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'''Imagem'''vem da sua mãe
'''Imagem''' vem da sua mãe Marcos
(do [[latim]]: ''imago'') significa a representação visual de um objecto.<ref>{{citar web |url= http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx?pal=imagem|titulo= Definição da palavra "imagem" no dicionário|acessodata= [[16 de fevereiro]] de [[2009]]|publicado= [[Dicionário]] Priberam}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.diocesefranca.org.br/boletim/jan2002/bd-materia3.html|titulo= Diocese de Franca - CNBB SUL 1|acessodata= [[16 de fevereiro]] de [[2009]]|publicado= Boletim Diocesano}}</ref><ref>{{citar web |url= http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=imagem|titulo= UOL - Michaelis|acessodata= [[16 de fevereiro]] de [[2009]]|publicado= [[Dicionário Michaelis]], site [[Universo Online|UOL]]}}</ref> Em [[grego]] antigo corresponde ao [[termo]] ''eidos'', [[etimologia|raiz etimológica]] do termo ''idea'' ou ''eidea'', cujo [[conceito]] foi desenvolvido por [[Platão]]. À teoria de Platão, o [[idealismo]], considerava a [[ideia]] (ou [[idéia]]) da coisa, a sua '''imagem''', como sendo uma [[projecção]] da [[mente]]. [[Aristóteles]], pelo contrário, considerava a imagem como sendo uma aquisição pelos [[sentidos]], a [[representação]] mental de um [[objecto]] / [[objeto]] real, fundando a teoria do [[realismo]]. A controvérsia estava lançada e chegaria aos nosso dias, mantendo-se viva em praticamente todos os domínios do [[conhecimento]].
(do [[latim]]: ''imago'') significa a representação visual de um objecto.<ref>{{citar web |url= http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx?pal=imagem|titulo= Definição da palavra "imagem" no dicionário|acessodata= [[16 de fevereiro]] de [[2009]]|publicado= [[Dicionário]] Priberam}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.diocesefranca.org.br/boletim/jan2002/bd-materia3.html|titulo= Diocese de Franca - CNBB SUL 1|acessodata= [[16 de fevereiro]] de [[2009]]|publicado= Boletim Diocesano}}</ref><ref>{{citar web |url= http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=imagem|titulo= UOL - Michaelis|acessodata= [[16 de fevereiro]] de [[2009]]|publicado= [[Dicionário Michaelis]], site [[Universo Online|UOL]]}}</ref> Em [[grego]] antigo corresponde ao [[termo]] ''eidos'', [[etimologia|raiz etimológica]] do termo ''idea'' ou ''eidea'', cujo [[conceito]] foi desenvolvido por [[Platão]]. À teoria de Platão, o [[idealismo]], considerava a [[ideia]] (ou [[idéia]]) da coisa, a sua '''imagem''', como sendo uma [[projecção]] da [[mente]]. [[Aristóteles]], pelo contrário, considerava a imagem como sendo uma aquisição pelos [[sentidos]], a [[representação]] mental de um [[objecto]] / [[objeto]] real, fundando a teoria do [[realismo]]. A controvérsia estava lançada e chegaria aos nosso dias, mantendo-se viva em praticamente todos os domínios do [[conhecimento]].



Revisão das 11h54min de 27 de junho de 2012

 Nota: Este artigo é sobre a representação visual de um objeto. Para o termo que representa os possíveis resultados de uma função, veja Conjunto imagem.

Imagem vem da sua mãe Marcos

(do latim: imago) significa a representação visual de um objecto.[1][2][3] Em grego antigo corresponde ao termo eidos, raiz etimológica do termo idea ou eidea,  cujo conceito foi desenvolvido por Platão. À teoria de Platão, o idealismo, considerava a ideia (ou idéia) da coisa, a sua imagem, como sendo uma projecção da mente. Aristóteles, pelo contrário, considerava a imagem como  sendo uma aquisição pelos sentidos, a representação mental de um objecto / objeto real, fundando a teoria do realismo. A controvérsia estava lançada e chegaria aos nosso dias, mantendo-se viva em praticamente todos os domínios do conhecimento.

Em senso comum, envolve tanto o conceito de imagem adquirida como a gerada pelo ser humano, em muitos domínios, quer na criação pela arte, quer como simples registro foto-mecânico, na pintura, no desenho, na gravura, em qualquer forma visual de expressão da idéia.

Nas ciências exactas. como em matemática, o termo "imagem" é entendido como representação de um objecto / objeto especializado, que exige técnicas e ferramentas especiais.

Em senso comum, hoje em dia, entre outras, imagens são as veiculadas pelos anúncios publicitários impressos em páginas de revistas ou expostos nas paredes de edifícios; os cartazes afixados em muros e murais; a própria arquitetura dos edifícios e das obras de engenharia; os utensílios domésticos e todas as ferramentas; as vestimentas; os veículos de transporte; as representações sagradas; todo material impresso e finalmente toda exibição em telas de cinema e de televisão.

Imagem Pitórica

Uma imagem é pictórica quando produzida por ordenação de pigmentos sobre algum suporte, geralmente utilizando técnicas de fotografia, desenho, pintura, gravura e outras das Artes Visuais. A imagem pictórica pode ser figurativa, se representar algo existente materialmente na natureza (ou supostamente existente, como no caso de figuras mitológicas, ou abstrata, se não se prender a nenhuma representação material).

Imagem Estática x Imagem em Movimento

Por alguma razão, o termo "imagem" tem sido viciosamente utilizado como restrito à imagem em movimento, fotográfica ou eletrônica, dos meios audiovisuais. O conceito, na verdade, transcende em muito esse pequeno recorte e diz respeito a toda visualização construída pela ação do Homem. Neste sentido, inclui todo e qualquer objeto que possa ser percebido visualmente — e, portanto, esteticamente.

Análise da Imagem

A Análise da Imagem é uma atividade semelhante à Análise do Discurso, mas tendo por objeto analítico especificamente imagens. Este tipo de estudo ou técnica tem por método interpretar e "desconstruir" as imagens, em conteúdo e forma, considerando o contexto histórico-social de produção, o autor (emissor) e o público (receptor) que participaram de sua criação, com a finalidade de compreender e identificar sentido nas imagens.

A Análise da Imagem considera também o aspecto do Discurso Estético.

Referências bibliográficas

  • FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicaçãoSão Paulo: Edgar B., 2006.
  • ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual, São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1997.
  • AVELLAR, José Carlos. Imagem e Som, Imagem e Ação, Imaginação, Paz e Terra, 1982.
  • DONDIS, Donis A.. Sintaxe da Linguagem Visual, São Paulo: Martins Fontes, 1999.
  • FELDMAN-BIANCO, Bela & LEITE, Míriam L. Moreira. Desafios da Imagem; fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais, Campinas: Papirus, 1998.
  • FRANCASTEL, Pierre. Imagem, Visão e Imaginação. Portugal: Edições 70, 1987.
  • GAUTHIER, Guy. Veinte Lecciones sobre la Imagen y el Sentido, Madrid: Catedra, 1986.
  • GOMES FILHO, João. Gestalt do Objeto: Sistema de Leitura Visual da Forma, Escrituras, 2001.
  • JOLY, Martine. Introdução à Análise da Imagem, Campinas, Papirus, 1996.
  • METZ, Christian et alii. A Análise das Imagens, Petrópolis: Vozes, 1973.
  • AUMONT, Jacques. A imagem, Campinas: Papirus, 2004.
  • NOTH, Winfried & SANTAELLA, Lucia. Imagem: Cognição, Semiótica, Mídia, Iluminuras.
  • RAHDE, Maria Beatriz Furtado. Imagem: Estética Moderna e Pós-Moderna, Porto Alegre: EdiPUC-RS.
  • VILCHES, Lorenzo. Teoría de la Imagen Periodística, Barcelona: Paidós, 1997.
  • VILCHES, Lorenzo. La Lectura de la Imagem, Buenos Aires: Paidós, 1991.
  • ZUNZUNEGUI, Santos. Pensar la imagen, Madrid: Catedra, 1989.

Ver também

Referências

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