Bolama

Bolama | |
Capital | Bolama |
População | 32424 habitantes |
Censo | 2009 |
Área | 2.624 km² |
Densidade | 10,17 hab/km² |
População est. 2004 | 27.959 habitantes |
Mapa | |
![]() |
Bolama é uma região da Guiné-Bissau que corresponde ao Arquipélago dos Bijagós. Sua capital é a cidade de Bolama. Possui 32424 habitantes, correspondente a 2,24% da população do país[1]. A região esteve no centro da Questão de Bolama, um conflito diplomático que opôs Portugal ao Reino Unido na primeira metade do século XIX.
Sectores[editar | editar código-fonte]


Demografia[editar | editar código-fonte]
População da região de Bolama/Bijagós (1979–2009) | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
1979[2] | 1991[2] | 2009[2] | |||||
25743 | 26891 | 32442 |
População por etnia e religião[editar | editar código-fonte]
A etnia Bijagós corresponde a quase 2/3 da população (64,3%). Menos expressiva na região é a etnia Balanta mané (menos de 0,1%).
Nesta região os cristãos são maioritários (30,7%), seguidos dos anmistas ( 24,6%) e os muçulmanos (14,9%)[3].
Património[editar | editar código-fonte]
Possui Museus em Eticoga e Bubaque[4].
Infraestruturas[editar | editar código-fonte]
Transporte[editar | editar código-fonte]
Transporte Maritímo[editar | editar código-fonte]
Possui dois portos de águas profundas: Bolama e Bubaque[5]
Transporte Aéreo[editar | editar código-fonte]
A ilha de Bubaque possui 1 Aeroporto[4].
Hospitais/Postos de Saúde[editar | editar código-fonte]
Existem Hospitais/Posto de Saúde nas localidades de Abu ,Anônho ,Bubaque ,Eticoga e Bolama[4].
Parques Nacionais/Áreas Protegidas[editar | editar código-fonte]

Toda a Região de Bolama/Arquipélago dos Bijagós está classificada como Reserva da Biosfera pela UNESCO desde 1996[5]. Existem dois Parques Nacionais[4], o Parque Nacional de Orango e o Parque Nacional Marinho João Vieira e Poilão e uma Área Protegida[4] ,a Área Marinha Protegida Comunitária das Ilhas Formosa, Nago e Tchedia (Urok).
Parque Nacional de Orango[editar | editar código-fonte]
Classificações do Parque[editar | editar código-fonte]
Reserva da Biosfera - 16 Abril de 1996, UNESCO e Sítio Ramsar - Zona húmida de importância mundial[6].
Ilhas que constituem o Parque[editar | editar código-fonte]
Ilhas de Orango, Orangozinho, Meneque, Canogo e Imbone e os ilhéus de Adonga, Canuopa e Anhetibe[6].
Biodiversidade[editar | editar código-fonte]
Flora[editar | editar código-fonte]
Existem no parque mangais e palmeiras (Elaeïs guineensis)[6].
Fauna[editar | editar código-fonte]
Existem no parque populações de hipopótamos (Hippopotamus amphibius) ,de crocodilos (Crocodylus e C. Tatraspis tetraspis) , de tartarugas marinhas (Chilonia mydas ,Eretmochelys imbricata, Lepidochelys olivacea, Caretta carettae Dermochelys coriacea) ,de gazela-pintada (Tragelaphus scriptus), macaco-verde (Cercophitecus aethiops) ,lontras (Aonyx capensis), os manatins (Trichechus senegalensis) e os golfinhos (Sousa teuszii e Tursiops truncatus), andorinhas-do-mar (Sterna caspia e S. Maxima) e papagaios-cinzentos (Psittacus erithacus)[6].
Parque Nacional Marinho João Vieira e Poilão[editar | editar código-fonte]
Classificações do Parque[editar | editar código-fonte]
Reserva da Biosfera - 16 Abril de 1996, UNESCO, Sítio Ramsar - Zona húmida de importância mundial e Dom à Terra: 18 Março de 2001, WWF[7].
Ilhas que constituem o Parque[editar | editar código-fonte]
João Vieira, Cavalo, Maio e Poilão e três ilhéus (Baixo das Gaivotas)[6].
Biodiversidade[editar | editar código-fonte]
Flora[editar | editar código-fonte]
Existem no parque mangais ,palmeiras (Elaeïs guineensis)[6] e mais de 45 espécies de plantas e ervas medicinais[7].
Fauna[editar | editar código-fonte]
O parque acolhe golfinhos (Sousa teuszil e Tursiops iruncatus), andorinhas-do-mar (Sterna maxima e Sterna Caspia) ,gaivinas-negras (Chilidonias niger) ,papagaios-cinzentos (Psittacus erithacus) ,Tartaruga-verde (Chelonia mydas),Tartaruga-de-Ridley (Lepidochelys olivacea), tartaruga de escama (Eretmochelys imbricata), Tartaruga-careta (Caretta caretta) e Tartaruga-de-couro (Dermochelys coreacea)[7].
Área Marinha Protegida Comunitária das Ilhas de Urok[editar | editar código-fonte]
Classificações do Parque[editar | editar código-fonte]
Rede das Áreas Protegidas da África Ocidental, RAMPAO.
Ilhas que constituem o Parque[editar | editar código-fonte]
Formosa, Nago e Chediã e alguns ilhéus (Quai, Ratum, Acoco).
Biodiversidade[editar | editar código-fonte]
Flora[editar | editar código-fonte]
Na área protegida comunitária existe Mangal (Avicennia germinans, Rhizophora racemosa, Rhizophora mangle, Rhizophora harrisonii, Laguncularia racemosa e Conocarpus erectus) ,Palmar (Elaeïs guineensis) ,as árvores Tagara ,Pau-bicho ,Farroba de Lala ,Pau-carvão e o Poilão.
Fauna[editar | editar código-fonte]
Existem populações de Manatins ,Pelicanos, Flamingos cor-de-rosa ,Garças ,Gaivinas ,Tartarugas Verdes ,Abutre-das-palmeiras ,golfinhos (Tursiops trucatus) e conchas (Combés-Anadara senilis).
Clima[editar | editar código-fonte]
Com um clima tropical, as ilhas teem duas estações bem definidas: a das chuvas, entre Maio e Outubro, e a seca, de Novembro a Abril.. A temperatura é sempre elevada, sendo os meses de Dezembro e Janeiro os mais frescos[8].
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ http://www.stat-guinebissau.com/publicacao/Projeccao_demografica.pdf
- ↑ a b c Instituto Nacional de Estatística.
- ↑ http://www.stat-guinebissau.com/publicacao/caracteristicas_socio_cultural.pdf
- ↑ a b c d e «Trilhas Ecoturisticas ,Arquipelagos dos Bijagos» (PDF). IBAP ,Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas. 2018. Consultado em 20 maio 2018
- ↑ a b «Trilhas Ecoturisticas ,Arquipelagos dos Bijagos». IBAP ,Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas. 2018. Consultado em 20 maio 2018
- ↑ a b c d e f «Parque Nacional das Ilhas de Orango (PNO)». IBAP ,Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas. 2018. Consultado em 21 maio 2018
- ↑ a b c «Parque Nacional Marinho João Vieira e Poilão (PNMJVP)». IBAP ,Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas. 2018. Consultado em 22 maio 2018
- ↑ Costa, Sandra (9 de setembro de 2017). «Jornal PÚBLICO, Suplemento FUGAS». Jornal Público ,Portugal. Consultado em 25 de abril de 2018