Elena Ferrante
Elena Ferrante | |
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Pseudônimo(s) | Elena Ferrante |
Conhecido(a) por | Romances de Nápoles |
Nacionalidade | italiana |
Elena Ferrante (pronúncia italiana: [ˌɛːlena ferˈrante]) é o pseudônimo de uma escritora italiana, cuja identidade é mantida em segredo.[1] Ela escreveu oito romances e vários livros de não-ficção em italiano desde 1991. Seus romances mais conhecidos são a série A Amiga Genial, que se tornou um sucesso de vendas internacional e foi adaptado como série pela HBO.
Em 2016, Elena Ferrante foi eleita pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Especula-se que Elena Ferrante tenha nascido em Nápoles, a mesma paisagem da maioria de seus romances. Ela teria estudado literatura. De acordo com suas entrevistas, a sua mãe é costureira, e ela tem três irmãs.[3]
Livros e Crítica
[editar | editar código-fonte]Primeiros romances e Frantumaglia
[editar | editar código-fonte]Em 1991, Elena Ferrante publicou seu primeiro romance, L'amore molesto (Um Estranho Amor, em Portugal; Um Amor Incômodo, no Brasil). O romance segue Delia, que volta a Nápoles, cidade da sua infância, quando sua mãe falece em circunstâncias estranhas, tendo sido encontrada na praia usando apenas um sutiã de luxo. Ele foi um sucesso de crítica, vencendo o l Premio Procida-Isola di Arturo-Elsa Morante.[4] [5][6]
Em 2002, ela publicou seu segundo romance, I giorni dell'abbandono, (Dias de Abandono, no Brasil, e Os Dias do Abandono, em Portugal). O romance segue a protagonista Olga, que mora em Turim, e que entra em crise quando seu marido a abandona depois de 15 anos por uma mulher mais nova. O romance teve grande sucesso de crítica.[7][8]
Em 2003, Ferrante publicou um livro de ensaios, Frantumaglia, traduzido como La Frantumaglia - Caminhos de uma Escritora no Brasil, e como Escombros em Portugal. O livro é uma série de entrevistas com a autora sobre os seus dois primeiro romances, que depois foi republicado para conter entrevistas até a publicação dos Romances de Nápoles. O título original faz referência a uma expressão que teria sido cunhada pela mãe da autora, que "era usado por sua 'mãe costureira' para expressar 'como [ela] se sentia quando era puxada para um lado e para o outro por impressões contraditórias que a dilaceravam'." [9]
Em 2006, foi publicado o romance La figlia oscura, traduzido como A Filha Perdida no Brasil e A Filha Obscura em Portugal. O livro segue Leda, uma professora universitária em férias em uma praia na Itália, que se torna obcecada com uma família napoletana, principalmente por uma mãe com sua filha pequena, uma obsessão que a leva a atos inexplicáveis. A crítica Camila von Holdefer nota que "Nunca crescemos de fato, é o que nos diz a narradora de Elena Ferrante. Afinal, observa ela, 'uma mãe não é nada além de uma filha que brinca'.”[10]
Em 2007, foi publicado o único livro infantil de Ferrante, Nella Spiaggia di Notte, traduzido no Brasil como Uma Noite na Praia e em Portugal como A Praia de Noite, conta a história de uma boneca que é esquecida na praia.
Os Romances de Nápoles
[editar | editar código-fonte]Em 2011, Ferrante publicou L'Amica Geniale, traduzido para o português como A Amiga Genial, o primeiro romance de uma série que se tornaria conhecida como Os Romances de Nápoles. Os volumes seguintes foram publicados em 2012 como Storia del nuovo cognome, traduzido como História do Novo Sobrenome no Brasil, e História do Novo Nome em Portugal, em 2013 como Storia di chi fugge e di chi resta, traduzido como História de Quem Foge e de Quem Fica no Brasil, e História de Quem Vai e de Quem Fica em Portugal, e em 2014 com Storia della bambina perduta, traduzido como História da Menina Perdida.[11]
Os romances contam a história de duas mulheres, Elena Greco, a narradora, conhecida como Lenù, e sua melhor amiga, Raffaela Cerulo, conhecida com Lila, ao longo de 60 anos. Os romances tiveram grande sucesso de público, sendo traduzidos para 30 línguas. Eles também se tornaram um grande sucesso de crítica, concorrendo a alguns dos maiores prêmios literários existentes, como o Prêmio Strega, na Itália, e o Booker International.[12][13][14][15]
Segundo Alexandre Chacoff, escrevendo para a Piauí:
"A tetralogia napolitana – formada pelos romances A Amiga Genial, História do Novo Sobrenome, História de Quem Foge e de Quem Fica e História da Menina Perdida – tem mais de 1 500 páginas, muitos personagens e reviravoltas, mas a sua trama central é simples. Lenu – brilhante, intensa, boa aluna na escola – quer escapar dessa barbárie, fugir de seu bairro para a civilização, embora esse desejo seja sempre difuso e mal articulado: nunca é claro no que consistiria a fuga e de que modo ela se daria. Raffaella Cerullo, a Lila, é a sua melhor (e, muitas vezes, pior) amiga. Lila também é intensa e brilhante como Lenu, mas o seu brilhantismo é anárquico, autodidata. Ela rejeita os estímulos de professores e caçoa das promessas de uma futura felicidade burguesa em algum lugar mais civilizado. É uma menina prodígio niilista, cética diante das instituições e dos intelectuais grã-finos. O fio narrativo que conduz os livros é a amizade turbulenta entre essas duas personagens, contada desde a primeira infância até a velhice."[16]
Os romances também ficaram famosos pelas capas kitsch, que se apropriam da estética de romances de banca, como diz a autora, que não queria que eles parecessem exclusivos e acadêmicos.[17]
Em 2024, os romances da tetralogia figuraram posições numa pesquisa realizada pelo jornal estadunidense The New York Times com 503 profissionais reconhecidos do campo literário para eleger os cem melhores livros do século 21 - até agora. A Amiga Genial, o primeiro dos quatro romances, conquistou a primeira posição da lista, sendo considerado "o melhor livro do século", já A História da Menina Perdida, o último dos quatro romances, a octogésima posição.[18][19]
Trabalhos Recentes
[editar | editar código-fonte]Em 2019, ela publicou La Vita Bugiarda degli Adulti, traduzido como A Vida Mentirosa dos Adultos. Ele tem um formato de romance de formação, e segue a adolescente Giovanna dos seus 13 anos aos 16, enquanto ela lida com questões como sexualidade e seu relacionamento com seus pais. Como aponta Fabiane Secches, o romance dividiu a crítica: "algumas afirmam que encontramos uma mera repetição dos elementos anteriores, que Ferrante estaria fazendo um pastiche de si mesma. Em outras, a autora tem sido elogiada por revisitar, com habilidade, temas caros ao seu projeto literário."[20]
No mesmo ano, foi publicado L'invenzione occasionale, traduzido em Portugal como A Invenção Ocasional, e ainda inédito no Brasil, livro baseado nos ensaios publicados por Ferrante no jornal inglês The Guardian.[21] Em 2021, foi publicado I margini e il dettato, traduzido no Brasil como As Margens e o Ditado e em Portugal como As Margens e a Escrita, baseado em quatro seminários dados por Elena Ferrante durante a Aula Magna Umberto Eco, na Universidade de Bolonha, na Itália, e mais um ensaio sobre Dante Alighieri. [22][23] As palestras foram lidas ao vivo pela atriz Manuela Mandracchia, e posteriormente publicadas como livro.[24]
Anonimato e Controvérsias
[editar | editar código-fonte]A autora concede poucas entrevistas, todas elas por escrito e intermediadas pelas suas editoras italianas. Nelas, explica que optou pelo anonimato para poder escrever com liberdade, e também para que a recepção de seus livros não seja influenciada por uma imagem pública.[25] Especula-se, com base nas suas obras, que tenha nascido em Nápoles, uma vez que livros como a tetralogia "Série Napolitana", trazem uma descrição detalhada da cidade e de seus costumes. Através de suas obras, é possível perceber que Elena Ferrante apresenta um sólido conhecimento dos autores clássicos gregos e latinos.[26]
Desde que Elena Ferrante apareceu na cena literária italiana, especulações foram feitas sobre a sua verdadeira identidade. O escritor italiano Domenico Starnone foi frequentemente apontado como o autor das obras assinadas por Ferrante, o que ele nega.[27] Em 2016, o professor Marco Santagata da Universidade de Pisa, usou análise linguística para determinar a identidade da escritora, determinando que ela era provavelmente a escritora Marcella Memmo.[28]
Em outubro de 2016, o jornalista italiano Claudio Gatti publicou um artigo polêmico alegando a escritora é, na verdade, a tradutora romana Anita Raja. Anita é filha de uma alemã que foi para Itália após do Holocausto, e é casada com o escritor Domenico Starnone.[29] A base das alegações foram as transações financeiras de Raja. O artigo gerou grande controvérsia pela violação da privacidade da escritora.[30] [31] A escritora Jeanette Winterson denunciou o artigo de Gatti como machista, falando no desconforto dele com uma mulher que queria publicar livros nos seus próprios termos.[32] Gatti se defendeu das acusações.[33]
O controverso comediante Tommaso Debenedetti[34] publicou em Dezembro de 2016 uma entrevista com Raja que assumia ser Elena Ferrante.[35] A entrevista foi confirmada como falsa pelos editores de Ferrante.[36]
Lista do Bookshop.org
[editar | editar código-fonte]Em 2020, Elena Ferrante publicou uma lista com sugestões de 40 romances escritos por mulheres. A lista foi amplamente divulgada, com vários dos livros ganhando traduções internacionais nos anos seguintes.[37]
- Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie
- O Assassino Cego, de Margaret Atwood
- The Enlightenment of the Greengage Tree, de Shokoofeh Azar
- Malina, de Ingeborg Bachmann
- Manual da Faxineira, de Lucia Berlin
- Esboço, de Rachel Cusk
- O Ano do Pensamento Mágico, de Joan Didion
- A Devolvida, de Donatella Di Pietrantonio
- Disoriental, de Négar Djavadi
- O Amante, de Marguerite Duras
- Os Anos, de Annie Ernaux
- Léxico Familiar, de Natalia Ginzburg
- The Conservationist, de Nadine Gordimer
- Destinos e Fúrias, de Lauren Groff
- Motherhood, de Sheila Heti
- A Professora de Piano, de Elfriede Jelinek
- Breasts and Eggs, de Mieko Kawakami
- O Intérprete de Males, de Jhumpa Lahiri
- The Fifth Child, de Doris Lessing
- A Paixão segundo GH, de Clarice Lispector
- O Arquivo das Crianças Perdidas, de Valeria Luiselli
- A Ilha de Arturo, de Elsa Morante
- Amada, de Toni Morrison
- Cara Vida, de Alice Munro
- O Sino, de Iris Murdoch
- Accabadora, de Michela Murgia
- O Baile, de Irene Nemirovsky
- Blonde, de Joyce Carol Oates
- The Love Object: Selected Stories, de Edna O’Brien
- A Good Man Is Hard to Find, de Flannery O’Connor
- Evening Descends Upon the Hills: Stories from Naples, de Anna Maria Ortese
- Gilead, de Marilynne Robinson
- Pessoas Normais, de Sally Rooney
- O Deus das Pequenas Coisas, de Arundhati Roy
- Dentes Brancos, de Zadie Smith
- Olive Kitteridge, Elizabeth Strout
- A Porta, de Magda Szabò
- Cassandra, de Christa Wolf
- Uma Vida Pequena, de Hanya Yanagihara
- Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- L'Amore Molesto (1992), traduzido no Brasil como Um Amor Incômodo (2017) e em Portugal como Um Estranho Amor
- I Giorno dell'Abbandono (2002), traduzido no Brasil como Dias de Abandono (2016), e em Portugal como Os Dias do Abandono
- La Figlia Oscura (2005), traduzido no Brasil como A Filha Perdida (2017) e em Portugal como A Filha Oscura
- Tetralogia "Série Napolitana"
- L'amica geniale (2011), traduzido para o português como A Amiga Genial
- Storia del nuovo cognome (2012), traduzido como História do Novo Sobrenome no Brasil, e História do Novo Nome em Portugal.
- Storia di chi fugge e di chi resta (2013), traduzido como História de Quem Foge e de Quem Fica no Brasil, e História de Quem Vai e de Quem Fica em Portugal.
- Storia della bambina perduta (2014), traduzido para o português como História da Menina Perdida.
- La Vita Bugiarda degli Adulti (2019), traduzido para o português como A Vida Mentirosa dos Adultos
Os três primeiro romances de Ferrante foram republicados em Portugal como uma coletânea, chamada de Crónicas do Mal de Amor.
Infantil
[editar | editar código-fonte]- La spiaggia di notte (2007), traduzido no Brasil como Uma Noite na Praia (2016) e em Portugal como A Praia de Noite.
Não-ficção
[editar | editar código-fonte]- La frantumaglia (2003), republicado em versões estendidas em 2007 e 2016, e traduzido como La Frantumaglia - Caminhos de uma Escritora (2016) no Brasil, e como Escombros em Portugal;
- L'invenzione occasionale (2019), traduzido em Portugal como A Invenção Ocasional, e ainda inédito no Brasil;
- I margini e il dettato (2021), traduzido no Brasil como As Margens e o Ditado (2023) e em Portugal como As Margens e a Escrita
Adaptações
[editar | editar código-fonte]Vários dos livros de Elena Ferrante foram adaptados para o cinema e para a televisão. Três de seus romances foram transformados em filmes, o primeiro dos quais foi lançado na Itália como L'Amore Molesto em 1995. Ele foi dirigido por Mario Martone. O segundo filme foi lançado também na Itália como I Giorni dell'Abandono, dirigido por Roberto Faenza em 2005.[38] Com o sucesso da Quadrilogia Napolitana, ela foi anunciada como a próxima adaptação, com uma série de 32 episódios sendo anunciada pela RaiTV e pela HBO, em cooperação, em 2016.[39] A série estreou com o título de My Brilliant Friend em 2018, e se tornou a primeira produção da HBO em língua napoletana.[40] A segunda temporada estreou em 2019, e a terceira teve sua filmagem interrompida pela pandemia de COVID19, sendo finalmente lançada em 2021. A quarta temporada, programada como temporada final, foi anunciada para 2023.
Em 2020, o filme The Lost Daughter, adaptação do romance A Filha Perdida, foi anunciado como a estréia como diretora de Maggie Gyllenhaal. Ele estrelou Olivia Colman, Dakota Johnson e Jessie Buckley.[41][42]
Em 12 de maio d. Ele foi lançado pela Netflix em 2021, estrelando 2022, a Netflix anunciou a série The Lying Life of Adults, baseada no romance A Vida Mentirosa dos Adultos, de 2019. Ele foi lançado na plataforma em 2023.[43][44]
Filmes
[editar | editar código-fonte]- L'Amore Molesto, dirigido por Mario Martone, 1995, título internacional Nasty Love
- I Giorni dell'Abandono, dirigo por Roberto Faenza, 2005. Título internacional The Days of Abandonment.
- The Lost Daughter, dirigo por Maggie Gyllenhaal, 2021. Também conhecido como A Filha Perdida.
Séries de tv
[editar | editar código-fonte]- L'Amica Geniale, criado por Saverio Costanzo em co-produção da RaiTV e da HBO, com Gaia Girace e Margherita Mazzuco, 2018-presente.
- La Vita Bugiarda degli Adulti, criado por Edoardo De Angelis para a Netflix, 2023.
Mais leituras
[editar | editar código-fonte]- Tiziana de Rogatis, Elena Ferrante's Key Words, Europa Editions, New York 2019
- Buonanno, Elda. La Frantumaglia: Elena Ferrante's "fragmented self", PhD thesis, City University of New York, 2011.
- Milkova, Stiliana. "Mothers, Daughters, Dolls: On Disgust in Elena Ferrante's La figlia oscura", Italian Culture 31:2 (September 2013).
- Mullenneaux, Lisa. "Naples' Little Women: The Fiction of Elena Ferrante". Penington Press, 2016.
- Pinto, Isabella. Elena Ferrante. Poetiche e politiche della soggettività, Mimesis, Milano 2020.
- Sharma, Bhasha Shukla (2018). «Doll, daughter, (m)other: switching roles in Elena Ferrante's The Lost Daughter» (PDF). Lapiz Lazuli: An International Literary Journal. 8 (1): 46–54
- Secches, Fabiane, Elena Ferrante, Uma Longa Experiência de Ausência. São Paulo: Clarabóia 2020. ISBN
Referências
- ↑ Escritora italiana que vive no anonimato será publicada no Brasil em 2015. UOL, 25 de novembro de 2014
- ↑ Groff, Lauren. «Elena Ferrante: The World's 100 Most Influential People». TIME.com. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ Nast, Condé (14 de janeiro de 2013). «The Fiction of Elena Ferrante». The New Yorker (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ «Albo vincitori - Procida Isola di Arturo, ELSA MORANTE». web.archive.org. 9 de maio de 2019. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ Souza, Nivia Corrêa de (23 de junho de 2020). «Encadeando espaços perdidos — palavras sobre Um Amor Incômodo, de Elena Ferrante». Medium (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ de 2018, Francesa Cricelli em 27 de abril. «Ler e traduzir Elena Ferrante». Deriva. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ Nast, Condé (14 de janeiro de 2013). «The Fiction of Elena Ferrante». The New Yorker (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ Korelitz, Jean Hanff (25 de setembro de 2005). «'The Days of Abandonment': Il Divorzio». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ «Um livro-cidade». Quatro Cinco Um: a revista dos livros. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ «Uma mãe não é nada além de uma filha que brinca | Camila von Holdefer». www.camilavonholdefer.com. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ Nast, Condé (27 de agosto de 2015). «The Mysterious, Anonymous Author Elena Ferrante on the Conclusion of Her Neapolitan Novels». Vanity Fair (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ «'Anonymous' author on international Man Booker longlist». BBC News (em inglês). 10 de março de 2016. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ «A amiga genial – Elena Ferrante | Camila von Holdefer». www.camilavonholdefer.com. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ Cohen, Roger. «The Violent World of Elena Ferrante | Roger Cohen» (em inglês). ISSN 0028-7504. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
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- ↑ La scrittura smarginata • Elena Ferrante - La pena e la penna - Live del 17/11/2021, consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ «Juliana de Albuquerque: Anonimato de Ferrante ensina a romper com vigilância dos outros». Folha de S.Paulo. 9 de abril de 2019. Consultado em 27 de fevereiro de 2023
- ↑ Elena Ferrante: este nome é um mistério. Público, 30 de janeiro de 2015
- ↑ Elena Ferrante, que esconde sua identidade há mais de 20 anos, tem livro lançado no Brasil. O Globo, 28 de maio de 2015
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- ↑ The Lying Life of Adults | Announcement | Netflix, consultado em 27 de fevereiro de 2023
Ligaç.ões externas
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