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Prefeito de Belo Horizonte 2008/2012. |
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Depois de desastrosas ações da Administração Lacerda surge em Belo Horizonte um movimento popular de contestação a sua administração. O Movimento Fora Lacerda luta contra a centralização da política na capital, hoje simbolizada pela união de partidos tradicionalmente opositores, PT e PSDB, além de diversos partidos menores: PSB, PCdoB, PTdoB, entre outros. O Movimento concentra suas ações no acompanhamento da administração municipal, que demonstra o fim da democracia em Belo Horizonte. A eleição do Prefeito se deu por um acordo de políticos do PT e PSDB visando outras eleições, cargos políticos e interesses de empresas patrocinadoras de campanha. |
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Diversos movimentos sociais, culturais, políticos, associações de bairros, sindicatos e cidadãos autônomos pesquisam e denunciam ações arbitrárias da administração Marcio Lacerda. Que, para esconder suas falhas e o mau uso do dinheiro público, gastou em 2010, 11 milhões e 32 milhões em 2011, para publicidade e propaganda e para o primeiro semestre de 2012 os gastos estão previstos para 37 milhões. Mais informações podem ser lidas no Manifesto de apresentação do grupo: http://fora_wp.falasocial.com/?page_id=276 |
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Revisão das 19h00min de 17 de maio de 2012
Marcio Lacerda | |
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Marcio Lacerda em 2008 | |
Prefeito de Belo Horizonte | |
Período | 1 de janeiro de 2009 em exercício |
Antecessor(a) | Fernando Pimentel |
Dados pessoais | |
Nascimento | 22 de janeiro de 1946 (78 anos) Leopoldina, MG |
Partido | PSB |
Profissão | empresário e administrador |
Marcio Lacerda (Leopoldina, 22 de janeiro de 1946[1]) é um empresário e político brasileiro, prefeito de Belo Horizonte.
Biografia
Nascido em Leopoldina, mudou-se para Belo Horizonte com 17 anos e ingressou na Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, de onde saiu para o primeiro emprego, na Companhia Telefônica de Minas Gerais (CTMG), em 1965. Dois anos depois, iniciou o curso de Administração na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Militância
A partir de 1969, em conseqüência de sua militância no Partido Comunista Brasileiro e posterior adesão à Aliança Libertadora Nacional, sofreu uma prisão de quatro anos, que lhe custou o emprego e a interrupção do curso universitário, só retomado em 1973 e concluído em 1977.
Vida política
Em 2003 Lacerda assumiu a função de secretário-executivo (o mesmo que vice-ministro) do Ministério da Integração Nacional, na gestão do ministro Ciro Gomes, de quem foi tesoureiro da campanha para a presidência e o maior doador. Nessa condição, coordenou ações interministeriais para o atendimento emergencial às vítimas das enchentes de 2004 no Nordeste, e a recuperação da infra-estrutura das regiões atingidas; teve importante papel na constituição de uma base de inteligência e de prevenção em defesa civil e na ampliação do número de coordenadorias municipais de Defesa Civil pelo País.
Exonerou-se do cargo quando da divulgação de que teria recebido 457 mil reais de Delúbio Soares, tesoureiro do PT, na mesma época que o escândalo do mensalão. Sobre o episódio, Lacerda afirmou que o dinheiro não era proveniente do valerioduto e fora destinado à agência New Trade, pelos serviços prestados no segundo turno da campanha presidencial de 2002.[2] Foi considerado inocente pela Polícia Federal e pela CPI dos Correios[3].
A partir de abril de 2007 e até maio de 2008, a convite do governador Aécio Neves, assumiu a gestão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. No curto período, conduziu negociações que resultaram na atração de investimentos da ordem de R$ 50 bilhões para Minas Gerais. Exerceu ainda a presidência do Conselho de Industrialização do Estado e dos Conselhos de Administração da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI) e do Conselho Estadual de Geologia e Mineração (CEGEM). Foi vice-presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e membro atuante do Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano e do Conselho de Administração da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG).
Ainda como secretário do Governo Aécio, levou até a ministra Dilma Roussef proposta de criação de uma Parceria Público-Privada para viabilizar a expansão do metrô de Belo Horizonte, ampliando sua capacidade de 150 mil para 800 mil passageiros/dia, com previsão de um trecho ligando a avenida Antonio Carlos, na Lagoinha, com a Savassi, e de um ramal da Estação Vilarinho até o novo Centro Administrativo do Estado, no Serra Verde.
Prefeitura de Belo Horizonte
Deixou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais em maio de 2008[2] para concorrer ao cargo de prefeito de Belo Horizonte, com apoio de inédita e polêmica aliança entre o governador Aécio Neves e do então prefeito, Fernando Pimentel[3], vindo a ser eleito com 59,12% dos votos válidos no segundo turno, derrotando Leonardo Quintão, do PMDB. Com a eleição de Lacerda, o PT de Belo Horizonte perdeu a hegemonia de 16 anos na Prefeitura de Belo Horizonte.
Ver também
Precedido por Fernando Pimentel |
Prefeito de Belo Horizonte 2009 — |
Sucedido por — |