Pafos (cidade)
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Património Mundial da UNESCO | ||||
![]() | ||||
Sítio Arqueológico de Pafos | ||||
País | ![]() | |||
Critérios | (iii)(vi) | |||
Referência | 79 en fr es | |||
Região** | Europa | |||
Coordenadas | 34° 45′ 30″ N, 32° 24′ 20″ L | |||
Histórico de inscrição | ||||
Inscrição | 1980 (? sessão) | |||
* Nome como inscrito na lista do Património Mundial. ** Região, segundo a classificação pela UNESCO. |
Pafos é uma cidade portuária no sudoeste da ilha de Chipre, a capital do distrito homônimo. Possui 47,530 habitantes (2001–2005).
História[editar | editar código-fonte]
Era um dos mais célebres centros de peregrinação do antigo mundo grego, pois era onde se pensava ter nascido a deusa grega Afrodite. Foi a capital de Chipre já no tempo das civilizações grega e romana. Em 15 a.C., sofreu um grande terramoto, e foi reconstruída com ajuda de Augusto e do senado romano, com a condição de passar a se chamar Augusta.[1]
Mitologia[editar | editar código-fonte]
Existem várias tradições sobre a fundação da cidade:
Segundo Pausânias, a cidade foi fundada por Agapenor, filho de Anceu e neto de Licurgo; Agapenor era o rei da Arcádia durante a Guerra de Troia, liderou as forças árcades e, no retorno, após ter sido desviado por uma tempestade, aportou em Chipre e fundou a cidade.[2]
Segundo Pseudo-Apolodoro, o fundador da cidade foi Cíniras, filho de Sandocus, que se casara com Metharme, filha de Pigmaleão,[3] o rei de Chipre que fez uma estátua tão bela que se apaixonou por ela, e conseguiu de Vênus que a estátua ganhasse vida.[4] De acordo com Ovídio, Pafos era o nome da filha de Pigmaleão e a estátua.[4][nota 1]
Contexto bíblico[editar | editar código-fonte]
O apóstolo Paulo de Tarso visitou-a no século I d.C..[5]
Patrimônio arqueológico[editar | editar código-fonte]
Em Pafos podem ser vistos os Jardins de Afrodite, o Forte de Pafos e mostras históricas da mitologia que foram declarados patrimônio mundial da Unesco. Foi aqui que esteve o tão famoso santuário de Afrodite.[5] O odeão de Pafos é um pequeno anfiteatro de pedra calcária datado do século II d.C.. Atualmente é usado no verão para espetáculos musicais e teatrais.[5]
Contudo, o principal centro de interesse de Pafos é constituído por um grupo de quatro monumentos: as "casas" de Dioniso, Teseu e Aion e pela Vila de Theseus, com muitas das suas inúmeras salas pavimentadas com mosaicos de uma beleza ímpar, documentos preciosos para o estudo da interligação do real e do mitológico do povo que os construiu.[5]
Economia[editar | editar código-fonte]
Pafos tornou-se no inicio do século um importe centro turístico do Chipre, devido seu clima e proximidade do Mar Mediterrâneo com uma cadeia de resorts perto do mar e uma forte atividade pesqueira na região, com um dos maiores marinas da região.[6]
Galeria[editar | editar código-fonte]
A rocha de Afrodite, o local do mítico nascimento da deusa grega
Notas e referências
Notas
Referências
- ↑ Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 23.2 [em linha]
- ↑ Pausânias, Descrição da Grécia, 8.5.2 [em linha]
- ↑ Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 3.14.3 [em linha]
- ↑ a b Ovídio, Metamorfoses, Pigmaleão e a estátua, Livro X, 243-297 [em linha]
- ↑ a b c d Dados retirados do website Cultura Cipriota
- ↑ https://www.paphos.com/v/economy/
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «A página oficial de Pafos» (em inglês)
- Visualizar no Google Maps a localização geográfica das cidades bíblicas do Novo Testamento