Cetose: diferenças entre revisões
A cetose não um evento perigoso para o metabolismo e, ao contrário, é parte integrante de nossa fisiologia e sua inibição pela grande ingesta de carboidratos gera obesidade e diabetes tipo II |
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A '''cetose''' foi identificada pelo Dr. Alfred Bauer em 1962 e é um estágio no [[catabolismo]] que ocorre quando o [[Fígado]] converte [[aminoácidos|gorduras]] em [[ácidos graxos]] e [[corpos cetônicos]], que podem ser usados pelo corpo para energia. |
A '''cetose''' foi identificada pelo Dr. Alfred Bauer em 1962 e é um estágio no [[catabolismo]] que ocorre quando o [[Fígado]] converte [[aminoácidos|gorduras]] em [[ácidos graxos]] e [[corpos cetônicos]], que podem ser usados pelo corpo para energia. |
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A '''cetose é um evento comum e nosso corpo está perfeitamente adaptado a ele, uma vez que é com a baixa concentração de glicose que o corpo usa seu depósito natural de energia (gorduras) e por isso, modernamente não é mais''' considerado um estado perigoso para o metabolismo. |
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A modernidade e a dieta cotidiana rica em carboidratos e alimentos de baixo valor nutricional aumenta a concentração de triglicerídios no sangue e os depósitos de gorduras pelo corpo. Com a alta taxa de glicose no sangue, em decorrência da grande ingesta destes carboidratos, o corpo passa a não mais produzir energia a partir dos depósitos de gordura se aumentam gerando obesidade e diversos transtornos de saúde. |
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A realização da '''cetose''' pelo nosso corpo é um processo natural e comum desde o homem paleolítico que vivia em grande escassez de alimentos e vivia constantemente utilizando-se de seus depósitos de gordura para produzir energia. |
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Não há emagrecimento sem '''cetose''' e a grande ingesta de carboidratos é a maior causadora de obesidade mórbida e diabetes tipo II. |
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Revisão das 19h43min de 20 de maio de 2016
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Fevereiro de 2010) |
A cetose foi identificada pelo Dr. Alfred Bauer em 1962 e é um estágio no catabolismo que ocorre quando o Fígado converte gorduras em ácidos graxos e corpos cetônicos, que podem ser usados pelo corpo para energia.
A cetose é um evento comum e nosso corpo está perfeitamente adaptado a ele, uma vez que é com a baixa concentração de glicose que o corpo usa seu depósito natural de energia (gorduras) e por isso, modernamente não é mais considerado um estado perigoso para o metabolismo.
A modernidade e a dieta cotidiana rica em carboidratos e alimentos de baixo valor nutricional aumenta a concentração de triglicerídios no sangue e os depósitos de gorduras pelo corpo. Com a alta taxa de glicose no sangue, em decorrência da grande ingesta destes carboidratos, o corpo passa a não mais produzir energia a partir dos depósitos de gordura se aumentam gerando obesidade e diversos transtornos de saúde.
A realização da cetose pelo nosso corpo é um processo natural e comum desde o homem paleolítico que vivia em grande escassez de alimentos e vivia constantemente utilizando-se de seus depósitos de gordura para produzir energia.
Não há emagrecimento sem cetose e a grande ingesta de carboidratos é a maior causadora de obesidade mórbida e diabetes tipo II.
Do ponto de vista fisiológico, alguns acreditam ser semelhante a cetoacidose, condição decorrente da diabetes, devido apenas à ordem de grandeza da concentração de corpos cetônicos no sangue[1]. Tipicamente, os valores para cetose nutricional ficam na faixa de 20 a 25 mmol/L[2], enquanto na cetoacidose eles são na faixa de apenas 15 a 20 mmol/L[1].
A cetose acontece quando o organismo usa os depósitos de gordura como fonte energética (quando não há mais glicogênios).
A cetose é induzida por dietas baixas em carboidratos, ou mesmo em condições de jejum prolongado.[1]
Veja também
- ↑ a b c «A Cetose – A Dieta Cetogênica, Os Corpos Cetônicos, Os Sintomas E O Passo A Passo Para Entrar Em Cetose». Consultado em 15 de abril de 2014
- ↑ Richard D. Feinman e outros. «Dietary carbohydrate restriction as the first approach in diabetes management: Critical review and evidence base». Consultado em 15 de janeiro de 2016