Fuzil de assalto M16A2 5.56×45mm NATO
Estados Unidos Colt Fuzil de assalto M4 COMMANDO 5.56×45mm NATO
Alemanha Heckler & Koch Metralhadora de mão MP5 9×19mm NATO
Brasil Taurus/Famae Metralhadora de mão MT 40 .40 S&W
Estados Unidos Colt Metralhadora de mão M635 9×19mm NATO
Brasil Taurus/Famae Carabina CT 40 .40 S&W
Brasil Taurus Pistola PT 24/7 .40 S&W
Brasil CBC Espingarda M 586.2 Calibre 12
Itália Franchi Espingarda SPAS-15 Calibre 12
Estados Unidos Robar Fuzil de precisão SR 90 7.62×51mm NATO
Brasil Taurus Pistola PT 840 .40 S&W
Brasil Condor Tecnologia Lançador de granadas AM-600 37, 38.1 e 40mm

Viaturas do BOPE

Canção do BOPE

Letra: Capitão PM Gerson Maurício Zocchi
Melodia: 2° Tenente PM Músico Antônio Alberto Ramos
Arranjo: 2º Ten PM Músico Josué de Sousa


Guardiões da Gloriosa

Uniformes

COE: 01 - uniforme de passeio, 02 - controle de distúrbios civis, 03 - operações rurais, 04 - operações urbanas;

CHOQUE: 05 - controle de tumultos (década de 1970), 06 e 07 - controle de tumultos (década de 1980);

BOPE: 08 - RONE, 09 - CHOQUE, 10 - COE (operações urbanas), 11 - COE (operações de selva).

Cursos de especialização

O primeiro curso oficializado no COE foi o Curso de Guerra Não Convencional (Guerra de Guerrilha), em novembro de 1967.[15] Entretanto o distintivo já havia sido autorizado em junho de 1966,[16] devido o curso estar ocorrendo sem regulamentação oficial. Posteriormente, em junho de 1981, foi criado o Curso de Operações Especiais,[17] cujo distintivo foi instituído em setembro do mesmo ano.[18]

O Curso de Controle de Tumultos ocorreu primeiramente em 1963, mas somente foi oficializado em 1967.[15] No ano 2000 o curso foi readequado para Curso de Controle de Distúrbios Civis,[19] tendo sido adaptado o seu currículo devido este estar vinculado ao período de Guerra Fria.

Guerra de Guerrilhas

1967
Controle de Tumultos

1967
Operações Especiais

1981
Controle de Distúrbios Civis

2000

Notas e referências

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre BOPE/PMPR
  1. Manifesto Comunista de 1º de agosto de 1950, assinado pelo Secretário Geral do Partido, Luiz Carlos Prestes.
  2. Lei 925, de 22 de setembro de 1952.
  3. Decreto n° 16.316, de 27 de outubro de 1964.
  4. Boletim do Comando Geral n° 197, de 5 de setembro de 1967. Decreto n° 6.387 (Diário Oficial 152, de 2 de setembro de 1967).
  5. De 1970 a 1972 a Operação Praias foi feita com efetivo do COE. A partir dessa data passou a ser realizada por efetivo do Comando de Policiamento do Interior.
  6. Diretriz n° 12/73, de 17 de agosto de 1973.
  7. Portaria do Comando Geral n° 384, de 23 de setembro de 1976.
  8. Boletim Geral n° 277, de 6 de dezembro de 1976.
  9. Portaria do Comando Geral n° 694, de 18 de março de 1977.
  10. Decreto n° 3.239, de 19 de abril de 1977.
  11. Em linguagem policial militar, acionamento é a terminologia dada ao ato de convocar, acionar ou determinar uma ação a um efetivo da Polícia Militar.
  12. Originalmente o brasão usado pela RONE havia sido proposto para o Batalhão de Polícia de Choque. Como isso não ocorreu e esse brasão havia sido estampado em suas viaturas, foi adotado "extraoficialmente".
  13. Decreto Estadual n° 3.373, de 17 de maio de 1977 - Diário Oficial do Estado do Paraná n° 54, de 18 de maio de 1977.
  14. Decreto nº 8.627, de 27 de outubro de 2010.
  15. a b Decreto Estadual 7.532, de 13 de novembro de 1967.
  16. Boletim do Comando Geral nº 126, 07 de junho de 1966.
  17. Decreto Estadual 3.874, de 16 de junho de 1981.
  18. Boletim do Comando Geral nº 172, de 16 de setembro de 1981.
  19. Decreto Estadual nº 2.408, de 09 de agosto de 2000.

Ligações externas