The Piper at the Gates of Dawn
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The Piper at the Gates of Dawn | |||||
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Álbum de estúdio de Pink Floyd | |||||
Lançamento | 4 de Agosto de 1967 | ||||
Gravação | Fevereiro-Julho de 1967 | ||||
Gênero(s) | |||||
Duração | 41:52 | ||||
Gravadora(s) | Columbia/EMI (RU) Tower/Capitol (Estados Unidos) | ||||
Produção | Norman Smith | ||||
Cronologia de Pink Floyd | |||||
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The Piper at the Gates of Dawn é o álbum de estreia da banda britânica de rock Pink Floyd, lançado em agosto de 1967.[1][2]
Foi o único álbum da banda que foi feito sob a liderança de Syd Barrett. O álbum tem letras caprichosas sobre bruxas, espantalhos, gnomos, bicicletas e contos de fadas, juntamente com passagens instrumentais de rock psicodélico. É considerado um dos pioneiros do art rock. O álbum foi gravado nos Abbey Road Studios, e foi distribuído em 1967,[3] chegando a ser o 6º mais vendido no Reino Unido e o 131º mais vendido nos Estados Unidos.
The Piper at the Gates of Dawn foi produzido no estúdio Abbey Road, simultaneamente às gravações de outro grande sucesso da indústria fonográfica britânica: o oitavo dos Beatles, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. O convívio durante esse período acabou proporcionando grande troca de influências musicais entre as duas bandas. Ambos os discos refletem a onda de experimentação que marcou os processos de composição e gravação da época. O álbum é o único registro da liderança do vocalista e compositor Syd Barrett, autor da maior parte das faixas do disco. O consumo excessivo de drogas e o mau comportamento fizeram com que os outros integrantes da banda convidassem o cantor e guitarrista David Gilmour para substituir Barrett.[4]
O título do álbum é baseado no conto infantil O vento nos salgueiros, de Kenneth Grahame, onde o Rato e a Toupeira, enquanto procuram um animal perdido, têm uma experiência religiosa. ("Este é o local do meu sonho, onde eu ouvi a música," segredou o Rato, como se estivesse em transe. "Aqui é o meu local sagrado, se o pudermos encontrar nalgum lado, é aqui"). O flautista (em inglês: piper) é identificado com o deus grego Pan.[carece de fontes]
Faixas
[editar | editar código-fonte]Todas as faixas foram escritas por Syd Barrett, exceto onde indicado
Versão britânica
[editar | editar código-fonte]Lado A
[editar | editar código-fonte]Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
About.com | [5] |
AllMusic | [6] |
The Daily Telegraph | [7] |
MusicHound | 3.5/5[8] |
NME | 9/10[9] |
Paste | 9.5/10[10] |
Pitchfork | 9.4/10[11] |
Q | [12] |
The Rolling Stone Album Guide | [13] |
- "Astronomy Domine" – 4:12
- "Lucifer Sam" – 3:07
- "Matilda Mother" – 3:03
- "Flaming" – 2:46
- "Pow R. Toc H." (Nick Mason, Wright, Roger Waters, Barrett) – 4:26
- "Take Up Thy Stethoscope and Walk" (Waters) – 3:05
Lado B
[editar | editar código-fonte]- "Interstellar Overdrive" (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 9:41
- "The Gnome" – 2:13
- "Chapter 24" – 3:42
- "The Scarecrow" – 2:11
- "Bike" – 3:21
Versão norte-americana
[editar | editar código-fonte]Lado A
[editar | editar código-fonte]- "See Emily Play" - 2:53
- Vocais: Barrett
- "Pow R. Toc H." (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 4:26
- "Take Up Thy Stethoscope and Walk" (Waters) – 3:05
- "Lucifer Sam" – 3:07
- "Matilda Mother" – 3:08
Lado B
[editar | editar código-fonte]- "The Scarecrow" – 2:11
- "The Gnome" – 2:13
- "Chapter 24" – 3:42
- "Interstellar Overdrive" (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 9:41
Versão japonesa
[editar | editar código-fonte]- "Astronomy Domine" – 4:12
- "Lucifer Sam" – 3:07
- "Matilda Mother" – 3:08
- "Flaming" – 2:46
- "Pow R. Toc H." (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 4:26
- "Take Up Thy Stethoscope and Walk" (Waters) – 3:05
- "Interstellar Overdrive" (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 9:41
- "The Gnome" – 2:13
- "Chapter 24" – 3:42
- "The Scarecrow" – 2:11
- "Bike" – 3:21
- "See Emily Play"(barrett) - 2:53
Edição comemorativa de 40 anos (2007)
[editar | editar código-fonte]Uma edição comemorativa dos 40 anos de The Piper at the Gates of Dawn foi lançada em 2007. Uma versão com dois CDs, um na versão estéreo e outro na versão original mono, foi lançada no dia 4 de setembro de 2007 e outra versão com três CDs (um em mono, um em estéreo e outro com as músicas gravadas não-lançadas no álbum original) foi lançada no dia 11 de setembro do mesmo ano. A embalagem, cujo design foi elaborado por Storm Thorgerson, tem a forma de um livro com capa de tecido. O conjunto é acompanhado ainda por uma réplica de um caderno de Syd Barrett de doze páginas.
Os discos 1 e 2 contêm o Piper na íntegra em mono (disco 1) e estéreo (disco 2). Ambos foram re-remasterizados por James Guthrie.
O disco 3 contém algumas canções da época do Piper que até então permaneciam guardadas nos estúdios Abbey Road. Entre o material inédito estão tomadas alternativas de "Interstellar Overdrive", uma versão antiga de "Matilda Mother" com letra diferente e uma versão estéreo de "Apples and Oranges".
- "Arnold Layne" (mix da versão do single; mono) – 2:57
- "Candy and a Currant Ban" (mix da versão do single; mono) – 2:45
- "See Emily Play" (mix da versão do single; mono) – 2:54
- "Apples and Oranges" (mix da versão do single; mono) – 3:05
- "Paint Box" (mix da versão do single; mono) – 3:45
- "Interstellar Overdrive" (mix de EP francês; mono) – 5:15
- "Apples and Oranges" (estéreo) – 3:11
- "Matilda Mother" (versão antiga com letra diferente; mono) – 3:09
- "Interstellar Overdrive" (tomada alternativa N°6; mono) – 5:03
- Todas as faixas desse disco são creditadas a Syd Barrett, exceto "Paint Box" (Rick Wright) e "Interstellar Overdrive" (Barrett, Mason, Waters, Wright).
Ficha técnica
[editar | editar código-fonte]- Syd Barrett - guitarras, vocais, design da parte de trás da capa do LP
- Roger Waters - baixo, vocais
- Richard Wright – órgão, piano, órgão Farfisa, sintetizador, violoncelo, vocais
- Nick Mason - bateria, percussão
Outros
[editar | editar código-fonte]- Peter Jenner (um dos empresários da banda) - vocalizações no início de "Astronomy Domine"
- Peter Brown - engenheiro de som
- Vic Singh – fotografia da capa
- James Guthrie - remasterização (edição em CD de 1994)
Referências
- ↑ «The Piper at the Gates of Dawn». Rolling Stone. Consultado em 20 de janeiro de 2015
- ↑ «The Piper at the Gates of Dawn - Pink Floyd». Allmusic. Consultado em 20 de janeiro de 2015
- ↑ Mason, Nick (2011). «Freak Out Schmeak Out». Inside Out – A Personal History of Pink Floyd. Phoenix. [S.l.]: Philip Dodd. pp. 70–87. ISBN 978-0-7538-1906-7
- ↑ trabalhosujo.com.br http://trabalhosujo.com.br/the-piper-at-the-gates-of-dawn-pink-floyd/. Consultado em 2 de janeiro de 2019 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ White, Dave. «Pink Floyd – Review of 40th Anniversary Edition of Piper at the Gates of Dawn by Pink Floyd». About.com. Consultado em 3 de Agosto de 2016
- ↑ Huey, Steve. «The Piper at the Gates of Dawn – Pink Floyd: Songs, Reviews, Credits, Awards: AllMusic». AllMusic. Consultado em 3 de Agosto de 2016
- ↑ McCormick, Neil (20 de maio de 2014). «Pink Floyd's 14 studio albums rated». The Daily Telegraph. London. Consultado em 3 de Agosto de 2016
- ↑ Graff, Gary; Durchholz, Daniel (eds) (1999). MusicHound Rock: The Essential Album Guide. Farmington Hills, MI: Visible Ink Press. p. 872. ISBN 1-57859-061-2 Consultado em 3 de Agosto de 2016.
- ↑ «NME Album Reviews – Pink Floyd – The Piper at the Gates of Dawn – nme.com». nme.com. 4 de setembro de 2007. Consultado em 3 de Agosto de 2016
- ↑ Deusner, Stephen (28 de setembro de 2011). «Pink Floyd: Piper at the Gates of Dawn ("Why Pink Floyd?" Reissue) :: Music :: Reviews :: Paste». pastemagazine.com. Consultado em 3 de Agosto de 2016
- ↑ Klein, Joshua (18 de setembro de 2007). «Pink Floyd: The Piper at the Gates of Dawn (40th Anniversary Edition) Pitchfork». Pitchfork. Consultado em 3 de Agosto de 2016
- ↑ «Review: The Piper at the Gates of Dawn». Q: 275. Janeiro de 1995 Consultado em 3 de Agosto de 2016.
- ↑ Sheffield, Rob (2 de novembro de 2004). «Pink Floyd: Album Guide». Rolling Stone. Wenner Media, Fireside Books. Consultado em 3 de Agosto de 2016. Cópia arquivada em 17 de fevereiro de 2011