Saltar para o conteúdo

Complexo Termelétrico do Pecém

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Complexo Termelétrico do Pecém é uma importante infraestrutura localizada na região metropolitana de Fortaleza, no estado do Ceará, Brasil. Trata-se de um empreendimento de grande relevância para o setor energético do país, contribuindo significativamente para o suprimento de eletricidade na região Nordeste. É uma estrutura formada pelas usinas termelétricas instaladas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), em Caucaia e São Gonçalo do Amarante, aproveitando da estrutura do Porto do Pecém para receber o gás natural e o carvão mineral, fontes de energia para as usinas. As usinas colocam o Ceará como um dos maiores produtores de energia termelétrica do Brasil.[1] As operações com GNL são as operações realizadas no píer 2 do Porto do Pecém, onde está localizado o Terminal de Regaseificação do Pecém – o primeiro terminal flexível de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) no Brasil. O Terminal de GNL do Pecém consiste em um navio ancorado no píer 2 do Porto do Pecém, com um tanque criogênico que armazena o gás natural na forma líquida, a temperaturas inferiores a -160º C.[2][3]

Características

[editar | editar código-fonte]

1. Localização e Estrutura: O complexo está situado no Porto do Pecém, próximo à cidade de São Gonçalo do Amarante. Sua localização estratégica permite a integração com o porto, facilitando o transporte de insumos e equipamentos.[4]

2. Capacidade de Geração: O Complexo Termelétrico do Pecém possui uma capacidade instalada de geração de energia elétrica significativa, o que o coloca como um dos principais polos geradores de eletricidade da região Nordeste. Essa capacidade é essencial para garantir o abastecimento de energia em períodos de alta demanda.[5]

3. Tecnologia e Sustentabilidade: As unidades geradoras do complexo utilizam tecnologias modernas e eficientes para a geração de energia. Além disso, há um foco crescente na sustentabilidade ambiental, com a adoção de práticas e equipamentos que visam reduzir o impacto ambiental das operações.[6]

4. Integração com o Porto: A proximidade com o Porto do Pecém oferece vantagens logísticas, permitindo o recebimento ágil de combustíveis e insumos necessários para a geração de energia, bem como o escoamento da produção.[7]

5. Contribuição para o Desenvolvimento Regional: O Complexo Termelétrico do Pecém desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social da região. Além de gerar empregos diretos e indiretos, também atrai investimentos para a área, estimulando o crescimento e a diversificação da economia local.[8]

6. Resiliência do Sistema Elétrico: A presença do complexo fortalece a segurança energética da região Nordeste, contribuindo para a estabilidade do sistema elétrico e reduzindo a dependência de fontes de energia mais voláteis, como as hidrelétricas, que estão sujeitas às variações climáticas.[9]

UTE Controlador Combustível Início Município Capacidade
Pecém I EDP Brasil carvão mineral 2012 São Gonçalo do Amarante 720 MW
Pecém II Eneva carvão mineral 2013 São Gonçalo do Amarante 365 MW
TermoFortaleza Eneva gás natural 2003 Caucaia 346 MW
TermoCeará Petrobras gás natural 2002 Caucaia 220 MW

Referências

  1. Online, O POVO. «Ceará concorre a usina termelétrica de R$ 1,5 bilhão da EDP». www.opovo.com.br. Consultado em 24 de julho de 2018 
  2. «Complexo Termelétrico de Pecém». prosas.com.br. Consultado em 17 de setembro de 2020 
  3. Santana, Raphael Arlego de Alcântara (2018). «Avaliação do uso dos subprodutos da dessulfurização semi-seca dos gases da combustão da termelétrica do Pecém como insumo para a construção civil». Consultado em 4 de março de 2024 
  4. Teles, Glauciana Alves (2014). «MOBILIDADE DA FORÇA DE TRABALHO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO: O COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DO PECÉM NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA». PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho (2). ISSN 1676-3025. doi:10.33026/peg.v15i2.2951. Consultado em 4 de março de 2024 
  5. Souza, Henrique Petisco de (2018). «Uso de cinzas de carvão mineral da termelétrica do Pecém como material de cobertura seca de depósitos de resíduos». Consultado em 4 de março de 2024 
  6. Vasconcelos, Sarah Denise (2016). «Avaliação da heterogeneidade de cinzas de carvão mineral advindas da termelétrica energia pecém e sua aplicação em camadas granulares de pavimentos». Consultado em 4 de março de 2024 
  7. Alves Teles, Glauciana; Amora, Zenilde Baima (2016). «A gênese do complexo industrial e portuário do Pecém - CIPP nas políticas de industrialização cearense e a dinâmica na produção do espaço metropolitano». Revista da Casa da Geografia de Sobral (1). 3 páginas. ISSN 1516-7712. Consultado em 4 de março de 2024 
  8. Redação, Da. «Movimentação de granel líquido tem alta de 70% no Porto do Pecém». www.portosenavios.com.br. Consultado em 5 de outubro de 2020 
  9. «Ceará exporta energia com a produção de termelétricas | O Estado CE». www.oestadoce.com.br. Consultado em 24 de julho de 2018 
Ícone de esboço Este artigo sobre o Ceará é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.