Clube Atlético Carlos Renaux
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| Nome | Clube Atlético Carlos Renaux | ||
| Alcunhas | Tricolor do Vale Vovô do Futebol Catarinense | ||
| Mascote | Vovô | ||
| Principal rival | Paysandú Brusque | ||
| Fundação | 14 de setembro de 1913 (112 anos) | ||
| Estádio | Augusto Bauer | ||
| Capacidade | 5.000 espectadores | ||
| Localização | Brusque, Santa Catarina, Brasil | ||
| Presidente | Altair Heck | ||
| Treinador(a) | Chiquinho Lima | ||
| Patrocinador(a) | BHM Têxtil e Boutton | ||
| Competição | Catarinense - Série A | ||
| Website | |||
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O Clube Atlético Carlos Renaux, ou simplesmente Carlos Renaux, é um clube de futebol brasileiro da cidade de Brusque, em Santa Catarina. Conhecido como o "Vovô do Futebol Catarinense", suas cores oficiais são o azul, o vermelho e o branco. Seus maiores rivais são o Paysandú e o Brusque.
A maioria dos torcedores do clube é composta de descendentes de italianos, enquanto seu rival Paysandú tem em sua maioria alemães.
História
[editar | editar código]Fundação
[editar | editar código]Foi fundado em 14 de setembro de 1913 sob o nome de Sport Club Brusquense por Arthur Olinger e Guilherme Diegoli. Olinger trabalhava num curtume em Novo Hamburgo e Diegoli construía vagões em Paranaguá. Entretanto, ambos decidiram retornar para Brusque. Realizaram uma partida contra o Clube Caça e Tiro Araújo Brusque, e após o jogo se organizaram. Assim surge o primeiro clube profissional de futebol de Santa Catarina. O primeiro presidente foi Guilherme Fernandes.
A primeira partida oficial do clube foi um empate em 0 a 0 contra o Tijuquense em 22 de agosto de 1914. O primeiro gol da história foi marcado por Willie Rish numa vitória de 1 a 0 sobre o Itajaí Futebol Clube.
Primeiros anos
[editar | editar código]O Sport Clube Brusquense teve sua primeira temporada no Campeonato Catarinense de Futebol em 1929, disputando a Zona Blumenau/Brusque. Em partida única, contra o Brasil de Blumenau, a equipe foi goleada por 10 a 2 e foi eliminada da competição.
Em 1930, o Brusquense voltaria a disputar o Campeonato Catarinense, que seria disputado entre outros três clubes: o Avaí, o Brasil de Tijucas e o Marcílio Dias. O clube se classificou direto para as semifinais, pegando o vencedor do jogo entre Brasil de Tijucas e Marcílio Dias. Este segundo venceu a partida por 1 a 0, ficando definido então o adversário do Brusquense. A partida foi realizada no dia 11 de janeiro de 1931; o Marcílio Dias venceu por 3 a 1 e o Brusquense foi mais uma vez eliminado em sua primeira partida.[1] Ainda em 1930, o clube conquistaria a Taça Telephonica Catharinense.
De 1923 até 1931, o clube alugava o campo da Sociedade Esportiva Bandeirante [2], outro clube da cidade, para mandar seus jogos, pois não possuía um estádio próprio. O Estádio Augusto Bauer só foi inaugurado em 7 de junho de 1931, em uma derrota de 1 a 0 para o Marcílio Dias. Entre os anos 1950 e 1960, foram construídas arquibancadas, um aterro, o campo foi ampliado, o alambrado e um sistema de refletores. Foi o primeiro time catarinense a possuir alambrado e iluminação em seu estádio próprio.
O clube dedicou-se também a grandes eventos sociais, bailes, teatros, festas juninas, tricolor-mini-copa, além do vôlei, basquete, bolão, bocha e atletismo.
Mudança de nome
[editar | editar código]Em 1944, um decreto de lei federal vedou qualquer clube ter denominação relacionada a países, estados, municípios e regiões em decorrência da Segunda Guerra Mundial. Muitos clubes foram afetados com essa resolução, incluindo o Palestra Itália de São Paulo, que mudou o seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras, e o próprio Brusquense, que por possuir o nome relacionado à cidade de Brusque, teria que alterar o seu nome. Com isso o clube passou a se chamar Clube Atlético Carlos Renaux em 19 de março de 1944.
Campeão catarinense
[editar | editar código]O ano de 1950 ficou marcado para o torcedor do Carlos Renaux pelo primeiro título do Campeonato Catarinense em cima do Figueirense; os dois jogos, um em Brusque e outro em Florianópolis, foram vencidos pelo Carlos Renaux por 1 a 0. [3]
Campeão invicto
[editar | editar código]1953 também foi marcante para o torcedor tricolor. Em 13 de janeiro de 1953, durante as festividades de inauguração da sua arquibancada social, o Carlos Renaux convidou o Flamengo para disputar um amistoso. O jogo terminou 3 a 0 para o Rubro-Negro carioca. No Campeonato Catarinense de Futebol de 1953, na fase qualificatória contra o União de Ibirama, os brusquenses aplicaram duas goleadas históricas: 9 a 3 e 7 a 2. Nas quartas de final, outra goleada: 7 a 1 no Cruzeiro de Joaçaba. O placar elástico fez com que a equipe do Cruzeiro decidisse não comparecer ao jogo de volta. Nas semifinais, foi aplicado um 6 a 2 sobre o Baependi de Jaraguá do Sul, e com um 2 a 0 no jogo de volta, a equipe se classificou para a final, que foi contra o América de Joinville. Após duas vitórias apertadas (4 a 3 e 3 a 2), o Carlos Renaux conquistou o título de forma invicta pela primeira vez em sua história, tornando-se bicampeão catarinense.
Vitória sobre a Seleção Gaúcha
[editar | editar código]Outro grande acontecimento ocorreu no dia 22 de janeiro de 1954: a vitória sobre a forte Seleção Gaúcha de Futebol, então atual campeã brasileira de seleções. A própria Federação Catarinense de Futebol reconhece oficialmente que esta partida foi a principal conquista de um time catarinense em todos os tempos, juntamente com a conquista da Copa do Brasil pelo Criciúma, em 1991. O clube foi o time convidado pela FCF para ir a Porto Alegre representar Santa Catarina. Toda a imprensa já noticiava uma vitória fácil da seleção gaúcha; foi uma surpresa então quando o Carlos Renaux venceu a partida por 2 a 1, com gols de Julinho Hildebrand e Otávio Bolognimi. Este jogo causou uma imensa repercussão a nível jornalístico em todo país.
O maior jogo disputado em SC
[editar | editar código]Em 1958, ocorreu aquele que é considerado o maior jogo já disputado em solo catarinense. Com Garrincha, Nílton Santos, Zagallo, Quarentinha, Gérson e outros craques que eram base da Seleção Brasileira, treinados por João Saldanha, o Botafogo veio a Brusque enfrentar o Carlos Renaux. Com o Estádio Augusto Bauer completamente lotado, no primeiro tempo o Vovô disparou incríveis 5 a 1 de vantagem. No segundo tempo, com melhor preparo físico, os cariocas conseguiram empatar; o placar final foi 5 a 5. Este é considerado um dos grandes momentos da história do futebol catarinense. A delegação carioca, após o jogo, foi recepcionada para um jantar. Neste dia, à noite, haveria a convocação da Seleção Brasileira que viajaria à Suécia para a disputa da Copa do Mundo FIFA de 1958. O lateral Nílton Santos prometeu que, caso fosse convocado, nunca mais esqueceria os amigos feitos em Brusque, e até retornaria à cidade em outra ocasião. E foi justamente o que aconteceu: Nílton Santos foi convocado.
Grandes jogos
[editar | editar código]Em 1978, o Carlos Renaux disputaria três amistosos contra três clubes grandes do Rio de Janeiro: Fluminense, Botafogo e Vasco da Gama, times que contam com muita torcida na região. Os jogos tornaram-se um acontecimento inesquecível até hoje lembrado pelos brusquenses. A iniciativa do presidente Arno Gracher e posteriormente Leonardo Loos trouxeram à cidade grandes nomes do futebol brasileiro, destacando Roberto Dinamite e Rivellino. As delegações dos clubes cariocas visitaram grandes empresas têxteis de Brusque, dentre as quais Buettner S/A. Em 1982, o Carlos Renaux realizou um amistoso contra a Seleção Uruguaia de Futebol, vencendo implacavelmente por 4 a 1.
"O fantasma do futebol catarinense"
[editar | editar código]Para o Campeonato Catarinense de 1976, a diretoria contratou o técnico Joel Castro Flores, que foi buscar jogadores em times do eixo Rio-São Paulo. Foram considerados destaques Paulo Garça e Monga. Sem maiores pretensões, a equipe começou de forma regular o campeonato e foi crescendo consideravelmente no decorrer da competição, onde acabou vencendo dentro do Estádio Augusto Bauer os grandes times catarinenses. Empolgada pela grande campanha, a torcida do Carlos Renaux começou a lotar as arquibancadas nos jogos em casa para apoiar o time.
A excelente campanha chamou atenção da mídia nacional. A Revista Placar, a mais lida publicação esportiva do país na época, mandou repórteres à Brusque para uma reportagem especial. E o clube assim ganhou quatro páginas na Placar. "Carlos Renaux, o fantasma do futebol catarinense" foi a manchete. No sub-título os dizeres: "De um técnico incompreendido, um time em pedaços, e uma torcida desconfiada, surge a maior surpresa do futebol catarinense". Com uma campanha irretocável e ótimo aproveitamento, o clube qualificou-se para a decisão do Campeonato Catarinense de 1976 contra o Joinville. Quando já se preparava para decidir o título estadual, veio a notícia de que uma representação do Juventus de Rio do Sul, junto à Federação Catarinense de Futebol, alegando que um atleta do time brusquense estaria irregular, foi acatada. Com isso, o Juventus pegou o lugar do Carlos Renaux na grande final, que acabou ficando com a terceira colocação final no campeonato.
Enchentes
[editar | editar código]Em 4 de agosto de 1984, houve-se uma grande enchente sobre a cidade de Brusque, causando danos imensos ao Estádio Augusto Bauer, obrigando o Carlos Renaux a licenciar-se do futebol profissional e do Campeonato Catarinense, onde disputava a primeira divisão. Retornou em 1985 e 1986 nas categorias de base. Em 1987 já sagrou-se campeão da Liga Brusquense de Futebol. Neste ano, já possuía a base para sua equipe profissional, que retornaria em 1988. Neste momento, em virtude da grande enchente que assolava Santa Catarina, o campeonato foi interrompido por 24 dias. Em 29 de agosto, o clube jogaria contra o Criciúma, mas, com seu estádio totalmente atingido pelas cheias, pediu licença na FCF, tendo assim a entidade considerando, para efeitos de tabela, derrota por W.O. em todos os seus últimos seis jogos.
Licença e fusão
[editar | editar código]Em outubro de 1987, o clube fundiu-se com o seu maior rival, o Paysandú, para dar origem ao Brusque Futebol Clube. Durante o período que se integrou a esta associação, como também fez o Paysandú, manteve CGC, estatutos em vigor e retirou-se da parte esportiva, emprestando seu estádio para os jogos do clube. O Carlos Renaux sempre existiu durante este período, mantendo seu patrimônio, apenas não tinha representatividade. O mesmo aconteceu com o Paysandú.
Fim da fusão
[editar | editar código]Em agosto de 1996, foi realizado um jogo entre veteranos do Carlos Renaux e Paysandú no Augusto Bauer, que terminou num empate em 2 a 2. O público de 4.500 pessoas lotou o estádio numa noite festiva para o futebol brusquense. Este jogo foi um dos grandes responsáveis por acender a chama nos corações de todos os torcedores dos dois clubes, pelo retorno destes à ativa. Ao final da partida, o público não deixava o estádio após o apito final, devido à tamanha emoção. Muitas pessoas choravam na arquibancada ao ouvirem o hino do clube e reverem o tradicional uniforme do Carlos Renaux de volta aos gramados.
Em 1997, era grande o apelo de torcedores para o retorno do Vovô. Neste ano, uma matéria do repórter Toni Nicolas Bado ganhou capa no jornal "Diário Brusquense" sob a manchete "Brusquenses querem a volta do Carlos Renaux!", despertando a partir dali o coração de torcedores e ex-dirigentes do clube. Dois mil adesivos com o distintivo do clube foram confeccionados e tiveram saída instantânea entre os torcedores que colavam os mesmos nos seus carros. O próximo passo foi um encontro informal de treze pessoas em 18 de março de 1997 na Sociedade Esportiva Bandeirante. Uma semana depois, novo encontro, o número de presentes duplica. Sete dias após, um terceiro encontro e o número triplica. Eis que em 8 de abril, também no Bandeirante, é aprovada a formalização de uma Comissão Provisória para representar o clube e tentar evitar o desejo do Brusque em vender o estádio, que já havia ido a leilão, que não pertencia ao mesmo, mas sim ao Carlos Renaux, conforme comprovavam as escrituras e demais documentos.
A comissão foi composta por: José Carlos Loos, Antônio Abelardo Bado, Aníbal Schulemberg, Toni Nicolas Bado, Abraão Souza e Silva, Augusto Diegolli, Rogério Wippel, Leonardo Loos, Klaus Peter Loos, Nilo Debrassi, Roberto Kormann e Jair Boetnner. Mais de 30 adeptos se integraram a comissão, entre eles, Nildo Teixeira de Mello, o Teixeirinha, maior craque de futebol catarinense.
Após gestões mal sucedidas, acúmulo de dívidas, depredação dos patrimônios, ameaças de penhora do estádio para pagamento de rifas não-entregues, e até mesmo um ex-dirigente do Brusque que tinha a intenção de vender os dois patrimônios para a especulação imobiliária, os dois clubes entraram com pedido de dissolução da fusão. O Brusque entrou na justiça, alegando que os patrimônios pertenciam a eles, mas perdeu em todas as instâncias, tendo que devolver os patrimônios aos seus verdadeiros donos. Em 3 de fevereiro de 1998, em assembleia geral, realizada nas dependências do Centro Esportivo Roland Renaux, os novos dirigentes foram eleitos e empossados, reconstituindo definitivamente o clube.
Retorno ao estádio
[editar | editar código]Em 2003, após vários anos perdidos com a briga judicial, o Carlos Renaux e o Paysandú puderam reaver legalmente seus patrimônios e iniciar suas reestruturações. O primeiro ato foi pintar totalmente o estádio nas tradicionais cores do clube, azul, vermelha e branco, e colocar a bandeira do Carlos Renaux no alto do topo das torres de refletores. Os estádios voltaram das mãos do Brusque totalmente depredados, com até mesmo interruptores de luz e maçanetas das portas desaparecidas. Diversos troféus do clube e documentos foram jogados fora, alguns no rio por dirigentes do Brusque, e desapareceram. Neste ano, o "Tricolor do Vale" voltou ao futebol, disputando o Campeonato Regional da Liga Brusquense, com 12 equipes, e dois clássicos com o Paysandú puderam novamente serem disputados, os quais terminaram em 3 a 1 e 2 a 1 para o Paysandú.
Volta ao futebol profissional
[editar | editar código]No ano seguinte, 2004, o Carlos Renaux passou a alugar o seu estádio para o Brusque poder continuar as suas atividades, já que este não possui patrimônio próprio. Retornou às competições oficiais disputando a segunda divisão catarinense. O presidente Jair Vargas, o diretor de futebol Toni Bado e o gerente de futebol Rudney Schulemburg, montaram uma equipe prestigiando jogadores da região de Brusque, como era o plano da diretoria entre os quais destacam-se Fabiano Appel, Clésio, Graciel, Claudecir, Chimbica e Edgar. Obteve o quinto lugar entre os 12 participantes, sagrando-se campeão o Juventus de Jaraguá do Sul.
A cidade pôde novamente matar a saudade de ver um clássico municipal. Já na primeira rodada da competição a tabela previa o clássico contra o Brusque. Com 5 mil espectadores lotando o Estádio Augusto Bauer, a partida transcorreu muito movimentada. O que era o inesperado aconteceu: o Carlos Renaux, mesmo com um plantel mais barato do que o rival, dominou amplamente a partida, para surpresa dos presentes no estádio, tendo várias chances reais de gol. A busca pelo gol deu resultado, pois acuado, o Brusque acabou cometendo pênalti. Torcedores estavam apreensivos com a chance de gritar gol após muitos anos, mas o centroavante do time atirou a bola por cima e perdeu a oportunidade. O jogo terminou com o revés de 1 a 0.
Parceria com empresário português
[editar | editar código]Em 2006, um empresário português, Carlos Andrade, conseguiu iludir a diretoria do clube, prometendo uma gestão profissional. Fez um contrato longo e deixou dívidas enormes. O próprio desapareceu e ninguém sabe seu paradeiro. Até mesmo o clube foi renomeado para "Sport Clube Brusquense". Este empresário sublocou o Estádio Augusto Bauer ao Brusque por 5 anos, com direito total de uso do estádio. Até a secretaria do Brusque voltou para o Augusto Bauer. Quando o contrato estava por vencer, ao final de 2011, o Carlos Renaux foi surpreendido com uma liminar que corria em segredo de justiça, permitindo que a cessão do estádio continuasse ao outro clube. Mais uma vez o retorno das atividades foi prejudicado. O clube, então, entrou na justiça para derrubar esta liminar, enquanto continuava a pagar suas dívidas e planejar seu retorno. Apenas no final de 2012, a liminar foi retirada e o Carlos Renaux reativou amplamente suas categorias de base, onde treinam mais de 300 jovens atualmente, proporcionando atividades esportivas e sociais para centenas de crianças, jovens e adolescentes, revelando jogadores para clubes da região. Além disso, o futebol feminino, futebol de veteranos, futebol amador e futebol de sete foram reativados no clube. O clube passou a disputar torneios da ACEF, com suas categorias de base e o campeonato brusquense amador.
Reforma geral no Estádio Augusto Bauer
[editar | editar código]Em 2013, por ocasião da chegada do Centenário, a diretoria do Brusque, junto com a Havan e patrocínios com empresas da cidade, realizou diversas melhorias no estádio. A soma total investida na modernização do patrimônio passou de R$ 400 mil reais. Foram colocados novos alambrados, gramado, cadeiras sociais, cabines de rádio, refletores, cobertura da arquibancada, vestiários, para-raios, drenagem pluvial e bancos de reservas, nos padrões exigidos pela CBF.
Atualidade
[editar | editar código]Atualmente o clube reativou amplamente suas categorias de base, onde treinam mais de 300 jovens, futebol feminino, futebol-sete e veteranos proporcionando atividades esportivas e sociais para centenas de crianças, jovens e adolescentes, revelando jogadores para clubes da região. Desde 2011, voltou a disputar o Campeonato Regional de Futebol, além de disputar diversas competições e torneios nas categorias dente de leite, mirim, infantil, juvenil e juniores.
Estádio
[editar | editar código]O estádio do clube tem o nome de Estádio Augusto Bauer. Foi inaugurado no dia 7 de junho de 1931, em uma partida amistosa entre o clube mandante, Carlos Renaux e o visitante Marcílio Dias, a partida terminou com uma derrota do time da casa por 1 a 0.[4] O estádio foi ampliado entre os anos 1950 e 1960, com a inclusão de novas arquibancadas, um campo de futebol maior, um aterro e holofotes.[5]

Títulos
[editar | editar código]| ESTADUAIS | |||
|---|---|---|---|
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Campeonato Catarinense | 2 | 1950 | |
| Campeonato Catarinense - Série B | 1 | 2025 | |
| REGIONAIS ESTADUAIS | |||
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Campeonato do Vale do Itajaí | 5 | 1922, 1941, 1942, 1943, 1945 | |
| Torneio Início do Vale do Itajaí | 3 | 1940, 1941, 1943 | |
| MUNICIPAIS | |||
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Campeonato Blumenauense | 5 | 1950, 1952, 1953, 1954, 1958 | |
| Campeonato Brusquense | 6 | 1959, 1960, 1961, 1962, 1963, 1987 | |
| Torneio Início de Blumenau | 4 | 1951, 1952, 1954, 1957 | |
| Torneio Início de Brusque | 1 | 1959 | |
Campanhas de Destaque
[editar | editar código]Vice-campeão Catarinense: 1952, 1957 e 1958. ![]()
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Jogadores/treinadores notáveis e ídolos
[editar | editar código]Legenda:
Jogadores/Treinadores que só jogaram/treinaram pelo Carlos Renaux
Jogadores/Treinadores que, no Brasil, só jogaram/treinaram pelo Carlos Renaux
Jogadores/Treinadores que, em Santa Catarina, só jogaram/treinaram pelo Carlos Renaux
| Goleiros |
|---|
Arno Mosimann, Bragança, Joceli dos Santos, Jurandir, Ronaldo
| Defensores
Afonsinho |
|---|
Afonsinho, Sardo, Ivo Willrich, Bob, Lico, Ricardo Hoffmann, Veneza, Merísio
| Meio-Campos |
|---|
Bologmini, Badinho, Pereirinha, Forró (anos 80), Messias, Helio Olinger
| Atacantes | ||
|---|---|---|
Petruscky, Joyne, Aderbhal Schaefer, Teixeirinha, Julinho Hildebrand, Paulo Garça,
| Técnicos |
|---|
Joel Castro Flores, Juares Vilella,
Ver também
[editar | editar código]Referências
- ↑ «Campeonato Catarinense de Futebol de 1930». Paixão da Ilha. Consultado em 14 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2017
- ↑ «História». Sociedade Esportiva Bandeirante. Consultado em 3 de julho de 2025
- ↑ «Campeonato Catarinense de Futebol de 1950». Doroberto Luiz dos Santos Vieira. Consultado em 14 de dezembro de 2016
- ↑ - Jogo de inauguração do Estádio Augusto Bauer Acesso em 15 de janeiro de 2021
- ↑ - Estádio Augusto Bauer Acesso em 15 de janeiro de 2021

