Os Incríveis (banda)

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Os Incríveis
Informação geral
Origem São Paulo
País Brasil
Gênero(s)
Período em atividade
  • 1962 – 1972
  • 1973 - 1981
  • 1995 - atualmente
Gravadora(s)
Integrantes
Ex-integrantes

Os Incríveis é uma banda brasileira de rock formada em São Paulo, em 1962. Inicialmente, o grupo utilizava o nome The Clevers - seguindo a moda da época de nomes de conjuntos em inglês - e atingiu algum sucesso na época com versões de canções italianas e músicas instrumentais, chegando a comandar um programa de televisão. Em 1964, tocam como banda de apoio em uma apresentação que Rita Pavone fez na TV brasileira e recebem um convite da cantora para acompanhá-la em uma turnê europeia. Ao regressarem, começam uma briga com o seu empresário - o radialista Antônio Aguillar - que os leva a uma temporada na Argentina e a trocar o nome da banda. Continuam fazendo sucesso com o novo nome, lançando álbuns e compactos, participando de programas de tv - como o Jovem Guarda, e chegando a estrelar um filme - Os Incríveis Neste Mundo Louco - dirigido por Brancato Júnior. No final dos anos 1960 e início dos anos 1970, lançam uma série de sucessos de impacto nacional, como "O Milionário", "Minha Oração", "Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones" e "Eu Te Amo, Meu Brasil". Entretanto, devido à pressão gerada pelo sucesso desta última canção - por parte da imprensa, do governo e da gravadora, a banda encerra suas atividades no início de 1972.

No ano seguinte, Mingo, Nenê e Risonho retomam o grupo acompanhados de músicos de estúdio e lançam 3 álbuns e diversos compactos. Em 1981, os músicos da formação original se reúnem para lançar um último álbum e se separam novamente. No início da década de 1990, alguns membros da banda chegaram a se apresentar em shows e programas de televisão como Os Incríveis, mas não houve a gravação de nenhum disco novo. Em 1995, Netinho produz o show Novo de Novo - para comemorar trinta anos da estreia do programa Jovem Guarda - e busca reunir a banda, mas, diante da negativa de vários membros, resolve montar o conjunto com novos músicos. A partir desta data, entre períodos mais parados e outros mais movimentados, o grupo continua fazendo apresentações pelo país, lançando um DVD em 2015 em comemoração aos 50 anos da troca do nome da banda. Em 2018, lançam o primeiro álbum com material inédito desde 1981 e continuam tocando pelo país regularmente.

Carreira[editar | editar código-fonte]

O início: The Clevers[editar | editar código-fonte]

Domingos Orlando (Mingo), Waldemar Mozena (Risonho) e Demerval Teixeira Rodrigues (Neno) eram três adolescentes paulistanos que conheceram Antônio Rosas Sanches (Manito) - que morava na mesma cidade, mas que havia nascido em Vigo, na Espanha - e resolveram montar uma banda com ele. O incentivo veio da família de Manito formada por pessoas que estavam sempre tocando instrumentos e cantando. Todos gostavam de rock - e dos estilos derivados que estavam na moda, como o twist. A dificuldade estava em encontrar um baterista, já que Mingo e Risonho tocavam guitarra; Neno tocava baixo e Manito tocava praticamente qualquer instrumento de sopro ou de teclas. Foi então que o quarteto conheceu Luiz Franco Thomaz (Netinho) - que nasceu em Itariri e tinha vindo de Santos para estudar - e, ao descobrir que ele já havia tocado bateria em uma orquestra, convidou-o para entrar no grupo. Mas tinha uma condição: ele precisava ter uma bateria. Netinho ligou para o seu avô pedindo o instrumento de presente e, a partir daí, carregou o apelido para toda a vida.[1]

Assim, em 1962, os cinco começaram a ensaiar e a tocar em festas. O repertório era influenciado pelas músicas que faziam sucesso na época: twist, surf music e outros rocks instrumentais, influenciados por grupos como The Shadows e The Ventures. Nas festas, beneficiavam-se do fato de alguns deles já terem tocado em outros conjuntos que faziam relativo sucesso: The Jet Blacks e The Jordans. Assim, no ano seguinte, em uma dessas apresentações, são ouvidos pelo radialista e apresentador Antônio Aguillar que comandava um programa de TV chamado Ritmos para a Juventude, exibido pela TV Paulista. O apresentador utilizava o programa para promover bandas de rock que ele, então, passava a empresariar. E Aguillar já estava trabalhando justamente com aqueles dois grupos quando conheceu o quinteto. Logo, o apresentador apadrinha o grupo, dando a eles o nome de The Clevers e conseguindo um contrato para gravarem alguns compactos para a gravadora GEL, através do selo Continental, do diretor artístico Diego Mulero - o Palmeira da dupla Palmeira & Biá.[2][3]

Sucesso[editar | editar código-fonte]

Em agosto de 1963, lançam o seu primeiro single, um 78 RPM com "Afrika" e "El Relicario", imediatamente estourando com o lado B. Após o sucesso inicial, a gravadora e o empresário pressionaram os rapazes para que gravassem alguma coisa cantando também. Assim, foi lançado em outubro "I Want You Baby" / "Look at My Eyes", com Mingo assumindo os vocais. Seguiu, ainda, mais um 78 RPM em novembro - com "El Novillero" e "Maria Cristina" - e um LP em outubro: Encontro com The Clevers (Twist). No final de novembro, a Folha de S.Paulo já está congratulando Aguillar por ter descoberto o grupo que mais fazia sucesso no momento.[4] No início de janeiro de 1964, embarcam como atração principal em um cruzeiro marítimo - o Princesa Leopoldina - que percorreu diversas cidades do Brasil, como Santos, Rio de Janeiro, Belém e Manaus.[5]

No início de 1964, enquanto estão no cruzeiro, a gravadora faz diversos lançamentos para aproveitar o sucesso. Logo, saem mais três 78 RPM: "Jalousie" / "Veneno", em janeiro; "Il Tancaccio" / "Clever's Surf", em abril; e "Menina dos Sonhos Meus" / "Se mi Vuoi Lasciari", em maio. Além disso, ocorre o lançamento de dois compactos duplos: Encontro com The Clevers (Twist), contendo material do primeiro álbum, sai em fevereiro; e The Clevers com Hully Gully - em que a gravadora busca pegar uma carona com a dança da moda, em maio. Finalmente, saiu também, no começo do ano, o segundo álbum de estúdio do grupo: Os Incríveis. Com a volta do quinteto após o cruzeiro e a continuidade do sucesso, gravam, em junho,[6] o seu terceiro disco - Os Incriveis Vol. 2 - que é lançado no mês seguinte e rende críticas favoráveis ao grupo.[7]

Rita Pavone[editar | editar código-fonte]

Em junho, sai a notícia de que Rita Pavone - cantora italiana que estava fazendo imenso sucesso no Brasil com sua canção "Datemi un Martello" - viria ao país para se apresentar em São Paulo como parte de sua turnê mundial que passaria pela América do Sul - apresentaria-se antes, também, em Buenos Aires.[8] Ao saber da notícia, Antônio Aguillar - cujo programa já se chamava Reino da Juventude e era exibido pela TV Record, após breve passagem pela TV Excelsior - foi falar com Paulo Machado de Carvalho, seu chefe, para conseguir uma aparição da cantora no seu programa. O dono da TV Record foi falar com Teddy Reno assim que a cantora desembarcou no Brasil, em 19 de junho, e ficou acertado uma aparição de Rita no programa de Aguillar e outra na TV Rio, associada da Record na capital da Guanabara. Assim, no dia seguinte, Rita comparece à gravação do programa - que seria exibido na tarde de domingo, cantando acompanhada do quinteto. A cantora e seu empresário gostam tanto da performance da banda que os convidam para serem a banda de apoio nos shows que Rita faria no Teatro Record. Desse modo, os Clevers ensaiam com a cantora na segunda-feira e a acompanham nos shows realizados em São Paulo - bem como a uma apresentação relâmpago em frente ao prédio da TV Rio, no dia 25 de junho, e em uma festa no Clube Atlético Monte Líbano, no dia 26.[9]

Após as apresentações, o conjunto foi convidado por Rita e seu empresário para realizarem uma turnê por mais de 30 cidades europeias, começando em agosto e terminando com o show de encerramento do 25º Festival Internacional de Cinema de Veneza, em 10 de setembro. Viajaram à Europa na companhia de Brancato Júnior, que seria o representante da banda por lá. Enquanto estavam na Europa, compraram equipamento de primeira linha para o grupo.[10][11][12][13] Enquanto o grupo se encontrava na Europa, sua gravadora não ficou parada e tratou de lançar um compacto simples - o primeiro da carreira da banda - com "Datemi un Martello" e "Sul Cucuzzolo", já em agosto, e um compacto duplo, em setembro: The Clevers Internacional.[14] Após a volta da banda, saiu também o compacto duplo Veneno.[15]

Esta viagem fez surgir um boato sobre um namoro entre a cantora e o baterista da banda, o Netinho. O namoro sempre foi confirmado pelo brasileiro - que chegou até a falar em casamento na época,[13] mas Pavone nunca comentou o relacionamento. O que é certo é que a história rendeu - e rende até hoje[16] - muita cobertura de imprensa para o grupo.[17] Além disso, Rita Pavone acabaria casando quatro anos mais tarde, em 1968, com o seu empresário.[18]

Mudança de nome[editar | editar código-fonte]

Com a volta do grupo para São Paulo, em setembro,[13] os músicos decidem trocar de empresário, separando-se de Antônio Aguillar e escolhendo Brancato Júnior para ser seu novo representante. Isto provoca uma briga, com Aguillar acusando Brancato de "envenenar" os músicos para "roubar" a banda dele. Como resultado, Aguillar proíbe-os de utilizar o nome The Clevers que ele havia registrado em julho como sua propriedade. Inicialmente, a banda e Brancato aceitam trocar o nome para Os Incríveis, fazendo o anúncio para a imprensa em novembro.[19] Entretanto, a gravadora resiste à ideia de mudar o nome do grupo que estava gravando material para o lançamento de um novo disco em janeiro.[20][21] Além disso, após o desentendimento, Aguillar também havia registrado a marca Os Incríveis através da qual produzia os LP's que eram lançados pelo grupo. Assim, inicia-se uma batalha judicial pelo nome da banda que teria fim apenas em julho de 1965, quando as partes concordam com Aguillar manter a marca "The Clevers" e ceder a marca "Os Incríveis" ao grupo e seu novo empresário.[22][23][24]

Enquanto ainda estava acontecendo a briga judicial, a gravadora lançou um novo compacto simples, em janeiro - com "In Ginocchio da Te" e "Raunchy", e o quarto álbum da banda, no mesmo mês: Dançando com The Clevers - Os Incríveis Vol. 3. O álbum recebeu, novamente, resenha na Folha, mas o grupo chamava mais atenção pela briga judicial do que pelo conteúdo do disco.[25] Ainda, em abril, sai o último compacto duplo com o antigo nome da banda: Sensacional.[15] A banda, por outro lado, acompanhou a cantora italiana Stella Dizzy em sua apresentação na TV Rio em dezembro e viajou para a Argentina para cumprir compromissos por lá.[26] O que deveria ser uma curta temporada, durou até o fim de maio, quando voltaram para o Brasil. Em Buenos Aires, tocaram, promoveram a banda e assinaram um contrato com a CBS Argentina para a gravação e lançamento de um disco por lá: Los Increíbles, que seria lançado no Brasil somente em fevereiro de 2019.[27]

A Jovem Guarda e o sucesso[editar | editar código-fonte]

O sucesso veio durante o período da Jovem Guarda, com canções populares como "O Milionário", "Minha Oração", "Era um Garoto Que, Como Eu, Amava os Beatles e os Rolling Stones" - uma versão brasileira da música italiana "C’e come um regazzo me amava Beatles e Rolling Stones", de Gianni Morandi - e "Eu Te Amo, Meu Brasil", sendo esta última uma canção de exaltação da pátria brasileira que fez um enorme sucesso popular durante o Governo Emílio Médici.

O fim da banda[editar | editar código-fonte]

Ao longo dos anos de 1970, ex-integrantes dos Incríveis formariam outras importantes bandas do rock brasileiro, Netinho montou a banda Casa das Máquinas e Manito juntamente com Pedro Baldanza e Pedro Pereira da Silva formaram o famoso grupo progressivo Som Nosso de Cada Dia.[28][29][30]

Mingo, Nenê e Risonho[editar | editar código-fonte]

Reunião e novo fim[editar | editar código-fonte]

A volta[editar | editar código-fonte]

Entre 2001 e 2005 o grupo voltou a se reunir em algumas ocasiões.[31]

Legado[editar | editar código-fonte]

Em 2005, "Os Incríveis" foi uma das bandas escolhidas para serem homenageadas no álbum "Um barzinho, um violão", onde foram regravadas músicas de bandas de grande sucesso das décadas de 1960 e 1970. Foi escolhida a música "O Vagabundo", interpretada pela banda Engenheiros do Hawaii.[32]

Integrantes[editar | editar código-fonte]

Formação atual[editar | editar código-fonte]

Outros integrantes[editar | editar código-fonte]

  • Domingos Orlando (Mingo): guitarra e vocal (1962 - 1970; 1973 - 1981)
  • Aroldo Santarosa: guitarra e vocal (1970 - 1972)
  • Waldemar Mozena (Risonho): guitarra (1962 - 1972; 1973 - 1981)
  • Manito: teclados e saxofone (1962 - 1972; 1995 - 2010)
  • Nenê Benvenuti: baixo e vocais (1962 - 1972; 1973 - 1981)
  • Demerval Teixeira Rodrigues (Neno): baixo (1962 - 1965)

Discografia[editar | editar código-fonte]

Álbuns de estúdio[editar | editar código-fonte]

Como The Clevers[editar | editar código-fonte]

  • 1963 - Encontro com The Clevers (Twist) (Continental)
  • 1964 - Os Incriveis (Continental)
  • 1964 - Os Incriveis Vol. 2 (Continental)
  • 1965 - Dançando com The Clevers - Os Incríveis Vol. 3 (Continental)

Como Os Incríveis[editar | editar código-fonte]

Álbuns ao vivo[editar | editar código-fonte]

Trilha sonora[editar | editar código-fonte]

  • 1967 - Os Incriveis Neste Mundo Louco (Continental)

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Jeison Silva (14 de setembro de 2018). «Netinho: os anos Incríveis do batera de Itariri». Diário de Canoas. Consultado em 11 de maio de 2020 
  2. Reis 2011, pp. 28-29
  3. Reis 2011, pp. 87-91
  4. Folha de S.Paulo 1963
  5. Folha de S.Paulo 1964a
  6. Valentini 1964a
  7. Valentini 1964b
  8. Folha de S.Paulo 1964b
  9. Carlos 2009, p. cap. 1
  10. Folha de S.Paulo 1964c
  11. Folha de S.Paulo 1964d
  12. Folha de S.Paulo 1964e
  13. a b c Folha de S.Paulo 1964g
  14. Folha de S.Paulo 1964f
  15. a b Marcelo Fróes (n.d.). «Discografia The Clevers». Portal Jovem Guarda. Consultado em 15 de maio de 2020 
  16. «Netinho, ex-baterista de Os Incríveis, lança livro em SP». Estadão. 2 de abril de 2009. Consultado em 15 de maio de 2020 
  17. Fróes 2000, p. 50
  18. Carlos Bozzo Junior (21 de agosto de 2015). «Baterista de Os Incríveis bota a boca no trombone e lança DVD». Folha de S.Paulo. Consultado em 15 de maio de 2020 
  19. Folha de S.Paulo 1964i
  20. Folha de S.Paulo 1964j
  21. Revista Intervalo 1964b
  22. Aguillar, Aguillar & Ribeiro 2005, p. cap. O Fim
  23. Revista Intervalo 1965
  24. Fróes 2000, pp. 57 e 58
  25. Folha de S.Paulo 1965
  26. Revista Intervalo 1964a
  27. Mauro Ferreira (19 de fevereiro de 2019). «Banda Os Incríveis tem editado em CD o álbum que gravou na Argentina em 1965». G1. Consultado em 14 de maio de 2020 
  28. Souto Maior & Schott 2014, pp. 146-147
  29. Saggiorato 2008, p. 118
  30. Resende 2016, p. 3
  31. «Os Incríveis - dados artísticos». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. N.d. Consultado em 13 de maio de 2020 
  32. Alexandre Nagado (28 de abril de 2005). «Um barzinho, um violão e a Jovem Guarda». Omelete. Consultado em 13 de maio de 2020 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Folha de S.Paulo (1963). Flagrantes. São Paulo: Folha de S.Paulo, 30 de novembro de 1963 
  • Folha de S.Paulo (1964a). The Clevers em cruzeiro marítimo. São Paulo: Folha de S.Paulo, 9 de janeiro de 1964 
  • Folha de S.Paulo (1964b). Show & Noite. São Paulo: Folha de S.Paulo, 7 de junho de 1964 
  • Folha de S.Paulo (1964c). The Clevers no exterior. São Paulo: Folha de S.Paulo, 20 de julho de 1964 
  • Folha de S.Paulo (1964d). Show & Noite. São Paulo: Folha de S.Paulo, 25 de julho de 1964 
  • Folha de S.Paulo (1964e). Show & Noite. São Paulo: Folha de S.Paulo, 29 de julho de 1964 
  • Folha de S.Paulo (1964f). CS do The Clevers. São Paulo: Folha de S.Paulo, 9 de agosto de 1964 
  • Folha de S.Paulo (1964g). Netinho diz que Pavone vem ao Brasil para casar. São Paulo: Folha de S.Paulo, 12 de setembro de 1964 
  • Folha de S.Paulo (1964h). Show & Noite. São Paulo: Folha de S.Paulo, 2 de novembro de 1964 
  • Folha de S.Paulo (1964i). Os Incríveis. São Paulo: Folha de S.Paulo, 27 de novembro de 1964 
  • Folha de S.Paulo (1964j). "The Clevers" em italiano. São Paulo: Folha de S.Paulo, 22 de dezembro de 1964 
  • Folha de S.Paulo (1965). Novo LP dos "Clevers". São Paulo: Folha de S.Paulo, 23 de janeiro de 1965, p. 4. 
  • Revista Intervalo (1964a). Incríveis portenhos. Rio de Janeiro: Revista Intervalo nº 101, de 13 a 19 de dezembro de 1964, p. 30. 
  • Revista Intervalo (1964b). "The Clevers" agora são "Os Incríveis". Rio de Janeiro: Revista Intervalo nº 102, de 20 a 26 de dezembro de 1964, pp. 10 e 11. 
  • Revista Intervalo (1965). Mais Clevers. Rio de Janeiro: Revista Intervalo nº 132, de 18 a 24 de julho de 1965, p. 29. 
  • Aguillar, Antônio; Aguillar, Débora; Ribeiro, Paulo César (2005). Histórias da Jovem Guarda. Rio de Janeiro: Globo. ISBN 8525040991 
  • Carlos, Erasmo (2009). Minha fama de mau. São Paulo: Objetiva. ISBN 8539000008 
  • Fróes, Marcelo (2000). Jovem Guarda: em ritmo de aventura. São Paulo: Editora 34. ISBN 9788573261875 
  • Reis, Edu (2011). The Jet Black's. São Paulo: Biblioteca24horas. ISBN 193610847X 
  • Resende, Vítor Henrique de (2016). Performances musicais no rock brasileiro dos anos 1970, por meio de análises de capas de discos. Curitiba: Revista Vórtex, Curitiba, v. 4, n. 1. p. pp. 1-13 
  • Saggiorato, Alexandre (2008). Anos de chumbo: rock e repressão durante o AI-5 Dissertação de mestrado ed. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo 
  • Souto Maior, Leandro; Schott, Ricardo (2014). Heróis da guitarra brasileira: Literatura musical. São Paulo: Irmãos Vitale 
  • Valentini (1964a). Os Clevers de novo incríveis. São Paulo: Folha de S.Paulo, 15 de junho de 1964 
  • Valentini (1964b). Os incríveis The Clevers. São Paulo: Folha de S.Paulo, 16 de julho de 1964 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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