Shining in the Darkness

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Shining in the Darkness
Desenvolvedora(s) Climax Entertainment
Sonic! Software Planning
Publicadora(s) Sega
Diretor(es) Kan Naito
Produtor(es) Hiroyuki Takahashi
Escritor(es) Hiroyuki Takahashi
Compositor(es) Masahiko Yoshimura
Série Shining
Plataforma(s) Mega Drive/Genesis
Lançamento
  • JP 29 de março de 1991
  • AN 6 de agosto de 1991[1]
  • PAL 9 de setembro de 1991
Gênero(s) RPG dungeon crawler
Modos de jogo Um jogador
Shining Force

Shining in the Darkness, lançado no Japão como Shining and the Darkness (シャイニング&ザ・ダクネス Shainingu & za Dakunesu?), é um RPG eletrônico lançado para o console Mega Drive/Genesis. Foi um dos primeiros RPGs lançados na plataforma, e o jogo que deu início à extensa franquia Shining.

Em 13 de agosto de 2007, o jogo foi re-lançado para o Wii através do Virtual Console na América do Norte, e em 7 de setembro de 2007 na Europa. O jogo também está disponível no Sonic's Ultimate Genesis Collection para Xbox 360 e PlayStation 3.[2]

Jogabilidade[editar | editar código-fonte]

Shining in the Darkness é um RPG no estilo "dungeon crawler". O jogo coloca o jogador no controle do personagem principal e seus dois amigos (Pyra e Milo), explorando labirintos tridimensionais e travando batalhas baseadas em rodadas.

O jogo consiste em interação com a história, exploração, combates aleatórios, e lutas predefinidas com chefes. O combate funciona de forma similar a outros RPGs da época como Dragon Quest (ou, mais especificamente, Wizardry). Além disso, os labirintos contêm três personagens que podem ser resgatados. Resgatá-los é opcional; o curso da história é alterado se o jogador localiza e resgata esses personagens em segurança. Um elemento inovador do jogo é seu sistema de menus baseado em ícones. Esses menus são usados em combate, gerenciamento de inventário, e interação com NPCs em aldeias.[3]

Enredo[editar | editar código-fonte]

Shining in the Darkness se passa no Reino de Thornwood. A filha do rei e o pai do personagem principal desapareceram, e o vil feiticeiro Mephisto (Erroneamente traduzido na versão americana como Dark sol porém não confundir com o vilão do jogo Shining Force, Darksol) aparece colocando o reino em perigo. O personagem principal é encarregado com a missão de encontrar os Arms of Light, resgatar a princesa, seu próprio pai, e impedir os planos de Mephisto.

Em Shining Force Gaiden: Final Conflict, é revelado que Mephisto é o filho de Darksol e Mishaela, viões de Shining Force: The Legacy of Great Intention. Com a derrota de Darksol, seu filho é banido por Oddeye, o mais notável arquirrival do Grande Demônio de Darksol, Zeon. Logo, o papel de Mephisto em Shining in the Darkness o coloca no cânone em algum momento após os eventos de Shining Force II.

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

A Sega alocou o menos possível de seus recursos oferecidos a desenvolvedores externos para a criação de Shining in the Darkness. Em entrevista em 2009, Hiroyuki Takahashi (reconhecido por "escrever" e produzir o jogo) relembra:

Recepção[editar | editar código-fonte]

 Recepção
Resenha crítica
Publicação Nota
Dragon 4 de 5 estrelas.[5]
RPG Fan 82%[6]
Sega Force 90%[7]
Sega Pro 93%[3]

A revista Sega Pro analisou o jogo em 1991 e o deu uma pontuação de 93%, descrevendo o RPG como "superior a todos os outros RPGs de seu estilo", elogiando sua detalhada "preparação dos cenários", gráficos avançados (que incluíam redimensionamento de sprites e efeitos de superfícies líquidas), conversações entre personagens, sonoplastia (em particular em torno de tavernas), fator replay ("Cada vez que jogá-lo, será diferente"), e seu inovador sistema de menus baseado em ícones.[3] A Computer Gaming World comparou Shining a Dungeon Master, e citou favoravelmente o sistema de combate e as animações. A revista concluiu, no entanto, que o jogo era uma "aventura hack-and-slash" superior a outras no Mega Drive, mas inferior a RPGs de computador.[8] Os críticos da Dragon elogiaram a interface suave do jogo e o deram 4 entre 5 estrelas, dizendo que ele "combina os ícones e o combate de Phantasy Star III, a perspectiva em primeira pessoa de Phantasy Star I, e os gráficos aproximados de Phantasy Star II."[5] A Mega colocou o jogo na 28ª posição dos seus melhores jogos para Mega Drive de todos os tempos.[9]

Legado[editar | editar código-fonte]

Shining in the Darkness é considerado por muitos historiadores de jogos eletrônicos um pioneiro dos RPGs japoneses para consoles, especialmente no território europeu que não receberia um jogo Final Fantasy até seis anos depois de Darkness ter feito sua estreia na região.[10] Uma das principais inovações do jogo foi sua introdução de um sistema de menus que giram em torno de ícones,[3] possivelmente inspirado pelo RPG Phantasy Star III: Generations of Doom (1990).[5] O jogo também marcou o início da extensa série Shining.

Referências

  1. Dados do jogo, IGN.
  2. Análise da versão para Xbox 360 de Sonic's Ultimate Genesis Collection Arquivado em 1 de agosto de 2012, no Wayback Machine., IGN.
  3. a b c d «Shining in the Darkness». Sega Pro (1). Novembro de 1991. Consultado em 29 de janeiro de 2012 
  4. (Novembro de 2009). "Por Trás das Cenas: Shining Force", GamesTM (90): 136–41.
  5. a b c Lesser, Hartley; Lesser, Patricia; Lesser, Kirk (fevereiro de 1992). «The Role of Computers ("O papel dos computadores")». Dragon (178): 57–64 
  6. Musashi (18 de abril de 1999). «Shining in the Darkness». RPGFan. Consultado em 8 de fevereiro de 2012 
  7. Osborne, Ian (janeiro de 1992). «Análise: Shining in the Darkness». Sega Force (1): 52–53 
  8. Olafson, Peter (fevereiro de 1992). «Sega Sets a Shining Example ("Sega dá um exemplo brilhante")». Computer Gaming World. 22 páginas. Consultado em 24 de novembro de 2013 
  9. Revista Mega, exemplar 1, página 76, Future Publishing, outubro de 1992
  10. Day, A (2008). "The History of Shining Force" ("A história de Shining Force"), Retro Gamer (58): 66–73.