Transnordestina Logística S.A.
Ferrovia Transnordestina Logística | |||||||
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Informações principais | |||||||
Sigla ou acrônimo | FTL | ||||||
Área de operação | Nordeste | ||||||
Tempo de operação | 2012– | ||||||
Frota | 92 Operacionais (14 Inativas) locomotivas | ||||||
Sede | Fortaleza, Ceará, Brasil | ||||||
Ferrovia(s) antecessora(s) Ferrovia(s) sucessora(s)
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Especificações da ferrovia | |||||||
Bitola | 1,000m - 1.190km | ||||||
Diagrama e/ou Mapa da ferrovia | |||||||
A Ferrovia Transnordestina Logística (FTL) é uma empresa privada controlada pelo Grupo CSN criada a partir da cisão da Transnordestina Logística S/A em 29 de outubro de 2012[1] e aprovada em 22 de fevereiro de 2013, a partir da Resolução nº 4042[2] da ANTT.
Administra a Malha I[3] que compreende os trechos de São Luís a Mucuripe, Arrojado a Recife, Itabaiana a Cabedelo e Paula Cavalcante a Macau. Opera uma linha em bitola métrica com 1.190 km de extensão, que liga os portos de Itaqui (São Luis/MA), Pecém (São Gonçalo do Amarante/CE) e Mucuripe (Fortaleza/CE)[4].
Cronologia
Criada originalmente com o nome de Companhia Ferroviária do Nordeste S/A em 1 de janeiro de 1998 a partir da concessão da malha ferroviária do Nordeste adquirida da Rede Ferroviária Federal que era composta das seguintes superintendências regionais: SR 1 (Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte), SR 11 (Ceará) e SR 12 (Piauí e Maranhão). Possuindo 4.207[5][6] km que se estendiam pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas até o município de Propriá, em Sergipe.
Originalmente o controle acionário da CFN era da Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce e Taquari Participações S.A.[7].
Ocorreu em 2003 a saída da CVRD do bloco de controle da CFN, através de troca de ações envolvendo a Ferrovia Centro-Atlântica e o TECON[8]. Essa troca acionaria foi aprovada pelo CADE em 2006[9].
Em 2008, a razão social da CFN (Companhia Ferroviária do Nordeste S/A) mudou para Transnordestina Logística S/A (TLSA).
A VALEC torna-se acionista da TLSA em 2011.
É iniciado em 2012 o processo de cisão parcial da TLSA, visando segregar a concessão da antiga malha ferroviária da RFFSA da concessão Nova Transnordestina que está em construção. Criação da Ferrovia Transnordestina Logística S/A (FTL).
Em 2013 ocorre a cisão[3] da Transnordestina Logística S/A, sendo criada a Ferrovia Transnordestina Logística (FTL) responsável pela operação das linhas de bitola métrica no nordeste.
Grupo de Controle
O controle da FTL é compartilhado entre as empresas CSN e Taquari Participações[2], conforme o quadro a seguir.
Empresa | Percentual |
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Companhia Siderúrgica Nacional | 96,42 |
Taquari Participações S.A. | 3,15 |
Frota de locomotivas
A frota de locomotivas da Ferrovia Transnordestina Logística (FTL) ao fim de 2015 era composta em sua maioria por maquinas de pequeno porte e baixa potência, possuindo um total de 106 locomotivas,[10] destas quatorze classificadas como inativas.
Fabricante | Modelo | Potência | Ativas | Total | Nota |
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ALCO | RSD-8 | 1050 HP | 27 | 31 | Bitola métrica |
EMD | G12 | 1425 HP | 24 | 27 | Bitola métrica |
GE | U5B | 600 HP | 12 | 12 | Bitola métrica |
GE | U10B | 1050 HP | 21 | 24 | Bitola métrica |
GE | U8B | 900 HP | 2 | 6 | Bitola métrica |
EMD | SD18 | 1800 HP | 4 | 4 | Adquiridas por meio de transferência[11] em 2016 da MRS. Bitola larga. |
EMD | SD38M | 2000HP | 2 | 2 | Adquiridas por meio de transferência em 2016 da MRS. Bitola larga. |
Em 2013 foi realizada a mutação patrimonial de 03 (três) locomotivas EMD SD40-2 (nº5212, 5237 e 5241) da concessionaria MRS Logística para a FTL, o processo foi finalizado com o Aditivo pulicado em 13 de janeiro de 2015[12], entretanto essas locomotivas estavam operando na Transnordestina Logística S/A (TLSA)[10] em 2015, nas obras de construção da ferrovia.
Galeria
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GE U5B #2086 no pátio de Sobral - Ceará
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GE U10B #2208
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EMD GM G12 #3662 nas oficinas de Fortaleza - Ceará
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EMD SD18 #5038 no pátio da MRS em MG. Atualmente pertence a FTL
Referências
- ↑ «FTL - Ferrovia Transnordestina Logística - Demonstrações Financeiras». 31 de janeiro de 2014. Consultado em 07 de Janeiro de 2017 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ a b «Resolução nº 4042, de 22 de fevereiro de 2013 - Autoriza a operação de cisão da Concessão para exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga na Malha Nordeste.». 22 de fevereiro de 2013. Consultado em 07 de Janeiro de 2017 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ a b «Transnordestina Logística aprova cisão parcial da companhia». 27 de Dezembro de 2017. Consultado em 07 de Janeiro de 2017 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ «FTL». 5 de Novembro de 2016. Consultado em 07 de Janeiro de 2017 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ Setti, João Bosco, (2008). Ferrovias no Brasil. um século e meio de evolução. Rio de Janeiro: Memória do Trem. ISBN 978-85-86094-09-5
- ↑ «Ferrovia Transnordestina Logística S.A. - Informações». Consultado em 08 de Janeiro de 2017 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ «Contrato de Concessão». 31 de Dezembro de 1997. Consultado em 07 de Janeiro de 2017 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ «CSN ANUNCIA MUDANÇA DE PARTICIPAÇÃO EM CONTROLADAS» (PDF). 16 de abril de 2003. Consultado em 08 de Janeiro de 2017 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ «Cade aprova descruzamento de fatias da Vale e CSN em ferrovias». 25 Outubro 2006. Consultado em 08 de Janeiro de 2017 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ a b RF (2015). «3.289 locomotivas em operação» (Impresso). Consultado em 01 de Janeiro de 2016 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ «BLOG MRS». www.mrs.com.br. Consultado em 18 de novembro de 2016
- ↑ ANTT (2015). «Termo Aditivo nº 003 ao Contrato de Arrendamento nº 071/97» (Impresso). Consultado em 08 de Janeiro de 2017 Verifique data em:
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(ajuda)