Deuses ferreiros: diferenças entre revisões

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==São Dunstão (Igreja Católica)==<ref>http://www.catolicosdobrasil.com.br/2010/01/29/sao-dunstao/; ''[http://www.catolicosdobrasil.com.br/2010/01/29/sao-dunstao/]''</ref>
==São Dunstão (Igreja Católica)==
[[Ficheiro:Stdunstan.jpg|100px|thumb|São Dunstão enfrenta o Demônio.]]
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{{Artigo principal|[[São Dunstão]]}}
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[[São Dunstão]] ([[São Dustano]] de [[Catulária]] ou [[Cartulária]] ou [[Cantuária]]) nasceu no ano de 900 DC, de uma nobre família perto de [[Glastonbury]], [[Inglaterra]] e estudou no monastério de lá e serviu o seu tio Athelm, [[arcebispo de Cantuária]] antes de ser indicado para servir na corte do [[Rei Athelstan]] da Inglaterra (924-939). Enquanto por lá ele fez vários inimigos e foi denunciado como buxo e adepto da magia negra. Fugindo da corte ele buscou santuário com Aelfhead, bispo de Winchester e mais tarde tornou-se um monge e eremita em Glastonbury. Cerca de 939 Dunstão foi repentinamente chamado a corte do [[Rei Edmundo I]] (939-946). Vencendo a oposição de vários ele foi indicado o Abade de Glastonbury. Ele fez várias e extensas reformas no monastério e instituiu a obediência as regras de [[São Benedito]] ([[Ordem dos Beneditinos]]) e era também o conselheiro de Edmundo e seu irmão Edred.
[[São Dunstão]] ([[São Dustano]] de [[Catulária]] ou [[Cartulária]] ou [[Cantuária]]) nasceu no ano de 900 DC, de uma nobre família perto de [[Glastonbury]], [[Inglaterra]] e estudou no monastério de lá e serviu o seu tio Athelm, [[arcebispo de Cantuária]] antes de ser indicado para servir na corte do [[Rei Athelstan]] da Inglaterra (924-939). Enquanto por lá ele fez vários inimigos e foi denunciado como buxo e adepto da magia negra. Fugindo da corte ele buscou santuário com Aelfhead, bispo de Winchester e mais tarde tornou-se um monge e eremita em Glastonbury. Cerca de 939 Dunstão foi repentinamente chamado a corte do [[Rei Edmundo I]] (939-946). Vencendo a oposição de vários ele foi indicado o Abade de Glastonbury. Ele fez várias e extensas reformas no monastério e instituiu a obediência as regras de [[São Benedito]] ([[Ordem dos Beneditinos]]) e era também o conselheiro de Edmundo e seu irmão Edred.



Revisão das 12h30min de 8 de junho de 2012

Deuses ferreiros normalmente estão ligados (ou são os próprios Deuses regentes) ao fogo, ao ferro e ao metal, ou algumas vezes aos Deuses Guerreiros, outros, posteriormente, viravam Deuses da Guerra, outros ainda foram convertidos por outras religiões em demônios.

Entenda-se Deuses como Deidades, podendo serem Deuses, Semi-Deuses, Entidades ou Santos.

Desde os primórdios da humanidade o homem cultua as forças da natureza e através dos deuses ele as representava, bem como alguns elementos.

Apesar de o metal já ser conhecido, pois, muitos povos usavam o metal de meteoros ou Sílex para fazer facas, pontas de flechas e instrumentos para perfurar, que eram tratados como a Pedra, através da percussão e do polimento. O Forno, o Fole, a Bigorna, o Martelo e a técnica de Fusão e tratamento do Ferro revolucionaram o uso dos metais, possibilitando o surgimento da Metalurgia, com a qual o homem passou a produzir a própria matéria de que serão feitas Ferramentas. O Ferreiro passou a ser o mestre e o fabricante de ferramentas e armas, adquirindo, em todos os povos que dominam a Metalurgia, um papel de destaque. Com seus segredo, rituais e tecnologia, os ferreiros passam a influenciar a representação dos deuses de vários povos, além de criarem uma série de novos Tabus. Surgem os deuses ferreiros ou os deuses que usam o martelo, a bigorna ou mesmo o fogo, na forma de raio, para simbolizar o poder e a força. Surgem os tabus que afastam as oficinas das aldeias impedindo o acesso de pessoas estranhas à atividade metalúrgica e, principalmente, a presença de mulheres. Acreditava-se, em alguns povos, que se a mulher olhasse o trabalho do ferreiro, uma grande maldição ou praga cairia sobre ele. O poder do ferro, e consequentemente, do fole, do martelo e da bigorna, é tão grande que estas ferramentas passam a ser vistas como mágicas, atuando por conta própria.

O dia 19 de maio é considerado o Dia do Cuteleiro (dia de São Dunstão), ferreiro especializado em fazer facas, espadas e lâminas em geral, que pratica a Cutelaria. Porém, existem controvérsias quanto ao verdadeiro Dia do Ferreiro e Dia do Cuteleiro entre eles constam 24 de fevereiro[1][2], 27 de fevereiro (Dia de São Baldomero), 19 de maio (dia de São Dunstão)[3], 26 de maio, 01 de setembro (Dia de Santo Egídio), 08 de setembro (Dia de Santo Adriano), 23 de novembro (Dia de São Clemente), 01 de dezembro (Dia de Santo Elói ou Elígio)[4][5][6], e ainda tem o Dia Internacional do Ferreiro (costuma ser no 4º Sábado de Maio de cada ano[7]).

Visando um sincretismo entre os diversos Panteões, povos e religiões, sem compará-los com relação às suas diferenças de entendimento (por exemplo: um Deus em uma religião pode ser interpretado como um demônio em outra), vamos listá-los abaixo de forma resumida.

Agni (Hindu)

Ver artigo principal: Agni

Agni é o Deus do Fogo hindu. Atar, no Zoroastrismo, literalmente quer dizer fogo, símbolo de força radiante e criadora de vida de Ahura Mazda. No Budismo Indo-Tibetano, ele é um lokapala e guarda o Sudeste.

Angra (Tupi-Guarani)

Ver artigo principal: Angra (mitologia)

Angra é a deusa do fogo na mitologia tupi-guarani.

Atar (Zoroastrismo)

Ver artigo principal: Agni

Veja Agni acima.

Bastet (Egito)

Bastet
Ver artigo principal: Bastet

Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato"). Deusa egípcia com cabeça de gato. Filha de . Deusa do lar, do fogo e das mulheres grávidas.

Brigit (Celta|Britânica e Irlandesa)

Ver artigo principal: Brighid

Brigit é uma deusa britânica celta e na irlanda. Três deusas associadas ao Fogo e ao trabalho com metais, à poesia e com a maternidade e o nascimento. É filha de Daghda. Na Bretanha pré-romana, era a Deusa protetora da tribo Brigantes, e tem associações com rios como tantas deusas celtas. Era confundida na mitologia cristã com Bridget.

Camaxtli (Chichimeca e Tlaxcalteca)

Ver artigo principal: Camaxtli

Camaxtli' era o deus da caça, da guerra, da esperança e do fogo (que havia inventado). Foi um dos quatro deuses criadores da terra. Os Chichimecas o consideravam seu deus tribal. Esse deus está ligado à mitologia Tlaxcalteca.

Cíclopes (Greco-Romano)

Ficheiro:Polyphemus.gif
O Cíclope Polyphemus
Ver artigo principal: Cíclopes

Eram deuses ferreiros também.

Credne (Celta|Irlandês)

Ver artigo principal: Creidhne

Credne, o artesão é um deus Irlandês (Celta). Um dos três Deuses-ferreiros. Artesão do metal trabalhado, em geral bronze, latão ou ouro. Os outros dois são Goibhniu e Luchta.

Crisor (China)

Ver artigo principal: Crisor

Na Mitologia Chinesa uma das divindades dos antigos povos orientais, identificada como Vulcano.

Deus do Martelo (Celta|Gaulês/Continental)

Dagda

O Deus do Martelo não tem nome registrado ou escrito, só restaram alguns registros é um deus Gaulês Continental (Celta). Várias imagens e ícones ainda restam. Representado como homem barbudo de aspecto agradável e amistoso. Sempre traz um malho (martelo) grande em geral com cabo comprido. Quase sempre com uma caneca ou panela. Em várias imagens a cabeça é coroada de folhas, e costuma ser representado acompanhado por um cão. Restam ainda algumas inscrições; algumas lhe dão o nome de Sucellus (Bom Golpeador), ocasionalmente é confundido com Silvanus, deus romano; embora deva se observar que o Silvanus romano nunca é visto com um malho). Por seus atributos, também é identificado com Daghda. Parece ter várias funções: curandeiro, espírito que preside as colheitas, e, de modo especial, a vindima, protetor e espírito Silvestre.

Goibhniu (Celta|Irlandês)

Ver artigo principal: Goibniu

Goibhniu, o ferreiro é um Deus celta da antiga Irlanda seu nome deriva de Goban (Ferreiro). Deus da arte da ourivesaria, forma uma trindade com Credne e Luchta, que além do seu ofício de ferreiro mágico também é conhecido como promotor do Fled Goibnenn, um Banquete Sagrado. Associado também à preparação de bebidas fermentadas (também era o deus da cerveja), algumas lendas contam que ele formulou e possuía uma poção da imortalidade, o elixir da vida eterna; Hefaistos (grego) era um deus ferreiro que também preparava cerveja. Seu nome preservou-se em Abergavenny (rio de Goibhniu). Na mitologia galesa, seu equivalente é Govannon.

Govannon (Celta|Gália)

Veja acima Goibhniu, deus Irlandês (Celta).

Hefesto (Grécia) ou Vulcano (Roma)

A forja de Vulcano, 1630, pintura de Velázquez
Ver artigo principal: Hefesto

Hefesto ou Hefaísto (em grego: Ήφαιστος), era um deus da mitologia grega, filho de Hera e Zeus, conhecido como Vulcano na mitologia romana. Era a divindade do fogo, dos metais e da metalurgia, conhecido como o ferreiro divino. Hefesto foi responsável, entre outras obras, pela égide, escudo usado por Zeus em sua batalha contra os titãs. Construiu para si um magnífico e brilhante palácio de bronze, equipado com muitos servos mecânicos. De suas forjas saiu Pandora, primeira mulher mortal.

Huracán (Maia)

Ver artigo principal: Huracán (mitologia)

Huracán é um dos três principais deuses da mitologia maia, deus dos ventos, das tempestades e do fogo que depois se incumbia da perene construção e destruição na natureza.

Temido, era chamado o de uma só perna por vezes representado como uma serpente. A ele se atribuiu uma grande inundação depois que os homens se rebelaram contra os deuses, e após fazer cessar as chuvas torrenciais que provocara, evocou repetidamente terra, terra até que a terra emergiu dos oceanos.

É seguro afirmar que seu nome deu origem ao vocábulo "furacão" na língua portuguesa.

Ilmarinen

Ver artigo principal: Ilmarinen

Kotar (Canaanita)

Ver artigo principal: Kotar (deus)

Kotar, Kautar ou Chusor — deus canaanita da metalurgia, senhor de feitiços e encantamentos. Construiu um palácio para o deus Baal e forjou as armas para a luta contra o deus-mar Jamm.

Loki (Nórdico/Viking)

Loki
Ver artigo principal: Loki

Loki ou Loke — Deus nórdico do Fogo.

Luchta (Celta|Irlandês)

Ver artigo principal: Luchta

Luchta é um deus ferreiro Irlandês (Celta). De uma tríade de Deuses-Ferreiros com Credne e Goibhniu, é artesão, mecânico e artífice.

Manco Capac

Manco Capac
Ver artigo principal: Manco Capac

Manco Capac foi o primeiro rei da cidade de Cuzco nascido no século XI , havendo várias lendas que recontam sua história.

Estima-se que Manco Capac morreu em 1107. Ele reinou antes de ser criado o título Supa Inca, tanto que seu nome incorpora o título Capac que até então usava e que grosseiramente pode ser traduzido como senhor da guerra.

No mito da Lenda Inty, Manco Capac é tido como filho de Inty, o deus do sol e irmão de Pachacamac. Ele e seus irmãos foram enviados pelo deus sol e emergiram neste mundo nas cavernas de Pacaritambo trazendo um povo dourado chamado de tapac-yauri. Ele teria sido instruído a construir um templo para o deus Sol no lugar onde emergiram da terra mas o lugar não era apropriado e então eles viajaram por túneis subterrâneos até Cuzco onde erigiram um templo em honra ao pai deles, Inti, o deus Sol. Durante a viagem para Cuzco, um irmão (e também uma das irmãs) de Manco Capac se transformou em pedra (Huaca). Numa outra versão, os irmãos de Manco Capac emergiram no Lago Titicaca.

Ogum (Umbanda, Candomblé e Santeria)

Ficheiro:Ogun.jpg
Ogun por Carybé
Ver artigo principal: Ogum

Ogum (em yoruba: Ògún) é, na mitologia yoruba, o orixá ferreiro,[8] senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para a guerra. Na África seu culto é restrito aos homens, e existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo. Era o filho mais velho de Oduduwa, o fundador de Ifé.

Ogum é considerado o primeiro dos orixás a descer do Orun (o céu), para o Aiye (a Terra), após a criação, um semideus visando uma futura vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários nomes é Oriki ou Osin Imole, que significa o "primeiro orixá a vir para a Terra".

Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos yorubá da África Ocidental. Acredita-se que ele tenha wo ile sun, que significa "afundar na terra e não morrer", em um lugar chamado 'Ire-Ekiti'.

No Candomblé sua cor é o azul-marinho ou verde, na Umbanda sua cor é o vermelho é sincretizado com São Jorge e em algumas religiões afro-brasileiras com São Sebastião.

Na Santeria cubana – Oggun: Orisha do ferro e dos minerais, gosta da guerra, por isso não é bem-vindo entre os outros santos. É simbolizado pelos machados, martelos e outros instrumentos feitos de ferro e metal. Seus colares e suas cores são o preto e o verde e seu número é o 7. (Ver: Religião em Cuba)

Ometecuhtli

Ver artigo principal: Ometecuhtli

Ptah (Egito)

Ptah
Ver artigo principal: Ptah

Ptah, Tanen, Ta-tenen, Tathenen ou Peteh. O deus do fogo egípcio. Os egípcios deram à sua terra o nome do deus do Fogo e da Alquimia. Het-Ka-Ptah: "A Terra do Corpo Sutil de Ptah", ou simplesmente Egito. Criador do mundo e patrono dos artífices.

Qaynan (Pré-islâmico)

Ver artigo principal: Qaynan

Na Arábia pré-islâmica deus dos ferreiros[9] e criador do ofício. A palavra árabe Qain significa ferreiro.

Santo Adriano (Igreja Católica)

Santo Adriano
Ver artigo principal: Santo Adriano

Comemorado em 08/09 - Protetor dos carcereiros e dos ferreiros.

Santo Elígio ou Santo Elói (Igreja Católica)

Ver artigo principal: Santo Elígio

Santo Elígio (Santo Elói) — comemorado em 01/12 - Protetor dos ourives, mecânicos, pelos que trabalham com metal, ferreiros, seleiros, ferradores, carroceiros e garagistas.

São Baldomero (Igreja Católica)

Ver artigo principal: São Baldomero

Comemorado em 27/02 - Padroeiro dos ferreiros e chaveiros.

São Dunstão (Igreja Católica)

São Dunstão enfrenta o Demônio.
Ver artigo principal: São Dunstão

[10]

São Dunstão (São Dustano de Catulária ou Cartulária ou Cantuária) nasceu no ano de 900 DC, de uma nobre família perto de Glastonbury, Inglaterra e estudou no monastério de lá e serviu o seu tio Athelm, arcebispo de Cantuária antes de ser indicado para servir na corte do Rei Athelstan da Inglaterra (924-939). Enquanto por lá ele fez vários inimigos e foi denunciado como buxo e adepto da magia negra. Fugindo da corte ele buscou santuário com Aelfhead, bispo de Winchester e mais tarde tornou-se um monge e eremita em Glastonbury. Cerca de 939 Dunstão foi repentinamente chamado a corte do Rei Edmundo I (939-946). Vencendo a oposição de vários ele foi indicado o Abade de Glastonbury. Ele fez várias e extensas reformas no monastério e instituiu a obediência as regras de São Benedito (Ordem dos Beneditinos) e era também o conselheiro de Edmundo e seu irmão Edred.

Dunstão visitou varias instituições monásticas no continente em particular a Abadia de Blandinium (Blandijnberg). A pedido do Rei Edgar I (959-975) Dunstão retornou as ilhas britânicas e foi nomeado bispo de Worchester e mais tarde bispo de Londres. Em 959 tornou-se o Arcebispo de Cantuária, o mais alto posto da Igreja na Inglaterra. Como arcebispo ele trabalhou com o Rei Edgar e trouxe várias reformas a Igreja Inglesa e foi um proeminente líder do seu país e teve grande influência no reinado de Eduardo, o mártir que ascendeu ao trono em 975. Mais tarde Dunstão se retirou para Cantuária para ensinar na escola da Catedral. Ele foi o autor de vários livros inclusive da "Regularis Concordia", uma compilação da vida monástica. Ele faleceu em 988 em Cantuária de causas naturais.

Ele era um exímio ferreiro e trabalhador em metais e por isto é considerado o padroeiro do ferreiros.

Na arte litúrgica da Igreja é representado como

  1. um homem segurando a turquês do ferreiro, ou
  2. com uma pomba sobre sua cabeça ou
  3. compilando tratados ou
  4. com anjos ao seu lado.

Sua festa é celebrada no dia 19 de maio. São Dustano da Cartulária - Protetor dos Serralheiros.

São Jorge (Igreja Católica)

São Jorge
Ver artigo principal: São Jorge

Comemorado em 23/04 - Protetor dos cavaleiros e dos escoteiros. Sincretizado na Umbanda com Ogum.

São Sebastião (Igreja Católica)

São Sebastião por Marco Palmezzano
Ver artigo principal: São Sebastião

Comemorado em 20/01 - Protetor dos presos, dos arqueiros, de pessoas com feridas, pestes e doenças contagiosas. Sincretizado em alguns Candomblés com Ogum.

Thor ou Thör (Nórdico/Viking)

Thor
Ver artigo principal: Thor

O magnífico e corajoso deus da batalha e da forja, da guerra da vitalidade e do trabalho. Filho de Odin. Senhor dos Trovões e mestre dos trabalhos nos metais. Grande construtor.

Varuna (Vedas|Índia)

Ver artigo principal: Varuna

Varuna é um deus indiano da criação. Possivelmente é a mais augusta divindade do panteão védico.

Varuna era um deus arquiteto e ferreiro, devido a isso possuía um conhecimento infinito. Organizou os ciclos do Sol, colocou cada rio em seu caminho, ordenou as fases da Lua, estruturou o relevo da Terra e se encarregou de nunca deixar o oceano cheio demais. Por tudo isso ele tornou-se o rei dos deuses e assim pôde dominar também sobre o destino dos homens; sustentando a vida e a protegendo do mal. Porém um grande monstro desafiou os deuses e também Varuna. E uma profecia revelou que Varuna não poderia vencê-lo. O único capaz de vencer o monstro seria Indra, que ainda nasceria, e após vencer, tomaria o lugar de Varuna. Varuna tentou impedir o nascimento de Indra, mas foi impossível, o jovem deus nasceu e tendo poder sobre os raios e tempestades venceu o monstro e se tornou o novo rei dos deuses. Varuna então se tornou o rei dos oceanos e senhor da Noite, dividindo o céu com Surya, o deus do Dia.

Xiuhtecuhtli ou Huehueteotl (Asteca)

Huehueteotl / Xiuhtecuhtli
Ver artigo principal: Xiuhtecuhtli

Xiuhtecuhtli era o deus do fogo, um dos mais antigos do panteão asteca. Também conhecido como Huehueteotl.

Xocotl (Asteca)

Ver artigo principal: Xocotl

Xocotl é o deus asteca do fogo e das estrelas.

Outros

Referências

Bibliografia

  • Ferreiros e Alquimistas – Mircea Eliade
  • O Xamanismo e as técnicas arcaicas do êxtase - Mircea Eliade
  • Dicionário de Símbolos - Jean Chevalier e Alain Gheerbrant
  • Dicionário de Deuses e Demônios - Manfred Lurker
  • Mitologia e Simbolismo do Ferreiro' - Antonio Augusto Fagundes Filho
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