Daniel Proença de Carvalho: diferenças entre revisões
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Ainda hoje Proença de Carvalho mantém a sua ligação à comunicação social. É presidente da [[ZON Multimédia]] (ex-[[PT Multimédia]]) e da Global Media (ex-Controlinveste)<ref>[http://economico.sapo.pt/noticias/controlinveste-passa-a-global-media-group_208385.html Económico]</ref>, esta última proprietária de alguns dos principais títulos da imprensa portuguesa: os jornais [[Diário de Notícias]], [[Jornal de Notícias]], [[Diário de Notícias da Madeira]] e [[O Jogo]], a rádio [[TSF Rádio Notícias|TSF]], além de várias revistas, como a [[Volta ao Mundo]]. |
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Dirigiu a campanha de [[Diogo Freitas do Amaral]] nas nas [[Eleições presidenciais portuguesas de 1986|eleições presidenciais de 1986]] e, dez anos mais tarde, foi mandatário da primeira candidatura de [[Aníbal Cavaco Silva]], nas [[Eleições presidenciais portuguesas de 1996|presidenciais de 1996]]. |
Revisão das 14h24min de 28 de maio de 2016
Daniel Proença de Carvalho | |
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Ministro(a) de Portugal | |
Período | IV Governo Constitucional
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Dados pessoais | |
Nascimento | 15 de setembro de 1941 (83 anos) Soalheira |
Profissão | Advogado |
Daniel Proença de Carvalho (Soalheira, 15 de setembro de 1941) é um advogado português.
Advogado de profissão, Daniel Proença de Carvalho licenciou-se em Direito, na Universidade de Coimbra, em 1965. Durante o período académico integrou o Orfeon Académico e foi fundador do Club de Jazz de Coimbra, bem como do Trio Los Dos, com José Niza e José Cid[1].
Após a licenciatura, foi magistrado do Ministério Público, de 1965 a 1967, e inspetor da Polícia Judiciária, desde 1967 até 1969. Foi admitido na Ordem dos Advogados, em 1968. Em 1970 passou a integrar o Departamento Jurídico da Empresa de Cimentos de Leiria, de António Champalimaud[2].
Aderiu ao Partido Socialista, logo após o 25 de abril, abandonando esse partido para assumir a direção do Jornal Novo, a seguir ao 25 de Novembro de 1975.
Em 1978 deixava o jornal ao ser nomeado Ministro da Comunicação Social do IV Governo Constitucional, de iniciativa presidencial de Ramalho Eanes e sendo primeiro-ministro Carlos Mota Pinto. Após saír do governo, foi nomeado presidente do Conselho de Administração da Radiotelevisão Portuguesa, em 1979.
Ainda hoje Proença de Carvalho mantém a sua ligação à comunicação social. É presidente da ZON Multimédia (ex-PT Multimédia) e da Global Media (ex-Controlinveste)[3], esta última proprietária de alguns dos principais títulos da imprensa portuguesa: os jornais Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Diário de Notícias da Madeira e O Jogo, a rádio TSF, além de várias revistas, como a Volta ao Mundo.
Dirigiu a campanha de Diogo Freitas do Amaral nas nas eleições presidenciais de 1986 e, dez anos mais tarde, foi mandatário da primeira candidatura de Aníbal Cavaco Silva, nas presidenciais de 1996.
Como advogado, Daniel Proença de Carvalho participou em vários processos mediáticos da justiça portuguesa, entre eles o célebre caso da Herança Sommer, protagonizado por António Champalimaud, mas também patrocinou a defesa do banqueiro Ricardo Salgado ou o antigo Primeiro-Ministro José Sócrates.
Em 2009 a sua sociedade de advogados, Proença de Carvalho & Associados, fundiu-se com uma grande sociedade espanhola, a Uría Menéndez, sendo desde então presidente do Conselho de Administração da Uría Menéndez - Proença de Carvalho, com sede em Lisboa[4].
Entre as restantes atividades exercidas, é o atual presidente do Conselho de Administração da Cimpor e é (ou foi) presidente da Assembleia-Geral de empresas como a Galp Energia, a Socitrel e a Renova; foi vogal da Comissão de Remunerações do Banco Espírito Santo, de 2008 a 2014; é presidente do Conselho de Curadores da Fundação Champalimaud e da Fundação Batalha de Aljubarrota e presidente da Assembleia Geral do Instituto Português de Corporate Governance. É conferencista na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, desde 2005.
É autor dos livros Justiça e Política: um caso exemplar, Cinco Casos de Injustiça Revolucionária e O Processo de António Champalimaud.
A sua filha, Maria da Graça Proença de Carvalho, foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Luxemburgo a 3 de Novembro de 2004.[5]