Dogo argentino: diferenças entre revisões
Correção de erro. Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada |
m acrescentei somente uma fonte de onde foi retirara tambem pazrte da informacao |
||
Linha 24: | Linha 24: | ||
}} |
}} |
||
'''Dogo argentino''' é uma [[Lista de raças de cães|raça de cães]] brancos do tipo [[Dogue (tipo de cão)|dogue]] oriunda da [[Argentina]]<ref name=":0">{{citar web|url=http://cbkc.org/application/views/docs/padroes/padrao-raca_42.pdf|titulo=Padrão oficial da raça|data=|acessodata=21 de Fevereiro de 2019|publicado=[[CBKC]]|ultimo=|primeiro=}}</ref>, que foi criada para o [[luta de cães|combate]] com cães e para a [[caça]] e captura de animais maiores como [[Javali|javalis]], [[Caititu|porcos-do-mato]] e [[Puma concolor|pumas]]<ref name=":0" />. É considerada a melhor raça de [[Cão de presa|cães de presa]]<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=J7dgGtDPm8wC&printsec=frontcover&dq=hog+catch+dogs&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwjTw5jNmrzsAhUup1kKHXwVBAUQ6AEwAHoECAAQAg#v=onepage&q=dogo&f=false|título=Hog Hunting with Dogs: The Hogdoggers Bible|ultimo=Kelley|primeiro=Sean|data=2009-11|editora=AuthorHouse|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=WmYVreh66foC&pg=PA361&dq=dogo+argentino+boar&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwisto2em7zsAhUD1lkKHUJPDM4Q6AEwAXoECAcQAg#v=onepage&q=dogo%20argentino%20boar&f=false|título=When Man is the Prey: True Stories of Animals Attacking Humans|ultimo=Tougias|primeiro=Michael J.|data=2007-11-27|editora=St. Martin's Publishing Group|lingua=en}}</ref>. |
'''Dogo argentino''' é uma [[Lista de raças de cães|raça de cães]] brancos do tipo [[Dogue (tipo de cão)|dogue]] oriunda da [[Argentina]]<ref name=":0">{{citar web|url=http://cbkc.org/application/views/docs/padroes/padrao-raca_42.pdf|titulo=Padrão oficial da raça|data=|acessodata=21 de Fevereiro de 2019|publicado=[[CBKC]]|ultimo=|primeiro=}}</ref>, que foi criada para o [[luta de cães|combate]] com cães e para a [[caça]] e captura de animais maiores como [[Javali|javalis]], [[Caititu|porcos-do-mato]] e [[Puma concolor|pumas]]<ref name=":0" />. É considerada a melhor raça de [[Cão de presa|cães de presa]]<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=J7dgGtDPm8wC&printsec=frontcover&dq=hog+catch+dogs&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwjTw5jNmrzsAhUup1kKHXwVBAUQ6AEwAHoECAAQAg#v=onepage&q=dogo&f=false|título=Hog Hunting with Dogs: The Hogdoggers Bible|ultimo=Kelley|primeiro=Sean|data=2009-11|editora=AuthorHouse|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=WmYVreh66foC&pg=PA361&dq=dogo+argentino+boar&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwisto2em7zsAhUD1lkKHUJPDM4Q6AEwAXoECAcQAg#v=onepage&q=dogo%20argentino%20boar&f=false|título=When Man is the Prey: True Stories of Animals Attacking Humans|ultimo=Tougias|primeiro=Michael J.|data=2007-11-27|editora=St. Martin's Publishing Group|lingua=en}}</ref>[http://www.quibaana.com.br]. |
||
== Etimologia == |
== Etimologia == |
||
Linha 59: | Linha 59: | ||
* {{Link|es|2=http://www.fci.be/home.asp?lang=sp|3=Fédération Cynologique Internationale}} |
* {{Link|es|2=http://www.fci.be/home.asp?lang=sp|3=Fédération Cynologique Internationale}} |
||
* {{Link||2=http://books.google.com.br/books?id=8DunnQL9l4UC&pg=PA150&dq=anatomia+do+c%C3%A3o&hl=pt-BR&ei=uAI-TIzYIIP78Aa6-MynBg&sa=X&oi=book_result&ct=book-thumbnail&resnum=7&ved=0CD8Q6wEwBg#v=onepage&q=anatomia%20do%20c%C3%A3o&f=false|3=Dicionário de Cinologia |4=(em [[Português brasileiro|português do Brasil]])}} |
* {{Link||2=http://books.google.com.br/books?id=8DunnQL9l4UC&pg=PA150&dq=anatomia+do+c%C3%A3o&hl=pt-BR&ei=uAI-TIzYIIP78Aa6-MynBg&sa=X&oi=book_result&ct=book-thumbnail&resnum=7&ved=0CD8Q6wEwBg#v=onepage&q=anatomia%20do%20c%C3%A3o&f=false|3=Dicionário de Cinologia |4=(em [[Português brasileiro|português do Brasil]])}} |
||
* [http://www.quibaana.com.br Cabanha Quibaana - Dogo Argentino] |
|||
{{nota linguística|right|tema=Na busca pela padronização de uma nomenclatura{{Note_label|A|a|none}} e para adequar a grafia da [[Wikipédia]] às [http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=acordo&version=1945&search=min%FAscula normas do português] , '''os nomes das raças''' - alguns mantidos no original (Fogle (2009)) - '''estão grafados em iniciais minúsculas''', como também visto em [http://books.google.com.br/books?id=8DunnQL9l4UC&pg=PA170&lpg=PA170&dq=%22Pequeno+Braban%C3%A7on%22&source=bl&ots=KV1WwnJHMs&sig=0jPpmbIJ51rijwNphOEVNiuz-Os&hl=pt-BR&ei=fyahTJOiBYT78Aae-d3MDw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CCAQ6AEwAzgK#v=onepage&q=%22Pequeno%20Braban%C3%A7on%22&f=false dicionário] de [[Cinologia]]. Todavia, as entidades cinófilas - [http://www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo2/filabrasileiro.pdf CBKC] do Brasil, [http://www.cpc.pt/?racas/reconhecidas/gr01 CPC] de Portugal e [http://www.fci.be/nomenclature.aspx FCI] - possuem o padrão adotado em maiúsculas, assim como a [[Enciclopédia Conhecer]] (vol. II, p. 414)}} |
{{nota linguística|right|tema=Na busca pela padronização de uma nomenclatura{{Note_label|A|a|none}} e para adequar a grafia da [[Wikipédia]] às [http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=acordo&version=1945&search=min%FAscula normas do português] , '''os nomes das raças''' - alguns mantidos no original (Fogle (2009)) - '''estão grafados em iniciais minúsculas''', como também visto em [http://books.google.com.br/books?id=8DunnQL9l4UC&pg=PA170&lpg=PA170&dq=%22Pequeno+Braban%C3%A7on%22&source=bl&ots=KV1WwnJHMs&sig=0jPpmbIJ51rijwNphOEVNiuz-Os&hl=pt-BR&ei=fyahTJOiBYT78Aae-d3MDw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CCAQ6AEwAzgK#v=onepage&q=%22Pequeno%20Braban%C3%A7on%22&f=false dicionário] de [[Cinologia]]. Todavia, as entidades cinófilas - [http://www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo2/filabrasileiro.pdf CBKC] do Brasil, [http://www.cpc.pt/?racas/reconhecidas/gr01 CPC] de Portugal e [http://www.fci.be/nomenclature.aspx FCI] - possuem o padrão adotado em maiúsculas, assim como a [[Enciclopédia Conhecer]] (vol. II, p. 414)}} |
||
{{esboço-cão}} |
{{esboço-cão}} |
Revisão das 14h19min de 22 de fevereiro de 2022
Dogo argentino | |
---|---|
Dogo Argentino adulto | |
Nome original | Dogo argentino |
Outros nomes | Dogue argentino Mastim argentino |
País de origem | Argentina |
Características | |
Peso | 45-50 kg |
Altura do macho | 60-68 cm na cernelha |
Altura da fêmea | 60-65 cm na cernelha |
Cor | branco |
Expectativa de vida | 10-12 anos |
Classificação e padrões | |
Federação Cinológica Internacional | |
Grupo | 2 - Cães de tipo Pinscher e Schnauzer, Molossóides e Cães de Montanha, e Boiadeiros Suiços |
Seção | 2 - Molossos, tipo dogue |
Estalão | #292 - 29 de janeiro de 1999 |
Dogo argentino é uma raça de cães brancos do tipo dogue oriunda da Argentina[1], que foi criada para o combate com cães e para a caça e captura de animais maiores como javalis, porcos-do-mato e pumas[1]. É considerada a melhor raça de cães de presa[2][3][1].
Etimologia
"Dogo" em espanhol ou "dogue" em português e francês é uma palavra que tem seu equivalente grafado em inglês e alemão como "dogge", que pode derivar do próprio inglês antigo "docga" que significa cão "poderoso, musculoso"; ou do proto-germânico "dukkǭ" que significa "poder; força". A denominação "dogue" ou "dogge" foi e é comumente utilizada para nomear um subtipo de cães de constituição física molossóide utilizados principalmente para presa de grandes animais.[4]
História
Esta raça é o resultado dos esforços de dois irmãos argentinos, António e Augustin Nores Martinez, que, por volta de 1920, tentaram criar um cão perfeito e eficiente nos combates e nas caçadas a pumas e javalis. Os irmãos usaram como base uma raça de cães destemidos locais chamados de cão lutador de córdoba, atualmente extintos; e para aperfeiçoá-los adicionaram diversas outras raças: o dogue alemão, antigo buldogue inglês, bull terrier antigo, mastim dos pirenéus, pointer inglês, lébrel irlandês, dogue de bordéus, boxer antigo e o mastim espanhol; no intuito de acrescentar características particulares de cada raça como peso, tamanho, resistência, insensibilidade à dor, inteligência, vivacidade, melhor olfato, adaptação a todos os tipos de climas, melhor mandíbula e potência, tudo isto a apenas um cão. Eles buscavam obter exemplares totalmente brancos, sem prognatismo, com cabeça pesada e de focinho longo, com bom faro e coragem.[1] Por anos, os Martinez cruzaram e selecionaram estes cães até que, 25 anos depois, nos anos 1940, finalmente atingiram o resultado desejado, porém um dos irmãos, António, foi assassinado bem antes que pudesse ver sua raça sendo reconhecida oficialmente no país.
Popular em sua terra natal, o dogo argentino ficou conhecido como excelente animal de caça, principalmente por ter herdado dos pointers a habilidade de farejar o ar e surpreender os pumas e javalis. Posteriormente, foi adotado como cão policial, cão de guarda e até mesmo cão-guia, em alguns casos.[5][1]
Características
O dogo argentino é um ótimo cão de caça para apresar grandes presas. Algumas linhagens são também aptas para a função de guarda. Sua mandíbula foi especialmente projetada para capturar e segurar com firmeza. É um cão leal e companheiro com a família, sendo também um bom cão de guarda dependendo da linhagem. Seus exemplares são brancos, para serem facilmente visualizados por seus donos durante as caçadas.[1] E possuem narinas pretas com ótimo faro, herdado do pointer inglês. O dogo argentino possui até 68 cm de altura na cernelha e pesa cerca de 45 kg.[1] Costuma-se realizar o corte de orelhas, porém esta prática é ilegal em muitos países.
Saúde
A cor branca única, associada com a ascendência no antigo buldogue inglês e bull terrier, e, o grau de consanguinidade realizado na construção da raça, são fatores que contribuíram para o surgimento de problemas mais recorrentes, como a ocorrência de surdez (bilateral ou unilateral) e problemas de pele a exemplo de alergias, sensibilidade ao sol, sarna demodécica, etc.[6]
Outro problema de saúde que pode acometer a raça, é comum ao tipo molosso, a displasia coxofemoral, que pode ser prevenida com controle radiológico de reprodutores.[7]
Ver também
- Outras raças
- Padrão oficial da raça
- Cão Lutador da Córdoba
- Dogue (tipo de cão)
Bibliografia
- Fogle, Bruce (2009). Cães 1 ed. Brasil: Jorge Hazar. ISBN 9788537801338
Referências
- ↑ a b c d e f «Padrão oficial da raça» (PDF). CBKC. Consultado em 21 de Fevereiro de 2019
- ↑ Kelley, Sean (novembro de 2009). Hog Hunting with Dogs: The Hogdoggers Bible (em inglês). [S.l.]: AuthorHouse
- ↑ Tougias, Michael J. (27 de novembro de 2007). When Man is the Prey: True Stories of Animals Attacking Humans (em inglês). [S.l.]: St. Martin's Publishing Group
- ↑ https://en.wiktionary.org/wiki/docga
- ↑ «Dogo argentino». Dog Times. Consultado em 9 de novembro de 2011
- ↑ «Dogo Argentino – Raças Caninas - Raças de Cachorros - Guia Completo». Pet Vale. 29 de maio de 2012. Consultado em 15 de janeiro de 2020
- ↑ «Pastor Alemão e Dogo Argentino empatam no tema "displasia coxofemoral" | Cães e Gatos». http://www.caesegatos.com.br/. Consultado em 15 de janeiro de 2020