Saltar para o conteúdo

Droga alucinógena

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O alucinógeno, droga psicodélica (ou psicadélica), droga alucinógena ou droga alucinogénica é, literalmente, uma substância capaz de provocar alucinações.[1] A classificação mais consensualmente aceita para tal classe de substâncias psicoativas foi proposta por Jean Delay, que as classifica como dislépticas (modificadoras), em oposição aos analépticas (estimulantes) e lépticas (depressores). [2] São considerados efeitos específico dessa classe de substâncias alterar os sentidos, a percepção, a concentração, os pensamentos e a consciência. [3] [4] [5] [6]

Representação em 3D da molécula de LSD

Observe-se, porém, que nem todas as drogas que causam alucinações são consideradas alucinógenos, a exemplo da clássica visão dupla induzida pela intoxicação alcoólica [7] ou por grandes doses de café tal como recentemente se constatou e foi amplamente divulgado, [8] além do que, alucinações podem ocorrer sem utilização de substancias psicoativas por mecanismos ainda não completamente conhecidos. [9] [10]

Na descrição da categoria Psicodislépticos, Goodman & Gilman referem-se a efeitos estimulantes e depressores simultâneos em diferentes sistemas (circuitos) de neurotransmissores ou regiões do cérebro, incluindo os anticonvulsivantes não barbitúricos e relaxantes da musculatura esquelética narcoanalgésicos e analgésicos e antitérmicos psicotogênicos.[11]

A palavra alucinógeno é derivada da palavra alucinação.[12] O termo alucinar data de cerca de 1595–1605 e é derivado do latim hallūcinātus, o particípio passado de (h)allūcināri, que significa "vagar na mente."[13] Atribui-se à Esquirol , (1772-1840) a primeiradefinição médica precisa do termo alucinação, enquanto experiência de perceber objetos ou eventos que não possuem uma fonte externa, como ouvir o nome de alguém sendo chamado por uma voz que ninguém mais parece ouvir. Uma alucinação se distingue de uma ilusão , que é uma má interpretação de um estímulo real. [14]

Psilocybe cubensis, um dos alucinógenos utilizados pelos antigos Toltecas

Plantas & moléculas

[editar | editar código-fonte]

O inventário de plantas (e elementos ativos) com propriedades alucinógenas proposto por Hofmann (apud Fontana)[15] inclui:

Esta lista originalmente incluía a Cannabis sativa (haxixe) da Ásia: contudo, existe grande controvérsia sobre tal classificação, assim como também é controversa a inclusão da muscarina – substância derivada do cogumelo Amanita muscaria.

Quanto à ampliação dessa classificação, nesse grupo deve-se acrescentar um conjunto de outras plantas que contêm a N,N-Dimetiltriptamina, a saber: Psychotria viridis (Chacrona, Chacruna), utilizada em combinação com a B. caapi por diversos grupos indígenas da Amazônia; a Virola calophylla (V. theidora, V. rufula, V. colophylla); o Epena, também da Amazônia; a Jurema (Mimosa hostilis ou M. nigra); do nordeste brasileiro; sapos do gênero Bufos (Bufo alvarius; Bufo marinus ou Cururu) que contenham a bufotenina em suas secreções: a bufotenina corresponde a uma variação molecular da dimetiltriptamina.[16] Observe-se também que alguns autores discordam quanto à identidade da planta que seria o ololiuhqui dos astecas/toltecas, que contém ácido lisérgico: são comuns referências a Rivea coribosa e a Ipomoea violácea (glórias-da-manhã). Essa última também é utilizada em preparados homeopáticos do tipo floral.

O cacto de San Pedro (Echinopsis pachanoi) contém vários alcalóides, incluindo o químico mescalina.[17]

De acordo com a semelhança química, os psicodislépticos têm sido classificados, ainda que provisoriamente, em cinco categorias: indólicos, feniletilaminas, anestésicos dissociativos (especialmente em função de pesquisas com ketamina), anticolinérgicos (especialmente os muscarínicos) e canabinoides já referidos.[18]

As drogas alucinógenas, como referido, são assim chamadas por um de seus possíveis e mais relatados efeitos, que é a propriedade de causar alucinações (falsas percepções) e visões irreais ou oníricas aos seus utilizadores. Outros nomes propostos também estão associados a efeitos atribuídos e relatados, tais como: Psicotomiméticos e Psicotogênicos, por induzir efeitos semelhantes à psicose (mais especificamente as alucinoses e alucinações); Psicodélicos, por sua propriedade de fazer aparecer ou revelar a psique oculta; Enteógeno pelo reconhecimento antropológico de que tal classe de substâncias é frequentemente utilizado nas mais diversas culturas em rituais religiosos. [19] [20]

Esse último efeito atribuído também decorre da associação dessas substâncias à capacidade de facilitar a concentração ou meditação, também descrita como "expansão da consciência". No conjunto de alterações da consciência detectáveis por medidas do eletroencefalograma (eeg), situa-se na faixa das frequências alfa - ou dos "sonhos lúcidos" entre a vigília plena e o sono.

No plano das interpretações psicológicas ou psicanalíticas, os alucinógenos situam-se entre os fenômenos de modificação das emoções e personalidade, sendo superficialmente descritas como uma relação entre o ego e o mundo exterior/interior, analogamente às interpretações que se dão ao satori zen–budista, efeitos da ioga ou transe das religiões de possessão africanas, gregas, indígenas, entre outras. [21] [22] [23]

Mecanismos de ação

[editar | editar código-fonte]

A semelhança das substâncias psicodélicas com a Serotonina (5-HT) e Noradrenalina (NA) tem sido a maior pista para explicação do seu efeito. O LSD e a Psilocibina têm, em comum, a semelhança do núcleo indoletilamina da 5-HT. A Mescalina é um derivado da feniletilamina, que, por sua vez, figura na NA. Contudo, por ciclização, isto é, fechamento da cadeia lateral, a mescalina pode gerar um composto semelhante a 5-HT.[24] [25]

Estudos bioquímicos do composto da B. caapi e P. viridis presentes na bebida dos remanescentes indígenas do império inca (a Ayahuasca, ou Hoasca, como é conhecida no Brasil) apontam uma interação entre os inibidores da monoamina-oxidase I-MAO e o composto indólico.

Farmacologia do DMT/Efeito ayahuasca

A N,N-Dimetiltriptamina (DMT) foi sintetizada pela primeira vez em 1931 (Manzke), isolada de duas plantas distintas por investigadores independentes, em 1946 (Gonçalves) da Mimosa hostilis e em 1955 (Fish, Jonson and Horning) da Piptadenia peregrina.

O efeito da Jurema, Chacrona e outras plantas pode ser atribuído à presença da N,N-DMT ou N,N-dimethyltryptamine (C12H16N2).[26] [27]

Estudando rapés epena (paricá) de uso mágico medicinal entre tribos do norte da Amazônia (Tukano, Waika, Araibo, Piaroa e Surara), Holmsted e Lindgren (1967) revelaram a presença de triptaminas (5 Metoxi-N,N, Dimetiltriptamina [5Meo-DMT] e N,N-Dimetiltrptamina [DMT]) e, apenas em uma amostra (o paricá dos Piaroa da região do Orinoco, na Venezuela), encontraram, além do N,N-DMT e do 5-Meo-DMT, a bufoteína 5-OH-DMT, junto com o alcaloide beta-carbolínico harmina. Na época, observaram que essa composição molecular de triptaminas e betacarbolinas atua sinergicamente para o efeito psicoativo: "as betacarbolinas são inibidoras da monoamina-oxidase e podem potencializar a ação de indóis simples."[28] Nessa concepção, não basta a presença do anel indólico para se obter o efeito psicodélico ou psicodisléptico dos rituais xamânicos.

[editar | editar código-fonte]

No Canadá, a mescalina é listada como proibida no esquema III da Lei de Drogas e Substâncias Controladas, mas o peiote é especificamente isento e está legalmente disponível.

Em 2008, a maioria dos alucinógenos conhecidos (além do dextrometorfano, difenidramina e dimenidrinato) são ilegais na maioria dos países ocidentais. Nos Estados Unidos, os alucinógenos são classificados como drogas de programação 1. O teste de três etapas para os medicamentos do esquema 1 é o seguinte: o medicamento não tem uso médico atualmente aceito, há falta de segurança para o uso do medicamento sob supervisão médica e a substância tem alto potencial de abuso.[29] Uma exceção notável à tendência atual de criminalização é em partes da Europa Ocidental, especialmente na Holanda, onde a cannabis é considerada uma "droga leve". Anteriormente incluídos estavam os cogumelos alucinógenos, mas desde outubro de 2007 as autoridades holandesas passaram a proibir sua venda após vários incidentes amplamente divulgados envolvendo turistas. [30] Embora a posse de drogas leves seja tecnicamente ilegal, o governo holandês decidiu que usar a aplicação da lei para combater seu uso é em grande parte um desperdício de recursos. Como resultado, "coffeeshops" públicos na Holanda vendem abertamente cannabis para uso pessoal, e "smart shops" vendem drogas como Salvia divinorum, e até a proibição dos cogumelos psilocibina entrar em vigor, eles ainda estavam disponíveis para compra em smartshops também.

Apesar de ter sido programado como substância controlada em meados da década de 1980, a popularidade do MDMA tem crescido desde então na Europa Ocidental e nos Estados Unidos.

As atitudes em relação a outros alucinógenos que não a cannabis têm mudado mais lentamente. Várias tentativas de mudar a lei com base na liberdade de religião foram feitas. Alguns deles tiveram sucesso, por exemplo, a Igreja Nativa Americana nos Estados Unidos e o Santo Daime no Brasil. Algumas pessoas argumentam que um ambiente religioso não deveria ser necessário para a legitimidade do uso de drogas alucinógenas e, por isso, também criticam o uso eufemístico do termo "enteógeno". Razões não religiosas para o uso de alucinógenos, incluindo motivos espirituais, introspectivos, psicoterapêuticos, recreativos e até hedonistas, cada um sujeito a algum grau de desaprovação social, foram todos defendidos como o exercício legítimo das liberdades civis e liberdade de pensamento.

Vários especialistas médicos e científicos, incluindo o falecido Albert Hofmann, defendem que as drogas não devem ser proibidas, mas devem ser fortemente regulamentadas e alertar que podem ser perigosas sem supervisão psicológica adequada.[31]

Psicotomiméticos e serotonina

[editar | editar código-fonte]

LSD, Psilocibina e Mescalina variam quanto ao tempo de ação, produzem tolerância e tolerância cruzada e não produzem dependência fisiológica: as duas últimas estão associadas a vômitos como efeito colateral. Esse último efeito pode estar relacionado à alta concentração de 5HT (90% do disponível no organismo) encontrada nas células enterocromafins do trato gastrointestinal ou a uma ainda não bem conhecida interferência nos centros de vômito e postura do bulbo.

Em grandes doses, esse neuro-hormônio é sedativo. [32] Sua ação depressiva, entretanto, é bloqueada pela clorpromazina [33] . É antagonizado pelo LSD, o que levou à elaboração de teorias serontoninérgicas sobre a esquizofrenia. Contudo, outros antagonistas da serotonina não são alucinógenos (Himwich, Barron et all in: Himwich o.c.). Observe-se que, posteriormente, foi descoberto, como assinala Cohen (1964),[34] que há substâncias psicodélicas que não têm qualquer antagonismo com a serotonina, a exemplo da psilocibina e psilocina, que são estruturalmente semelhantes à serotonina (Cohem, 1964 o.c. p. 231).

Há pesquisas que diferenciam os efeitos do LSD e Psilocibina nos diversos receptores da 5-HT e estudos com pontes radioligantes e experimentos funcionais apontam para o efeito agonista dessa classe de substâncias sobre a serotonina (receptores 5-HT1a e 5-HT2).[35]

Segundo Graeff,[24] o LSD combina-se também com receptores da Dopamina, reforçando, por sua vez, as hipóteses dopaminérgicas da esquizofrenia, pois diversos agentes antipsicóticos antagonizam competitivamente com a dopamina.

A depressão e os Distúrbios Obsessivos-Compulsivos (DOC) também estão associados aos níveis de serotonina e ambos os quadros psicopatológicos têm sido tratados (farmacologicamente) de modo - nem sempre - eficiente com bloqueadores de recaptação sináptica (fluoxetina) que aumentam a serotonina ativa. O surgimento e a explosão de vendas de novos antidepressivos/antipsicóticos demonstram que há certo fracasso no tratamento de milhares de casos. [36] [37]

Pesquisas neuroetológicas associam os níveis desse neurotransmissor ao comportamento de liderança e agressividade. As funções da serotonina e seus diversos sítios receptores, portanto, permanecem como o grande enigma para explicação do efeito psicodélico. [38] [39]

O sucesso da utilização de substâncias alucinógenas na psicoterapia para tratamento de depressão, alcoolismo e outras drogadições tem explorado a compreensão dos sistemas bioquímicos referidos, além dos efeitos psicossociais do contexto (set) de sua utilização ritual.[40] [41] [15] [42] [43] [44]

Efeitos colaterais

[editar | editar código-fonte]

A utilização destas drogas com fins recreativos sem controle adequado (dose, "set" ou contexto de uso etc,) oferece sérios riscos. [41] As drogas sintéticas, a exemplo do LSD, Anticolinérgicos e ecstasy (metilenodioximetanfetamina - MDMA) podem, entre outros efeitos adversos, causar a confusão da noção de tempo e de espaço e causar um efeito similar ao sonho e às psicoses ou distúrbios de comportamento. [45] [46] [47]

Há referências a efeito clastogênico (quebra de cromossomos) em pesquisas de 1975 com LSD in vitro e aumento do número de abortos.[48] [49] Deve-se ressaltar que esses estudos são isolados e que não há quaisquer estatísticas massivas para comprová-los. Quanto ao uso de plantas, contudo, há o reconhecimento do uso tradicional como parte da comprovação da eficácia e segurança de produtos naturais é possível em algumas legislações internacionais (Ex. Canadá, Comunidade Européia e México) e recomendado pela OMS desde a conferência de Alma Ata em 1978. É considerado como critério válido no Brasil. [50]

Os estudos antropológicos ou etnofarmacológicos com resultados consistentes sobre a utilização ritual e efeito dessas plantas ainda são controversos, mas de certa forma fundamentam a utilização legal de diferentes plantas ou substancias de forma diferenciada, o peiote (Lophophora williamsii) por exemplo é utilizado legalmente na Igreja Índia Americana nos EUA e considerado uma substância de uso proscrito no Brasil.[51]

Por outro lado, os estudos de psicofarmacologia ainda não produziram resultados definitivos. Os relatos de psicose são escassos e se contrapõe às frequências observadas nas populações que tradicionalmente fazem uso dessas substâncias. Estima-se, para a esquizofrenia, por inquéritos epidemiológicos, uma incidência em torno de 1% em populações urbanas das Américas. [52] [53] [54] [55]

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. pp. 94, 1 411.
  2. Delay J , Deniker P . Caractéristiques psycho-physiologiques des médicaments neuroleptiques. Psychotropic drugs . Amsterdam: Elsevier ; 1957, p. 485 - 501
  3. ALMEIDA, Wilson Castello de. Além da catarse, além da integração, a catarse de integraçãoBeyond catharsis, beyond integration, the catharsis of inte. Rev. bras. psicodrama, São Paulo , v. 18, n. 2, p. 97-106, 2010 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932010000200005&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 29 dez. 2016.
  4. SCHNEIDER, Daniela Ribeiro; ANTUNES, Larissa. A função imaginária no uso de substâncias psicoativas: contribuições de Jean-Paul Sartre. Rev. NUFEN, São Paulo , v. 2, n. 1, p. 66-91, jun. 2010 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912010000100005&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 29 dez. 2016.
  5. GUEDES, Paulo Luiz Vianna. Experiências com a dietilamina do ácido lisérgico (LSD 25). Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo , v. 19, n. 1, p. 28-34, Mar. 1961 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1961000100004&lng=en&nrm=iso>. access on 29 Dec. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1961000100004.
  6. MARTINEZ, Sabrina T.; ALMEIDA, Márcia R.; PINTO, Angelo C.. Alucinógenos naturais: um voo da Europa Medieval ao Brasil. Quím. Nova, São Paulo , v. 32, n. 9, p. 2501-2507, 2009 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422009000900047&lng=en&nrm=iso>. access on 29 Dec. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422009000900047.
  7. SOYKA M. Alcohol-induced hallucinosis. Clinical aspects, pathophysiology and therapy. Nervenarzt. 1996 Nov. 67(11):891-5. apud: YANG, Zhongshu et al. Alcohol-Related Psychosis. Medscape /Emedicine oct. 2013 Aces. set.2015
  8. Nickell P.V.; Uhde T.W. Dose-response effects of intravenous caffeine in normal volunteers.Anxiety. 1994-1995;1(4):161-8. Abstract Aces. set. 2015
  9. Kumar S, Soren S, Chaudhury S. Hallucinations: Etiology and clinical implications. Industrial Psychiatry Journal. 2009;18(2):119-126. doi:10.4103/0972-6748.62273.
  10. SACKS, Oliver. A mente assobrada. SP: Companhia das Letras, 2013 ISBN 978-85-359-2259-2
  11. Goodman; Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. RJ Guanabara Koogan, 1985
  12. "hallucinogen". Merriam-Webster. [S.l.: s.n.] 
  13. R, Dinesh (2017). «"Hallucinate". Dictionary.com.». "Hallucinate". Dictionary.com. (1): 020–023. ISSN 2575-0194. doi:10.29328/journal.afns.1001003. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  14. Encyclopaedia Britannica's editors. Jean-Étienne-Dominique Esquirol / Hallucination. Encyclopaedia Britannica Acesso, Janeiro, 2021]]
  15. a b Fontana, Alberto E. et all. Psicoterapia com LSD e outros alucinógenos. SP, Mestre Jou 1969
  16. Qi J, Zulfiker AHM, Li C, Good D, Wei MQ. The Development of Toad Toxins as Potential Therapeutic Agents. Toxins (Basel). 2018;10(8):336. Published 2018 Aug 20. doi:10.3390/toxins10080336 Disponível em https://www.mdpi.com/2072-6651/10/8/336/htm Aces. agosto de 2019
  17. Benjamin Bury, Mchem (2 de agosto de 2021). «Could Synthetic Mescaline Protect Declining Peyote Populations?». Chacruna (em inglês). Consultado em 12 de julho de 2022 
  18. Formigoni, Maria Lúcia O.S. (ed). SUPERA – Sistema para detecção do uso abusivo e dependência de substancia psicoativas. Efeitos de substancia psicoativas. Módulo 2 (5º ed). Brasilia Secretaria Nacional de Polítcas Sobre Drogas, 2014
  19. Cashman, John. LSD. SP, Perspectiva, 1966
  20. Bailly, J.C.; Guimard (org) A experiência alucinógena (Mandala). RJ, Civilização Brasileira, 1969
  21. Needleman j. Lewis D. No caminho do autoconhecimento, as antigas tradições do oriente e os objetivos e métodos da psicoterapia. SP, Pioneira, 1982
  22. Sargant, William. A conquista da mente, fisiologia da conversão e da lavagem cerebral. SP, IBRASA, 1968
  23. COHEM, Sidney. A droga alucinante, história do LSD. Lisboa, Livro do Brasil, 1964
  24. a b Graeff, Frederico G. Drogas psicotrópicas e seu modo de ação. SP, EPU / EDUSP, 1984
  25. Barron, F.;Murray E.J.; Bunnell, S. As drogas alucinógenas. In Psicobiologia, as bases biológicas do comportamento, textos do Scientific American. SP Polígono, 1970
  26. Ott, Jonathan. Pharmahuasca, anahuasca and vinho da jurema: human pharmacology of oral DMT plus harmine. Yerbook for Ethnomedicine 1977/98 http://www.melt2000.com/loudtruth/entheosphere/articles/0024.html Arquivado em 28 de setembro de 2007, no Wayback Machine. - 23 de março de 2004
  27. Gaujac, Alain. Estudos sobre o psicoativo N,N-dimetiltriptamina (DMT) em Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret e em bebidas consumidas em contexto religioso. Salvador, Ba, Universidade Federal da Bahia Tese Doutorado, Instituto de Química, 2013 Disponível no NEIP Consulta 2015
  28. Holmstedt B.;e Lindgren, J.E.. Chemical constituents and pharmacology of South American snuffs in: Holmstedt B. et all (org). Ethnopharmacology Search for Psicoative drugs. Washington DC, Gov Printing Office, 1967 apud Ott, J. Farmahuasca, anahuasca e jurema preta: farmacologia humana da DMT via oral combinada com harmina. In: Labate; Araújo (orgs.). O Uso Ritual da ayhuasca. Campinas,SP, Mercado das Letras - FAPESP, 2002
  29. Nichols, DE (2004). "Hallucinogens". Pharmacology & Therapeutics. [S.l.: s.n.] pp. 81–131 
  30. Sheldon, Tony (4 de janeiro de 2007). «The Netherlands bans private stem cell therapy». BMJ (7583): 12.1–12. ISSN 0959-8138. doi:10.1136/bmj.39072.458449.db. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  31. «"The Saturday Profile; Nearly 100, LSD's Father Ponders His 'Problem Child'".». ICPSR Data Holdings. The New York Times. 14 de novembro de 2006. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  32. SATAKE, Nobuhiro. Melatonin mediation in sedative effect of serotonin in goldfish. Physiology & Behavior Volume 22, Issue 5, May 1979, Pages 817-819 [Abstract] Aces. set. 2015
  33. Himwich. H.E. As novas drogas psiquiátricas. In Psicobiologia, as bases biológicas do comportamento, textos do Scientific American. SP Poligno, 1970
  34. Cohen, Sidney. The Beyond Within, The LSD Story. (1964) / A droga alucinante, história do LSD. (Tradução Dr. Ramiro da Fonseca) Lisboa, Edição "Livros do Brasil"
  35. Brito, G.S. Farmacologia Humana da hoasca (chá) preparado de plantas alucinógenas usado em contexto ritual no Brasil. In Labate, B.C.; araújo, W.S. O uso ritual da ayahuasca.SP, Mercado de Letras / Fapesp, 2002
  36. SILVA, Diana Klanovicz; ANDRADE, Fabiana Michelsen de. Farmacogenética de inibidores seletivos de recaptação de serotonina: uma revisão. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre , v. 30, n. 1, supl. 2008 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082008000200004&lng=en&nrm=iso>. access on 10 Sept. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81082008000200004.
  37. PELEGRINI, Marta Regueira Fonseca. O abuso de medicamentos psicotrópicos na contemporaneidade. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 23, n. 1, p. 38-41, Mar. 2003 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932003000100006&lng=en&nrm=iso>. access on 10 Sept. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932003000100006.
  38. McGuirre, M.; Raleigh, M. Pesquisa sobre fisiologia do poder U. Califórnia, Science Digest/ Revista Veja setembro de 1983
  39. Moskowitz, DS; Pinard, Gilbert; Zuroff, David C; Annable, Lawrence; Young, Simon N. The Effect of Tryptophan on Social Interaction in Everyday Life: A Placebo-Controlled Study. Neuropsychopharmacology (2001) 25, 277–289. doi:10.1016/S0893-133X(01)00219-6 PDF Aces. set. 2015
  40. Grof, Stanislav. Variedades das experiências transpessoais: observações da psicoterapia com LSD in Weil, P. (org) Experiência Cósmica e Psicose – Pequeno tratado de psicologia transpessoal v. IV. RJ, Vozes, 1978
  41. a b RIOS, Marlene Dobkin de. Uma teoria transcultural del uso de los alucinógenos de origem vegetal. América Indígena, (291-304) Vol XXXVII nº 2, abril-junio, 1977
  42. FISHER, Gary. Successful Outcome of a Single LSD Treatment in a Chronically Dysfunctional Man. Bulletin of the Multidisciplinary Association for Psychedelic Studies MAPS - Volume 9 Number 2 Summer 1999 - pp. 11-14 on-line version Aces. set.2015
  43. Weil, Andrew. Drogas e estados superiores da consciência. SP/RJ Ground/ Global Ed. 1986
  44. KENT, James L. Psychedelic Information Theory Shamanism in the Age of Reason. Seattle, PIT Press / Supermassive, LLC, 2010 ISBN 1453760172 PDF Aces. set. 2015
  45. Z Baysal, M Cengiz, H Oguz, S Ganidagli. Central Anticholinergic Syndrome Induced By Cyclopentolate Eye Drops In A 4 Year Old Child. The Internet Journal of Emergency and Intensive Care Medicine. 2006 Volume 10 Number 1. ISPUB Ace.set. 2015
  46. JANSEN, K.L.R. (1997) Adverse psychological effects associated with the use of Ecstasy (MDMA) and their treatment. In: Ecstasy Reconsidered (Saunders, N. ed.) pp112-128. Nicholas Saunders, 14 Neal,s Yard, London WC2 9DP, United Kingdom. Ecstasy.org Aces. set 2015
  47. Ungerleider, J. Thomas et al. A Statistical Survey of Adverse Reactions to LSD in Los Angeles County American Journal of Psychiatry Vol 125, Sept 3, 1968, 352-357 Erowid orgAces. set.2015
  48. Goth, Andres. Farmacologia médica. RJ, Guanabara Koogan, 1975
  49. Mota Paulo Armando. Genética médica. RJ Guanabara Koogan, 1977
  50. BRASIL, Ministério da Saúde. Orientações sobre o item 8.3 da RDC 48/04 - Anvisa PDF Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.Aces. set. 2015
  51. ANVISA Listas de Substâncias Uso Proscrito no Brasil (prevista na RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 39 DE 9 DE JULHO DE 2012) PDF Arquivado em 4 de março de 2016, no Wayback Machine. Aces. set. 2015
  52. MARI, Jair J; LEITAO, Raquel J. A epidemiologia da esquizofrenia. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo , v. 22, supl. 1, p. 15-17, May 2000 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000500006&lng=en&nrm=iso>. access on 11 Sept. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462000000500006.
  53. Strassman R.J. Adverse reactions to psychedelic drugs. A review of the literature. J Nerv Ment Dis. 1984 Oct;172(10):577-95. Abstract Aces. set 2015
  54. Nutt, David; King, Leslie; Phillips, Lawrence. Drug harms in the UK: a multi-criteria decision analysis (on behalf of the Independent Scientific Committee on Drugs). The Lancet , Volume 376 , Issue 9752 , 1558 - 1565
  55. RUCKER,James J. H. Psychedelic drugs should be legally reclassified so that researchers can investigate their therapeutic potential. BMJ 2015;350:h2902 doi: 10.1136/bmj.h2902 PDF Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine. Aces. set. 2015

Bibliografia adicional

[editar | editar código-fonte]
  • Carneiro, Henrique. As plantas sagradas na história da América. VARIA HISTORIA, nº 32 / Jan.2011 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Fafich / Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
  • Huxley, A. As portas da percepção. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1965.
  • King Michael W. Neurotransmissores: Diversidade e Funções. Revista Cérebro & Mente. SP Universidade Estadual de Campinas, 2000
  • Labate, Beatriz C.; Goulart, Sandra L. (orgs.) O uso ritual das plantas de poder. SP, Mercado das Letras / FAPESP, 2005
  • Litter, Manuel Compêndio de farmacologia. Buenos Aires, El Ateneo, 1974
  • Ramos, A. O.; Vassilieff. Psicofarmacologia: um desafio para pesquisadores. Ars Curandi (42-54) fevereiro de 1971
  • Sargant, William. A possessão da mente, uma fisiologia da possessão do misticismo e da cura pela fé. RJ, Imago, 1975
  • Schultes, Richard Evans; Hofmann, Albert. Plantas de los Dioses, orígenes del uso de los alucinógenos. Mexico, Fondo de Cultura Económica, 2010 ISBN 978-968-16-6303-2

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: LSD
Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Droga alucinógena