Colorismo: diferenças entre revisões

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A > e contra britânicos de cor de pele negra ou origem do sul da Ásia no mercado de trabalho britânico.<ref>{{citar web|url=http://cepr.org/active/publications/discussion_papers/dp.php?dpno=12244|titulo=Centre for Economic Policy Research|website=cepr.org|língua=en|acessodata=2017-08-26}}</ref>
A > e contra britânicos de cor de pele negra ou origem do sul da Ásia no mercado de trabalho britânico.<ref>{{citar web|url=http://cepr.org/active/publications/discussion_papers/dp.php?dpno=12244|titulo=Centre for Economic Policy Research|website=cepr.org|língua=en|acessodata=2017-08-26}}</ref>
A colonização europeia das Américas criou um sistema de hierarquia racial e uma [[ideologia]] baseada na raça, o que levou a uma estrutura de opressão que privilegiava os brancos sobre os negros. Diferenças biológicas na cor da pele foram usadas para justificar a [[escravidão nos Estados Unidos]] e [[opressão]] sobre [[afro-americanos]] e nativos americanos nos [[Estados Unidos]] , levando ao desenvolvimento de uma hierarquia social que colocava os brancos no topo e negros e ídios na base da pirâmide social. Escravos com pele mais clara, geralmente resultantes de brancos estuprando negras, podiam se envolver em tarefas menos árduas, como as domésticas, enquanto escravos de pele mais escura participavam de trabalhos forçados, que provavelmente eram feitos ao ar livre.<ref>{{cite journal | last1 = Hill | first1 = Mark E | year = 2002 | title = Skin Color and the Perception of Attractiveness Among African Americans: Does Gender Make a Difference? | journal = Social Psychology Quarterly | volume = 65 | issue = 1| pages = 77–91 | doi=10.2307/3090169| jstor = 3090169}}</ref>
==Estados Unidos==
===História===
O [[colonialismo europeu]] criou um sistema de [[supremacia branca|hierarquia racial]] e uma [[ideologia]] baseada na raça, o que levou a uma estrutura de dominação que privilegiou os brancos sobre os negros. Diferenças biológicas na cor da pele foram usadas para justificar a [[Escravidão nos Estados Unidos|escravidão]] e [[opressão]] de [[Afro-americano|africanos]] e [[povos nativos dos Estados Unidos|Nativos americanos]] , levando ao desenvolvimento de uma hierarquia social que colocava os brancos no topo e os negros na base. Escravos com pele mais clara podiam se envolver em tarefas menos árduas, como tarefas domésticas, enquanto escravos de pele mais escura participavam de trabalhos forçados, que provavelmente eram feitos ao ar livre.<ref>{{citar periódico | último1 = Hill | primeiro1 = Mark E | ano = 2002 | titulo = Skin Color and the Perception of Attractiveness Among African Americans: Does Gender Make a Difference? | url = | periódico = Social Psychology Quarterly | volume = 65 | número = 1| páginas = 77–91 | doi=10.2307/3090169| jstor = 3090169 }}</ref>


Afro-americanos com uma herança parcial de brancos foram vistos como mais inteligentes e superiores aos negros de pele escura e, como resultado, eles receberam oportunidades mais amplas de educação e aquisição de terras e propriedades.<ref>Russell, K., Wilson, M., & Hall, R. (1993). The color complex: The politics of skin color among African Americans. New York: Anchor Books.</ref> Embora haja evidências de que [[raça e inteligência|as raças têm diferenças médias de QI]], isso não leva em consideração as desvantagens acadêmicas históricas e a opressão sistêmica educacional e social generalizada enfrentada por certas raças. O colorismo foi um artifício usado pelos colonos brancos para criar uma divisão entre os africanos e promover a ideia de que estar o mais próximo possível do branco era a imagem ideal. Uma das primeiras formas de colorismo foram os proprietários de escravos brancos decidindo que apenas os escravos de pele clara trabalhariam na casa, enquanto os mais escuros estavam sujeitos às duras condições dos campos.<ref>{{citar periódico|último=Fultz|primeiro=Lauren|data=Verão de 2017|titulo=THE PSYCHO-SOCIAL IMPACT OF COLORISM AMONG AFRICAN AMERICAN WOMEN: CROSSING THE DIVIDE|url=http://corescholar.libraries.wright.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1909&context=etd_all|periódico=Psychology Commons}}</ref> Isso levou a uma divisão clara entre os escravos. Havia testes para determinar quem era claro o suficiente para trabalhar na casa e às vezes obter privilégios especiais. Um desses testes foi o [[Teste da Sacola de Papel Marrom|teste da sacola de papel marrom]].<ref>{{citar web|url=https://ferris.edu/HTMLS/news/jimcrow/question/2014/february.htm|titulo=Brown Paper Bag Test - 2014 - Question of the Month - Jim Crow Museum - Ferris State University|website=ferris.edu|língua=en|acessodata=2017-11-14}}</ref> Se a pele das pessoas fosse mais escura do que um saco de papel marrom, elas eram consideradas muito escuras para trabalhar em casa. Os testes cutâneos não foram usados apenas por brancos que tentavam diferenciar entre negros, eles também eram usados por negros.
Afro-americanos com uma herança parcial de branco foram vistos como mais inteligentes e superiores aos negros de pele escura e, como resultado, eles receberam oportunidades mais amplas de educação e aquisição de terras e outras propriedades.<ref>Russell, K., Wilson, M., & Hall, R. (1993). The color complex: The politics of skin color among African Americans. New York: Anchor Books.</ref> O [[colorismo]] era um artifício usado pelos colonos brancos para criar uma divisão entre os africanos e promover a ideia de que estar o mais próximo possível do branco era a imagem ideal. Uma das primeiras formas de colorismo foram os proprietários de escravos brancos decidindo que apenas os escravos de pele clara trabalhariam na casa, enquanto os mais escuros estavam sujeitos às duras condições dos campos..<ref>{{Cite journal|last=Fultz|first=Lauren|date=Summer 2017|title=THE PSYCHO-SOCIAL IMPACT OF COLORISM AMONG AFRICAN AMERICAN WOMEN: CROSSING THE DIVIDE|url=http://corescholar.libraries.wright.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1909&context=etd_all|journal=Psychology Commons}}</ref> Isso levou a uma divisão clara entre os escravos, minando a solidariedade contra os proprietários de escravos.


Surgiu uma variedade de testes de corte específicos para a cor da pele, sendo o mais famoso o [[teste de saco de papel marrom]].<ref>{{Cite web|url=https://ferris.edu/HTMLS/news/jimcrow/question/2014/february.htm|title=Brown Paper Bag Test - 2014 - Question of the Month - Jim Crow Museum - Ferris State University|website=ferris.edu|access-date=2017-11-14}}</ref> Se a pele das pessoas fosse mais escura do que um determinado saco de papel marrom, elas eram consideradas "muito escuras". Embora a origem desse teste não seja clara, ele é mais bem atestado na cultura negra do século XX.
Além do teste da bolsa, o teste do pente e o teste da porta também foram usados.<ref>{{citar jornal|url=https://askmeaboutmyhair.com/testing-blackness/|titulo=Testing Blackness - Ask Me About My Hair (.com)|data=2014-02-10|publicacao=Ask Me About My Hair (.com)|acessodata=2017-11-14|língua=en-US|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150524194026/http://askmeaboutmyhair.com/testing-blackness/|arquivodata=2015-05-24|urlmorta=dead}}</ref> O teste do pente foi usado para medir a ondulação do cabelo de uma pessoa. O objetivo era que o pente pudesse passar pelos cabelos sem parar. O teste de porta era popular em alguns clubes e igrejas afro-americanos. Os responsáveis por esses clubes e igrejas pintavam suas portas de um certo tom de marrom, semelhante ao teste de bolsa, e se as pessoas eram mais escuras do que as portas, não eram admitidas nos estabelecimentos. Esses testes foram usados para medir qual nível de "escuridão" era ou não aceitável no mundo. Como os escravos de pele mais clara tinham permissão para trabalhar na casa, eles eram mais propensos ter maior nível de educação do que os escravos mais escuros.<ref>{{citar periódico|último1=Keith|primeiro1=Verna M.|último2=Herring|primeiro2=Cedric|data=1991|titulo=Skin Tone and Stratification in the Black Community|periódico=American Journal of Sociology|volume=97|número=3|páginas=760–764|língua=en|jstor=2781783|doi=10.1086/229819|s2cid=145588099}}</ref> Isso deu origem ao estereótipo de que as pessoas escuras eram estúpidas e ignorantes. Os estudiosos prevêem que, no futuro, a cor preferida de beleza não será o preto ou o branco, mas sim mista.<ref name="scholarship.law.berkeley.edu">{{citar periódico|último1=Harris|primeiro1=Angela|titulo=From Color Line to Color Chart: Racism and Colorism in the New Century|data=janeiro 2008|volume=10|número=1|página=53|url=https://scholarship.law.berkeley.edu/cgi/viewcontent.cgi?referer=https://www.bing.com/&httpsredir=1&article=1085&context=bjalp|acessodata=9 de março de 2018}}</ref> Os estudiosos também preveem que os Estados Unidos adotarão uma "matriz multicultural" que ajudará a preencher a lacuna racial nos esforços para alcançar a harmonia racial, denominada por alguns como uma futura "Browning of America". A matriz tem quatro componentes, a mestiçagem ajudará a consertar as questões raciais, serve como sinal de progresso racial, sugere que o racismo é um fenômeno e também sugere que o foco na raça é racista devido à falta de neutralidade racial.<ref name="scholarship.law.berkeley.edu"/> Ao mesmo tempo, alguns americanos veem esse "escurecimento" como uma teoria da conspiração racista da "grande substituição demográfica", o que gerou ansiedade entre os brancos americanos, acreditando que sua identidade e cultura estão sob ataque e serão deslocados sem mudanças no sistema de imigração dos EUA. [[Eric Peter Kaufmann]] explorou esses pontos de vista entre os brancos americanos e internacionalmente no livro de 2018 '' Whiteshift: Populism, Immigration and the Future of White Majorities ''.

Além do teste do saco, os teste do pente e o da porta também foram usados.<ref>{{Cite news|url=https://askmeaboutmyhair.com/testing-blackness/|title=Testing Blackness - Ask Me About My Hair (.com)|date=2014-02-10|work=Ask Me About My Hair (.com)|access-date=2017-11-14|archive-url=https://web.archive.org/web/20150524194026/http://askmeaboutmyhair.com/testing-blackness/|archive-date=2015-05-24|url-status=dead}}</ref> O teste do pente foi usado para medir a ondulação do cabelo de uma pessoa. O objetivo era que o pente pudesse passar pelos cabelos sem parar. O teste de porta era popular em alguns clubes e igrejas afro-americanos. Os responsáveis por esses clubes e igrejas pintavam suas portas de um certo tom de marrom, semelhante ao teste da sacola de papel, e se as pessoas eram mais escuras do que as portas, não eram admitidas nos estabelecimentos. Esses testes foram usados para medir qual nível de "escuridão" era ou não aceitável no mundo. Como os escravos de pele mais clara tinham permissão para trabalhar na casa, eles eram mais propensos a serem educados do que os escravos mais escuros. e.<ref>{{Cite journal|last1=Keith|first1=Verna M.|last2=Herring|first2=Cedric|date=1991|title=Skin Tone and Stratification in the Black Community|journal=American Journal of Sociology|volume=97|issue=3|pages=760–764|jstor=2781783|doi=10.1086/229819|s2cid=145588099}}</ref> Isso deu origem ao estereótipo de que as pessoas escuras eram estúpidas e ignorantes. Os estudiosos prevêem que, no futuro, a cor preferida de beleza não será o preto ou o branco, mas sim mista.<ref name="scholarship.law.berkeley.edu">{{cite journal|last1=Harris|first1=Angela|title=From Color Line to Color Chart: Racism and Colorism in the New Century|date=January 2008|volume=10|issue=1|page=53|url=https://scholarship.law.berkeley.edu/cgi/viewcontent.cgi?referer=https://www.bing.com/&httpsredir=1&article=1085&context=bjalp|access-date=March 9, 2018}}</ref> Os estudiosos também preveem que os Estados Unidos adotarão uma "matriz multicultural" que ajudará a preencher a lacuna racial nos esforços para alcançar a harmonia racial, denominada por alguns como uma futura "Browning of Americ]". A matriz tem quatro componentes, a mestiça ajudará a consertar as questões raciais, serve como sinal de progresso racial, sugere que o racismo é um fenômeno e também sugere que o foco na raça é racista devido à falta de neutralidade racial.<ref name="scholarship.law.berkeley.edu"/> Ao mesmo tempo, alguns americanos vêem esse "escurecimento" como uma teoria da conspiração racista de substituição demográfica, o que gerou ansiedade entre os brancos americanos, acreditando que sua identidade e cultura estão sob ataque e serão deslocados sem mudanças no sistema de imigração dos EUA. Eric Peter Kaufmann explorou essas opiniões entre os brancos americanos e internacionalmente no livro de 2018 '' Whiteshift: Populism, Immigration and the Future of White Majorities ''.

Uma crítica paralela, mas oposta, a essa teoria é feita por estudiosos negros, que afirmam que o problema não é a neutralidade racial, mas a forma negativa como algumas raças são injustamente percebidas. Dessa forma, o "escurecimento" racial seria apenas outra maneira de apagar a pele escura sem corrigir a má percepção. Deste ponto de vista, a harmonização racial não é uma resposta válida ao racismo. Em seu livro de 2008 '' The Browning of America and the Evasion of Social Justice '', Ronald R. Sundstrom escreve,<ref name="Sundstrom">{{cite book |last1=Sundstrom|first1=Ronald Robles|year=2008|chapter=Introduction|editor1-last=Bernasconi|editor1-first=Robert|editor1-link=Robert Bernasconi|editor2-last=Sharpley-Whiting|editor2-first=Tracy Denean|editor2-link=Tracy Denean Sharpley-Whiting|title=The Browning of America and the Evasion of Social Justice|url=https://repository.usfca.edu/read_books/55/|series=Philosophy and Race|publisher=State University of New York Press|page=2|isbn=9780791475850|oclc=187300169}}</ref>{{quote| ... Elites intelectuais e figuras públicas afro-americanas, bem como outros liberais e progressistas que o escurecimento da América é uma ameaça às reivindicações de longa data, ou mesmo tradicionais, de [[justiça social]] pelos nativos americanos e especialmente pelos afro-americanos. Além disso, não apenas suas reivindicações estão de alguma forma ameaçadas, mas o próprio significado dos princípios jurídicos, tais como "[[direitos civis]]," nos quais suas reivindicações se baseiam, também está passando por uma transformação. Para aqueles que nutrem tais medos, o escurecimento da América traz consigo mais uma oportunidade para a nação escapar da justiça social.}}
=== Negócios ===
Uma meta-análise de 2014 sobre discriminação racial nos mercados de produtos encontrou evidências extensas de candidatos de minorias sendo cotados a preços mais altos para produtos.<ref name=":7" /> Um estudo de 1995 descobriu que os revendedores de automóveis "cotavam preços significativamente mais baixos para homens brancos do que para compradores negros ou mulheres usando estratégias de barganha idênticas e roteirizadas."<ref>{{Cite journal|last1=Ayres|first1=Ian|last2=Siegelman|first2=Peter|date=1995-01-01|title=Race and Gender Discrimination in Bargaining for a New Car |journal=American Economic Review|volume=85|issue=3|pages=304–21 |jstor=2118176}}</ref> Um estudo de 2013 descobriu que os vendedores de iPods do eBay recebiam 21% mais ofertas se uma mão branca segurasse o iPod na foto do que uma mão negra.<ref>{{Cite journal|last1=Doleac|first1=Jennifer L.|last2=Stein|first2=Luke C.D.|date=2013-11-01|title=The Visible Hand: Race and Online Market Outcomes |journal=The Economic Journal|volume=123|issue=572|pages=F469–F492|doi=10.1111/ecoj.12082 |s2cid=154984687}}</ref>

Um estudo de 2014 publicado no ''Journal of Economic Growth '' concluiu que a violência contra os negros e o terrorismo, bem como as [[leis de Jim Crow]], reduziram a atividade econômica e a inovação dos afro-americanos.<ref>{{Cite journal|last=Cook|first=Lisa D.|date=2014|title=Violence and economic activity: evidence from African American patents, 1870–1940|journal=Journal of Economic Growth|volume=19|issue=2|pages=221–257|doi=10.1007/s10887-014-9102-z|s2cid=153971489|issn=1381-4338}}</ref>

Os afro-americanos historicamente enfrentaram discriminação em termos de acesso a [[crédito]]. <ref>{{Cite journal|last=Hyman|first=Louis|date=2011|title=Ending Discrimination, Legitimating Debt: The Political Economy of Race, Gender, and Credit Access in the 1960s and 1970s|journal=Enterprise & Society|volume=12|issue=1|pages=200–232|doi=10.1017/S1467222700009770|s2cid=154351557|issn=1467-2227}}</ref> Um estudo de auditoria de 2020 de 17 bancos descobriu que proprietários negros que buscaram empréstimos no âmbito do Programa de Proteção ao Cheque de Pagamento] receberam tratamento substancialmente pior do que proprietários de negócios brancos.<ref>{{Cite news|last=Flitter|first=Emily|date=2020-07-15|title=Black Business Owners Had a Harder Time Getting Federal Aid, a Study Finds|work=The New York Times|url=https://www.nytimes.com/2020/07/15/business/paycheck-protection-program-bias.html|access-date=2020-07-17|issn=0362-4331}}</ref> Verificou-se a existência de muitos motoristas de ônibus envolvidos em discriminação substancial contra passageiros negros em relação a passageiros brancos.<ref>{{Cite journal|last1=Mujcic|first1=Redzo|last2=Frijters|first2=Paul|title=The Colour of a Free Ride|journal=The Economic Journal|year=2020|volume=131|issue=634|pages=970–999|doi=10.1093/ej/ueaa090|doi-access=free}}</ref>
=== Sistema de justiça criminal ===
A pesquisa sugere que as práticas policiais que tinham base em perfil racial com policiamento excessivo em áreas povoadas por minorias e preconceito dentro do grupo poderimm resultar em números desproporcionalmente altos de minorias raciais entre os suspeitos de crime
.<ref>{{Cite journal|last1=Abrams|first1=David S.|last2=Bertrand|first2=Marianne|last3=Mullainathan|first3=Sendhil|date=2012-06-01|title=Do Judges Vary in Their Treatment of Race? |journal=The Journal of Legal Studies|volume=41|issue=2|pages=347–383|doi=10.1086/666006|s2cid=2338687|url=https://scholarship.law.upenn.edu/faculty_scholarship/355}}</ref><ref>{{Cite journal|last=Mustard|first=David B.|date=2001 |title=Racial, Ethnic, and Gender Disparities in Sentencing: Evidence from the U.S. Federal Courts |journal=The Journal of Law and Economics|volume=44|issue=1|pages=285–314|doi=10.1086/320276|s2cid=154533225}}</ref><ref name=":3">{{Cite journal|last1=Anwar|first1=Shamena|last2=Bayer|first2=Patrick|last3=Hjalmarsson|first3=Randi|date=2012-05-01|title=The Impact of Jury Race in Criminal Trials |journal=The Quarterly Journal of Economics|volume=127|issue=2|pages=1017–1055|doi=10.1093/qje/qjs014|doi-access=free}}</ref><ref>{{Cite journal|last1=Daudistel|first1=Howard C.|last2=Hosch|first2=Harmon M.|last3=Holmes|first3=Malcolm D.|last4=Graves|first4=Joseph B.|date=1999-02-01|title=Effects of Defendant Ethnicity on Juries' Dispositions of Felony Cases |journal=Journal of Applied Social Psychology|volume=29|issue=2|pages=317–336|doi=10.1111/j.1559-1816.1999.tb01389.x}}</ref><ref name=":6">{{Cite journal |first1=Briggs |last1=Depew |first2=Ozkan |last2=Eren |first3=Naci |last3=Mocan |year=2017 |title=Judges, Juveniles, and In-Group Bias |journal=[[Journal of Law and Economics]] |volume=60 |issue=2 |pages=209–239 |doi=10.1086/693822 |s2cid=147631237 |url=http://www.nber.org/papers/w22003.pdf}}</ref><ref name=":25" /><ref name=":19">{{Cite journal|last1=Rehavi|first1=M. Marit|last2=Starr|first2=Sonja B.|date=2014|title=Racial Disparity in Federal Criminal Sentences|journal=Journal of Political Economy|volume=122|issue=6|pages=1320–1354|doi=10.1086/677255|s2cid=3348344|issn=0022-3808|url=https://repository.law.umich.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=2413&context=articles}}</ref><ref>{{Cite journal|last1=Yang|first1=Crystal S.|last2=Cohen|first2=Alma|date=2019|title=Judicial Politics and Sentencing Decisions|journal=American Economic Journal: Economic Policy|volume=11|issue=1|pages=160–91|doi=10.1257/pol.20170329|issn=1945-7731|doi-access=free}}</ref><ref>{{Cite journal|last1=Arnold|first1=David|last2=Dobbie|first2=Will S|last3=Hull|first3=Peter|date=2020|title=Measuring Racial Discrimination in Bail Decisions|url=http://www.nber.org/papers/w26999}}</ref>
==== Policiamento, prisões e vigilância ====
Um estudo de 2019, que utilizou um conjunto de dados da composição racial de cada xerife dos EUA ao longo de um período de 25 anos, descobriu que "a proporção de detenções de negros para brancos é significativamente maior sob os xerifes brancos" e que os efeitos parecem ser "impulsionado por prisões por crimes menos graves e por ter como alvo tipos de crimes associados a negros."<ref>{{Cite journal|last=Bulman|first=George|s2cid=3616622|title=Law Enforcement Leaders and the Racial Composition of Arrests|journal=Economic Inquiry|issue=4|pages=1842–1858|doi=10.1111/ecin.12800|issn=1465-7295|year=2019|volume=57}}</ref>

O preconceito dentro do grupo também foi observado quando se trata de citações de trânsito, já que policiais negros e brancos são mais propensos a citar grupos externos. <Ref name = ": 5" />

Um estudo de 2019 do [[Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia]] descobriu que os sistemas de reconhecimento facial eram substancialmente mais propensos a identificar erroneamente os rostos das minorias raciais.<ref name=":18">{{Cite news|url=https://www.washingtonpost.com/technology/2019/12/19/federal-study-confirms-racial-bias-many-facial-recognition-systems-casts-doubt-their-expanding-use/|title=Federal study confirms racial bias of many facial-recognition systems, casts doubt on their expanding use|date=2019|work=The Washington Post}}</ref> Alguns grupos étnicos, como asiático-americanos e afro-americanos, tinham até 100 vezes mais probabilidade de serem identificados incorretamente do que os homens brancos.<ref name=":18" />

Um estudo de 2018 publicado no jornal ''Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos da América'' descobriu que jovens negros altos têm maior probabilidade de receber atenção injustificada por lei aplicação.<ref name=":17">{{Cite journal|last1=Hester|first1=Neil|last2=Gray|first2=Kurt|date=2018-02-21|title=For Black men, being tall increases threat stereotyping and police stops |journal=Proceedings of the National Academy of Sciences|volume=115|issue=11|pages=2711–2715|doi=10.1073/pnas.1714454115|pmid=29483263|pmc=5856523|issn=0027-8424}}</ref> Os autores, além disso, encontraram uma "ligação causal entre percepções de altura e percepções de ameaça para homens negros, particularmente para observadores que endossam estereótipos de que os negros são mais ameaçadores do que os brancos” <Ref name = ": 17" />

A análise de mais de 20 milhões de veículos parados no trânstio por policiais na Carolina do Norte mostrou que os negros tinham duas vezes mais chances do que os brancos de serem parados pela polícia e que os negros tinham maior probabilidade de serem revistados nessas paradas. Não houve diferença significativa na probabilidade de os hispânicos serem parados, mas os hispânicos eram muito mais propensos a serem revistados após uma parada de trânsito do que os brancos. Quando o estudo controlou as buscas em áreas de alta criminalidade, ainda descobriu que a polícia visava desproporcionalmente indivíduos negros. Essas disparidades raciais foram particularmente pronunciadas para os homens jovens. O estudo descobriu que os brancos que foram revistados tinham maior probabilidade de transportar contrabando do que os negros e hispânicos.<ref>{{Cite web|url=https://www.washingtonpost.com/news/monkey-cage/wp/2018/07/17/what-data-on-20-million-traffic-stops-can-tell-us-about-driving-while-black/|title=Analysis {{!}} What data on 20 million traffic stops can tell us about 'driving while black'|website=Washington Post|access-date=2018-07-17}}</ref><ref>{{Cite book|title=Suspect Citizens|last1=Baumgartner|first1=Frank R.|last2=Epp|first2=Derek A.|last3=Shoub|first3=Kelsey|s2cid=158379135|date=2018-07-10|publisher=Cambridge University Press|isbn=9781108553599|doi=10.1017/9781108553599}}</ref> Um estudo de 2020 na revista '' Nature '' descobriu que motoristas negros eram parados com mais frequência do que motoristas brancos, e que o limite pelo qual a polícia decidia revistar motoristas negros e hispânicos era menor do que para brancos (a julgar pela taxa em que contrabando foi encontrado em pesquisas).<ref>{{Cite journal|last1=Pierson|first1=Emma|last2=Simoiu|first2=Camelia|last3=Overgoor|first3=Jan|last4=Corbett-Davies|first4=Sam|last5=Jenson|first5=Daniel|last6=Shoemaker|first6=Amy|last7=Ramachandran|first7=Vignesh|last8=Barghouty|first8=Phoebe|last9=Phillips|first9=Cheryl|last10=Shroff|first10=Ravi|last11=Goel|first11=Sharad|date=2020-05-04|title=A large-scale analysis of racial disparities in police stops across the United States|journal=Nature Human Behaviour|volume=4|issue=7|pages=736–745|doi=10.1038/s41562-020-0858-1|pmid=32367028|issn=2397-3374|doi-access=free}}</ref> Um estudo de 2021 no '' Quarterly Journal of Economics '' encontrou resultados semelhantes.<ref>{{Cite journal|last1=Feigenberg|first1=Benjamin|last2=Miller|first2=Conrad|date=2021|title=Would Eliminating Racial Disparities in Motor Vehicle Searches Have Efficiency Costs?*|url=https://doi.org/10.1093/qje/qjab018|journal=The Quarterly Journal of Economics|doi=10.1093/qje/qjab018|issn=0033-5533}}</ref> Um estudo de 2021 no "American Economic Review" descobriu que as minorias eram significativamente menos propensas a receber descontos em suas multas de trânsito do que os motoristas brancos; o estudo estimou que 42% dos policiais da Patrulha Rodoviária da Flórida praticavam discriminação racial.<ref>{{Cite journal|last1=Goncalves|first1=Felipe|last2=Mello|first2=Steven|date=2021|title=A Few Bad Apples? Racial Bias in Policing|url=https://www.aeaweb.org/articles?id=10.1257/aer.20181607|journal=American Economic Review|volume=111|issue=5|pages=1406–1441|doi=10.1257/aer.20181607|issn=0002-8282}}</ref>

Um relatório de 2013 da [[American Civil Liberties Union]] descobriu que os negros tinham "3,73 vezes mais probabilidade do que os brancos de serem presos por porte de maconha", embora "negros e brancos usem drogas, incluindo maconha, em taxas semelhantes."<ref>{{Cite web|url=https://www.washingtonpost.com/news/fact-checker/wp/2016/09/09/gary-johnsons-bungled-claims-about-racial-disparities-in-crime/|title=Gary Johnson's bungled claims about racial disparities in crime|website=Washington Post|access-date=2017-01-21}}</ref>
====Policiamento, assassinatos e uso da força ====
Um estudo de 2016 por Roland G. Fryer, Jr] do [[National Bureau of Economic Research]] descobriu que, embora em geral "os negros são 21 por cento mais propensos do que os brancos a se envolverem em uma interação com a polícia em que pelo menos uma arma seja sacada "e que nos dados brutos de “Pare e reviste” na cidade de [[Nova York]] negros e hispânicos são mais de cinquenta por cento mais propensos a ter uma interação com a polícia que envolva qualquer uso de força. Porém, "após" o armazenamento de dados de inúmeras maneiras sobre as ações, não se encontram, evidências de discriminação racial em tiroteios envolvendo policiais."{{refn|name=fryer1|{{cite report|surname=Fryer|given=Roland Gerhard|author-link=Roland G. Fryer Jr.|title=An Empirical Analysis of Racial Differences in Police Use of Force|series=NBER Working Papers|id=W22399|date=July 2016|edition=Revised January 2018|institution=[[National Bureau of Economic Research]]|url=https://www.nber.org/system/files/working_papers/w22399/w22399.pdf|doi=10.3386/w22399|doi-access=free|oclc=956328193|s2cid=158634577|docket=[[JEL classification codes|{{abbr|JEL|Journal of Economic Literature}}]] № [[JEL classification codes#J. Labor and Demographic Economics|{{abbr|J01|Labor and Demographic Economics—Labor Economics: General}}]], [[JEL classification codes#K. Law and Economics|{{abbr|K0|Law and Economics—General}}]]|archive-url=https://web.archive.org/web/20201031080410/https://www.nber.org/system/files/working_papers/w22399/w22399.pdf|archive-date=2020-10-03|url-status=live|postscript=; "NBER working papers are circulated for discussion and comment purposes. They have not been peer-reviewed or been subject to the review by the NBER Board of Directors that accompanies official NBER publications."; published in ''[[J Polit Econ]]'' June 2019.}}<ref name="fryer1_pub">{{cite journal|surname=Fryer|given=Roland Gerhard|author-link=Roland G. Fryer Jr.|title=An Empirical Analysis of Racial Differences in Police Use of Force|journal=[[Journal of Political Economy]]|date=June 2019|volume=127|number=3|pages=1210–1261|publisher=[[University of Chicago]]|doi=10.1086/701423|s2cid=158634577|url=https://www.journals.uchicago.edu/doi/full/10.1086/701423|oclc=8118094562|issn=0022-3808}}</ref>}} O estudo encontrou preconceitos contra negros e hispânicos na violência letal, não letal e menos extrema, afirmando que "conforme a intensidade da força aumenta (por exemplo, algemar civis sem prisão, sacar ou apontar uma arma, ou usar spray de pimenta ou bastão) , a probabilidade de que qualquer civil seja submetido a tal tratamento é pequena, mas a diferença racial permanece surpreendentemente constante ", e observou que "até recentemente, os dados sobre tiroteios envolvendo oficiais eram extremamente raros e continha pouca informação sobre os detalhes de um incidente ".

Depois que o estudo do NBER foi publicado no Peer review do ''Journal of Political Economy '', um comentário sobre esse estudo por [[Steven Durlauf]] e pelo laureado no Prêmio Nobel de Economia [[James Heckman]] da Escola Harris de Estudos de Políticas Públicas da [[Universidade de Chicago]] declarou, nossa opinião, este artigo '' não '' estabelece evidências confiáveis sobre a presença ou ausência de discriminação contra afro-americanos em tiroteios policiais."<ref name="fryer1_com">{{cite journal|surname=Durlauf|given=Steven Neil|author-link=Steven Durlauf|surname2=Heckman|given2=James Joseph|author-link2=James Heckman|title=An Empirical Analysis of Racial Differences in Police Use of Force: A Comment|journal=[[Journal of Political Economy]]|date=2020-07-21|volume=128|number=10|pages=3998–4002|publisher=[[University of Chicago]]|doi=10.1086/710976|doi-access=free|oclc=8672021465|issn=0022-3808}}</ref> O autor do estudo do NBER, [[Roland G. Fryer Jr.]], respondeu dizendo que Durlauf e Heckman afirmam erroneamente que sua amostra é "baseada em chamadas". Além disso, ele afirma que a "grande maioria dos dados ... é obtida a partir de chamadas 911 para serviço em que um civil solicita a presença da polícia."<ref name="fryer1_re">{{cite journal|surname=Fryer|given=Roland Gerhard|author-link=Roland G. Fryer Jr.|title=An Empirical Analysis of Racial Differences in Police Use of Force: A Response|journal=[[Journal of Political Economy]]|date=2020-07-21|volume=128|number=10|pages=4003–4008|publisher=[[University of Chicago]]|doi=10.1086/710977|s2cid=222813143|url=https://www.journals.uchicago.edu/doi/full/10.1086/710977|oclc=8672034484|issn=0022-3808|archive-url=https://archive.today/20201108065748/https://www.journals.uchicago.edu/doi/full/10.1086/710977|archive-date=2020-11-08}}</ref>

Um estudo de 2018 publicado no ''American Journal of Public Health '' descobriu que homens negros e hispânicos tinham muito mais probabilidade de serem mortos pela polícia do que homens brancos.<ref>{{Cite journal|last1=Edwards|first1=Frank|last2=Esposito|first2=Michael H.|last3=Lee|first3=Hedwig|date=2018-07-19|title=Risk of Police-Involved Death by Race/Ethnicity and Place, United States, 2012–2018|journal=American Journal of Public Health|volume=108|issue=9|pages=e1–e8|doi=10.2105/ajph.2018.304559|pmid=30024797|pmc=6085013|issn=0090-0036}}</ref> Relatórios do Departamento de Justiça dos Estados também descobriram que os policiais em Baltimore, Maryland e Ferguson, Missouri, sistematicamente param, revistam (em alguns casos) e assediam muito mais os residentes negros.<ref>{{Cite news|url=https://www.nytimes.com/2016/08/11/us/baltimore-police-bias-report.html|title=Findings of Police Bias in Baltimore Validate What Many Have Long Felt|last=Stolberg|first=Sheryl Gay|date=2016-08-10|newspaper=The New York Times|access-date=2016-08-11}}</ref><ref>{{Cite web|url=https://www.washingtonpost.com/news/post-nation/wp/2015/03/04/the-12-key-highlights-from-the-dojs-scathing-ferguson-report/|title=The 12 key highlights from the DOJ's scathing Ferguson report|website=Washington Post|access-date=2016-08-11}}</ref> Um relatório de janeiro de 2017 do DOJ também concluiu que o Departamento de Polícia de Chicago havia "se envolvido inconstitucionalmente em um padrão de força excessiva e mortal" e que a polícia "não tem consideração pela santidade da vida quando se trata de pessoas de cor."<ref>{{Cite web|url=http://www.cnn.com/2017/01/13/us/chicago-police-federal-investigation/index.html|title=Chicago police use excessive force, DOJ finds|first1=Jason|last1=Hanna|first2=Madison|last2=Park|website=CNN|access-date=2017-01-13}}</ref> Um estudo de 2018 descobriu que os policiais são mais propensos a usar força letal contra negros.<ref>{{Cite journal|last1=Menifield|first1=Charles E.|last2=Shin|first2=Geiguen|last3=Strother|first3=Logan|title=Do White Law Enforcement Officers Target Minority Suspects?|journal=Public Administration Review|volume=79|pages=56–68|doi=10.1111/puar.12956|issn=0033-3352|year=2019}}</ref> Um estudo de 2019 publicado no ''The Journal of Politics'' descobriu que os policiais eram mais propensos a usar força letal contra os negros, mas que isso "provavelmente é motivado por taxas mais altas de contato policial entre afro-amaricanos e não por diferenças raciais nas circunstâncias da interação e preconceitos oficiais na aplicação de força letal."<ref>{{Cite journal|last=Streeter|first=Shea|date=2019-06-07|title=Lethal Force in Black and White: Assessing Racial Disparities in the Circumstances of Police Killings|journal=The Journal of Politics|volume=81|issue=3|pages=1124–1132|doi=10.1086/703541|s2cid=197815467|issn=0022-3816}}</ref> Um estudo de 2019 publicado no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos da América descobriu que negros e índios americanos / nativos do Alasca têm maior probabilidade de serem mortos pela polícia do que pelos brancos, e que os homens latinos são mais propensos a serem mortos do que os brancos.<ref name=":24">{{Cite journal|last1=Esposito|first1=Michael|last2=Lee|first2=Hedwig|last3=Edwards|first3=Frank|date=2019-07-31|title=Risk of being killed by police use of force in the United States by age, race–ethnicity, and sex|journal=Proceedings of the National Academy of Sciences|volume=116|issue=34|pages=16793–16798|doi=10.1073/pnas.1821204116|pmid=31383756|pmc=6708348|issn=0027-8424}}</ref> De acordo com o estudo, "para os jovens negros, o uso da força policial está entre as principais causas de morte. Porém, outros estudos dos ''Proceedings of the National Academy of Ciências '' (''PNAS'') estudo concluiu que não havia disparidades raciais em tiroteios policiais por policiais brancos;<ref>{{Cite journal|last1=Cesario|first1=Joseph|last2=Taylor|first2=Carley|last3=Burkel|first3=Nicole|last4=Tress|first4=Trevor|last5=Johnson|first5=David J.|date=2019-07-17|title=Officer characteristics and racial disparities in fatal officer-involved shootings|journal=Proceedings of the National Academy of Sciences|volume=116|issue=32|pages=15877–15882|doi=10.1073/pnas.1903856116|issn=0027-8424|pmid=31332014|pmc=6689929}}</ref> os resultados do estudo foram contestados por acadêmicos da Universidade de Princeton, que argumentaram que o método e o conjunto de dados do estudo impossibilitaram os autores de chegar a essa conclusão.<ref>{{Cite journal|title=Making inferences about racial disparities in police violence|date = 2 August 2019|ssrn = 3431132|last1 = Knox|first1 = Dean|last2 = Mummolo|first2 = Jonathan}}</ref><ref>{{Cite journal|last1=Knox|first1=Dean|last2=Mummolo|first2=Jonathan|date=2020-01-21|title=Making inferences about racial disparities in police violence|journal=Proceedings of the National Academy of Sciences|volume=117|issue=3|pages=1261–1262|doi=10.1073/pnas.1919418117|pmid=31964781|pmc=6983428|issn=0027-8424}}</ref> Os autores do estudo original '' PNAS '' corrigiram seu artigo seguindo as críticas dos estudiosos de Princeton.<ref>{{Cite journal|last=Sciences|first=National Academy of|date=2020|title=Correction for Johnson et al., Officer characteristics and racial disparities in fatal officer-involved shootings|journal=Proceedings of the National Academy of Sciences|volume=117|issue=16|page=9127|doi=10.1073/pnas.2004734117|issn=0027-8424|pmid=32284413|pmc=7183161}}</ref> Um estudo realizado por economistas da Texas A&M University, que retificou alguns problemas de viés de seleção identificados na literatura acima, descobriu que policiais brancos eram mais propensos a usar força e armas do que policiais negros e que policiais brancos eram cinco vezes mais propensos a usar armas força em bairros predominantemente negros.<ref>{{Cite journal|last1=Hoekstra|first1=Mark|last2=Sloan|first2=CarlyWill|date=2020|title=Does Race Matter for Police Use of Force? Evidence from 911 Calls|url=http://www.nber.org/papers/w26774|doi=10.3386/w26774|s2cid=213236709}}</ref> Um estudo "American Political Science Review" de 2020 estimou que 39% dos usos da força pela polícia contra negros e hispânicos na cidade de Nova York eram racialmente discriminatórios.<ref>{{Cite journal|last1=Knox|first1=Dean|last2=Lowe|first2=Will|last3=Mummolo|first3=Jonathan|date=2020|title=Administrative Records Mask Racially Biased Policing|journal=American Political Science Review|volume=114|issue=3|pages=619–637|doi=10.1017/S0003055420000039|issn=0003-0554|doi-access=free}}</ref>
====Penas aplicadas====
Um estudo de 2018 no ''Journal of Empirical Legal Studies'' descobriu que os policiais no Texas que podiam acusar os ladrões de lojas de dois tipos de crimes (um mais sério, outro a menos) devido a uma lei vagamente redigida foram mais propensos a acusar negros e hispânicos pelo crime mais grave.<ref>{{Cite journal|last1=Braun|first1=Michael|last2=Rosenthal|first2=Jeremy|last3=Therrian|first3=Kyle|date=2018|title=Police Discretion and Racial Disparity in Organized Retail Theft Arrests: Evidence from Texas|journal=Journal of Empirical Legal Studies|volume=15|issue=4|pages=916–950|doi=10.1111/jels.12201|s2cid=158361514|issn=1740-1461}}</ref>

Um relatório de 2017 do Marshall Project descobriu que os assassinatos de homens negros por brancos eram muito mais prováveis de serem considerados "justificáveis" do que os assassinatos por qualquer outra combinação de raças.<ref>{{Cite web|url=https://www.themarshallproject.org/2017/08/14/killings-of-black-men-by-whites-are-far-more-likely-to-be-ruled-justifiable|title=Killings of Black Men by Whites are Far More Likely to be Ruled "Justifiable"|date=2017-08-14|website=The Marshall Project|access-date=2017-08-21}}</ref>
Um [[estudo de auditoria]] de 2019 descobriu que os advogados são menos propensos a aceitar clientes com nomes que parecem negros do que nomes que parecem brancos. <ref> {{Cite journal | last = Libgober | first = Brian | date = 2019-05 -16 | title = Conseguir um advogado enquanto negro: um experimento de campo | location = Rochester, NY | ssrn = 3389279}} </ref>

Um estudo de 2018 publicado no ''Quarterly Journal of Economics '' descobriu que juízes de [fiança] em Miami e Filadélfia eram preconceituosos contra réus negros, já que réus brancos tinham índices mais altos de má conduta pré-julgamento do que réus negros.<ref name=":25">{{Cite journal|last1=Arnold|first1=David|last2=Dobbie|first2=Will|last3=Yang|first3=Crystal S.|s2cid=13703268|title=Racial Bias in Bail Decisions|journal=The Quarterly Journal of Economics|volume=133|issue=4|pages=1885–1932|doi=10.1093/qje/qjy012|year=2018|url=http://www.nber.org/papers/w23421.pdf}}</ref>

Um estudo de 2012 descobriu que "os júris formados por grupos de júris totalmente brancos condenam os réus negros significativamente (16 % a mais) com mais frequência do que os réus brancos, essa lacuna nas taxas de condenação é totalmente eliminada quando o grupo de júris inclui em pelo menos um membro negro. "<ref name =": 3 "/>

Um experimento do National Bureau of Economic Research de 2018 descobriu que estudantes de direito, estudantes de economia e advogados praticantes que assistiram a vídeos de realidade virtual em 3D de julgamentos judiciais (onde os pesquisadores alteraram a raça dos réus) mostraram um preconceito racial contra as minorias.<ref>{{Cite journal|last1=Bielen|first1=Samantha|last2=Marneffe|first2=Wim|last3=Mocan|first3=Naci H|date=2018|title=Racial Bias and In-group Bias in Judicial Decisions: Evidence from Virtual Reality Courtrooms|url=http://www.nber.org/papers/w25355}}</ref>

As exonerações de DNA em casos de estupro sugerem fortemente que a taxa de condenação injusta é maior para condenados negros do que para brancos.<ref>{{Cite journal|last1=Bjerk|first1=David|last2=Helland|first2=Eric|date=2020-05-01|title=What Can DNA Exonerations Tell Us about Racial Differences in Wrongful-Conviction Rates?|url=https://www.journals.uchicago.edu/doi/10.1086/707080|journal=The Journal of Law and Economics|volume=63|issue=2|pages=341–366|doi=10.1086/707080|hdl=10419/185297|s2cid=51997973|issn=0022-2186|hdl-access=free}}</ref>
====Sentenças====
A pesquisa encontrou evidências de preconceito dentro do grupo, onde "jovens negros (brancos) que são aleatoriamente designados a juízes negros (brancos) têm maior probabilidade de serem presos (em vez de serem colocados em liberdade condicional) e recebem sentenças mais longas." <ref name = ": 6" />

Um estudo de 2018 no "American Economic Journal: Applied Economics" descobriu que os juízes deram sentenças mais longas, em particular para réus negros, depois que seu time favorito perdeu um jogo em casa.<ref>{{Cite journal|last1=Eren|first1=Ozkan|last2=Mocan|first2=Naci|date=2018|title=Emotional Judges and Unlucky Juveniles|journal=American Economic Journal: Applied Economics|volume=10|issue=3|pages=171–205|doi=10.1257/app.20160390|issn=1945-7782|doi-access=free}}</ref>

Um estudo de 2014 publicado no ''Journal of Political Economy'' descobriu que 9% da lacuna entre negros e brancos nas sentenças não pode ser contabilizada, <ref name=":19" /> mas que a eliminação de disparidades inexplicáveis de condenação reduziria "o nível de homens negros em prisões federais em 8.000-11.000 homens [de uma população carcerária negra de 95.000 homens] e economizaria US $ 230 a US $ 320 milhões por ano em custos diretos." <ref name=":19" /> A maior parte da disparidade de sentenças inexplicáveis parece ocorrer no momento em que os promotores decidem apresentar acusações com sentenças "mínimas obrigatórias".<ref name=":19" /> Um artigo de 2018 de Alma Cohen e Crystal Yang da Harvard Law School concluiu que "os juízes nomeados por republicanos dão sentenças de prisão substancialmente mais longas para infratores negros versus aquelas de infratores não negros, isso se comparado com sentenças de juízes nomeados pelos democratas no mesmo distrito quadra."<ref>{{Cite journal|last1=Cohen|first1=Alma|last2=Yang|first2=Crystal|date=2018|title=Judicial Politics and Sentencing Decisions|url=http://www.nber.org/papers/w24615|doi=10.3386/w24615}}</ref>

Nas sentenças criminais, os afro-americanos de pele média a escura têm probabilidade de receber sentenças 2,6 anos mais longas do que as dos brancos ou afro-americanos de pele clara. Quando uma vítima branca está envolvida, aqueles com características mais "negras" provavelmente receberão uma punição muito mais severa.<ref name="Hochschild, Jennifer L 2007">{{cite journal | last1 = Hochschild | first1 = Jennifer L | year = 2007 | title = The Skin Color Paradox and the American Racial Order | journal = Social Forces | volume = 86 | issue = 2| pages = 643–670 | doi=10.1093/sf/86.2.643| s2cid = 145637304}}</ref>

Um relatório de 2016 do ''Sarasota Herald-Tribune '' concluiu que os juízes da Flórida sentenciam réus negros a sentenças de prisão muito mais longas do que brancos com o mesmo histórico.<ref name=":15">{{Cite news|url=http://projects.heraldtribune.com/bias/sentencing/|title=Same background. Same crime. Different race. Different sentence.|access-date=2016-12-19}}</ref> Pelos mesmos crimes de porte de drogas, os negros foram condenados a dobrar o tempo dos brancos. <Ref name = ": 15" /> Os negros receberam sentenças mais longas em 60 % dos casos de crimes, 68 % nos crimes de primeiro grau mais graves, 45 % dos casos de roubo e 30 % cento dos casos delesão corporal. <ref name = ": 15" /> Para crimes de terceiro grau (os tipos menos graves de crimes na Flórida), juízes brancos condenaram negros a vinte 20 % a mais de penas do que brancos , enquanto os juízes negros deram sentenças mais equilibradas. <ref name = ": 15" />

Um relatório de 2017 da United States Sentencing Commission (USSC) concluiu, "depois de controlar uma ampla variedade de fatores de condenação" (como idade, educação, cidadania, porte de arma e histórico criminal anterior), que "homem negro infrator recebera sentenças em média 19,1 % longas do que infratores brancos do sexo masculino em situação semelhante."<ref>{{Cite web|url=https://www.washingtonpost.com/amphtml/news/wonk/wp/2017/11/16/black-men-sentenced-to-more-time-for-committing-the-exact-same-crime-as-a-white-person-study-finds/|archive-url=https://web.archive.org/web/20171116220952/https://www.washingtonpost.com/amphtml/news/wonk/wp/2017/11/16/black-men-sentenced-to-more-time-for-committing-the-exact-same-crime-as-a-white-person-study-finds/|url-status=dead|archive-date=2017-11-16|title=Black men sentenced to more time for committing the exact same crime as a white person, study finds|website=washingtonpost.com|access-date=2017-11-23}}</ref><ref>{{Cite news|url=https://www.ussc.gov/research/research-reports/demographic-differences-sentencing|title=Demographic Differences in Sentencing|date=2017-11-13|work=United States Sentencing Commission|access-date=2017-11-23}}</ref>

Um estudo de 2014 sobre a aplicação da pena de morte em Connecticut durante o período de 1973–2007 descobriu "que réus de minorias que matam vítimas brancas são condenados à pena capital a taxas substancialmente mais altas do que réus de minorias que matam minorias ... Há também forte e estatisticamente significativo evidências de que réus de minorias que matam brancos têm maior probabilidade de resultar em penas de morte do que casos comparáveis com réus brancos".<ref>{{Cite journal|last=Donohue|first=John J.|s2cid=39548863|date=2014-10-28|title=An Empirical Evaluation of the Connecticut Death Penalty System Since 1973: Are There Unlawful Racial, Gender, and Geographic Disparities?|journal=Journal of Empirical Legal Studies|volume=11|issue=4|pages=637–696|doi=10.1111/jels.12052|issn=1740-1453}}</ref>
==== Sistema prisional, liberdade condicional e perdões ====
Uma análise de 2016 pelo '' New York Times '' "de dezenas de milhares de casos disciplinares contra presidiários em 2015, centenas de páginas de relatórios internos e três anos de decisões de liberdade condicional descobriu que as disparidades raciais estavam embutidas na experiência da prisão em Nova York."<ref name=":14">{{Cite news|url=https://www.nytimes.com/2016/12/03/nyregion/new-york-state-prisons-inmates-racial-bias.html|title=The Scourge of Racial Bias in New York State's Prisons|last1=Winerip|first1=Michael Schwirtz, Michael|date=2016-12-03|last2=Gebeloff|first2=Robert|newspaper=The New York Times|access-date=2016-12-03}}</ref> Negros e latinos foram enviados com mais frequência para a solitária e mantidos lá por períodos mais longos do que brancos. <ref name = ": 14" /> A análise do ''New York Times'' revelou que as disparidades eram maiores para violações em que os guardas prisionais tinha muita discrição, como desobedecer ordens, mas menor para violações que exigiam provas físicas, como posse de contrabando.<ref name=":14" />

De acordo com uma análise do ''ProPublica '' de 2011, "os brancos têm quase quatro vezes mais chances de obter o perdão do que as minorias, mesmo quando o tipo de crime e a severidade da sentença são levados em consideração."<ref>{{Cite web|url=https://www.propublica.org/article/shades-of-mercy-presidential-forgiveness-heavily-favors-whites|title=Presidential Pardons Heavily Favor Whites|date=2011-12-03|website=ProPublica|first1=Dafna|last1=Linzer|first2=Jennifer|last2=LaFleur|access-date=2017-12-21}}</ref>
=== Educação ===
A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu em ''Brown v. Board of Education'' (1954) que escolas integradas iguais devem ser acessíveis a todas as crianças não relacionadas à cor da pele. Atualmente nos Estados Unidos, nem todas as escolas financiadas pelo estado são financiadas da mesma forma. As escolas são financiadas pelos "governos federal, estadual e local", enquanto "os estados desempenham um papel importante e crescente no financiamento da educação."<ref name=":11">{{Cite news|url=http://www.edcentral.org/edcyclopedia/school-finance/|title=School Finance - EdCentral|newspaper=EdCentral|access-date=2016-12-02}}</ref> "O Imposto sobre a propriedade e usado para apoiar a maior parte do financiamento que o governo local fornece para a educação." <ref name = ": 11" /> Escolas localizadas em áreas de baixa renda recebem um nível mais baixo de financiamento e escolas localizadas em áreas de renda mais alta áreas que recebem mais financiamento para educação, tudo com base em impostos sobre a propriedade. O Departamento de Educação dos Estados Unidos relata que "muitas escolas de alta pobreza recebem menos do que sua cota justa de financiamento estadual e local, deixando os alunos em escolas de alta pobreza com menos recursos do que as escolas frequentadas por seus pares mais ricos."<ref name=":13">{{Cite web|url=http://www.ed.gov/news/press-releases/more-40-low-income-schools-dont-get-fair-share-state-and-local-funds-department-|title=More Than 40% of Low-Income Schools Don't Get a Fair Share of State and Local Funds, Department of Education Research Finds {{!}} U.S. Department of Education|website=ed.gov|access-date=2016-12-02}}</ref> The U.S. Department of Education also reports this fact affects "more than 40% of low-income schools".<ref name=":13" /> Crianças de cor têm muito mais probabilidade de sofrer de pobreza do que crianças brancas.

Um estudo de 2015 usando testes de correspondência "descobriu que, ao considerar os pedidos de futuros alunos que buscam orientação no futuro, o corpo docente foi significativamente mais responsivo a homens brancos do que a todas as outras categorias de alunos, coletivamente, especialmente em disciplinas com salários mais altos e instituições privadas."<ref>{{Cite journal|last1=Milkman|first1=Katherine L.|author-link=Katy Milkman|last2=Akinola|first2=Modupe|author-link2=Modupe Akinola|last3=Chugh|first3=Dolly|date=2015-11-01|title=What happens before? A field experiment exploring how pay and representation differentially shape bias on the pathway into organizations|url=https://repository.upenn.edu/fnce_papers/61|journal=The Journal of Applied Psychology|volume=100|issue=6|pages=1678–1712|doi=10.1037/apl0000022|pmid=25867167}}</ref> Por meio de [[ação afirmativa]], faculdades de elite consideram uma gama mais ampla de experiências para candidatos de minorias.<ref>{{Cite book|url=http://press.princeton.edu/titles/9072.html|title=Espenshade, T.J. and Radford, A.W.: No Longer Separate, Not Yet Equal: Race and Class in Elite College Admission and Campus Life. (eBook, Paperback and Hardcover)|website=press.princeton.edu|date=November 2009|isbn=9780691141602|access-date=2016-04-24|last1=Espenshade|first1=Thomas J.|last2=Radford|first2=Alexandria Walton}}</ref>

Um estudo de 2016 publicado na revista ''Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos da América'' descobriu que negros e hispânicos eram sistematicamente sub-representados em programas de educação para crianças superdotadas onde professores e pais encaminharam alunos para esses programas; quando um programa de triagem universal com base no QI foi usado para encaminhar os alunos, a disparidade foi reduzida significativamente.<ref>{{Cite journal|last1=Card|first1=David|last2=Giuliano|first2=Laura|date=2016-11-29|title=Universal screening increases the representation of low-income and minority students in gifted education|journal=Proceedings of the National Academy of Sciences|volume=113|issue=48|pages=13678–13683|doi=10.1073/pnas.1605043113|issn=0027-8424|pmc=5137751|pmid=27856741}}</ref>

A expressão "teste da sacola de papel pardo" junto com o "teste da régua" refere-se a um ritual antes praticado por certas irmandades e fraternidadesde escolas afro-americanas que não deixavam ninguém entrar no grupo cujo tom de pele era mais escuro que um determinado saco de papel.<ref name="Kerr">Kerr, A. E. (2006). The paper bag principle: Class, colorism, and rumor in the case of black Washington, DC. Knoxville: University of Tennessee Press.</ref> O filme de [[Spike Lee]] ''[[School Daze]]'' satirizou essa prática em faculdades e universidades historicamente negras.<ref>Spike Lee, "School Daze," 40 Acres & A Mule Filmworks, Columbia Pictures Corporation</ref> Junto com o "teste do saco de papel", as diretrizes para aceitação entre as categorias mais leves incluíam o "teste do pente" e o "teste do lápis", que testava a aspereza do cabelo, e o "teste da lanterna", que testava o perfil de uma pessoa para fazer com que suas características sejam comparadas ou próximas o suficiente das da raça caucasiana. <ref name = "Kerr" />

Um estudo de 2013 usou leituras de espectrofotômetro para quantificar a cor da pele dos entrevistados. Mulheres brancas sofrem discriminação na educação, com aquelas de pele mais escura se formando na faculdade com taxas mais baixas do que aquelas com pele mais clara. Este teste preciso e repetível da cor da pele revelou que as mulheres brancas sofrem discriminação da cor da pele na educação em níveis compatíveis com os afro-americanos. Os homens brancos não são afetados destsa forma.<ref>{{cite journal|last1=Branigan|first1=Amelia|last2=Freese|first2=Jeremy|last3=Patir|first3=Assaf|last4=McDade|first4=Thomas|last5=Liu|first5=Kiang|last6=Kiefe|first6=Catarina|title=Skin color, sex, and educational attainment in the post-civil rights era|journal=Social Science Research|date=November 2013|volume=42|issue=6|pages=1659–1674|pmid=24090859|doi=10.1016/j.ssresearch.2013.07.010}}</ref>
=== Saúde ===
Uma revisão da literatura em 2019 na ''Revisão Anual de Saúde Pública'' concluiu que o racismo estrutural, o racismo cultural e a discriminação em nível individual são "uma causa fundamental de resultados adversos de saúde para minorias raciais / étnicas e desigualdades raciais / étnicas na saúde."<ref>{{Cite journal|last1=Williams|first1=David R.|last2=Lawrence|first2=Jourdyn A.|last3=Davis|first3=Brigette A.|date=2019|title=Racism and Health: Evidence and Needed Research|journal=Annual Review of Public Health|volume=40|issue=1|pages=105–125|doi=10.1146/annurev-publhealth-040218-043750|doi-access=free|pmc=6532402|pmid=30601726}}</ref>

Um estudo de 1999 descobriu que os médicos tratam pacientes negros e brancos de maneira diferente, mesmo quando seus arquivos médicos eram estatisticamente idênticos.<ref name=":4">{{Cite journal|last1=Schulman|first1=Kevin A.|last2=Berlin|first2=Jesse A.|last3=Harless|first3=William|last4=Kerner|first4=Jon F.|last5=Sistrunk|first5=Shyrl|last6=Gersh|first6=Bernard J.|last7=Dubé|first7=Ross|last8=Taleghani|first8=Christopher K.|last9=Burke|first9=Jennifer E.|date=1999-02-25|title=The Effect of Race and Sex on Physicians' Recommendations for Cardiac Catheterization |journal=New England Journal of Medicine|volume=340|issue=8|pages=618–626|doi=10.1056/NEJM199902253400806|pmid=10029647}}</ref> Quando mostradas as histórias dos pacientes e solicitados a fazer julgamentos sobre doenças cardíacas, os médicos eram muito menos propensos a recomendar o cateterismo cardíaco (um procedimento útil) para pacientes negros. Um estudo de 2015 descobriu que os pediatras eram mais propensos a subtratar a dor de [[apendicite]] em crianças negras do que em crianças brancas.<ref>{{Cite journal|last1=Goyal|first1=Monika K.|last2=Kuppermann|first2=Nathan|last3=Cleary|first3=Sean D.|last4=Teach|first4=Stephen J.|last5=Chamberlain|first5=James M.|date=2015-11-01|title=Racial Disparities in Pain Management of Children With Appendicitis in Emergency Departments|journal=JAMA Pediatrics|volume=169|issue=11|pages=996–1002|doi=10.1001/jamapediatrics.2015.1915|pmid=26366984|pmc=4829078|issn=2168-6203}}</ref> Um estudo de 2017 descobriu que a equipe médica que tratava de lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) percebeu que atletas negros universitários tinham maior tolerância à dor do que atletas brancos.<ref>{{Cite journal|title=Racial bias in sport medical staff's perceptions of others' pain|journal=The Journal of Social Psychology|volume=158|issue=6|pages=721–729|doi=10.1080/00224545.2017.1409188|pmid=29173126|year=2017|last1=Druckman|first1=James N|last2=Trawalter|first2=Sophie|last3=Montes|first3=Ivonne|last4=Fredendall|first4=Alexandria|last5=Kanter|first5=Noah|last6=Rubenstein|first6=Allison Paige|s2cid=12371799}}</ref> Um estudo da Universidade de Toronto e economistas da Ohio State University encontrou evidências substanciais de discriminação racial contra veteranos negros em termos de tratamento médico e concessão de pensões por invalidez no final do século 19 e início do século 20; a discriminação foi substancial o suficiente para responder por quase toda a diferença de mortalidade entre negros e brancos no período.<ref>{{Cite journal|last1=Eli|first1=Shari|last2=Logan|first2=Trevon D|last3=Miloucheva|first3=Boriana|date=2019|title=Physician Bias and Racial Disparities in Health: Evidence from Veterans' Pensions|url=http://www.nber.org/papers/w25846|doi=10.3386/w25846|doi-access=free}}</ref> Um estudo de 2019 na ''Science'' descobriu que um algoritmo amplamente usado para avaliar os riscos à saúde concluiu erroneamente que "os pacientes negros são mais saudáveis do que os pacientes brancos igualmente enfermos", levando assim os profissionais de saúde a fornecer níveis mais baixos de atendimento aos pacientes negros. <ref> {{Cite journal|last1=Obermeyer|first1=Ziad|last2=Powers|first2=Brian|last3=Vogeli|first3=Christine|last4=Mullainathan|first4=Sendhil|date=2019-10-25|title=Dissecting racial bias in an algorithm used to manage the health of populations|journal=Science|volume=366|issue=6464|pages=447–453|doi=10.1126/science.aax2342|issn=0036-8075|pmid=31649194|bibcode=2019Sci...366..447O|s2cid=204881868|url=https://escholarship.org/uc/item/6h92v832}}</ref> Um estudo de 2020 descobriu que "quando recém-nascidos negros são cuidados por médicos negros, a penalidade de mortalidade que eles sofrem, em comparação com bebês brancos, é reduzida pela metade."<ref>{{Cite journal|last1=Greenwood|first1=Brad N.|last2=Hardeman|first2=Rachel R.|last3=Huang|first3=Laura|last4=Sojourner|first4=Aaron|date=2020-08-13|title=Physician–patient racial concordance and disparities in birthing mortality for newborns|journal=Proceedings of the National Academy of Sciences|volume=117|issue=35|pages=21194–21200|doi=10.1073/pnas.1913405117|pmid=32817561|pmc=7474610|issn=0027-8424}}</ref><ref>{{Cite web|author=Rob Picheta|title=Black newborns 3 times more likely to die when looked after by White doctors|url=https://www.cnn.com/2020/08/18/health/black-babies-mortality-rate-doctors-study-wellness-scli-intl/index.html|access-date=2020-08-20|website=CNN}}</ref>

Uma análise de 2018 do ProPublica descobriu que os afro-americanos e os nativos americanos estavam sub-representados nos ensaios clínicos de novos medicamentos. Menos de 5% dos pacientes eram afro-americanos, embora representem 13,4% da população total dos Estados Unidos. Os afro-americanos foram ainda sub-representados em ensaios envolvendo drogas destinadas a doenças que afetam desproporcionalmente os afro-americanos. Como resultado, os afro-americanos que esgotaram todos os outros tratamentos têm acesso mais fraco aos tratamentos experimentais.<ref>{{Cite web|url=https://www.propublica.org/article/black-patients-miss-out-on-promising-cancer-drugs|title=Black Patients Miss Out On Promising Cancer Drugs|date=2018-09-19|website=ProPublica|first1=Caroline|last1=Chen|first2=Riley|last2=Wong|access-date=2018-09-21}}</ref>

Estudos têm argumentado que há disparidades raciais na forma como a mídia e os políticos agem quando enfrentam o vício em drogas, em que as vítimas são principalmente negras em vez de brancas, citando exemplos de como a sociedade respondeu de forma diferente à epidemia de crack e à epidemia de opioides.<ref>{{Cite journal|last1=Shachar|first1=Carmel|last2=Wise|first2=Tess|last3=Katznelson|first3=Gali|last4=Campbell|first4=Andrea Louise|title=Criminal Justice or Public Health: A Comparison of the Representation of the Crack Cocaine and Opioid Epidemics in the Media|journal=Journal of Health Politics, Policy and Law|doi=10.1215/03616878-8004862|pmid=31808806|year=2019|volume=45|issue=2|pages=211–239|doi-access=free}}</ref><ref>{{Cite journal|last1=Kim|first1=Jin Woo|last2=Morgan|first2=Evan|last3=Nyhan|first3=Brendan|title=Treatment versus Punishment: Understanding Racial Inequalities in Drug Policy|journal=Journal of Health Politics, Policy and Law|doi=10.1215/03616878-8004850|pmid=31808796|year=2019|volume=45|issue=2|pages=177–209}}</ref>


Uma crítica paralela, mas oposta, a essa teoria é feita por estudiosos negros, que afirmam que o problema não é a neutralidade racial, mas a forma negativa como algumas raças são injustamente percebidas. Como tal, o "escurecimento" racial seria apenas outra maneira de apagar a pele escura sem corrigir a má percepção. Deste ponto de vista, a harmonização racial não é uma resposta válida ao racismo. Em seu livro de 2008 '' The Browning of America and the Evasion of Social Justice '', Ronald R. Sundstrom escreve,<ref name="Sundstrom">{{citar livro |último1=Sundstrom|primeiro1=Ronald Robles|ano=2008|capítulo=Introduction|editor-sobrenome1=Bernasconi|editor-nome1=Robert|editor1-link=Robert Bernasconi|editor-sobrenome2=Sharpley-Whiting|editor-nome2=Tracy Denean|editor2-link=Tracy Denean Sharpley-Whiting|titulo=The Browning of America and the Evasion of Social Justice|url=https://repository.usfca.edu/read_books/55/|series=Philosophy and Race|publicado=State University of New York Press|página=2|isbn=9780791475850|oclc=187300169}}</ref>{{quote|...As elites intelectuais e figuras públicas afro-americanas, bem como outros liberais e progressistas, percebem o escurecimento da América como uma ameaça às reivindicações de [[justiça social]] de longa data, ou mesmo tradicionais, dos americanos nativos e especialmente dos afro-americanos . Além disso, não apenas suas reivindicações estão de alguma forma ameaçadas, mas o próprio significado dos princípios legais, tais como "[[direitos civis]]," nos quais suas reivindicações se baseiam, também está passando por uma transformação. Para aqueles que nutrem tais medos, o escurecimento da América traz consigo mais uma oportunidade para a nação escapar da justiça social.}}
==Notas==
==Notas==
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Revisão das 18h07min de 18 de agosto de 2021

Colorismo, também chamado de Discriminação pela cor da pele, é uma forma de preconceito ou discriminação em que pessoas que geralmente são membros da mesma raça são tratadas de forma diferente com base em implicações sociais que vêm com os significados culturais ligados àcor da pele.[1]

O racismo é tipicamente entendido como discriminação cometida contra pessoas de um grupo étnico diferente. O colorismo engloba preconceitos que proliferam entre pessoas que são membros de grupos étnicos diferentes, bem como preconceitos que proliferam entre pessoas que são membros do mesmo grupo étnico. É a crença de que alguém com qualquer grau de pele mais clara é considerado mais bonito ou valioso do que alguém com pele escura.[2]

Pesquisas têm encontrado muitas evidências de discriminação com base na cor da pele em diferentes âmbitos, como na justiça criminal, nos negócios, na economia, habitação, saúde,mídia e política. Tons de pele mais claros são considerados preferíveis em muitos países na África, Ásia e América do Sul. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que cloreto de mercúrio, que inibe a produção de melanina, o químico hidroquinona, com sua inclusão em muitos produtos clareadores de pele, com frequentes adulterações — por parte dos fabricantes e dos fornecedores — dos regulamentos que cercam esses ingredientes prejudiciais,[3] tornam o uso de tais produtos um risco agudo para a saúde pública.[4] O Propionato de clobetasol é outro ingrediente com essas características.[5]

Mundo

Diversas meta-análises encontram extensas evidências de discriminação étnica e racial na contratação nos mercados de trabalho norte-americano e europeu.[6][7][8] Uma meta-análise de 2016 de 738 testes de correspondência em 43 estudos separados conduzidos em países da OCDE entre 1990 e 2015 descobriu que há ampla discriminação racial usada tanto no processo de contratação nos territórios supracitados.[7] Os candidatos pertencentes a grupos considerados de minorias precisam enviar cerca de 50% mais inscrições do que os candidatos de grupo de maioria para serem convidados para uma entrevista.[7][9][10]

América Latina

Brasil

Brasil tem a maior população mundial de descendentes de africanos vivendo fora da África. Indivíduos racialmente mistos com pele mais clara geralmente têm taxas mais altas de mobilidade social.[11] Há um número desproporcional de elites de ascendência principalmente européia em comparação àquelas de ascendência africana; além disso, existem grandes disparidades de saúde, educação e renda entre as raças no país.[12] Um estudo recente descobriu que a cor da pele é um indicador mais forte de desigualdade social no Brasil do que 'raça' (ou seja, categorias de 'raça-cor' usadas no censo brasileiro); e destaca que a cor da pele percebida socialmente e a "raça" não são a mesma coisa.[13] Embora pardos / mestiços e negros representem mais de 50% da população, eles representam menos de 25% dos políticos eleitos.[14]

Um estudo de 2016, usando gêmeos como controle para as características da proximidade e da família, descobriu que o gêmeo não branco está em desvantagem no sistema educacional.[15] No ano anterior, em uma pesquisa realizada sobre preconceito racial nas avaliações de professores, descobriu-se que professores de matemática deram melhores avaliações de notas para alunos brancos do que alunos negros igualmente proficientes e com comportamento equivalente.[16]

Um documento de 2018 constatou que as políticas discriminatórias de contratação foram responsáveis ​​por 6 a 8% da diferença salarial racial geral.[17]

Chile

No Chile, existe uma grande diversidade de culturas e origens étnicas. A diversidade no país vê o colorismo por meio do status socioeconômico, acomodando a noção preexistente de que a pele mais escura é menos valorizada. Um estudo de 2016 descobriu que professores chilenos tinham expectativas mais baixas de seus alunos de pele escura (morenos) do que de seus alunos de pele clara (blancos).[18] Mesmo as diferenças entre ser moreno e ser bronzeado carregam diferentes tipos de status, ao passo que ser bronzeado significa mais dinheiro porque tem tempo para ir à praia ou comprar bronzeadores, enquanto a história da colonização atribui automaticamente as peles mais escuras como de classe baixa. Estudos atuais descobriram que muitos chilenos preferem ser mais claros na pigmentação e até se consideram brancos, apesar de uma mistura de tons de pele.[carece de fontes?]

México

Um estudo de 2017 revelou uma lacuna de 45% no desempenho educacional entre os mexicanos brancos de pele mais escura e de pele mais clara e que a riqueza no país está correlacionada de forma semelhante à cor da pele.[19]

Africa

Em algumas partes da África, as mulheres com pele mais clara são consideradas mais bonitas e têm maior probabilidade de obter mais sucesso do que mulheres com tons de pele mais escuros.[20] Frequentemente, essa barreira faz com que as mulheres recorram a tratamentos clareadores de pele, muitos dos quais são prejudiciais ao corpo.[4]

Historicamente, a causa do clareamento da pele remonta ao colonialismo, em que indivíduos com pele mais clara recebiam maior privilégio do que aqueles de tons mais escuros.[21] Isso construiu uma hierarquia racial e classificação de cores nas nações africanas colonizadas, deixando efeitos psicológicos em muitos dos indivíduos de pele mais escura.[4][21]

O colorismo afeta mulheres e homens em países africanos, mas conquistou os padrões de beleza associados à capacidade da mulher de encontrar o sucesso e o casamento. O número de mulheres em todos os países africanos que usam produtos clareadores aumentou com 77% das mulheres da Nigéria, 52% das do Senegal e 25% das do Mali usando produtos clareadores.[20][21] O Der Spiegel relata que em Gana, "quando você tem pele clara, você ganha mais" e que, "algumas mulheres grávidas tomam comprimidos na esperança de que seus filhos nasçam com pele clara. Algumas aplicam loção clareadora ... para seus bebês, na esperança de que isso melhore as chances de seus filhos."[4]

Asia

Sudeste, Oriental e Meridional

No leste, no sul e no sudeste da Ásia, prevalece a preferência por pele mais clara,[22] especialmente em países como China, Coreia do Sul, Filipinas, Índia, Paquistão, Bangladesh e Japão.[23][24]

A história do clareamento da pele no leste da Ásia remonta aos tempos antigos. Nas antigas eras dinásticas, ser de pele mais clara em um ambiente em que o sol era forte implicava riqueza e nobreza porque esses indivíduos eram capazes de permanecer dentro de casa enquanto os servos tinham que trabalhar fora.[22] As antigas culturas asiáticas também associavam a pele clara à beleza feminina. A pele branca de "Jade" na Coreia é conhecida por ter sido a ideal desde a período Gojoseon. O período Edo do Japão viu o início de uma tendência de mulheres clareando seus rostos com pó de arroz como um "dever moral". As mulheres chinesas valorizavam uma pele "branca como leite" e engoliam pérolas em pó para esse fim.[23] Quatro em cada dez mulheres pesquisadas em Hong Kong, Malásia, Filipinas e Coreia do Sul usam um creme clareador de pele.[25] Em muitas culturas asiáticas, o colorismo é ensinado às crianças na forma de contos de fadas, assim como os contos de fadas dos Grimms apresentavam princesas ou donzelas de pele clara; Os protagonistas mitológicos asiáticos são tipicamente justos e retratam virtude, pureza e bondade. Uma pele clara é equiparada à beleza feminina, superioridade racial e poder, e continua a ter fortes influências nas perspectivas matrimoniais, emprego, status e renda.[26]

O Leste Asiático globalizado ainda retém esses preconceitos, e esses são agravados pela influência dos ideais de beleza ocidentalizados e da mídia que equipara a brancura com a riqueza e o sucesso urbano moderno.[27]

China e Japão

Hiroshi Wagatsuma escreveu no jornal Daedalus que a cultura japonesa há muito tempo associa cor da pele com outras características físicas que significam graus de refinamento espiritual ou de primitividade.[28]

O estudioso repete um antigo provérbio japonês: "a pele branca compensa sete defeitos. Mais especificamente para uma mulher, uma pele muito clara permite que as pessoas ignorem sua falta de outras características físicas desejadas.[28] Skin color has and continues to influence attractiveness and socioeconomic status and capability.[28]

As pessoas no hemisfério ocidental há muito tempo denominam os asiáticos orientais, especificamente os chineses e japoneses, como "amarelos", mas estes raramente descrevem a cor de sua pele dessa forma. Os japoneses tradicionalmente usavam a palavra shiroi — que significa "branco" — para descrever os tons de pele mais claros em sua sociedade.[28]

As damas da corte do Japão durante o período Nara de 710 a 793 d.C. aplicavam uma grande quantidade de pó branco no rosto e adicionavam bochechas rosadas e vermelhas. Muitas referências a mulheres gordas com pele branca aparecem em desenhos e escritos de 794–1186 DEC. Na literatura, observa-se, por exemplo, em O Conto de Genji (escrito entre 1000–1012), de Lady Murasaki.[28]

Malásia

Uma pesquisa concluiu que três quartos dos homens da Malásia achavam que suas parceiras seriam mais atraentes se tivessem pele mais clara.[22]

Em alguns países do sudeste asiático, um ideal de beleza comum é o "aparência eurasiana", conhecido localmente na Malásia como "aparência pan-asiática", é um ideal que deriva do ideal de beleza de pele clara, que os eurasianos tendem a possuir naturalmente.[29] O uso excessivo de rostos pan-asiáticos em outdoors e telas de televisão tem sido um assunto polêmico no país. A questão foi destacada em 2009 quando Zainuddin Maidin, um político da Malásia, pediu a redução dos rostos pan-asiáticos que ele afirmava dominar a TV e os outdoors e, em vez disso, aumentar o número de rostos malaios, chineses e indianos na televisão local.[30] Apesar da polêmica em torno da preferência por malaios de ascendência asiática (malaia, chinesa ou indiana) e europeia que possuem características como pele clara, alguns especialistas do setor afirmam que o uso de rostos pan-asiáticos pode ser usado para promover a diversidade racial dos malaios. Eles também podem ser usados para promover um produto para uma demografia racial diversa devido à sua aparência mista, sugerida pelo Ministro da Informação em 1993.[31]

Índia

Os legados do colonialismo europeu na Índia e no Paquistão também influenciam as relações modernas entre pele clara e poder. Vários estudos descobriram que as preferências por pele mais clara na Índia estiveram historicamente ligadas a ambos sistema de castas e aos domíios persas, Mogóis e Britânicos.[32][33] O colorismo na Índia foi alimentado devido a eventos sob o domínio colonial britânico, onde as autoridades britânicas consistentemente rebaixaram indianos de pele escura e favoreceram indianos de pele clara para empregos em vez de indianos de pele escura.[34] Como resultado de quase duzentos anos de influência colonial britânica, resquícios das táticas britânicas que exacerbaram o colorismo ainda permanecem na sociedade indiana.[35] Outras formas de colorismo na Índia podem ser vistas na indústria de cosméticos, onde cremes "justos" destinados a iluminar a pele são populares,[36] e na indústria de Bollywood, onde a maioria dos atores e as atrizes contratadas têm pele clara, e as atrizes costumam fazer photoshop para parecerem mais claras.[37] Este assunto é discutido no filme Bala (2019).

No rastro da morte de George Floyd, o debate sobre colorismo e tom de pele na Índia foi discutido em vários meios de comunicação,[38][39] e como parte da crítica geral, um grande site de encontros indianos, “Shaadi.com”], removeu um filtro onde as pessoas poderiam usar para marcar preferências de cor de pele para seus parceiros em potencial.[40]

No estado de Maharashtra, um grupo de jovens garotas tribais treinou para ser tripulante de vôo por meio de um programa de bolsa de estudos do governo que visava capacitar mulheres; no entanto, o programa parece ter realmente desempoderado mulheres de pele mais escura. A maioria das meninas teve seu emprego negado devido ao tom de pele mais escuro. Algumas dessas mulheres conseguiram empregos, mas apenas como tripulantes de terra invisíveis.[41]

Paquistão

O Paquistão é amplamente conhecido por sua atenção e suscetibilidade ao colorismo. É considerado extremamente normal usar cremes clareadores de pele, pois são muito populares entre o povo do Paquistão, especialmente as mulheres. A mídia é uma grande influência sobre como eles se veem e como chegaram sobre favorecer a pele mais clara sobre a mais escura. Entre ser exposto a anúncios constantes de cremes de clareamento da pele (como “Glow and Lovely” (cosméticos), para ver atores de Bollywood com pele clara retratados como bons modelos e atores de pele escura como modelos pobres, muitas pessoas do Paquistão foram fortemente afetadas para alcançar uma aparência clara, o que inclui ficar longe da luz solar o máximo possível.

Sri Lanka

A pele clara é um ideal de beleza na sociedade contemporânea do Sri Lanka, mas tem suas raízes na antiga beleza do Sri Lanka ideals. Produtos de maquiagem e outros produtos que incluem agentes de branqueamento são comumente vendidos no Sri Lanka e são populares entre as mulheres.[42] Atores e atrizes de pele clara aparecem com destaque em Bollywood filmes e dramas coreanos, ambos amplamente populares e influentes no Sri Lanka.[43][44]

Europa

A pesquisa sugere que práticas policiais marcadas por perfil racial com policiamento excessivo em áreas povoadas por minorias e preconceito dentro desses grupos podem resultar em números desproporcionalmente elevados de minorias raciais entre suspeitos de crime na Suécia, Itália, Inglaterra e País de Gales.[45][46][47][48][49] A mesma pesquisa também sugere que pode haver uma possível discriminação pelo sistema judicial, o que contribui para um maior número de condenações por minorias raciais na Suécia, Holanda, Itália, Alemanha, Dinamarca e França.[45][47][48][50][51][52][53]

Diversas meta-análises encontraram extensas evidências de discriminação étnica e racial na contratação nos mercados de trabalho norte-americano e europeu.[6][7][8] Uma meta-análise de 2016 de 738 testes de correspondência em 43 estudos separados conduzidos em países da OCDE entre 1990 e 2015 concluiu que há ampla discriminação racial nas decisões de contratação na Europa e na América do Norte. Candidatos de minorias equivalentes precisam enviar cerca de 50% a mais de inscrições para serem convidados para uma entrevista do que os candidatos da maioria.[7]

Outra meta-análise, essa de 2014, encontrou extensas evidências de discriminação racial e étnica no mercado imobiliário de vários países europeus. Há ampla discriminação contra grupos de imigrantes nos mercados de habitação e de trabalho franceses,[54][55] contra os imigrantes turcos no mercado de trabalho alemão,[56] contra imigrantes com nomes não espanhóis no mercado imobiliário espanhol,[57] e contra britânicos de cor de pele negra ou origem do sul da Ásia no mercado de trabalho britânico.[58][59]

A > e contra britânicos de cor de pele negra ou origem do sul da Ásia no mercado de trabalho britânico.[60] A colonização europeia das Américas criou um sistema de hierarquia racial e uma ideologia baseada na raça, o que levou a uma estrutura de opressão que privilegiava os brancos sobre os negros. Diferenças biológicas na cor da pele foram usadas para justificar a escravidão nos Estados Unidos e opressão sobre afro-americanos e nativos americanos nos Estados Unidos , levando ao desenvolvimento de uma hierarquia social que colocava os brancos no topo e negros e ídios na base da pirâmide social. Escravos com pele mais clara, geralmente resultantes de brancos estuprando negras, podiam se envolver em tarefas menos árduas, como as domésticas, enquanto escravos de pele mais escura participavam de trabalhos forçados, que provavelmente eram feitos ao ar livre.[61]

Afro-americanos com uma herança parcial de branco foram vistos como mais inteligentes e superiores aos negros de pele escura e, como resultado, eles receberam oportunidades mais amplas de educação e aquisição de terras e outras propriedades.[62] O colorismo era um artifício usado pelos colonos brancos para criar uma divisão entre os africanos e promover a ideia de que estar o mais próximo possível do branco era a imagem ideal. Uma das primeiras formas de colorismo foram os proprietários de escravos brancos decidindo que apenas os escravos de pele clara trabalhariam na casa, enquanto os mais escuros estavam sujeitos às duras condições dos campos..[63] Isso levou a uma divisão clara entre os escravos, minando a solidariedade contra os proprietários de escravos.

Surgiu uma variedade de testes de corte específicos para a cor da pele, sendo o mais famoso o teste de saco de papel marrom.[64] Se a pele das pessoas fosse mais escura do que um determinado saco de papel marrom, elas eram consideradas "muito escuras". Embora a origem desse teste não seja clara, ele é mais bem atestado na cultura negra do século XX.

Além do teste do saco, os teste do pente e o da porta também foram usados.[65] O teste do pente foi usado para medir a ondulação do cabelo de uma pessoa. O objetivo era que o pente pudesse passar pelos cabelos sem parar. O teste de porta era popular em alguns clubes e igrejas afro-americanos. Os responsáveis por esses clubes e igrejas pintavam suas portas de um certo tom de marrom, semelhante ao teste da sacola de papel, e se as pessoas eram mais escuras do que as portas, não eram admitidas nos estabelecimentos. Esses testes foram usados para medir qual nível de "escuridão" era ou não aceitável no mundo. Como os escravos de pele mais clara tinham permissão para trabalhar na casa, eles eram mais propensos a serem educados do que os escravos mais escuros. e.[66] Isso deu origem ao estereótipo de que as pessoas escuras eram estúpidas e ignorantes. Os estudiosos prevêem que, no futuro, a cor preferida de beleza não será o preto ou o branco, mas sim mista.[67] Os estudiosos também preveem que os Estados Unidos adotarão uma "matriz multicultural" que ajudará a preencher a lacuna racial nos esforços para alcançar a harmonia racial, denominada por alguns como uma futura "Browning of Americ]". A matriz tem quatro componentes, a mestiça ajudará a consertar as questões raciais, serve como sinal de progresso racial, sugere que o racismo é um fenômeno e também sugere que o foco na raça é racista devido à falta de neutralidade racial.[67] Ao mesmo tempo, alguns americanos vêem esse "escurecimento" como uma teoria da conspiração racista de substituição demográfica, o que gerou ansiedade entre os brancos americanos, acreditando que sua identidade e cultura estão sob ataque e serão deslocados sem mudanças no sistema de imigração dos EUA. Eric Peter Kaufmann explorou essas opiniões entre os brancos americanos e internacionalmente no livro de 2018 Whiteshift: Populism, Immigration and the Future of White Majorities .

Uma crítica paralela, mas oposta, a essa teoria é feita por estudiosos negros, que afirmam que o problema não é a neutralidade racial, mas a forma negativa como algumas raças são injustamente percebidas. Dessa forma, o "escurecimento" racial seria apenas outra maneira de apagar a pele escura sem corrigir a má percepção. Deste ponto de vista, a harmonização racial não é uma resposta válida ao racismo. Em seu livro de 2008 The Browning of America and the Evasion of Social Justice , Ronald R. Sundstrom escreve,[68]

... Elites intelectuais e figuras públicas afro-americanas, bem como outros liberais e progressistas que o escurecimento da América é uma ameaça às reivindicações de longa data, ou mesmo tradicionais, de justiça social pelos nativos americanos e especialmente pelos afro-americanos. Além disso, não apenas suas reivindicações estão de alguma forma ameaçadas, mas o próprio significado dos princípios jurídicos, tais como "direitos civis," nos quais suas reivindicações se baseiam, também está passando por uma transformação. Para aqueles que nutrem tais medos, o escurecimento da América traz consigo mais uma oportunidade para a nação escapar da justiça social.

Negócios

Uma meta-análise de 2014 sobre discriminação racial nos mercados de produtos encontrou evidências extensas de candidatos de minorias sendo cotados a preços mais altos para produtos.[6] Um estudo de 1995 descobriu que os revendedores de automóveis "cotavam preços significativamente mais baixos para homens brancos do que para compradores negros ou mulheres usando estratégias de barganha idênticas e roteirizadas."[69] Um estudo de 2013 descobriu que os vendedores de iPods do eBay recebiam 21% mais ofertas se uma mão branca segurasse o iPod na foto do que uma mão negra.[70]

Um estudo de 2014 publicado no Journal of Economic Growth concluiu que a violência contra os negros e o terrorismo, bem como as leis de Jim Crow, reduziram a atividade econômica e a inovação dos afro-americanos.[71]

Os afro-americanos historicamente enfrentaram discriminação em termos de acesso a crédito. [72] Um estudo de auditoria de 2020 de 17 bancos descobriu que proprietários negros que buscaram empréstimos no âmbito do Programa de Proteção ao Cheque de Pagamento] receberam tratamento substancialmente pior do que proprietários de negócios brancos.[73] Verificou-se a existência de muitos motoristas de ônibus envolvidos em discriminação substancial contra passageiros negros em relação a passageiros brancos.[74]

Sistema de justiça criminal

A pesquisa sugere que as práticas policiais que tinham base em perfil racial com policiamento excessivo em áreas povoadas por minorias e preconceito dentro do grupo poderimm resultar em números desproporcionalmente altos de minorias raciais entre os suspeitos de crime .[75][76][77][78][79][80][81][82][83]

Policiamento, prisões e vigilância

Um estudo de 2019, que utilizou um conjunto de dados da composição racial de cada xerife dos EUA ao longo de um período de 25 anos, descobriu que "a proporção de detenções de negros para brancos é significativamente maior sob os xerifes brancos" e que os efeitos parecem ser "impulsionado por prisões por crimes menos graves e por ter como alvo tipos de crimes associados a negros."[84]

O preconceito dentro do grupo também foi observado quando se trata de citações de trânsito, já que policiais negros e brancos são mais propensos a citar grupos externos. [85]

Um estudo de 2019 do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia descobriu que os sistemas de reconhecimento facial eram substancialmente mais propensos a identificar erroneamente os rostos das minorias raciais.[86] Alguns grupos étnicos, como asiático-americanos e afro-americanos, tinham até 100 vezes mais probabilidade de serem identificados incorretamente do que os homens brancos.[86]

Um estudo de 2018 publicado no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos da América descobriu que jovens negros altos têm maior probabilidade de receber atenção injustificada por lei aplicação.[87] Os autores, além disso, encontraram uma "ligação causal entre percepções de altura e percepções de ameaça para homens negros, particularmente para observadores que endossam estereótipos de que os negros são mais ameaçadores do que os brancos” [88]

A análise de mais de 20 milhões de veículos parados no trânstio por policiais na Carolina do Norte mostrou que os negros tinham duas vezes mais chances do que os brancos de serem parados pela polícia e que os negros tinham maior probabilidade de serem revistados nessas paradas. Não houve diferença significativa na probabilidade de os hispânicos serem parados, mas os hispânicos eram muito mais propensos a serem revistados após uma parada de trânsito do que os brancos. Quando o estudo controlou as buscas em áreas de alta criminalidade, ainda descobriu que a polícia visava desproporcionalmente indivíduos negros. Essas disparidades raciais foram particularmente pronunciadas para os homens jovens. O estudo descobriu que os brancos que foram revistados tinham maior probabilidade de transportar contrabando do que os negros e hispânicos.[89][90] Um estudo de 2020 na revista Nature descobriu que motoristas negros eram parados com mais frequência do que motoristas brancos, e que o limite pelo qual a polícia decidia revistar motoristas negros e hispânicos era menor do que para brancos (a julgar pela taxa em que contrabando foi encontrado em pesquisas).[91] Um estudo de 2021 no Quarterly Journal of Economics encontrou resultados semelhantes.[92] Um estudo de 2021 no "American Economic Review" descobriu que as minorias eram significativamente menos propensas a receber descontos em suas multas de trânsito do que os motoristas brancos; o estudo estimou que 42% dos policiais da Patrulha Rodoviária da Flórida praticavam discriminação racial.[93]

Um relatório de 2013 da American Civil Liberties Union descobriu que os negros tinham "3,73 vezes mais probabilidade do que os brancos de serem presos por porte de maconha", embora "negros e brancos usem drogas, incluindo maconha, em taxas semelhantes."[94]

Policiamento, assassinatos e uso da força

Um estudo de 2016 por Roland G. Fryer, Jr] do National Bureau of Economic Research descobriu que, embora em geral "os negros são 21 por cento mais propensos do que os brancos a se envolverem em uma interação com a polícia em que pelo menos uma arma seja sacada "e que nos dados brutos de “Pare e reviste” na cidade de Nova York negros e hispânicos são mais de cinquenta por cento mais propensos a ter uma interação com a polícia que envolva qualquer uso de força. Porém, "após" o armazenamento de dados de inúmeras maneiras sobre as ações, não se encontram, evidências de discriminação racial em tiroteios envolvendo policiais."[96] O estudo encontrou preconceitos contra negros e hispânicos na violência letal, não letal e menos extrema, afirmando que "conforme a intensidade da força aumenta (por exemplo, algemar civis sem prisão, sacar ou apontar uma arma, ou usar spray de pimenta ou bastão) , a probabilidade de que qualquer civil seja submetido a tal tratamento é pequena, mas a diferença racial permanece surpreendentemente constante ", e observou que "até recentemente, os dados sobre tiroteios envolvendo oficiais eram extremamente raros e continha pouca informação sobre os detalhes de um incidente ".

Depois que o estudo do NBER foi publicado no Peer review do Journal of Political Economy , um comentário sobre esse estudo por Steven Durlauf e pelo laureado no Prêmio Nobel de Economia James Heckman da Escola Harris de Estudos de Políticas Públicas da Universidade de Chicago declarou, nossa opinião, este artigo não estabelece evidências confiáveis sobre a presença ou ausência de discriminação contra afro-americanos em tiroteios policiais."[97] O autor do estudo do NBER, Roland G. Fryer Jr., respondeu dizendo que Durlauf e Heckman afirmam erroneamente que sua amostra é "baseada em chamadas". Além disso, ele afirma que a "grande maioria dos dados ... é obtida a partir de chamadas 911 para serviço em que um civil solicita a presença da polícia."[98]

Um estudo de 2018 publicado no American Journal of Public Health descobriu que homens negros e hispânicos tinham muito mais probabilidade de serem mortos pela polícia do que homens brancos.[99] Relatórios do Departamento de Justiça dos Estados também descobriram que os policiais em Baltimore, Maryland e Ferguson, Missouri, sistematicamente param, revistam (em alguns casos) e assediam muito mais os residentes negros.[100][101] Um relatório de janeiro de 2017 do DOJ também concluiu que o Departamento de Polícia de Chicago havia "se envolvido inconstitucionalmente em um padrão de força excessiva e mortal" e que a polícia "não tem consideração pela santidade da vida quando se trata de pessoas de cor."[102] Um estudo de 2018 descobriu que os policiais são mais propensos a usar força letal contra negros.[103] Um estudo de 2019 publicado no The Journal of Politics descobriu que os policiais eram mais propensos a usar força letal contra os negros, mas que isso "provavelmente é motivado por taxas mais altas de contato policial entre afro-amaricanos e não por diferenças raciais nas circunstâncias da interação e preconceitos oficiais na aplicação de força letal."[104] Um estudo de 2019 publicado no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos da América descobriu que negros e índios americanos / nativos do Alasca têm maior probabilidade de serem mortos pela polícia do que pelos brancos, e que os homens latinos são mais propensos a serem mortos do que os brancos.[105] De acordo com o estudo, "para os jovens negros, o uso da força policial está entre as principais causas de morte. Porém, outros estudos dos Proceedings of the National Academy of Ciências (PNAS) estudo concluiu que não havia disparidades raciais em tiroteios policiais por policiais brancos;[106] os resultados do estudo foram contestados por acadêmicos da Universidade de Princeton, que argumentaram que o método e o conjunto de dados do estudo impossibilitaram os autores de chegar a essa conclusão.[107][108] Os autores do estudo original PNAS corrigiram seu artigo seguindo as críticas dos estudiosos de Princeton.[109] Um estudo realizado por economistas da Texas A&M University, que retificou alguns problemas de viés de seleção identificados na literatura acima, descobriu que policiais brancos eram mais propensos a usar força e armas do que policiais negros e que policiais brancos eram cinco vezes mais propensos a usar armas força em bairros predominantemente negros.[110] Um estudo "American Political Science Review" de 2020 estimou que 39% dos usos da força pela polícia contra negros e hispânicos na cidade de Nova York eram racialmente discriminatórios.[111]

Penas aplicadas

Um estudo de 2018 no Journal of Empirical Legal Studies descobriu que os policiais no Texas que podiam acusar os ladrões de lojas de dois tipos de crimes (um mais sério, outro a menos) devido a uma lei vagamente redigida foram mais propensos a acusar negros e hispânicos pelo crime mais grave.[112]

Um relatório de 2017 do Marshall Project descobriu que os assassinatos de homens negros por brancos eram muito mais prováveis de serem considerados "justificáveis" do que os assassinatos por qualquer outra combinação de raças.[113] Um estudo de auditoria de 2019 descobriu que os advogados são menos propensos a aceitar clientes com nomes que parecem negros do que nomes que parecem brancos. [114]

Um estudo de 2018 publicado no Quarterly Journal of Economics descobriu que juízes de [fiança] em Miami e Filadélfia eram preconceituosos contra réus negros, já que réus brancos tinham índices mais altos de má conduta pré-julgamento do que réus negros.[80]

Um estudo de 2012 descobriu que "os júris formados por grupos de júris totalmente brancos condenam os réus negros significativamente (16 % a mais) com mais frequência do que os réus brancos, essa lacuna nas taxas de condenação é totalmente eliminada quando o grupo de júris inclui em pelo menos um membro negro. "[115]

Um experimento do National Bureau of Economic Research de 2018 descobriu que estudantes de direito, estudantes de economia e advogados praticantes que assistiram a vídeos de realidade virtual em 3D de julgamentos judiciais (onde os pesquisadores alteraram a raça dos réus) mostraram um preconceito racial contra as minorias.[116]

As exonerações de DNA em casos de estupro sugerem fortemente que a taxa de condenação injusta é maior para condenados negros do que para brancos.[117]

Sentenças

A pesquisa encontrou evidências de preconceito dentro do grupo, onde "jovens negros (brancos) que são aleatoriamente designados a juízes negros (brancos) têm maior probabilidade de serem presos (em vez de serem colocados em liberdade condicional) e recebem sentenças mais longas." [118]

Um estudo de 2018 no "American Economic Journal: Applied Economics" descobriu que os juízes deram sentenças mais longas, em particular para réus negros, depois que seu time favorito perdeu um jogo em casa.[119]

Um estudo de 2014 publicado no Journal of Political Economy descobriu que 9% da lacuna entre negros e brancos nas sentenças não pode ser contabilizada, [81] mas que a eliminação de disparidades inexplicáveis de condenação reduziria "o nível de homens negros em prisões federais em 8.000-11.000 homens [de uma população carcerária negra de 95.000 homens] e economizaria US $ 230 a US $ 320 milhões por ano em custos diretos." [81] A maior parte da disparidade de sentenças inexplicáveis parece ocorrer no momento em que os promotores decidem apresentar acusações com sentenças "mínimas obrigatórias".[81] Um artigo de 2018 de Alma Cohen e Crystal Yang da Harvard Law School concluiu que "os juízes nomeados por republicanos dão sentenças de prisão substancialmente mais longas para infratores negros versus aquelas de infratores não negros, isso se comparado com sentenças de juízes nomeados pelos democratas no mesmo distrito quadra."[120]

Nas sentenças criminais, os afro-americanos de pele média a escura têm probabilidade de receber sentenças 2,6 anos mais longas do que as dos brancos ou afro-americanos de pele clara. Quando uma vítima branca está envolvida, aqueles com características mais "negras" provavelmente receberão uma punição muito mais severa.[121]

Um relatório de 2016 do Sarasota Herald-Tribune concluiu que os juízes da Flórida sentenciam réus negros a sentenças de prisão muito mais longas do que brancos com o mesmo histórico.[122] Pelos mesmos crimes de porte de drogas, os negros foram condenados a dobrar o tempo dos brancos. [123] Os negros receberam sentenças mais longas em 60 % dos casos de crimes, 68 % nos crimes de primeiro grau mais graves, 45 % dos casos de roubo e 30 % cento dos casos delesão corporal. [123] Para crimes de terceiro grau (os tipos menos graves de crimes na Flórida), juízes brancos condenaram negros a vinte 20 % a mais de penas do que brancos , enquanto os juízes negros deram sentenças mais equilibradas. [123]

Um relatório de 2017 da United States Sentencing Commission (USSC) concluiu, "depois de controlar uma ampla variedade de fatores de condenação" (como idade, educação, cidadania, porte de arma e histórico criminal anterior), que "homem negro infrator recebera sentenças em média 19,1 % longas do que infratores brancos do sexo masculino em situação semelhante."[124][125]

Um estudo de 2014 sobre a aplicação da pena de morte em Connecticut durante o período de 1973–2007 descobriu "que réus de minorias que matam vítimas brancas são condenados à pena capital a taxas substancialmente mais altas do que réus de minorias que matam minorias ... Há também forte e estatisticamente significativo evidências de que réus de minorias que matam brancos têm maior probabilidade de resultar em penas de morte do que casos comparáveis com réus brancos".[126]

Sistema prisional, liberdade condicional e perdões

Uma análise de 2016 pelo New York Times "de dezenas de milhares de casos disciplinares contra presidiários em 2015, centenas de páginas de relatórios internos e três anos de decisões de liberdade condicional descobriu que as disparidades raciais estavam embutidas na experiência da prisão em Nova York."[127] Negros e latinos foram enviados com mais frequência para a solitária e mantidos lá por períodos mais longos do que brancos. [128] A análise do New York Times revelou que as disparidades eram maiores para violações em que os guardas prisionais tinha muita discrição, como desobedecer ordens, mas menor para violações que exigiam provas físicas, como posse de contrabando.[127]

De acordo com uma análise do ProPublica de 2011, "os brancos têm quase quatro vezes mais chances de obter o perdão do que as minorias, mesmo quando o tipo de crime e a severidade da sentença são levados em consideração."[129]

Educação

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu em Brown v. Board of Education (1954) que escolas integradas iguais devem ser acessíveis a todas as crianças não relacionadas à cor da pele. Atualmente nos Estados Unidos, nem todas as escolas financiadas pelo estado são financiadas da mesma forma. As escolas são financiadas pelos "governos federal, estadual e local", enquanto "os estados desempenham um papel importante e crescente no financiamento da educação."[130] "O Imposto sobre a propriedade e usado para apoiar a maior parte do financiamento que o governo local fornece para a educação." [131] Escolas localizadas em áreas de baixa renda recebem um nível mais baixo de financiamento e escolas localizadas em áreas de renda mais alta áreas que recebem mais financiamento para educação, tudo com base em impostos sobre a propriedade. O Departamento de Educação dos Estados Unidos relata que "muitas escolas de alta pobreza recebem menos do que sua cota justa de financiamento estadual e local, deixando os alunos em escolas de alta pobreza com menos recursos do que as escolas frequentadas por seus pares mais ricos."[132] The U.S. Department of Education also reports this fact affects "more than 40% of low-income schools".[132] Crianças de cor têm muito mais probabilidade de sofrer de pobreza do que crianças brancas.

Um estudo de 2015 usando testes de correspondência "descobriu que, ao considerar os pedidos de futuros alunos que buscam orientação no futuro, o corpo docente foi significativamente mais responsivo a homens brancos do que a todas as outras categorias de alunos, coletivamente, especialmente em disciplinas com salários mais altos e instituições privadas."[133] Por meio de ação afirmativa, faculdades de elite consideram uma gama mais ampla de experiências para candidatos de minorias.[134]

Um estudo de 2016 publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos da América descobriu que negros e hispânicos eram sistematicamente sub-representados em programas de educação para crianças superdotadas onde professores e pais encaminharam alunos para esses programas; quando um programa de triagem universal com base no QI foi usado para encaminhar os alunos, a disparidade foi reduzida significativamente.[135]

A expressão "teste da sacola de papel pardo" junto com o "teste da régua" refere-se a um ritual antes praticado por certas irmandades e fraternidadesde escolas afro-americanas que não deixavam ninguém entrar no grupo cujo tom de pele era mais escuro que um determinado saco de papel.[136] O filme de Spike Lee School Daze satirizou essa prática em faculdades e universidades historicamente negras.[137] Junto com o "teste do saco de papel", as diretrizes para aceitação entre as categorias mais leves incluíam o "teste do pente" e o "teste do lápis", que testava a aspereza do cabelo, e o "teste da lanterna", que testava o perfil de uma pessoa para fazer com que suas características sejam comparadas ou próximas o suficiente das da raça caucasiana. [136]

Um estudo de 2013 usou leituras de espectrofotômetro para quantificar a cor da pele dos entrevistados. Mulheres brancas sofrem discriminação na educação, com aquelas de pele mais escura se formando na faculdade com taxas mais baixas do que aquelas com pele mais clara. Este teste preciso e repetível da cor da pele revelou que as mulheres brancas sofrem discriminação da cor da pele na educação em níveis compatíveis com os afro-americanos. Os homens brancos não são afetados destsa forma.[138]

Saúde

Uma revisão da literatura em 2019 na Revisão Anual de Saúde Pública concluiu que o racismo estrutural, o racismo cultural e a discriminação em nível individual são "uma causa fundamental de resultados adversos de saúde para minorias raciais / étnicas e desigualdades raciais / étnicas na saúde."[139]

Um estudo de 1999 descobriu que os médicos tratam pacientes negros e brancos de maneira diferente, mesmo quando seus arquivos médicos eram estatisticamente idênticos.[140] Quando mostradas as histórias dos pacientes e solicitados a fazer julgamentos sobre doenças cardíacas, os médicos eram muito menos propensos a recomendar o cateterismo cardíaco (um procedimento útil) para pacientes negros. Um estudo de 2015 descobriu que os pediatras eram mais propensos a subtratar a dor de apendicite em crianças negras do que em crianças brancas.[141] Um estudo de 2017 descobriu que a equipe médica que tratava de lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) percebeu que atletas negros universitários tinham maior tolerância à dor do que atletas brancos.[142] Um estudo da Universidade de Toronto e economistas da Ohio State University encontrou evidências substanciais de discriminação racial contra veteranos negros em termos de tratamento médico e concessão de pensões por invalidez no final do século 19 e início do século 20; a discriminação foi substancial o suficiente para responder por quase toda a diferença de mortalidade entre negros e brancos no período.[143] Um estudo de 2019 na Science descobriu que um algoritmo amplamente usado para avaliar os riscos à saúde concluiu erroneamente que "os pacientes negros são mais saudáveis do que os pacientes brancos igualmente enfermos", levando assim os profissionais de saúde a fornecer níveis mais baixos de atendimento aos pacientes negros. [144] Um estudo de 2020 descobriu que "quando recém-nascidos negros são cuidados por médicos negros, a penalidade de mortalidade que eles sofrem, em comparação com bebês brancos, é reduzida pela metade."[145][146]

Uma análise de 2018 do ProPublica descobriu que os afro-americanos e os nativos americanos estavam sub-representados nos ensaios clínicos de novos medicamentos. Menos de 5% dos pacientes eram afro-americanos, embora representem 13,4% da população total dos Estados Unidos. Os afro-americanos foram ainda sub-representados em ensaios envolvendo drogas destinadas a doenças que afetam desproporcionalmente os afro-americanos. Como resultado, os afro-americanos que esgotaram todos os outros tratamentos têm acesso mais fraco aos tratamentos experimentais.[147]

Estudos têm argumentado que há disparidades raciais na forma como a mídia e os políticos agem quando enfrentam o vício em drogas, em que as vítimas são principalmente negras em vez de brancas, citando exemplos de como a sociedade respondeu de forma diferente à epidemia de crack e à epidemia de opioides.[148][149]

Notas

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Bibliografia

Ligações externas