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'''Galileo''' ou '''Galileu'''<ref name="BD">{{citar livro|url=http://publications.europa.eu/resource/cellar/e688d469-2fe7-408b-b8ea-dc665b35fe5c.0018.02/DOC_1|título=All u need is space|editora=Serviço das Publicações da União Europeia|ano=2013|local=Luxemburgo|página=9|doi=10.2769/69935|isbn=978-92-79-26966-0|acessodata=22.2.2019}}</ref> é o [[sistema de navegação por satélite]] da [[União Europeia]]. Concebido desde o início como um projecto civil, em oposição ao [[GPS]] americano, ao [[GLONASS]] russo e ao [[Compass]] chinês que são de origem militar, tendo várias vantagens: maior precisão (ainda a ser confirmado em testes reais), maior segurança (possibilidade de transmitir e confirmar pedidos de ajuda em caso emergência) e menos sujeito a problemas (o sistema tem a capacidade de testar a sua integridade automaticamente). Além disso, o sistema será interoperável com os outros dois sistemas já existentes, permitindo uma maior cobertura de satélites. Prevê-se que o programa Galileo venha ampliar a geodecisão em milhares de organizações que passarão a privilegiar o sistema de navegação e incluir nos seus modelos de negócio.
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Quando o sistema global de navegação estiver plenamente operacional, em 2020, contará com 30 satélites distribuídos em três planos orbitais a 23.222 quilómetros de altitude.
Quando o sistema global de navegação estiver plenamente operacional, em 2020, contará com 30 satélites distribuídos em três planos orbitais a 23.222 quilómetros de altitude.


Quando estiver funcionando o sistema terá dois centros de controle, um próximo de [[Munique]] na Alemanha e outro em [[Fucino]] na Itália. Um investimento adicional de 2.200 milhões euros será usado para tornar o projeto totalmente operacional, usando os 30 satélites.<ref name="costoverruns">{{citar jornal|último =Taverna|primeiro =Michael A.|url=http://www.aviationweek.com/aw/generic/story_channel.jsp?channel=space&id=news/awst/2011/01/24/AW_01_24_2011_p39-284139.xml|título= Uso completo do sistema Galileu, Aviation Weekly}}</ref> <ref>{{citar jornal|url= http://www.esa.int/esaCP/SEM4JMSRJHG_index_1.html#subhead5 |título= Galileo’s navigation control hub opens in Fucino |publicado=[[ESA]] |data=2010-12-20 |acessodata=2010-12-20}}</ref>
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Os primeiros sinais Galileo foram transmitidos no dia [[12 de Janeiro]] de [[2006]] pelo satélite [[GIOVE-A]] que tinha sido colocado em órbita a [[28 de Dezembro]] de [[2005]].
Os primeiros sinais Galileo foram transmitidos no dia [[12 de Janeiro]] de [[2006]] pelo satélite [[GIOVE-A]] que tinha sido colocado em órbita a [[28 de Dezembro]] de [[2005]].


O segundo satélite experimental [[GIOVE-B]], foi lançado a 27 de Abril de 2008 por um foguete Soyuz, da base de Baikonur, Cazaquistão.
O segundo satélite experimental [[GIOVE-B]], foi lançado a 27 de Abril de 2008 por um [[Soyuz (foguete)|foguete Soyuz]], da base de [[Baikonur]], [[Cazaquistão]].


O lançamento da quarta dupla de satélites ocorreu em março de 2015 na gare espacial de Kurú, na Guiana francesa, através de foguete russo Soyuz, o mesmo tipo que falhou no dia 22 na hora de colocar na órbita correta os dois anteriores satélites, pelo que foi submetido a comprovações e modificações.
O lançamento da quarta dupla de satélites ocorreu em março de 2015 no [[Centro Espacial de Kourou]], na [[Guiana francesa]], através de foguete russo Soyuz, o mesmo tipo que falhou no dia 22 na hora de colocar na órbita correta os dois anteriores satélites, pelo que foi submetido a comprovações e modificações.


Em 17 de novembro de 2016, a ESA colocou em órbita 4 novos satélites do sistema Galileo e aumenta assim para 18 a sua cobertura.
Em 17 de novembro de 2016, a ESA colocou em órbita 4 novos satélites do sistema Galileo e aumenta assim para 18 a sua cobertura.


Em 2017 e 2018 estão previstos mais dois voos do Ariane 5 que colocarão em órbita os satélites que faltam na constelação Galileo.
Em 2017 e 2018 estão previstos mais dois voos do Ariane 5 que colocarão em órbita os satélites que faltam na [[Constelação de satélites|constelação]] Galileo.


== Entidades participantes ==
== Entidades participantes ==

'''Responsáveis pelo Projecto'''
;Responsáveis pelo Projecto
* [[Comissão Europeia]]
* [[Comissão Europeia]]
* [[Agência Espacial Europeia]]
* [[Agência Espacial Europeia]]


'''Países Participantes''' (que não pertencem às duas organizações referidas acima)
;Países Participantes (que não pertencem às duas organizações referidas acima)
* [[República Popular da China]]
* [[República Popular da China]]
* [[Israel]]
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*[http://pcworld.com.br/noticias/2008/04/23/sistema-de-navegacao-galileo-e-aprovado-pela-comunidade-europeia/ Sistema de navegação Galileo é aprovado pela Comunidade Européia] (IDG News Service/Bélgica)
*[http://pcworld.com.br/noticias/2008/04/23/sistema-de-navegacao-galileo-e-aprovado-pela-comunidade-europeia/ Sistema de navegação Galileo é aprovado pela Comunidade Européia] (IDG News Service/Bélgica)


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Revisão das 16h21min de 16 de maio de 2022

 Nota: Se procura por outros artigos sob o nome Galileo, veja Galileu (desambiguação).
Galileo

Animação da constelação de satélites Galileos, como se movem e quantos satélites são vistos de um ponto da Terra (acima).
Logotipo (embaixo).
Características
Classificação sistema de navegação por satélite
Origem do nome Galileu Galilei
Categoria Galileo (satellite navigation)
Composto de Galileo satellite
Parte de European Union Space Programme Edit this on Wikidata
página oficial
Localização
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Galileo ou Galileu[1] é o sistema de navegação por satélite da União Europeia. Concebido desde o início como um projecto civil, em oposição ao GPS americano, ao GLONASS russo e ao Compass (BeiDou) chinês que são de origem militar, tendo várias vantagens: maior precisão (ainda a ser confirmado em testes reais), maior segurança (possibilidade de transmitir e confirmar pedidos de ajuda em caso emergência) e menos sujeito a problemas (o sistema tem a capacidade de testar a sua integridade automaticamente). Além disso, o sistema será interoperável com os outros dois sistemas já existentes, permitindo uma maior cobertura de satélites. Prevê-se que o programa Galileo venha ampliar a geodecisão em milhares de organizações que passarão a privilegiar o sistema de navegação e incluir nos seus modelos de negócio.

Quando o sistema global de navegação estiver plenamente operacional, em 2020, contará com 30 satélites distribuídos em três planos orbitais a 23.222 quilómetros de altitude.

Quando estiver funcionando o sistema terá dois centros de controle, um próximo de Munique na Alemanha e outro em Fucino na Itália. Um investimento adicional de 2.200 milhões euros será usado para tornar o projeto totalmente operacional, usando os 30 satélites.[2] [3]

Os primeiros sinais Galileo foram transmitidos no dia 12 de Janeiro de 2006 pelo satélite GIOVE-A que tinha sido colocado em órbita a 28 de Dezembro de 2005.

O segundo satélite experimental GIOVE-B, foi lançado a 27 de Abril de 2008 por um foguete Soyuz, da base de Baikonur, Cazaquistão.

O lançamento da quarta dupla de satélites ocorreu em março de 2015 no Centro Espacial de Kourou, na Guiana francesa, através de foguete russo Soyuz, o mesmo tipo que falhou no dia 22 na hora de colocar na órbita correta os dois anteriores satélites, pelo que foi submetido a comprovações e modificações.

Em 17 de novembro de 2016, a ESA colocou em órbita 4 novos satélites do sistema Galileo e aumenta assim para 18 a sua cobertura.

Em 2017 e 2018 estão previstos mais dois voos do Ariane 5 que colocarão em órbita os satélites que faltam na constelação Galileo.

Entidades participantes

Responsáveis pelo Projecto
Países Participantes (que não pertencem às duas organizações referidas acima)

Referências

  1. All u need is space. Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia. 2013. p. 9. ISBN 978-92-79-26966-0. doi:10.2769/69935. Consultado em 22 de fevereiro de 2019 
  2. Taverna, Michael A. «Uso completo do sistema Galileu, Aviation Weekly» 
  3. «Galileo's navigation control hub opens in Fucino». ESA. 20 de dezembro de 2010. Consultado em 20 de dezembro de 2010 

Ligações externas

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