Saltar para o conteúdo

The Piper at the Gates of Dawn

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
The Piper at the Gates of Dawn
The Piper at the Gates of Dawn
Álbum de estúdio de Pink Floyd
Lançamento 4 de Agosto de 1967
Gravação Fevereiro-Julho de 1967
Gênero(s)
Duração 41:52
Gravadora(s) Columbia/EMI (RU)
Tower/Capitol (Estados Unidos)
Produção Norman Smith
Cronologia de Pink Floyd
A Saucerful of Secrets
(1968)

The Piper at the Gates of Dawn é o álbum de estreia da banda britânica de rock Pink Floyd, lançado em agosto de 1967.[1][2]

Foi o único álbum da banda que foi feito sob a liderança de Syd Barrett. O álbum tem letras caprichosas sobre bruxas, espantalhos, gnomos, bicicletas e contos de fadas, juntamente com passagens instrumentais de rock psicodélico. É considerado um dos pioneiros do art rock. O álbum foi gravado nos Abbey Road Studios, e foi distribuído em 1967,[3] chegando a ser o 6º mais vendido no Reino Unido e o 131º mais vendido nos Estados Unidos.

The Piper at the Gates of Dawn foi produzido no estúdio Abbey Road, simultaneamente às gravações de outro grande sucesso da indústria fonográfica britânica: o oitavo dos Beatles, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. O convívio durante esse período acabou proporcionando grande troca de influências musicais entre as duas bandas. Ambos os discos refletem a onda de experimentação que marcou os processos de composição e gravação da época. O álbum é o único registro da liderança do vocalista e compositor Syd Barrett, autor da maior parte das faixas do disco. O consumo excessivo de drogas e o mau comportamento fizeram com que os outros integrantes da banda convidassem o cantor e guitarrista David Gilmour para substituir Barrett.[4]

O título do álbum é baseado no conto infantil O vento nos salgueiros, de Kenneth Grahame, onde o Rato e a Toupeira, enquanto procuram um animal perdido, têm uma experiência religiosa. ("Este é o local do meu sonho, onde eu ouvi a música," segredou o Rato, como se estivesse em transe. "Aqui é o meu local sagrado, se o pudermos encontrar nalgum lado, é aqui"). O flautista (em inglês: piper) é identificado com o deus grego Pan.[carece de fontes?]

Todas as faixas foram escritas por Syd Barrett, exceto onde indicado

Versão britânica

[editar | editar código-fonte]
Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
About.com 4.5 de 5 estrelas.[5]
AllMusic 5 de 5 estrelas.[6]
The Daily Telegraph 4 de 5 estrelas.[7]
MusicHound 3.5/5[8]
NME 9/10[9]
Paste 9.5/10[10]
Pitchfork 9.4/10[11]
Q 5 de 5 estrelas.[12]
The Rolling Stone Album Guide 5 de 5 estrelas.[13]
  1. "Astronomy Domine" – 4:12
  2. "Lucifer Sam" – 3:07
  3. "Matilda Mother" – 3:03
  4. "Flaming" – 2:46
  5. "Pow R. Toc H." (Nick Mason, Wright, Roger Waters, Barrett) – 4:26
  6. "Take Up Thy Stethoscope and Walk" (Waters) – 3:05
  1. "Interstellar Overdrive" (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 9:41
  2. "The Gnome" – 2:13
  3. "Chapter 24" – 3:42
  4. "The Scarecrow" – 2:11
  5. "Bike" – 3:21

Versão norte-americana

[editar | editar código-fonte]
  1. "See Emily Play" - 2:53
    • Vocais: Barrett
  2. "Pow R. Toc H." (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 4:26
  3. "Take Up Thy Stethoscope and Walk" (Waters) – 3:05
  4. "Lucifer Sam" – 3:07
  5. "Matilda Mother" – 3:08
  1. "The Scarecrow" – 2:11
  2. "The Gnome" – 2:13
  3. "Chapter 24" – 3:42
  4. "Interstellar Overdrive" (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 9:41

Versão japonesa

[editar | editar código-fonte]
  1. "Astronomy Domine" – 4:12
  2. "Lucifer Sam" – 3:07
  3. "Matilda Mother" – 3:08
  4. "Flaming" – 2:46
  5. "Pow R. Toc H." (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 4:26
  6. "Take Up Thy Stethoscope and Walk" (Waters) – 3:05
  7. "Interstellar Overdrive" (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 9:41
  8. "The Gnome" – 2:13
  9. "Chapter 24" – 3:42
  10. "The Scarecrow" – 2:11
  11. "Bike" – 3:21
  12. "See Emily Play"(barrett) - 2:53

Edição comemorativa de 40 anos (2007)

[editar | editar código-fonte]

Uma edição comemorativa dos 40 anos de The Piper at the Gates of Dawn foi lançada em 2007. Uma versão com dois CDs, um na versão estéreo e outro na versão original mono, foi lançada no dia 4 de setembro de 2007 e outra versão com três CDs (um em mono, um em estéreo e outro com as músicas gravadas não-lançadas no álbum original) foi lançada no dia 11 de setembro do mesmo ano. A embalagem, cujo design foi elaborado por Storm Thorgerson, tem a forma de um livro com capa de tecido. O conjunto é acompanhado ainda por uma réplica de um caderno de Syd Barrett de doze páginas.
Os discos 1 e 2 contêm o Piper na íntegra em mono (disco 1) e estéreo (disco 2). Ambos foram re-remasterizados por James Guthrie.

O disco 3 contém algumas canções da época do Piper que até então permaneciam guardadas nos estúdios Abbey Road. Entre o material inédito estão tomadas alternativas de "Interstellar Overdrive", uma versão antiga de "Matilda Mother" com letra diferente e uma versão estéreo de "Apples and Oranges".

  1. "Arnold Layne" (mix da versão do single; mono) – 2:57
  2. "Candy and a Currant Ban" (mix da versão do single; mono) – 2:45
  3. "See Emily Play" (mix da versão do single; mono) – 2:54
  4. "Apples and Oranges" (mix da versão do single; mono) – 3:05
  5. "Paint Box" (mix da versão do single; mono) – 3:45
  6. "Interstellar Overdrive" (mix de EP francês; mono) – 5:15
  7. "Apples and Oranges" (estéreo) – 3:11
  8. "Matilda Mother" (versão antiga com letra diferente; mono) – 3:09
  9. "Interstellar Overdrive" (tomada alternativa N°6; mono) – 5:03

Ficha técnica

[editar | editar código-fonte]
  • Peter Jenner (um dos empresários da banda) - vocalizações no início de "Astronomy Domine"
  • Peter Brown - engenheiro de som
  • Vic Singh – fotografia da capa
  • James Guthrie - remasterização (edição em CD de 1994)

Referências

  1. «The Piper at the Gates of Dawn». Rolling Stone. Consultado em 20 de janeiro de 2015 
  2. «The Piper at the Gates of Dawn - Pink Floyd». Allmusic. Consultado em 20 de janeiro de 2015 
  3. Mason, Nick (2011). «Freak Out Schmeak Out». Inside Out – A Personal History of Pink Floyd. Phoenix. [S.l.]: Philip Dodd. pp. 70–87. ISBN 978-0-7538-1906-7 
  4. trabalhosujo.com.br http://trabalhosujo.com.br/the-piper-at-the-gates-of-dawn-pink-floyd/. Consultado em 2 de janeiro de 2019  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  5. White, Dave. «Pink Floyd – Review of 40th Anniversary Edition of Piper at the Gates of Dawn by Pink Floyd». About.com. Consultado em 3 de Agosto de 2016 
  6. Huey, Steve. «The Piper at the Gates of Dawn – Pink Floyd: Songs, Reviews, Credits, Awards: AllMusic». AllMusic. Consultado em 3 de Agosto de 2016 
  7. McCormick, Neil (20 de maio de 2014). «Pink Floyd's 14 studio albums rated». The Daily Telegraph. London. Consultado em 3 de Agosto de 2016 
  8. Graff, Gary; Durchholz, Daniel (eds) (1999). MusicHound Rock: The Essential Album Guide. Farmington Hills, MI: Visible Ink Press. p. 872. ISBN 1-57859-061-2  Consultado em 3 de Agosto de 2016.
  9. «NME Album Reviews – Pink Floyd – The Piper at the Gates of Dawn – nme.com». nme.com. 4 de setembro de 2007. Consultado em 3 de Agosto de 2016 
  10. Deusner, Stephen (28 de setembro de 2011). «Pink Floyd: Piper at the Gates of Dawn ("Why Pink Floyd?" Reissue) :: Music :: Reviews :: Paste». pastemagazine.com. Consultado em 3 de Agosto de 2016 
  11. Klein, Joshua (18 de setembro de 2007). «Pink Floyd: The Piper at the Gates of Dawn (40th Anniversary Edition) Pitchfork». Pitchfork. Consultado em 3 de Agosto de 2016 
  12. «Review: The Piper at the Gates of Dawn». Q: 275. Janeiro de 1995  Consultado em 3 de Agosto de 2016.
  13. Sheffield, Rob (2 de novembro de 2004). «Pink Floyd: Album Guide». Rolling Stone. Wenner Media, Fireside Books. Consultado em 3 de Agosto de 2016. Cópia arquivada em 17 de fevereiro de 2011